sábado, 15 de dezembro de 2018

Não havia qualquer chance de vitória para Lula

Mangabeira Unger, o guru de Ciro Gomes e Caetano Veloso, disse para a Folha de S. Paulo que o PT teria sido derrotado de qualquer maneira: com ou sem Lula.

Leia aqui:

“Foi um plebiscito sobre a volta do PT. A maioria decisiva dos brasileiros estava disposta a pagar quase qualquer preço para evitar o retorno do PT. O PT e o Lula deveriam ter tido a grandeza de reconhecer que a maioria dos brasileiros não aceitaria a volta do PT. Não havia qualquer chance de vitória do candidato do PT, mesmo que Lula pudesse ter sido candidato. O natural é que o PT desde o início tivesse apoiado Ciro.”

Mangabeira Unger sempre dispara um monte de asnices, mas ao menos ele entendeu que Lula acabou.

Lula: “Dilminha, aqui estou preparado para enfrentar o Moro”

Lula, da cadeia, escreveu uma carta desejando parabéns a Dilma Rousseff por seu aniversário.

A petista publicou em seu Twitter a mensagem do presidiário.

“Querida Dilma, estou te escrevendo para te dar os parabéns por mais um aniversário, que você tenha força para resistir atacando e não se defendendo. Desejo toda sorte do mundo. Dilminha, aqui estou preparado para enfrentar o Moro e as mentiras de minha condenação. Dilma, meu lema agora é: Não troco a minha dignidade pela minha liberdade. Feliz Natal.”

Ver imagem do Twitter:



Eunício pede que o STF negue pedido de votação aberta na eleição do Senado

Eunício Oliveira, por meio da Advocacia do Senado, enviou um ofício ao STF pedindo para que Marco Aurélio Mello, relator do caso, não acate o pedido para que a votação para a presidência da Casa seja aberta, registra O Antagonista.

A alegação é de que “a votação secreta para a eleição dirigente está mais relacionada à independência do Parlamento frente aos demais Poderes do que verdadeira accountability face aos cidadãos”.

Os advogados do Senado dizem que o pedido que chegou ao STF por meio de Modesto Carvalhosa, a pedido do senador Lasier Martins, “não merece prosperar”.

Eunício, chutado do Congresso pelos cearenses, é aliado de Renan Calheiros, consagrado de novo nas urnas pelos alagoanos e sedento por voltar a comandar o Congresso.

Os relatos de tortura da filha de João de Deus

A filha de João de Deus, como publicou O Antagonista, revelou ter sido estuprada pelo pai.

À Veja, ela contou que foi também que foi torturada por ele desde os 10 anos de idade. Quando ela engravidou de um funcionário de João de Deus, aos 14 anos, ele a espancou até provocar um aborto:

“Ele pisou na minha barriga. Ele dizia: ‘Eu vou te matar, eu vou te matar'”.

  

“Uma menina abusada pode ser ministra da República!”

Damares Alves deu um depoimento à Crusoé.

Seu pé de goiaba pode dar alguma utilidade à pasta dos Direitos Humanos: o combate aos abusos sexuais, sobretudo à pedofilia. É nisso que ela tem de se concentrar.

Leia um trecho do depoimento:

“Aos dez anos, tentei me matar. E eu peguei veneno em casa para tentar me matar. Mas eu vou te contar uma coisa que aconteceu comigo dos seis aos dez anos. Na casa de meu pai, tinha um pé de goiaba. E quando eu queria chorar, eu ia para aquele pé de goiaba. E eu tinha o meu amigo imaginário. As crianças hoje têm um amigo imaginário que é um unicórnio, fada, duende. Eu, o meu amigo imaginário era Jesus.

Era com quem eu falava no pé de goiaba. E no dia em que eu estava com o veneno na mão, eu estava com medo de morrer (…).

Você sabe quantas mulheres estão no pé de goiaba ainda hoje no Brasil? Você sabe quantas crianças estão no pé de goiaba ainda hoje? Eu consegui, eu superei, eu fiz da minha dor a minha luta. Uma em cada três meninas pode estar sendo abusada sexualmente no Brasil. Relatórios mostram isso. Então estou falando para um terço das mulheres no Brasil, sendo abusadas. Nós recebemos um relatório agora que diz que o Brasil é o pior país da América do Sul para ser menina. Não dá mais para a gente admitir tanto abuso de meninas e meninos no Brasil.

