terça-feira, 3 de julho de 2018

PT marca para 4 de agosto convenção para ‘lançar’ o presidiário

Na revista Crusoé, Igor Gadelha informa que o PT marcou para 4 de agosto sua convenção para “lançar a candidatura” de Lula, preso há quase três meses, à Presidência.

via: O Antagonista.

Bolsonaro se esconde no banheiro em Congonhas

Jair Bolsonaro teve que se esconder no banheiro do aeroporto de Congonhas para escapar de uma passageira que tentou cercá-lo na sala de embarque enquanto o xingava de “lixo”, relata a Folha.

O presidenciável se preparava para embarcar num voo para Brasília, hoje à tarde. A mulher chegou a se jogar no chão, preocupando outros passageiros presentes.

Bolsonaro falou ao jornal e confirmou o episódio. “A senhora se aproximou, pelo que tudo indica, bastante embriagada, se encostando. Eu saí de perto, é lógico. Ela chegou a cair no chão sozinha.”

“Agora, Toffoli cancela cautelares de seu ex-chefe”

No Twitter, Deltan Dallagnol escreveu a verdade sobre o fato de Dias Toffoli ter cancelado o uso de tornozeleira eletrônica por José Dirceu, determinado por Sergio Moro…

“Naturalmente, cautelares voltavam a valer. Agora, Toffoli cancela cautelares de seu ex-chefe.”

O Antagonista comenta: Dallagnol ainda terá de publicar muitas verdades sobre Dias Toffoli a partir de setembro, quando o ex-assesor de Dirceu assumir a presidência do STF.

“Eu daria o indulto ao presidente Lula”

“Eu daria o indulto ao presidente Lula”, disse Manuela D’Ávila, entrevistada pela TV Bandeirantes.

Ninguém tinha a menor dúvida sobre isso.

Segundo O Antagonista, ela topa qualquer parada para conseguir a vaga de vice-presidente na chapa do PT.

Brasileiros não fazem ideia do perigo

O Bank of America projeta que, se o Brasil eleger um presidente avesso às reformas, o dólar poderá bater em 5,50 reais, publica a Folha.

Pode ser ainda mais, a depender dos fatores externos, como a taxa de juros americana.

A esmagadora maioria dos eleitores brasileiros, infelizmente, não faz ideia do perigo.

A lei só vale para quem não interessa

Gilmar Mendes negou habeas corpus a 14 pessoas com mandados de prisão expedidos por Marcelo Bretas, no âmbito da "Câmbio, Desligo", contrariando posições que ele próprio havia defendido em relação a suspeitos que mandou soltar recentemente. Alguns deles estão foragidos,  publica a Folha.

Por quê?

Porque a jurisprudência de encomenda só serve para quem interessa. Para quem não interessa, vale a lei propriamente dita, registra o site O Antagonista.

O Estado de Direito à brasileira é uma galhofa

Graças ao seu ex-assessor Dias Toffoli, o condenado José Dirceu, que deveria estar cumprindo pena de 30 e 9 meses de prisão, poderá tranquilamente comprar uma passagem para o exterior e embarcar tranquilamente nas fuças da Polícia Federal para qualquer país, inclusive aqueles que não mantêm tratado de extradição com o Brasil. Como Cuba, publica o site O Antagonista.

O Estado de Direito à brasileira é uma galhofa.

Os computadores secretos de Palocci

Antonio Palocci vai abrir seus HDs para a Lava Jato.

Segundo O Globo, “o material reúne contratos, planilhas e outras evidências mantidos até hoje em segredo nos computadores da consultoria de Palocci que abrirão uma nova frente de investigação dentro da maior operação de combate de corrupção do Brasil com foco em empresas privadas.

Quando a PF fez buscas no escritório da Projeto, em São Paulo, em setembro de 2016, os investigadores encontraram apenas teclados, mouses e monitores, mas não acharam nenhum gabinete de computador…

Os dados dos computadores da Projeto ainda não foram entregues à PF porque estão passando por uma análise de peritos contratados por Palocci, que estão organizando o material de maior relevância para facilitar o trabalho dos investigadores de filtrar os conteúdos que envolvem crimes. A previsão é que a perícia termine nesta semana e que o material seja remetido à PF. Apesar dessa triagem, o conteúdo integral dos HDs da consultoria será compartilhado.”

