quinta-feira, 27 de julho de 2017

'A corrupção sempre deve ser combatida. Defender um governo envolto em corrupção porque é de direita ou esquerda é fechar os olhos à realidade'

Antonio Carlos Welter, procurador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, lembrou que as consequências políticas do combate à corrupção não são a finalidade das ações do Ministério Público ou da sociedade: o combate ao crime independe de partidos ou ideologias. 

Welter disse: "A corrupção sempre deve ser combatida. Defender um governo envolto em corrupção porque é de direita ou esquerda é fechar os olhos à realidade".

Falta de dinheiro deve afetar operações da PF

Torquato Jardim, Ministro da Justiça, afirmou que a Polícia Federal não terá dinheiro suficiente neste ano para realizar todas as operações e precisará selecionar as mais importantes.

A Polícia Federal já informou ao governo federal que, após cortes e contingenciamentos, não terá recursos para terminar todo este segundo semestre, o que pode afetar o número de ações, inclusive a Lava Jato.

"Tenho que ser honesto, sincero e transparente. Poderá implicar em processos seletivos de ações, não realizar todas as operações ou não realizar em suas extensões totais, mas apenas parcialmente", afirmou Torquato.

Em entrevista, o ministro da justiça disse que há uma previsão para descontingenciamento que deve render à polícia R$ 70 milhões por mês até o final do ano. Segundo Torquato, o contingenciamento foi de R$ 400 milhões.

No mês passado, a emissão de passaportes foi paralisada pela PF por falta de orçamento.

O problema foi resolvido apenas três semanas depois, quando o Congresso aprovou a liberação de cerca de R$ 102 milhões para a área.

Torquato respondeu a críticas feitas pelo Ministério Público do Paraná por falta de apoio à Lava Jato. Ele disse que as reclamações são infundadas e que apoia a operação.

O ministro foi mais uma vez perguntado sobre o futuro do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, e repetiu que não há previsão de mudança, mas não garantiu a permanência.

"Estamos trabalhando para uma nova Polícia Federal, novo sistema, o engajamento institucional, irrelevante quem vai continuar, se é ele lá e eu aqui", finalizou.

LAVA JATO

Há cerca de duas semanas, a PF decidiu acabar com a força-tarefa da Lava Jato no Paraná. De acordo com a versão da polícia, a decisão foi da própria sede estadual, por motivos de organização interna.

Curitiba concentra boa parte das investigações da operação, já que a coordenação da primeira instância está sob os cuidados do juiz Sergio Moro, da 13a Vara da Justiça Federal do Paraná.

Desde a delação da Odebrecht, e depois da JBS, porém, Brasília virou polo importante das apurações, pelo grande número de inquéritos abertos no STF (Supremo Tribunal Federal). 

Senadora Ana Amélia denuncia como trabalhadores estão tendo salários descontados para cobrir roubo petista e 'intima' parlamentares

Ana Amélia Lemos, senadora (PMDB-RS), criticou seus colegas que se auto-intitulam defensores dos trabalhadores, mas que não se manifestam quando os trabalhadores são prejudicados pela corrupção dos governos petistas. "Milhares de trabalhadores estão tendo descontos nos seus salários ou benefícios para pagar a conta do rombo bilionário deixado pela má gestão nos fundos de pensão. 

Surpreende o silêncio dos ditos defensores dos trabalhadores sobre essas graves perdas para os funcionários das estatais". 

Joice Hasselmann ataca Lula após ele tentar condená-la por 'crime contra a honra'

A jornalista Joice Hasselmann expôs a continuidade de um processo do ex-presidente Lula contra ela, o qual foi originado de suas veementes declarações contra o político e contra o PT. Ela o qualificou, em vídeo, como um "chefe de quadrilha". De acordo com a comunicadora, Lula "nunca teve honra". Segundo ela, haverá mais uma audiência a respeito do caso e todos os brasileiros devem acompanhar.

"Falou-se o que todo mundo sabe, não fui eu que disse primeiro. Quem disse foram os investigadores, foi o Deltan, foi a Lava Jato, que ele é o chefe da quadrilha", argumenta.


Ela explica por que entende que não houve qualquer ofensa. "Não dá para ofender a honra de quem não tem. Quando se chama ladrão de ladrão, é constatação, não ofensa. Quando se chama bandido de bandido, é uma constatação, não uma ofensa. É nesse ponto que meu advogado irá tocar", conclui.

