sábado, 23 de março de 2019

Zanin finalmente ganha uma ação em favor de Lula

Parece inacreditável, mas o advogado Cristiano Zanin conseguiu êxito numa ação em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A vitória inusitada do advogado abobalhado aconteceu na Comarca de São Bernardo do Campo (SP). A decisão é ainda de 1ª instância e, portanto, cabe recurso.

O embate foi contra o promotor de justiça Cássio Conserino, que foi condenado a pagar indenização de R$ 60 mil por danos morais a Lula, por chamá-lo de "encantador de burros" num post no Facebook.
Vale salientar, que o pedido inicial de Zanin era de uma indenização de R$ 1 milhão.
O promotor certamente irá recorrer.
da Redação

Fux: “Estou chocado com tamanha leviandade”

Luiz Fux está chocado com o vazamento para a Veja de uma denúncia contra ele.

Ele disse para a Folha de S. Paulo:

“Estou chocado com tamanha leviandade. Fica claro o desespero em querer ofender a honra e a dignidade de quem serve a nação.”

Ele disse também:

“Publicou-se apenas uma insinuação, um ataque a um ministro honrado e sem máculas. Ministro que continuará a apoiar os esforços da nação brasileira contra a corrupção, dentro da lei. E que continuará um defensor perpétuo da liberdade de imprensa, mesmo quando ela erra.”

Sobre a tal denúncia de Jacob Barata, de que um ex-assessor do ministro teria recebido propina, ele acrescentou:

“Ela se baseia não numa delação, mas numa proposta de delação, ainda não aceita, em que o que promete delatar diz que ouviu falar no pagamento de uma propina, mas não sabe de quanto e nem se ela foi efetivamente paga. A própria revista menciona que só examinei a matéria que afetava a entidade [Fetranspor] numa votação, segundo a revista, com ‘decisão totalmente previsível'”.

sexta-feira, 22 de março de 2019

É hora de interpretar o que representa a prisão de Michel Temer

Passada a euforia da prisão do ex-presidente Michel Temer, vamos interpretar esse acontecimento na "linha do tempo" do país.
O fato de que haverá manobras, principalmente por parte de Alexandre de Moraes no STF, que foi ministro e indicado de Temer; e de haver muitos outros a serem presos, não pode diminuir a importância dessa prisão e eu explico o motivo.
Não é só pelo caráter pedagógico da relação "castigo x recompensa" quando um homem tão rico e poderoso vai preso por ter lesado a pátria, tem outra questão que está no pano de fundo dessa prisão:
Se Temer foi preso, quer dizer que aquele "Grande Acordo Nacional com o Supremo e com tudo" que o Jucá falou na escuta telefônica, não tem mais força! Ele ruiu!
Se tivesse ainda a mesma força que derrubou Dilma, não conseguiriam prender Temer.
É uma questão óbvia!
E sabem quem interferiu drasticamente nesse plano dos políticos?
Você, os tios e tias do Whatsapp, a galera do "caixa 2 do Bolsonaro", todos que foram considerados robôs e hoje compõem a perigosa "milícia digital".
Quem votou 12, 13, 15, 18 ou 45 nas últimas eleições, votou a favor do "Grande Acordo Nacional"!
Só agora é que eles começam a entender que foram usados para defender bandeiras que eles não carregam. No mínimo, ingênuos.
Se não fosse a direita brasileira se organizar e eleger um certo capitão, que trouxe consigo vários militares e fortaleceu a Lava Jato, estaríamos assistindo a conclusão do acordo, que era: retiravam Dilma, colocavam Temer, terminavam com a Lava Jato, liberavam Lula dos inquéritos e "delimitavam onde está", dizia Jucá, se referindo a não terem mais denúncias contra político algum.
Entenderam agora?
Até quem é de esquerda deveria agradecer a direita que se organizou e interferiu na história do país. Quando o acordo foi pensado, eles não imaginavam que o povo iria fazer o que fez nas últimas eleições, eles esperavam a boa e velha disputa de PT x PSDB e ficaria tudo em casa.
Quem é contra tudo aquilo que está sendo expurgado de Brasília, são aqueles que arriscaram mudar radicalmente a direção do país e votaram 17 (mesmo desconfiados).
Quem votou em outra coligação votou pelo continuísmo.
Todos os outros faziam parte do "acordo", por isso queriam Lula livre e Bolsonaro morto.

texto de Raquel Brugnera

E agora, Marcela?