A MISÉRIA COMO ALVO

IMPATRIOTA
Mais do que sabido, em dia que a seleção brasileira joga, nada existe de mais importante. A bem da verdade, por absoluta influência da mídia, já nas vésperas das partidas quem se dispõe a prestar algum serviço, ou mesmo produzir alguma coisa, já é rotulado de impatriota.

COPA DO MUNDO
Considerando que nesta segunda o Brasil ganhou do México, os festejos pela vitória da seleção brasileira certamente deverão se prolongar, no mínimo, até o próximo jogo que acontece na 6ª feira, 6, às 15h. Até lá, portanto, poucos estarão interessados em qualquer assunto que não seja a Copa do Mundo. 

TRIO COMUNISTA
Pois, enquanto este sentimento -futebolístico- domina por completo o pensamento da maioria dos brasileiros, o nosso país segue a sua desabalada e intencional trajetória que, pela vontade de grande número de eleitores, como informam as pesquisas de intenções de voto, levará o BRASIL a compor, junto com CUBA e VENEZUELA, o TRIO de países latinos declaradamente comunistas. 

CUBA
Confesso que custo a acreditar que um país como Cuba, que em Julho de 1961 (dois anos depois da Revolução de 1959) oficializou o comunismo, cujo resultado mostra, a quem quer que seja, que além da mais absoluta falta de liberdade o sistema produziu miséria geral e irrestrita por todos os cantos da Ilha, continua sendo um MODELO a ser seguido.

VENEZUELA
Da mesma forma é inacreditável que um país como a VENEZUELA, que a partir de 1999, pelas mãos e mente de Hugo Chávez implantou o socialismo do século XXI, cujo regime segue firme sob a batuta do ditador Nicolás Maduro desde 2013, também continue sendo um MODELO de -democracia- a ser implantada por aqui.

MISÉRIA E MAIS MISÉRIA
Se muitos cubanos não pensam em outra coisa a não ser cair fora da Ilha de Cuba, milhares de venezuelanos, como a mídia internacional informa diariamente através de imagens e depoimentos, não fazem outra coisa senão  buscar refúgio na Colômbia e no Brasil, de forma desesperada. Tudo porque o que mais sobrou ao longo desses anos, tanto em  Cuba quanto na Venezuela foi miséria e mais miséria. 

MARCA REGISTRADA DO FRACASSO
Pois, mesmo diante destes casos que se escancaram nestes dois países latinos, onde o COMUNISMO é a marca registrada do fracasso inequívoco, há quem queira, de uma vez por todas que o regime da miséria vigore de forma oficial e para sempre no nosso empobrecido Brasil. 

texto por Gilberto Simões Pires, jornalista e pensador.

A ECONOMIA, O SOCIAL E O FUTEBOL...

CONFIANÇA DETERIORADA
É pra lá de preocupante a substancial queda de CONFIANÇA, tanto de empresários quanto de consumidores, como vem sendo apurado de forma contínua pelas Confederações que representam todas as atividades econômicas e sociais do nosso cada dia mais empobrecido Brasil.

DE FRENTE PARA A RECESSÃO
Pois, se observado (é importante que isto aconteça) não apenas a Confiança, mas o que estampam os índices que medem o desempenho da Indústria, do Comércio, dos Serviços, da Construção, etc., o mínimo que poderia se esperar é que algo viesse a ser tentado para evitar a volta da RECESSÃO, que já aparece no horizonte do nosso país.

ÚNICA PREOCUPAÇÃO
A rigor, a única preocupação que o povo brasileiro em geral demonstra, neste grave momento em que o CAOS está batendo à nossa porta, diz respeito ao desempenho da nossa Seleção nesta Copa do Mundo. Com a substancial ajuda da mídia que monitora, minuto a minuto, tudo que cada jogador faz ou deixa de fazer, o que ninguém está disposto a admitir é que o Brasil não seja o campeão.

AÍ NÃO!
Pelas manifestações que são mostradas através das imagens de apaixonados apenas pelo futebol, tanto daqueles  que foram à Rússia quanto aqueles que se espalham por todos os cantos do nosso imenso Brasil acompanhando não só os jogos mas todos os treinos e/ou movimentações, o que ninguém admite é que o Brasil venha a cair no índice que mede o desempenho das Seleções de futebol da FIFA. Aí não!