QUANDO ATÉ A INDIGNAÇÃO É CORROMPIDA

Um grupo de atores e artistas liderado por Caetano Veloso, criou o blog “342 Agora” e produziu um vídeo convocando a sociedade para mobilizar congressistas a aprovarem o processo contra Michel Temer. Com estudada indignação, proclamam frases como:
• Ele merece ser julgado pelos crimes que cometeu;
• Qualquer cidadão que está sob suspeita tem que ser investigado, por que teria que ser diferente com o presidente da República?
• Eu posso ser investigada, você pode ser investigado, ele tem que ser investigado;
• Um presidente ser acusado de corrupção passiva, formação de quadrilha e obstrução da justiça, não dá!
• Agora é deixar de lado nossas diferenças e se juntar por uma causa que é importante: o Brasil.
• O futuro do Brasil depende de você.
Tudo muito certo, mas não recordo de ter ouvido qualquer desses senhores e senhoras expressando indignação com os bilhões de reais desviados para contas privadas, para operadores partidários, para dirigentes de estatais com rateios previstos entre partidos, sempre cabendo ao PT a maior quota-parte. Não ouvi um murmúrio sequer que pudesse ser entendido como decepção com o Bolsa Magnatas distribuída a figuras como Eike Batista e os irmãos Wesley e Joesley, com as contas-correntes nas grandes empreiteiras, com o conteúdo das delações que nominam pessoalmente dirigentes do PT, do PMDB, do PP (todos com 13 anos de serviços prestados ao governo petista). Nem um pio deram quando a Petrobras, tendo Dilma Rousseff como presidente do Conselho Deliberativo, fez a negociata de Pasadena, ou quando o BNDES jogou bilhões de reais nossos no poço sem fundo dos comunistas cubanos e venezuelanos, e de ditadores companheiros mundo afora. Uma cortina de silêncio parece encobrir de seus ouvidos o que as delações berram quase todo dia.
Muito oportunista, portanto, essa empolgação moral. Sobreviveram sem qualquer incômodo através de uma década inteira de falcatruas, de inusitadas fortunas que luziam ante os olhos mais distraídos, de famílias inteiras, como a Da Silva, que saíram do subemprego para o mundo dos grandes negócios. Agora, que a acusação recai sobre o odiado Michel Temer – o primeiro a sentar na cadeira que tinham como sua para sempre – retomam o discurso golpista que grita “Fora!” a qualquer um que apóie o traseiro onde querem sentar.
Quando o Congresso Nacional, em constitucional e prévio juízo político assim decidir, responda Temer por todos os crimes que tenha cometido. Celebrarei o evento! Mas não venham os irados do blog “342 Agora” com essa indignação de meia boca, hipócrita, corrompida, cuja exclusiva finalidade é atender suposta conveniência de quem comandou o maior esquema de corrupção política da história nacional.
Percival Puggina 

Para julgar primeiros políticos da Lava Jato, Fachin trabalha nas férias


Até que enfim, depois de quase 4 anos de Lava Jato o STF vai julgar alguns políticos e você vai gostar de saber quem é a primeira da lista.
Após quase três anos e meio das investigações que começaram em Curitiba e se espalharam por todo o País, essas serão as primeiras sentenças no Supremo de políticos com foro privilegiado acusados de envolvimento no esquema de desvios e corrupção na Petrobras.
O ministro do STF Edson Fachin manteve os trabalhos em seu gabinete durante o recesso do Judiciário para tentar viabilizar julgamentos de ações penais da Lava Jato – operação da qual é relator na Corte – neste ano. Três processos estão em fase mais avançada e envolvem a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e os deputados federais Nelson Meurer (PP-PR) e Aníbal Gomes (PMDB-CE).
Gleisi, seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (PT), e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues são acusados de solicitar e receber R$ 1 milhão do esquema na Petrobras em 2010, quando a petista se candidatou ao Senado. Na defesa apresentada ao STF, os acusados negam envolvimento em irregularidades e alegam falta de provas.

conteúdo: Jornal da Cidade Online

Jornalista pisoteia Lula: 'o maior algoz do país, é a eterna vítima para milhões de alienados'

Rodrigo Constantino, jornalista e economista, em artigo intitulado "Lula, o maior algoz do país, é a eterna vítima para milhões de alienados", analisa a situação política de Lula e do PT e mostra que a esquerda brasileira está submetida à capacidade de Lula de arrebanhar votos de milhões de alienados, e não tem outras alternativas para disputar o poder. 