Confesso que, como todo bom brasileiro, engabelado por uma imprensa leniente e conivente com a bandidagem política, tive uma pontinha de esperança quando Temer assumiu a presidência em agosto de 2016.
Naturalmente, todos deduzimos que nada poderia ser pior do que Dilma Rousseff.
Isso era praticamente impossível, graças aos ‘dotes’ inimagináveis do poste de Lula da Silva agarrado ao poder com unhas e dentes.
Mas, passados poucos meses, Michel Temer conseguiu superar em incompetência e sacanagem o insuperável.
Nem a presença da bela Marcelinha ao seu lado conseguia disfarçar as estripulias do negociador de porão que era Temer.
Casos como a dinheirama que despejou na tentativa de comprar políticos para aprovar sua falida reforma da previdência ou das reuniões secretas para conspirar com os brothers Ley, Joesley e Wesley, pipocaram na imprensa.
Os processos e inquéritos contra Temer foram se acumulando, revelados pela Lava Jato.
Hoje são dez processos por corrupção, improbidade administrativa, e outros do mesmo naipe.
Nesta quinta-feira (21), finalmente, para alívio dos brasileiros o juiz Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, mandou para a cadeia o ex-presidente.
A prisão é relativa ao recebimento de propina nas obras da Usina Nuclear de Angra 3, uma das muitas maracutaias do indivíduo.
Junto com ele, mais um notório punguista politico: Moreira Franco, homem de confiança do chefão.
No total,10 presos, contando com a arraia miúda, especialmente empresários que participavam do esquema.
A prisão de temer é preventiva, sem data para liberação.
O MDB, talvez o partido mais corrupto do planeta (ou seria o PT?), esperneou.
O Brasil, assim, vai conseguindo um surpreendente recorde mundial: dois ex-presidentes em cana em pouco mais de um ano.
Claro que poderíamos querer mais, se pensarmos em justiça.
Falta a obscura catadora de vento Dilma Rousseff.
Ou o conspirador Fernando Henrique, que queria a todo custo transformar o Brasil em Venezuela e engabelou toda a nação com sua fala mansa.
Mas, por ora, é suficiente.
Temer na cadeia é um grande passo em direção ao cumprimento da justiça.
E uma resposta da Lava Jato aos Rodrigo Maia e ministros do STF que acreditam que podem destruí-la.
Não podem.
A Lava Jato é dos brasileiros de verdade.
E agora, Marcela?
texto de Marco Angeli Full
no Jornal da Cidade

quinta-feira, 21 de março de 2019

Temer está preso em sala com cama improvisada

Surpreendidos com a decisão de Marcelo Bretas, que determinou que Michel Temer fique preso na PF do Rio, os policiais federais improvisaram uma sala no terceiro andar do prédio para acomodar o ex-presidente, relata O Globo.

Temer foi levado para uma sala padrão ocupada pelo corregedor-geral da PF do Rio, uma das poucas no edifício que têm banheiro privativo, ar-condicionado e frigobar. Uma cama foi providenciada às pressas.

O ex-presidente, descrito como “bastante abatido”, não quis jantar. Disse aos policiais que estava sem fome.

Ibope é desmascarado em pesquisa sobre o percentual de aprovação de Bolsonaro

A pergunta é: quem acredita no Ibope?
Parece que a resposta é: somente a mídia tradicional, notadamente a Rede Globo, registra o Jornal da Cidade.
A mais recente pesquisa do Ibope aponta que o presidente Jair Bolsonaro caiu 15 pontos percentuais em seus índices de aprovação.
O resultado causou estranheza, pois não é o que se vê nas ruas, nas redes sociais e nas manifestações espontâneas da população.
Pois é, o Ibope não aprendeu a lição das urnas de 2018 e prossegue com suas malfadadas amostragens.
Esta última, um hora após ser divulgada, já foi categoricamente desmentida pelo RealTime Big Data, que, diga-se de passagem, teve um desempenho muito melhor do que o Ibope no pleito que elegeu o atual presidente.

terça-feira, 19 de março de 2019

“Um ministro do Supremo tem mais poder sozinho do que o Congresso inteiro”

Ivar Hartmann, da FGV, defendeu a CPI da Lava Toga.

Ele disse para o Valor:

“Eu prefiro que essa CPI ocorra, porque hoje um ministro do Supremo, infelizmente, tem mais poder sozinho do que o Congresso inteiro.”

Ele disse também:

“Se uma CPI, mesmo a versão ruim dela, acabar em pizza, ainda assim acho que a existência dela vai colaborar um pouco para tentarmos voltar a uma situação de equilíbrio institucional (…). O Senado é o único órgão capaz de colocar em xeque a conduta de um ministro do Supremo”.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Dilma gasta mais do que todos os ex-presidentes juntos

Dilma Rousseff, em 2018, torrou 632,2 mil reais para pagar diárias e passagens de seus assessores.