MAIS RICOS COM SAÚDE, EDUCAÇÃO SEGURANÇA E JUSTIÇA
O que mais impressiona é que só uma pequena minoria tem a clara noção que com ou sem vitórias, os craques da nossa seleção, além de continuar vivendo fora do Brasil, o que lhes garante melhor saúde, segurança, educação e justiça para si próprios e suas famílias, só pelo fato de terem sido convocados ainda ficarão mais ricos. Que tal?

QUEM SABE...
Em síntese, tudo de ruim pode acontecer com a economia, com a infraestrutura, com a educação, com a Justiça, com a segurança e com a saúde, no nosso empobrecido Brasil. O que não pode, em hipótese alguma, é o Brasil deixar de ganhar esta Copa.

Se isto vier a acontecer, aí não tem jeito: - A CASA CAI DE VEZ!  Pois, pensando nisso creio que a salvação do Brasil está mesmo no futebol, considerado o ÓPIO DO POVO. Quem sabe...

texto por Gilberto Simões Pires, jornalista e pensador.

Lula tentou inviabilizar delação de Palocci com insinuações sobre sua fortuna. Acordo do ex-ministro com a PF vem com gosto de vingança

O ex-presidente Lula tem medo de Palocci. Logo que o ex-ministro foi preso, Lula declarou que não temia uma eventual delação de Palocci, mas logo em seu primeiro depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, o ex-ministro deu a entender que não estava disposto a poupar ninguém e mofar na cadeia, publica o site Imprensa Viva.

Palocci informou a Moro que o que tinha para delatar, incluindo datas, nomes e provas, renderia mais uns belos anos de Operação Lava Jato. Desde então, Lula mudou sua postura em relação ao seu ex-aliado. Em várias circunstâncias, Lula insinuou que Palocci estaria ansioso por deixar a prisão para desfrutar dos milhões que havia ganho.

Agora, com o acordo de delação do ex-ministro com a Polícia Federal homologado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região de Porto Alegre, numa decisão devidamente sancionada pelo STF, a PF deve dar início a novas investigações, diligências e operações com base nos temidos relatos do ex-todo poderoso do PT. 

Há quem diga que não vai sobrar pedra sobre pedra. 

Tudo indica que Lula já jogou a toalha com sua candidatura. Da cadeia, petista estaria preparando Haddad em encontros diários

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, passou a fazer parte do time de  advogados do ex-presidente Lula para poder se reunir diariamente com o condenado na Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, registra o site Imprensa Viva.

Segundo a senadora Gleisi Hoffmann, Partiu do próprio Lula o desejo de conversar com Haddad todos ao dias para discutir as ações estratégicas de campanha visando as eleições de 2018. A presidente nacional do PT, Lula quer que Haddad, o plano B do partido para as eleições presidenciais, o visite todos os dias na cadeia.

Ele disse 'Haddad, você tem que estar aqui todos os dias, venha para cá para a gente conversar, entra aí como advogado. Nós temos que fechar esse plano de governo para mostrar para o Brasil o que estamos apresentando"’ relatou a senadora a militantes da Vigília Lula Livre, montada em frente à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde Lula está preso desde o início de abril.”

Ao escalar Haddad como advogado e sugerir encontros diários, Lula dá sinais de que já jogou a toalha quanto à própria candidatura. Haddad já teria inclusive escolhido seu slogan de campanha: "“Eu, Lula, sou Haddad!"

Globo divulga novas regras para jornalistas sobre uso de redes sociais como Twitter, Facebook e até WhatsApp


O presidente do Conselho Editorial do Grupo Globo, João Roberto Marinho, divulgou neste fim de semana uma carta contendo uma série de diretrizes sobre como os jornalistas do grupo de comunicação deverão se portar nas Redes Rociais a partir de agora.

Marinho destaca a importância das Redes Sociais e alerta para os riscos de danos à imagem do Grupo Globo que possam ser causados pela postura de seus profissionais em suas contas pessoais no Facebook, Twitter e WhatsApp, por exemplo. O teor das diretrizes remete à uma série de episódios recentes, em que funcionários da empresa responderam usuários das Redes Sociais de forma ríspida e até praticaram ofensas pessoais ao reagir a comentários de internautas.