Leia abaixo o artigo de Constantino: 
A extrema-esquerda brasileira não sobrevive sem Lula, ao menos não no curto prazo. Não foi capaz de se reinventar, de criar substitutos, alternativas, um plano B. Sejamos francos: por seu culto à personalidade, pela típica mentalidade brasileira que busca um “paizão”, e pelo populismo vitaminado do petista e alimentado pelos “intelectuais” por décadas, o fato é que Lula ficou maior do que a esquerda.
Por mais que essa dependência incomode muita gente, a turma abaixa a cabeça por puro pragmatismo: o ladrão condenado ainda é sua maior chance de voltar ao poder e, com isso, distribuir benesses estatais, ou seja, espalhar a pilhagem entre seus comparsas. De olhos rútilos voltados a esse apetitoso butim, o pessoal engole o amargo e adere ao coro: Lula, Lula!
O bandido, claro, regozija-se, aproveita-se da situação, aproveitador que sempre foi. Sabe que, para ele também, a candidatura é a única forma de fugir da Justiça, de tentar se blindar com a narrativa de perseguido político. Para a esquerda, só a narrativa importa, e ela é poderosa. Lula, apesar dos milhões todos no banco, é o operário pobre que as elites querem destruir para preservar o sistema de injustiças, a “casa-grande”. Há quem caia na ladainha. Há idiota para tudo!Leandro Narloch acredita que Lula não quer ser candidato. Subestima, em minha opinião, tanto a sede de poder do próprio, como a necessidade que milhões de boquinhas têm de sua vitória, justamente para preservar as tetas estatais. Em seu raciocínio, resumido no trecho abaixo, Narloch demonstra desconhecer o grau de psicopatia dos socialistas, e ignora, por exemplo, que Maduro vive exatamente assim na Venezuela, e nem por isso quer abrir mão do poder:


Se ganhar, pior ainda. Todos os holofotes se virarão para seus escândalos e os do seu partido, que já é uma terra arrasada de presos, processados e acusados de corrupção. Lula viverá mais quatro anos do inferno de demandas populares, crise econômica e delações da Lava Jato. Será uma figura apagada e envergonhada em conferências internacionais. Com pouca força no Congresso, correrá o risco enfrentar processo de um impeachment como Dilma. Não: Lula não quer se candidatar e muito menos ganhar a eleição.

O grande erro que muitos cometem é analisar o PT como se fosse outro partido qualquer, usar a nossa lógica para imaginar os passos dos petistas. Essa gente não é igual ao restante. Tem em seu DNA o totalitarismo, está disposta a tudo pelo poder, e não mede esforços para preservar seus privilégios. Imaginar que fazem cálculos como os outros, que possuem ambições parecidas, é um grave erro de análise.

Um erro que Carlos Andreazza não comete. Eu sua coluna de hoje, o editor da Record resume justamente o cálculo de Lula, o que está em jogo para ele e para seus dependentes da extrema-esquerda, e alerta: o sujeito ainda tem boas chances de vencer sim, e no segundo turno já está. Não se enganem com a derrota municipal do PT, pois Lula é maior do que o PT, é guru de seita, tem o carisma, conta com a alienação dos que só conseguem enxergá-lo como eterna vítima, ainda que seja o maior algoz do país. Diz Andreazza:
Imposta como presidente petista por Lula, Gleisi Hoffmann é símbolo representativo do cadáver em que se putrifica o PT. Há quem relacione o grau a mais no tom de histeria da senadora — confundido com ascensão política — à definição de que seria ela o plano B do partido caso Lula não possa disputar a eleição. Trata-se novamente de grave erro de leitura, decorrente da compreensão de que o PT teria existência sem ele. Não teria. Não há plano B.O próprio protagonismo de Gleisi é ilustrativo do processo acelerado de autodestruição a que Lula submete o PT para sobreviver individualmente e, com sorte, reencaixar seu projeto de poder — o partido desmorona enquanto seus escombros lhe servem de plataforma ao derradeiro comício. Nessa ruína, sim, Gleisi foi a escolhida. Não como alternativa presidencial. Mas como boi de piranha — agente detonadora da radicalização do discurso petista.Mero utensílio tático, a senadora verbaliza a estratégia traçada pelo ex-presidente. Enquanto ele viaja Brasil adentro se vitimizando profissionalmente e se apregoando como candidato suprapartidário da esquerda, ao partido cabe se atirar ao precipício do ataque raivoso, cuspir fogo na gasolina esquerdista, reinventar a tal elite opressora, disparar contra a imprensa e, sobretudo, centrar munição em Sergio Moro. Tudo para robustecer as circunstâncias necessárias a uma campanha eleitoral como jamais houve, judicializada, a ser esgrimida nos tribunais pelo senso de oportunismo lulista — o ambiente incerto, institucionalmente miserável, em que um tipo como Lula cresce.O PT afunda, como escada na lama, para que ele, acima de partidos, suba.