Segundo o Estadão, ela gastou mais do que todos os ex-presidentes somados: José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e o presidiário Lula.

FHC foi o mais parcimonioso: ele custou apenas 41 mil reais para os cofres públicos.

Estou desolada com a decisão do Supremo

Lamentavelmente eles prepararam um enterro de luxo para a Lava Jato, em diabólica armação, ao que tudo indica saída da mente brilhante de Gilmar Mendes.
O mais grave é que eles sabem perfeitamente que a Justiça Eleitoral não está preparada para atender ao que eles determinaram.
Os juizes eleitorais são juizes emprestados da Justiça Comum, com mandato de dois anos e portanto sem as garantias que dão ao magistrado independência. Eles são escolhidos pelo Tribunal de Justiça, e percebem uma polpuda gratificação que hoje está na faixa de oito mil reais mensal, pois o jeton por sessão é de R$ 914,13 e o número de sessões é de, no mínimo, de 8 sessões. Essa gratificação não está sujeita a imposto de renda e se agrega integral à remuneração do magistrado. O jeton e o prestigio curricular faz com que as indicações sejam altamente cobiçadas e sempre acompanhadas de forte interferência política.
O mesmo ocorre nos Tribunais Regionais Eleitorais, formado de desembargadores e advogados escolhidos por critério meramente político, o que se repete na escolha dos ministros representantes do quinto constitucional no Tribunal Superior Eleitoral.
A sistemática, portanto, retira do juiz eleitoral as garantias da inamovibilidade e da irredutibilidade de vencimentos.
Portanto, nào se diga apenas que falta estrutura burocrãtics para atuar a Justiça Eleitoral na apuração de complexos processos de corrupção de políticos, enfrentando os mais hábeis e enturmados advogados, regiamente pagos. A falta de estrutura é uma dificuldade contornável, mas a falta de garantia dos magistrados eleitorais é incontornável e os torna vulneráveis.
A decisão do Supremo foi premeditadamente preparada para acabar com a Lava Jato, repito.
Primeiro veio a portaria do Presidente da Corte, sem limites objetivos ou subjetivos, como instrumento de intimidação, adredemente concebida como mordaça Depois partiram para a desconstrução de uma Operação que só fez enaltecer o Judiciário Brasileiro e pela primeira vez na história desse país chegou até os corruptos de colarinho branco e parlamentares.
O enterro foi arquitetado com esmero e já antecipando o alcance já indicam alguns ministros a possibilidade de ser dado efeito retroativo e assim anular muitas das condenações da Lava Jato, ou seja um apagar quase tudo para começar de novo.
Mas não é só. Pela forte manifestação de Gilmar foi dado inicio à desconstrução da reputação dos investigadores, tal como aconteceu na Itália com a Operação Mãos Limpas. Só nos falta, agora, saber quem será o nosso Berlusconi.