Houve ainda outro episódio de grande repercussão nas Redes Sociais envolvendo declarações polêmicas atribuídas ao jornalista Chico Pinheiro. Recentemente, uma mensagem que circulou pelo WhatApp foi atribuída ao funcionário da Globo, apresentador do Bom Dia Brasil. Na gravação, a pessoa com voz bastante parecida com a voz de Chico Pinheiro fazia críticas ao juiz Sérgio Moro e exaltava a figura do ex-presidente Lula. O petista havia sido preso naqueles dias, após ter sido condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Acompanhe abaixo todo o teor das novas diretrizes divulgado pelo presidente do Conselho Editorial, João Roberto Marinho. Na carta abaixo, o executivo explica que as recomendações seguem tendência internacional e visam a reforçar o princípio da isenção jornalística.

"Carta de João Roberto Marinho

Caros companheiras e companheiros,

Ninguém discordará de que o advento das redes sociais é um dos fenômenos que definem o século XXI. De uma maneira inédita na história da humanidade, elas conectaram pessoas em nível planetário, permitindo a formação de comunidades, o compartilhamento de ideias, fatos e opiniões, a aproximação de pessoas que frequentemente nem se conhecem. É algo extremamente positivo e bem-vindo.

Como tudo, porém, logo descobrimos que elas têm também um lado sombrio: podem ser usadas para manipular grupos, disseminar boatos e mentiras com fins antidemocráticos e permitir que a intimidade das pessoas seja clandestinamente conhecida. Com a consciência desses defeitos, porém, seus usuários se tornam cada vez mais capazes de produzir anticorpos para esses males. Na balança entre o bem e o mal, nós acreditamos que o lado bom das redes sociais supera o lado mau, embora seja necessário ainda muito estudo e atenção para combater os malefícios. Somos, enfim, entusiastas do potencial positivo das redes sociais.

Nós, jornalistas, como todos os cidadãos, podemos fazer parte delas seja do ponto de vista pessoal ou profissional. Podemos compartilhar impressões, sentimentos, fatos do nosso dia a dia, assim como utilizá-las para fazer fontes, garimpar notícias, descobrir tendências. Não é novidade para nenhum de nós, no entanto, que o jornalismo traz bônus e ônus.

O bônus é o prazer de exercer uma atividade fascinante cujo objetivo último é informar o público, para que possa escolher melhor como quer viver, como fazer livremente escolhas, uma atividade que nós, sem modéstia, consideramos absolutamente nobre. O ônus é justamente aquele que nos impomos para poder fazer um bom jornalismo: em resumo, tentar ao máximo nos despir de tudo aquilo que possa pôr em dúvida a nossa isenção.

Sei que não é preciso, mas dou aqui um ou dois exemplos. Todos os jornalistas que cobrem economia (e aqueles que compõem a chefia da redação), por exemplo, se privam da liberdade de aplicar em papéis de empresas específicas para que jamais levantem a suspeita no público de que determinada notícia sobre esta ou aquela empresa tem por trás um interesse pessoal. Um jornalista de cultura que seja parente de algum artista se considerará impedido de cobrir as atividades dele. Nós conhecemos bem as nossas restrições, aliás descritas em nossos princípios editoriais que o Grupo Globo publicou em 6 de agosto de 2011. E nada disso nos perturba ou incomoda porque temos a consciência de que o propósito é permitir que façamos um bom jornalismo e que sejamos reconhecidos por isso.

As redes sociais nos impõem também algumas restrições. Diferentemente das outras pessoas, sabemos que não podemos atuar nelas desconsiderando o fato de que somos jornalistas e de que precisamos agir de tal modo que nossa isenção não seja questionada. Já no lançamento dos princípios editoriais, previmos isso quando estabelecemos o seguinte: “A participação de jornalistas do Grupo Globo em plataformas da internet como blogs pessoais, redes sociais e sites colaborativos deve levar em conta três pressupostos: (...) 3- os jornalistas são em grande medida responsáveis pela imagem dos veículos para os quais trabalham e devem levar isso em conta em suas atividades públicas, evitando tudo aquilo que possa comprometer a percepção de que exercem a profissão com isenção e correção.”