Essa é a leitura correta, em minha opinião. Tudo arquitetado, tudo ensaiado, tudo planejado. E para que Lula possa voltar ao “trono” e, de lá, dar continuidade ao projeto totalitário de poder dos comunistas, do reizinho populista, mirando no exemplo venezuelano. Quem ainda não entendeu o que é o PT, mesmo depois de tanto tempo e tantas provas, deveria abandonar a área de análise política e focar em outra coisa qualquer.
Pergunta: quantos petistas aceitariam ou gostariam que o Brasil fosse exatamente como a Venezuela hoje, se esse fosse o preço a pagar para eles estarem novamente no poder, no comando? Quem responde que são poucos não conhece o PT, não entendeu nada. Os petistas, em sua imensa maioria, trocariam a realidade atual do Brasil pela da Venezuela num piscar de olhos, se com isso voltassem ao poder. Destrói-se o Brasil de vez, mas ao menos a quadrilha estaria no comando. Cuba não foi sempre uma inspiração?
O Estadão, em seu editorial desta segunda, falou sobre a miséria da esquerda, apontando justamente para a dependência que tem de Lula, e só erra quando diz que o ex-presidente não é de esquerda, e sim um oportunista. Ora, como se fossem opostos! Lula é um oportunista de esquerda, e essa esquerda radical toda é oportunista também.

Por isso o casamento dá tão certo. Por isso alguns “concorrentes” pensam em se destacar, sair da sombra de Lula, e este logo os coloca em seus devidos lugares, lembrando quem manda, quem tem… os votos. Não é João Pedro Stédile, muito menos Guilherme Boulos. Não é, certamente, Tarso Genro, menos ainda sua filha. E não é Ciro Gomes, que além de ruim de voto, não é petista, apenas oportunista (esse sim). Logo, a patota depende de Lula, e ele sabe disso. E a gangue aceita calada suas imposições, mesmo que isso signifique sua possível morte a longo prazo, como argumenta o jornal:
Diante da perspectiva muito concreta de passar os próximos anos na cadeia, Lula da Silva parece ter intuído que o melhor a fazer no momento é travestir-se de esquerdista, vociferando palavras de ordem contra o capital, a imprensa e a classe média, de modo a eletrizar os tolos que ainda se dispõem a defendê-lo, a despeito de todas as evidências. Sua intenção é óbvia: transformar seu julgamento em um caso político, como se sua condenação judicial, acompanhada de carradas de provas, fosse uma ação da “direita”, interessada em destruir as chances eleitorais da “esquerda”.Essa encenação para engambelar esquerdistas bocós conta com a participação ativa da cúpula do PT, ciente, é claro, do risco de ver o partido encolher drasticamente nas próximas eleições caso Lula não possa concorrer. No mais recente encontro do Foro de São Paulo – o notório convescote de partidos esquerdistas da América Latina que acabam de se reunir em Manágua -, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, disse que “a direita reacionária e golpista não descansa” em seu intento de “destruir o PT e impedir que o maior líder popular brasileiro, Lula, seja nosso candidato nas eleições presidenciais de 2018”. Segundo a petista, “mais do que nunca necessitamos de um governo de esquerda de volta ao nosso país”. No mesmo discurso, sem ruborizar, a senadora aproveitou para se solidarizar com as ditaduras da Venezuela, de Cuba e da Nicarágua.A estratégia petista de vincular o destino de Lula ao da esquerda – não só brasileira, mas latino-americana – parece estar funcionando bem, a julgar pelo lamento dos esquerdistas que já se consideram órfãos do chefão petista. Isso só comprova a miséria do pensamento dito “progressista” no País. Afinal, se essa esquerda, para existir, depende de um rematado demagogo condenado por corrupção, então é mesmo o caso de considerá-la moralmente extinta.
E alguém ainda duvida de que a extrema-esquerda está moralmente exinta? O problema é que a moral nunca importou para essa turma. Só o poder importa. E eis a questão: será que esses dinossauros estão politicamente extintos? A resposta é: enquanto Lula existir como seu líder, não. E é por isso que não devemos jamais subestimar a jararaca.