texto de Eliana Calmon, Ministra do STJ de 1999 a 2013

O PAU DE ARARA MIDIÁTICO

Três ministros conservadores, saídos do gueto onde conservadores e liberais estiveram durante mais de três décadas, estão na alça da mira da extrema imprensa, engenhoca audiovisual para propagar as ideias “progressistas”. Ela suporta até os militares, digere o Paulo Guedes, mas tem alergia às posições de Ricardo Vélez, Ernesto Araújo e Damares Alves. Ouvi-los lhes causa rinite, asma, edema de glote. O menor movimento de qualquer deles é imediatamente submetido a um pau de arara midiático diante do qual a mais deliciosa limonada confessa ser limão azedo. E tudo é feito para derrubá-los.
Seus detratores se apresentam como progressistas, apesar do atraso obtido das ideias que defendem. Malgrado os ínfimos resultados educacionais e culturais entregues, dizem-se paladinos das liberdades que, sem as naturais amarras da responsabilidade, fariam explodir a criatividade. Aliás, proclamam defender a liberdade de expressão, mas seus seguidores correm a grito ou a pau toda divergência, segregam autores liberais e conservadores, tomam as salas de aula como cosa nostra e arrasam os índices educacionais do país. Queixam-se do caráter ideológico dos três ministros em questão, como se o governo petista, pelo viés oposto, fosse uma referência cívica de isenção política e conduta republicana e não dedicasse especial estima e muito dinheiro nosso às ditaduras esquerdistas do planeta. Durante os anos divididos entre o tucanato e o petismo, conservadores e liberais não chegavam nem perto da porta do gabinete do sub do sub.
No vastíssimo conjunto das grandes realizações decorrentes desse conluio entre a esquerda política e a extrema imprensa, se inclui parcela imensa das jovens brasileiras levadas a crer que a vida seja uma novela da Globo, onde a libertinagem é o único viés da liberdade, num BBB ao vivo, sem paredão nem assinatura. Chamam também a isso “empoderamento feminino”, que se soma ao “empoderamento LGBT” e ao domínio da linguagem para produzir, em proporções demográficas, homens que desconhecem seu papel na sociedade, procriadores irresponsáveis, reincidentes em sucessivos crimes de abandono de menor.
Trinta milhões de mulheres são chefes de família e onze milhões são chefes de família sem cônjuge no Brasil! Este último número é assustador quando pensamos na situação de milhões de crianças e adolescentes cuja formação e desenvolvimento se processa sem uma presença masculina ciente de seus deveres e responsabilidades (1). O número se amplia quando - ao crime de abandono formal, escancarado, do pai que sai de casa, ou nela sequer entrou - se somam os muitos crimes de abandono cometidos por pais que, mesmo coabitando com os filhos, se fazem ausentes embora presentes.
O primeiro crime praticado contra o menino Bernardo, foi o de abandono pelo pai. Anos de abandono! O homicídio veio depois, com autores e culpas a serem definidos por júri popular. Mas o pai cometeu o primeiro delito contra aquela criança. E ele se repete país afora, também em proporções demográficas, tendo como consequência frequente o recrutamento pelo crime organizado de tantos menores submetidos a essa situação. E há quem não veja as causas; e há quem considere este texto “quadrado”; e há quem deseje que tudo fique como está, produzindo mais e mais frutos dessa venenosa árvore cultural porque “família já era”. À sombra dessa exótica planta, a pena imposta a quem maltrata um animal é maior do que a aplicável a quem maltrata uma criança. Faz sentido. Após tanto progresso e tantas conquistas destes anos, faz sentido. Faz sentido que combatam os três ministros e seu presidente.
(1) É consenso nas escolas a conveniência de haver pelo menos um professor no corpo docente para que os alunos tenham essa referência masculina em um grupo sempre dominantemente feminino. 

artigo de Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário, escritor e colunista de dezenas de jornais e sites no país. 

“STF passou mensagem de esperança para criminosos de colarinho branco”

O procurador Roberson Pozzobon, em entrevista ao Uol, disse que as decisões do STF na semana passada impuseram uma “derrota à sociedade”.

“Quando o STF decidiu que investigações de corrupção e lavagem de dinheiro podem ser rebocadas pelo crime de caixa 2 da Justiça Federal para a Justiça Eleitoral, ele passou uma mensagem de esperança para poderosos criminosos de colarinho branco.”

Moro: “O tempo está passando”

Sergio Moro, em seu artigo para a Folha de S. Paulo, defendeu que o pacote anticrime seja analisado junto com a reforma previdenciária, citando a decisão do STF:

“As propostas preveem uma separação clara entre crime eleitoral e crime comum e uma melhor criminalização do caixa dois em campanha eleitoral, esta última necessária diante da gravidade da prática e a insuficiência da lei atual para coibi-la.

Como se não bastasse, os projetos tratam de questões importantes para destravar a aplicação da lei penal, como execução da condenação em segunda instância, a execução imediata dos vereditos dos Tribunais do Júri, o que é efetivo contra homicídios e feminicídios, e também introduzem mecanismos de solução negociada no processo penal, com a previsão de acordos entre acusação e defesa, o que permitirá a resolução mais rápida e menos custosa de acusações contra criminosos confessos (…).

Há muitas prioridades na agenda governamental, como a nova Previdência, mas segurança pública e justiça também são importantes. O tempo está passando. Os alertas evidenciados pelo crescimento da criminalidade grave não devem ser ignorados. Se o passado nos ensina algo, é que os problemas não desaparecem se os ignorarmos.”

Regina Duarte, o STF e os petistas

Regina Duarte defendeu no Instagram o fim do STF como forma de “acabar com a corrupção”, registra O Antagonista.

Os petistas, que chamavam o STF de “golpista” na época do impeachment de Dilma Rousseff e da prisão de Lula, partiram para cima da atriz.

domingo, 17 de março de 2019

Quem indicou cada ministro ao STF?