Desde então, porém, o uso de redes sociais se universalizou de tal forma que é necessário detalhar melhor como nós jornalistas devemos utilizá-las de modo a não ferir, de maneira alguma, aquele que é um pilar da nossa profissão: a isenção. É por essa razão que estamos acrescentando uma seção aos nossos Princípios Editoriais sobre o uso das redes sociais.

Essas recomendações sobre como devemos nos comportar nas redes não têm nada de idiossincrático ou exclusivo. Na verdade, estão rigorosamente em linha com o que praticam os mais prestigiados veículos jornalísticos do mundo, como The New York Times e BBC, para citar apenas dois de dezenas de exemplos.

É fundamental que todos leiamos com atenção essas diretrizes e as sigamos com o rigor que nos caracteriza em nossas atividades profissionais.

Dito isso, a Seção II de nossos Princípios Editoriais terá um novo item, de número 5, apresentado ao fim desta carta.

Tenho absoluta convicção de que todos nós entenderemos as razões dessas diretrizes mais detalhadas e as seguiremos. Agradeço pela atenção e disponibilizo a seguir o texto que será acrescentado, a partir de hoje, aos nossos Princípios Editoriais.

Rio de Janeiro, dia 1 de julho de 2018

João Roberto Marinho

Presidente do Conselho Editorial do Grupo Globo"

Abaixo, as novas diretrizes apontadas pelo Grupo Globo para seus profissionais nas Redes Sociais:


Seção II: Como o jornalista deve proceder diante das fontes, do público, dos colegas, do veículo para o qual trabalha e das redes sociais

(...)

5) Diante das redes sociais:

a) O Grupo Globo considera que toda rede social é potencialmente pública. Mesmo que alguém permita o acesso ao que nela diz ou publica a apenas um grupo de pessoas, há uma alta possibilidade de que tal conteúdo se torne público. E, quando essa pessoa é um jornalista, a sua atividade pública acaba relacionada ao veículo para o qual trabalha. Se tal atividade manchar a sua reputação de isenção manchará também a reputação do veículo. Isso não é admissível, uma vez que a isenção é o principal pilar do jornalismo. Perder a reputação de que é isento inabilita o jornalista que se dedica a reportagens a desempenhar o seu trabalho. Isso se aplica a todas as redes – Twitter, Instagram, Facebook, WhatsApp ou qualquer outra que exista ou venha a existir;

b) Em alguns casos, a perda da reputação de isenção é evidente de imediato. Em outros, é preciso uma análise criteriosa. Essa avaliação deve ser feita pelas chefias imediatas e compartilhada com a direção de redação, que decidirá quando é o caso de encaminhar a questão ao Conselho Editorial do Grupo Globo;

c) É evidente que, em aplicativos de mensagens, como WhatsApp e outros, em que há mais controle sobre o acesso, todos têm o inalienável direito de discutir o que bem entender com grupos de parentes e amigos de confiança. Mas é preciso que o jornalista tenha em mente que, mesmo em tais grupos, o vazamento de mensagens pode ser danoso à sua imagem de isenção e à do veículo para o qual trabalha. E que tal vazamento o submeterá a todas as consequências que a perda da reputação de que é isento acarreta. Assim, compartilhar mensagens que revelem posicionamentos políticos, partidários ou ideológicos, mesmo em tais grupos, exige a confiança absoluta em seus participantes – confiança que só pode ser avaliada pelo jornalista;