Gazeta do Povo conteúdo 

'Em 11 anos, Lula multiplicou seu dinheiro por 19 e virou milionário', aponta jornalista ao explicar como Lula faturou rios de dinheiro

Em artigo publicado na Gazeta do Povo, o jornalista Fernando Martins mostra a evolução patrimonial declarada do ex-presidente Lula. O jornalista mostra ainda que o patrimônio oficial do ex-presidente se multiplicou por 19 em 11 anos. 

Leia abaixo o artigo completo: 
O ex-presidente Lula multiplicou seu patrimônio financeiro por 19 vezes num período de 11 anos. Em 2006, ele tinha R$ 478 mil e hoje é dono de R$ 9,6 milhões em investimentos e contas bancárias. Quase todo esse acréscimo deve-se, segundo o PT, ao incremento de renda que Lula teve quando começou a dar palestras após deixar a Presidência em 2011 – cada conferência chegava a custar até US$ 200 mil, segundo declarações dele próprio (pouco mais de R$ 600 mil em valores atuais). Tirando a remuneração dessa atividade, a evolução patrimonial de Lula fica inclusive bem abaixo do índice de inflação do período.
O último ano em que a declaração de bens de Lula tornou-se pública foi 2006. Isso porque ele era candidato à reeleição e a lei obriga a publicação do patrimônio dos concorrentes. Na época, Lula tinha bens que somavam R$ 839 mil, dos quais R$ 478 mil em aplicações bancárias e contas correntes (o restante eram três apartamentos, um terreno, um automóvel e a cota do apartamento do Guarujá pelo qual ele foi condenado na Justiça).
Atualmente, além dos mesmos imóveis que tinha em 2006 e de três veículos, o ex-presidente é dono de R$ 9,6 milhões em investimentos e contas bancárias: R$ 606,7 mil em contas correntes e R$ 9 milhões em dois planos de previdência privada. Esse montante só se tornou público porque o juiz Sergio Moro determinou o bloqueio do patrimônio de Lula para que ele indenize o poder público devido aos desvios na Petrobras caso seja condenado definitivamente, em outras instâncias, no processo do tríplex.
Previdência
Os R$ 9 milhões de previdência, por sua vez, estão divididos em dois fundos: um de R$ 7,19 milhões referente a um plano empresarial da LILS Palestras, Eventos e Publicações (a empresa de Lula) e R$ 1,8 milhão em nome pessoal do ex-presidente. Ambos foram constituídos por um único aporte realizado em junho de 2014 pela LILS.
Nota divulgada pelo PT em seu site informa que os dois planos foram capitalizados com dinheiro obtido pelo ex-presidente com sua atividade de palestrante e foram constituídos tendo seus filhos e a sua falecida mulher, Marisa Letícia, como beneficiários. Segundo o partido, foram 72 palestras contratadas por 45 instituições do Brasil e do exterior. Ainda segundo a nota do PT, esses valores foram obtidos após ele deixar de ser presidente e estão declarados legalmente às autoridades.
Descontado os valores das palestras, de 2006 até hoje, Lula manteve os mesmos bens imóveis e teve um acréscimo de 26,7% no montante que tem disponível em conta bancária e outros tipos de investimentos (o valor variou de R$ 478 mil para R$ 606,7 mil). O aumento fica bem abaixo da inflação do período, de 85%, de acordo com o IPCA.

Veja a íntegra da nota do PT
A contratação dos planos de previdência privada destinados aos filhos e à mulher do ex-presidente Lula, Marisa Letícia, foi feita dentro da lei, com recursos legais e declarados, provenientes de 72 palestras contratadas por 45 instituições e empresas do Brasil e do Exterior, entre elas a Info Globo, do Grupo Globo, a Microsoft, Iberdrola, Telmex, Nestlé e Bank of América, entre outras.Para capitalizar os dois planos de previdência, Lula utilizou recursos obtidos em suas palestras no Brasil e no Exterior, destinando R$ 7 milhões a um plano que tem como beneficiários seus filhos. O outro plano, no valor de R$ 1,8 milhão, estava em nome da esposa de Lula, dona Marisa Letícia, que faleceu neste ano.O dinheiro bloqueado na semana passada pela Força Tarefa de Curitiba foi declarado às autoridades e obtido após Lula deixar a Presidência da República.Mais do que nunca, está claro que o ex-presidente Lula está sendo vítima de uma perseguição política, que tenta tirá-lo a todo custo da eleição de 2018, em que ele aparece na liderança de todas as pesquisas divulgadas recentemente. Lula é inocente!