O Brasil trava toda vez que um dos poderes interfere na engrenagem.
Não que haja necessidade de termos um único pensamento, muito pelo contrário, isso seria um passo do totalitarismo e nenhum governo deve ter esse poder de uniformizar todas as mentes, sou uma eterna defensora da oposição porque a considero necessária para manter a democracia; porém, quando o judiciário desfaz tudo aquilo que o legislativo e o executivo fizeram, é um desserviço ao povo e um atendimento personalizado a um e outro que esperam ser libertos de algum processo.
Podemos até não eleger certas pessoas que comandam nosso país, mas votamos em quem nomeia essas pessoas. Se hoje temos um STF que desagrada gregos e troianos, é porque os presidentes que elegemos até hoje os colocaram lá e nos deixaram essa herança!
Vejam quem indicou quem e entendam o porquê de certas decisões:
✔ Celso de Mello, entrou em 1985 indicado por José Sarney.
✔ Marco Aurélio Mello, entrou em 1990 indicado por Fernando Collor.
✔ Gilmar Mendes, entrou em 1992 indicado por Fernando Henrique Cardoso.
✔ Ricardo Lewandowski, entrou em 2006 indicado por Lula.
✔ Carmem Lúcia, entrou em 2006 indicada por Lula.
✔ Dias Toffoli, entrou em 2009 indicado por Lula.
✔ Luiz Fux, entrou em 2011 indicado por Dilma.
✔ Rosa Weber, entrou em 2011 indicada por Dilma.
✔ Luiz Roberto Barroso, entrou em 2013 indicado por Dilma.
✔ Luiz Edson Fachin, entrou em 2015 indicado por Dilma.
✔ Alexandre de Moraes, entrou em 2017 indicado por Michel Temer.

texto de Raquel Brugnera, Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político - Universidade Estácio de Sá - RJ.

Deputado adverte ministros do STF: “Haverá reação”

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de passar a competência de julgar crimes de corrupção quando relacionados a caixa dois para a Justiça Eleitoral é um verdadeiro retrocesso, na opinião do deputado federal mais bem votado em toda a história do Rio Grande do Sul, Marcel van Hatten, registra o Jornal da Cidade.
Em texto publicado nas redes sociais, corajosamente ele manda um recado para os ministros do STF:
“Estão brincando com o povo brasileiro. Isso não será tolerado”.
Veja abaixo a íntegra do texto:
“O julgamento de hoje no STF, passando a competência de julgar crimes de corrupção quando relacionados a caixa dois ao TSE é um retrocesso tremendo.
E não é só um retrocesso para a Lava Jato ou para o combate à corrupção: é para o Estado de Direito.
As ditas "justiças especializadas" estão sendo usadas como subterfúgio para dificultar a realização da Justiça no Brasil - assim mesmo, com J maiúsculo e sem adjetivos.
A judicialização da política e a intromissão de parte relevante do Supremo nas atribuições de legisladores é outra anomalia que fere de morte a democracia representativa.
O que está acontecendo no Brasil é muito sério.
E a nossa reação no Congresso, daqueles que querem um Brasil melhor e com menos corrupção, será mais séria ainda.
Estão brincando com o povo brasileiro. Isso não será tolerado.”

Bolsonaro é contra a decisão do STF e dá todo o apoio a Lava Jato

Quem não tem ‘rabo preso’, tem tranquilidade para se colocar contra as decisões advindas da “Ditadura dos Togas Negras”.
Nesse sentido, o Presidente da República já manifestou sua contrariedade à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que passa a competência de julgar crimes de corrupção quando relacionados à caixa dois para a Justiça Eleitoral, registra o Jornal da Cidade..
A manifestação de Bolsonaro se deu através de uma retuitada a um vídeo publicado por seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
O ‘troco’ no golpe dado pelo STF na Lava Jato, de acordo com o deputado, será dado com a aprovação do pacote anticrime do ministro Sérgio Moro.

Não vão nos calar!