d) Em sua atuação nas redes sociais, o jornalista deve evitar tudo o que comprometa a percepção de que o Grupo Globo é isento. Por esse motivo, nas redes sociais, esses jornalistas devem se abster de expressar opiniões políticas, promover e apoiar partidos e candidaturas, defender ideologias e tomar partido em questões controversas e polêmicas que estão sendo cobertas jornalisticamente pelo Grupo Globo. Em síntese, esses jornalistas não devem nunca se pôr como parte do debate político e ideológico, muito menos com o intuito de contribuir para a vitória ou a derrota de uma tese, uma medida que divida opiniões, um objetivo em disputa. Isso inclui endossar ou, na linguagem das redes sociais, “curtir” publicações ou eventos de terceiros que participem da luta político-partidária ou de ideias. Quando acompanhar a atividade nas redes sociais de candidatos, partidos, entidades ou movimentos em torno da defesa de ideias ou projetos for fundamental para a cobertura jornalística, é permitido que o jornalista siga as suas páginas ou contas (mas não se deve curtir os seus posts). Quando for assim, o jornalista deve seguir todos os candidatos a um cargo majoritário e, nos outros casos, partidos e movimentos que defendam ideias opostas ou essencialmente diferentes, para que fique claro ao público que a iniciativa de os seguir não se deve a preferências pessoais. Da mesma forma, esses jornalistas devem avaliar se sua imagem de isenção estará sendo comprometida ao compartilhar material de terceiros. Agir de modo diferente compromete de forma irremediável a isenção do jornalista e mancha a reputação do veículo para o qual trabalha, com a consequência já mencionada;

e) Como em todos os veículos de imprensa, há no Grupo Globo jornalistas cuja função é analisar fatos e controvérsias e opinar sobre eles. Por óbvio, tais jornalistas não ferem o princípio da isenção. Primeiramente, porque agem com transparência, deixando explícito que não fazem uma reportagem objetiva sobre os fatos, mas a partir deles os analisam e opinam sobre eles (ver Seção I, item 1, letra t). É uma atividade jornalística diversa da reportagem, mas que atende também a uma demanda do público: ter acesso a opiniões e análises sobre fatos e controvérsias para que possa formar a sua própria opinião. Tais jornalistas, normalmente chamados de comentaristas, analistas ou colunistas de opinião, devem ter uma atuação na rede social que não permita a percepção de que são militantes de causas e que fazem parte da luta político-partidária ou de ideias. A eles, como a todos, é vedado apoiar candidatos ou partidos, dentro e fora de eleições;

f) Colaboradores, em seções de análise e opinião, que não sejam jornalistas, mas profissionais de outras áreas de atuação, devem julgar como atuar nas redes sociais, conscientes de que a sua reputação, fundamental para sua condição de colaborador, é afetada por essa atuação. Não é permitido declarar voto ou fazer propaganda para candidatos ou partidos no material produzido especificamente para os veículos para os quais trabalham;

g) Por razões correlatas, é imprescindível que o jornalista do Grupo Globo evite a percepção de que faz publicidade, mesmo que indiretamente, ao citar ou se associar a nome de hotéis, marcas, empresas, restaurantes, produtos, companhias aéreas etc. Isso também não deve acontecer em contas de terceiros, e o jornalista deve zelar para evitar tais ocorrências. Participantes de programas esportivos televisivos, radiofônicos ou transmitidos pela internet seguirão neste quesito a política comercial de seus veículos. O jornalista deve evitar criticar hotéis, marcas, empresas, restaurantes, produtos, companhias aéreas etc., mesmo que tenha tido uma má experiência. O motivo é simples: a posição que ocupa nos veículos do Grupo Globo pode levar a que tenha um tratamento preferencial no reparo de danos sofridos;

h) Essas diretrizes em nada diminuem a importância que o Grupo Globo vê nas redes sociais. O Grupo Globo estimula o seu jornalista e os seus veículos a utilizarem as redes sociais como valioso instrumento para se aproximar de seu público, ampliá-lo, reforçar a imagem de credibilidade de que já desfrutam, divulgar os seus conteúdos, encontrar notícias, fazer fontes. Nessa atividade, devem, porém, observar as regras até aqui descritas. E outras deste código;

i) Os jornalistas do Grupo Globo devem sempre priorizar os seus veículos na divulgação de notícias, ou seja: noticiar os fatos sempre em primeira mão nos veículos para os quais trabalham. Somente então, poderão disponibilizar as notícias nas redes sociais, mas seguindo regras: as notícias devem ser brevemente resumidas e acompanhadas de um link que permita ao leitor ler a sua íntegra no veículo que a publicou. Quando a notícia não dispuser de um link específico, é obrigatória a publicação de um link do veículo para o qual trabalha, com a especificação da editoria, para que o leitor possa buscar mais detalhes. Devem agir de forma igual os comentaristas, analistas e colunistas de opinião em relação ao que produzirem para os veículos para os quais trabalham;