Enfim o STF escancarou sua verdadeira face. Na mesma sessão em que 6 dos seus 11 membros tentaram assassinar a maior operação de limpeza já feita no país, o STF resolveu chamar os brasileiros e as instituições para uma queda de braço. "Vai encarar?" - disse ele.
Toffoli - o deus cuja divindade foi outorgada pelo pior dos mortais - baixa uma espécie de Ato Institucional ameaçando mandar um raio mortal sobre qualquer um que criticar os deuses de toga.
Todos estão fazendo uma relação entre o AI-1 de Toffoli apenas com o que foi julgado na quinta-feira (14). Não sejamos ingênuos. Na verdade isso parece uma tentativa prévia de nos calar e encurralar em relação ao próximo GOLPE do STF contra a Justiça e a Democracia, que será o julgamento da prisão após a condenação em segunda instância. Eles já planejam revogar essa prerrogativa dos juízes de segunda instância, e querem sufocar as nossas reações.
Gilmar parte pra cima dos Procuradores com palavras ofensivas, tendo como alvo principal o Procurador Deltan Dalagnol, denegrindo não só a imagem do Procurador como também do Ministério Público.
Tudo isso diante de uma Procuradora da República que não procura nada. Fraca e pusilânime, assistiu acovardada e caladinha a esse ataque contra o Brasil, os brasileiros e a democracia. Não merece a posição que ocupa.
Mas isso, amigos, é uma jogada ensaiada. O zagueiro Toffoli nos cala, os atacantes Gilmar/Marco Aurelio intimidam o MPF enquanto o lateral esquerdo Lewandowiski dá o apoio e.. Gol! Colocam de uma vez só todos os bandidos amigos na rua, inclusive o pior deles, o Lula, e ainda serão abençoados pelo que há de mais vil na Justiça brasileira: Os militantes justiguerrilheiros da OAB, não adeptos à verdadeira Justiça e sim aos justiçamentos, bem ao estilo da ideologia que abraçam.
Queremos ver agora é o posicionamento de Bolsonaro. Será que vai partir em defesa do povo que o defendeu, ou fará como a Dodge? E o Senado? Vai ficar omisso ou vai acatar os pedidos de impeachment contra os ditadores, tiranos e traidores de toga?
De qualquer forma, que venha Toffoli. Não conseguirá nos calar. Nós vamos mostrar o tamanho do Brasil e a sua força. Agora vamos fazer manifestações em apoio aos pedidos de impeachment já em curso.
FORA TOFFOLI!
FORA GILMAR!
texto de Marcelo Rates Quaranta, articulista
(Jornal da Cidade Online)

quinta-feira, 14 de março de 2019

Chegou a hora de impedir a maioria do STF que vota contra os interesses do Brasil

O conceituado jornalista e escritor Políbio Braga analisa a decisão do STF tomada hoje contra a Lava Jato. 
Ele conclui que somente o povo pode reverter essa situação, indo maciçamente para as ruas e exigindo que essa composição atual do STF seja alterada; pressionando o Senado Federal para promover o impeachment desses ministros que votaram contra o desejo dos eleitores que elegeram o atual governo de Jair Bolsonaro.

ASSISTA:

Bolsonaro corta a mamata de 21 mil “companheiros” e Grande Mídia fica em silêncio (Veja o Vídeo)

O Diário Oficial da União circulou neste dia 13 de março de 2019, com uma grande notícia.
A redução de 21 mil cargos e/ou funções remuneradas nos quadros do Governo Federal.
Uma economia de aproximadamente R$ 195 milhões por mês. Considerado o décimo terceiro salário, são R$ 2,5 bilhões a menos de despesas com pessoal num ano. Ao curso do mandato, R$ 10 bilhões de economia.
Ao fazer esses cortes o Presidente Jair Bolsonaro cumpre um compromisso de campanha e atende uma grande reivindicação da grande maioria da sociedade brasileira.
Por um lado, faz com que o Estado seja menos gastador e pare de esbanjar o suado dinheirinho do contribuinte.
Vai sobrar mais recursos para a educação, saúde, segurança pública e obras.
De outro lado, faz um desmanche do aparelhamento das estruturas do Estado, tomadas pela companheirada dos presidentes Lula e Dilma.
Mas o que chama mais a atenção é o vergonhoso silêncio que a grande mídia fez com relação a esse fato, que quase passou despercebido.
Por isso, temos que COMPARTILHAR essa notícia, para que chegue aos quatro cantos do MUNDO!
21 mil pessoas é muita gente. É mais que a população de centenas de municípios brasileiros.
A companheirada vai ter que rebolar (no bom sentido, é claro) para ganhar a vida.
Bezerro mamão sem a teta da vaca, berra alto. E a teta, secou!
Assista ao vídeo com meu comentário:

Por Luiz Carlos Nemetz, Advogado.Vice-presidente e Chefe da Unidade de Representação em Santa Catarina na empresa Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo e Sócio na empresa Nemetz & Kuhnen Advocacia.

Os primeiros 60 dias de Bolsonaro: O mundo real e o mundo invertido...

Para fazer uma análise séria, sem histerismo e click bait dos primeiros 60 dias de governo Bolsonaro, é preciso separar o que é governo (administração pública) e o que é a visão construída. Em resumo, o que é identidade e o que é imagem.
Para isso, vou usar uma metáfora que considero bem apropriada, quem assistiu a série do NetFlix, Strangers Things, vai compreender ainda melhor.
Na série, existe o mundo real e o "up side down", que é o mundo invertido. O mundo invertido é sombrio e habitado por monstros, nele, a realidade é totalmente alterada.
Pois bem, o governo Bolsonaro nesses primeiros dois meses vive dois mundos: o real, e o mundo invertido.
No mundo real, o governo apresentou um plano para os 100 primeiros dias de governo, apresentou um pacote anti-crime, um projeto para a nova previdência, eliminou ministérios, cortou 21 mil CC's, cancelou licitações e contratos abusivos e está promovendo mecanismos de desburocratização, concessões e privatizações.
No mundo paralelo, há uma crise de governo por dia, a partir de declarações e pequenos atos de agentes do governo, que são transformados em "crises", gerando uma histeria na extrema-imprensa e redes sociais.
Uma frase do Mourão: crise de pensamento entre Bolsonaro e Mourão. Moro é mal interpretado ou comete um ato administrativo condenável (nomeação da Ilona Szabó), crise no Ministério da Justiça causa mal estar, e por ai vai.
Que crises são estas? Crise que não interfere uma vírgula no andamento do governo e da administração não é crise, é histeria disfarçada de crise. É o "up side down" da extrema-imprensa.
Chegamos ao limite do ex-presidente FHC afirmar que nunca viu um governo tão desastrado e um início tão desequilibrado sendo levado a sério.
Posto minha visão dos dois mundos que envolvem o governo, quero pontuar duas questões essenciais que ancoram esses 60 dias e são pontos críticos na análise.
Sucessão presidencial: até hoje, desde a redemocratização, praticamente não houve sucessão presidencial, pois: o ministro FHC passou para o presidente FHC 1, que foi sucedido por FHC 2. Lula 1, recebeu de portas abertas do seu grande amigo FHC e, posteriormente entregou para Lula 2 e Dilma 1, que passou para Dilma 2 e teve continuidade com seu vice, Michel Temer. Ou seja, o atual governo Bolsonaro é o único que realmente é um novo governo, que vai totalmente de encontro aos governos passados.
Além disso, é uma equipe praticamente sem experiência no Planalto, pouquíssimos Ministros tiveram experiência em ministérios e apenas alguns em Secretarias estaduais (são apenas 6 ministros com voto).
Então, dentro de um quadro técnico, construído sem influência partidária ou de caciques, é normal que haja um período de adaptação, tanto administrativa quanto de conduta. O que justifica alguns exageros ou omissões.
Composições ministerial e maioria parlamentar: o ministério levou em consideração critérios técnicos e experiência nas áreas de atuação, prova disto, é ter 16 ministros que não possuem um voto sequer.
É importante frisar sobre a "falta de articulação política" do governo. Primeiro dizer que é uma bobagem afirmar que não existe articulação política, existe sim, e existe um novo entendimento de como fazer essa articulação. Deixe-me exemplificar brevemente:
No livro, Diários da Presidência, FHC desenha como foi composto seu ministério, levando em consideração: partidos, poder estadual de cada legenda, magnitude estadual, caciques locais grupos políticos, ou seja, uma sofisticada engenharia de arranjo e acomodação de peças para compor ministérios e maioria na Câmara e Senado, ao preço de espaços políticos, cargos e poder.
O governo Bolsonaro está propondo uma articulação em cima de ideias, temas e pautas, não vinculando as aprovações à cargos, emendas e estatais. Ou seja, se antes você comprava deputados e senadores e a partir dai fazia seu cálculo de votos, hoje o governo precisa trabalhar no varejo e no convencimento.
Resumindo, está em curso uma construção política completamente nova e diferente de tudo que foi visto até agora.
Um governo que toca em uma frequência diferente, com ministros preparados, que não aceitam o jogo da imprensa, invertem as armadilhas e desfilam conhecimento e números. Uma visão de gestão na administração pública, com a digitalização do governo, criação de uma central de compras (somente na saúde, se estima 14 bilhões em economia), redução dos níveis hierárquicos e diminuições de cargos comissionados (na era petista chegou próximo a 120 mil).
Dentro do Plano dos 100 dias, questões como:
Combate à fraudes no INSS com pagamento de bônus (meritocracia), podendo recuperar 10 bilhões.
Isolamento de líderes das facções criminosas nos presídios.
Reação imediata e eficiente no caso Brumadinho.
Revisão da Lei Rouanet e contratos publicitários.
Concessões e privatizações.
13º do Bolsa Família.
Decreto das armas.
Projeto piloto de dessanilização no nordeste entre outras.
Citei apenas alguns exemplos, envolvendo diferentes áreas do governo, para comprovar que no mundo real, no mundo administrativo, o governo vai muito bem, obrigado.
Outra questão posta nestes 60 dias, é o resultado da pesquisa de avaliação do governo, amplamente divulgada como ruim para o Planalto. Contudo, observe a diferença entre o mundo invertido e o mundo real nesta narrativa.
Avaliação do governo, 38%.
Avaliação do presidente 57%.
Como pode o presidente ser bem avaliado e o governo não? Uma coisa é indissociável da outra.
Simples. Como a extrema-imprensa bate diariamente, 24 horas por dia no governo, gera na opinião pública uma sensação de que o governo não alinhou, mas que o presidente possui capacidade para ajustar.
Dessa forma, se a população tivesse acesso aos dados que trago neste texto, tivesse sido informada sem viés, ao longo desses dois meses, certamente a avaliação estaria acima dos 60, 70%.
Infelizmente, conviveremos 4 anos entre dois mundos. O mundo invertido da extrema imprensa e o mundo real do governo e dos brasileiros.
(Texto de José Henrique Westphalen. Publicado originalmente em https://www.zewestphalen.com.br/)