j) A publicação de reportagens certamente vai gerar comentários dos leitores. O jornalista do Grupo Globo deve tratar todos com respeito. Pode esclarecer dúvidas e comentar críticas. Se estas forem ofensivas, talvez seja melhor simplesmente não responder. Se se sentir vítima de abuso, é legítimo que o jornalista do Grupo Globo bloqueie os ofensores. Mas é preciso critério: não confundir críticas contundentes, mas legítimas, com ofensas e abusos;

k) O jornalista do Grupo Globo, sem exceção, não pode, por óbvio, criticar colegas de suas redações ou de redações de competidores nas redes sociais. O crítico acaba sempre por se diminuir diante do público. Da mesma forma, chefias não devem usar as redes sociais para elogiar os próprios veículos ou criticar concorrentes. Elogios e críticas podem ser interpretados como arrogância, algo que deve sempre ser evitado. Nesses dois casos, com propósitos construtivos, devem ser sempre priorizados os canais internos;

l) Essas regras são válidas para todos os jornalistas do Grupo Globo e devem ser rigorosamente observadas. As chefias diretas ficam com a incumbência de implementá-las, torná-las uma realidade e, em caso de faltas por parte de jornalistas, dividir os episódios com a direção de redação do veículo, que decidirá então se é o caso de levá-los à apreciação do Conselho Editorial do Grupo Globo;

m) O Grupo Globo tem a compreensão de que, muitas vezes, o jornalista pode se sentir em dúvida sobre se um texto seu nas redes sociais resvala na tomada de posição, ferindo o princípio da isenção. A única solução é consultar a chefia"

As informações são do G1

A TARA DO STF

VOLTOU AO LOCAL DO CRIME
O ministro-petista do STF, Ricardo Lewandowski, que no dia anterior, na qualidade de presidente da 2ª Turma do Supremo, acompanhando os votos de Dias Tóffoli e Gilmar Mendes, numa só penada tirou os corruptos José Dirceu e José Claudio Genu da cadeia, e tornou inválidas as provas contra os petistas Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, voltou no dia 27 à cena do crime para mostrar que é real a sua tara de querer o fim do Brasil.

LIMINAR-PÉROLA
Agindo como eterno insatisfeito com tudo que pode acontecer de bom ou razoável para o Brasil, Lewandowski deferiu uma -liminar-pérola- determinando que a PRIVATIZAÇÃO DE ESTATAIS, quer federais, estaduais ou municipais, só poderá acontecer depois de aprovação do Congresso Nacional. Pode?

ENTIDADES SINDICAIS-PETISTAS
Tal liminar, considerada estapafúrdia, atrasadíssima e imbecil para os sensatos, ainda que em caráter provisório, foi assinada pelo ministro Lewandowski como uma clara demonstração de forte apoio aos interesses de duas entidades sindicais-petistas, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenaee) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT).  Que tal?

MINISTRO-VENEZUELANO
Como se vê, Lewandowski tem se revelado não só como um grande -inimigo- do Brasil. Pela maneira como toma decisões ou vota sobre as mais diferentes matérias, o tipo demonstra, a cada dia que passa, o quanto está disposto a entrar para história como ministro -venezuelano- do STF.  Um horror!

A CAMINHO DO CAOS
A propósito, quando referi em diversos editoriais que o Brasil caminha claramente para o CAOS, muitos leitores, usando da sagrada liberdade que têm para manifestar suas opiniões, viram exageros na minha colocação com requintes de elevado pessimismo.

OBRA DE ENGENHARIA
Pois, só para deixar bem claro que continuo com total razão, vejam que quem comanda a OBRA DE ENGENHARIA que está construindo o CAOS brasileiro é o STF, através do seu corpo de ministros que simplesmente deixou de julgar para legislar. Mais: legislar da pior forma possível.

Para finalizar: se acontecesse uma (necessária) INTERVENÇÃO NO STF, a medida, em hipótese alguma poderia ser considerada GOLPE. Por tudo que o trio de ministros que compõe a 2ª Turma faz, seria um legítimo e inquestionável  CONTRAGOLPE.

texto por Gilberto Simões Pires, jornalista e pensador.