Até agora ninguém do PT assinou pela CPI da Lava Toga

O senador Alessandro Vieira (REDE), iniciou nesta terça-feira (12) o colhimento de assinaturas para dar início à CPI da Lava Toga, com o fim de investigar casos de corrupção no Judiciário, registra o Jornal da Cidade.
Até então, o senador colheu 24 de 27 assinaturas de congressistas necessárias para instaurar a CPI, são elas:
1. Alessandro Vieira (REDE)
2. Jorge Kajuru (PRP)
3. Selma Arruda (PSL)
4. Eduardo Girão (PROS)
5. Leila Barros (PSB)
6. Fabiano Contarato (REDE)
7. Rodrigo Cunha (PSDB)
8. Marcos do Val (PPS)
9. Randolfe Rodrigues (REDE)
10. Plínio Valério (PSDB)
11. Lasier Martins (PSD)
12. Styverson Valentim (REDE)
13. Alvaro Dias (PODEMOS)
14. Reguffe (sem partido)
15. Oriovisto Guimarães (PODE)
16. Cid Gomes (PDT)
17. Eliziane Gama (PPS)
18. Major Olímpio (SOLIDARIEDADE)
19. Izalci Lucas (PSDB)
20. Carlos Viana (PSD)
21. Luiz Carlos Heinze (PP)
22. Esperidião Amin (PP)
23. Jorginho Mello (PR)
24. Telmário Mota (PTB)
Vale destacar que até o presente momento nenhum dos 6 senadores filiados ao PT se dispuseram a inserir seu nome na lista. 
Será rabo preso?

A saída de Índio da Costa do PSD

A saída de Índio da Costa do PSD, partido que ajudou a fundar, teve como gota d´água a filiação do deputado Wladimir Garotinho.

O Antagonista apurou que o filho do ex-governador do Rio de Janeiro, eleito no ano passado pelo PRP — partido que não alcançou a cláusula de barreira –, iria se filiar ao PSC, do atual governador Wilson Witzel.

Mas o filho de Garotinho acabou encontrando espaço no partido de Gilberto Kassab, para indignação de Índio.

Kassab tentou dissuadir Índio da decisão, prometendo ao ex-deputado que ele continuaria comandando a sigla no Rio, podendo escolher a que se candidataria nas próximas eleições.

Índio não topou de jeito nenhum e classificou de “Cavalo de Troia” a presença do filho de Garotinho no partido, acreditando que o ex-governador do Rio usará a filiação do filho para alianças futuras.

Índio disse, ao site O Antagonista, que se distanciará um pouco da política partidária, dedicando-se mais à vida pessoal, ao seu lado empresarial na área de energia e à advocacia.

Ontem, nas redes sociais, o deputado Wladimir afirmou o seguinte:

“Acho estranho uma pessoa delatada por recebimento de US$ 2,5 milhões em propina, para blindar alguém numa CPI, dizer que quer estar conectado às ruas. Além do mais, ele buscou apoio da família Garotinho nas eleições de 2016 e 2018. Acho que ele queria uma desculpa pra sair. De todo modo, lhe desejo sorte.”