As pessoas precisam quebrar esse tabu. Somos milhões de mulheres machucadas no país. Chega de dor nesse país. E dizer para essa criança que foi abusada: ‘não desista da vida’. Olha o que aconteceu comigo. Onde eu cheguei. Uma menina abusada pode ser ministra da República! Ministra de Estado! É isso. Não desistam, não desistam da vida.”

Os falsos perfis falsos

A Folha de S. Paulo publicou um levantamento da AP/Exata, segundo o qual ainda há uma grande quantidade de perfis falsos agindo no Twitter para impulsionar Jair Bolsonaro.

O Twitter respondeu lamentando que a Folha de S. Paulo tenha “dado crédito a um relatório metodologicamente falho, cujos critérios técnicos não conhece”.

fonte: O Antagonista

O BRASIL PRECISA DE UM TRATAMENTO DE CHOQUE


CONTRA O RADICALISMO
Não sei se devo acreditar piamente na notícia que saiu ontem, 13, no site -O Antagonista-, dando conta de uma revelação feita pelo senador Izalci Lucas, eleito pelo PSDB do Distrito Federal, a qual diz que, nos bastidores do Senado, está sendo formado um BLOCÃO “contra o radicalismo” do governo Bolsonaro.

ACIMA DE PARTIDOS E INTERESSES PARTIDÁRIOS????
A ideia, segundo afirmou Izalci ao -O Antagonista-, é reunir senadores “acima de partidos e interesses partidários” para “colocar ordem na Casa, mas com bom senso”. Mais: "A gente sabe que vai vir muita coisa aí a partir de 2019 e tem que ter bom senso, porque o Brasil não aguenta muito radicalismo”.(???)
  
MÁ VONTADE
Entretanto, partindo do pressuposto de que foi isto mesmo que o senador eleito pelo PSDB disse, aí não tem como ficar calado. De antemão, já fica muito claro o quanto o novo senador já está pronto para despejar uma grande  má vontade contra as importantes medidas que se fazem necessárias para tirar o Brasil do enorme atraso.  

TRATAMENTO DE CHOQUE
Antes que alguém aprove a declaração do mau senador é importante salientar que quando a doença é grave o que se impõe é um TRATAMENTO DE CHOQUE.  Gente, o BOM SENSO diz, com todas as letras, que a salvação do  Brasil passa por cirurgias radicais e urgentes. 

MURISTA
Esta postura do Izalci identifica, ipsis literis, o quanto o senador incorporou a forma de agir e pensar do seu partido, PSDB, que se notabilizou por estar sempre EM CIMA DO MURO. Ele usa o termo -RADICALISMO- para dizer, com toda clareza, o quanto se mostra disposto a não apoiar as mudanças que já estão sendo veiculadas.
  
SÚPLICA
Suplico, meus caros leitores, para que não se deixem levar pela lamentável declaração do senador Izalci. Ao contrário: tratem de exigir o máximo de RADICALISMO, revestido de muita PRESSA, para que possamos salvar o que for possível daquilo que está empilhado na enorme montanha  de problemas que o Brasil cultivou ao longo de cinco séculos.

texto por Gilberto Simões Pires, publicado originalmente no Ponto Crítico

Major Olímpio convida Datena para se filiar ao PSL

Em encontro em Brasília, o senador eleito Major Olímpio convidou Datena a se filiar ao PSL, e a disputar a prefeitura de São Paulo, em 2020.
“Ele é simplesmente imbatível com Bolsonaro. Não tenho dúvida, ele venceria no primeiro turno”, sentenciou o futuro senador.
Capitão Derrite, deputado federal eleito pelo PP de São Paulo, também esteve presente.

Datena X Bolsonaro

No dia 3 de outubro, dias antes do primeiro turno à Presidência, o apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, desmentiu a veracidade de um vídeo que viralizou nas redes sociais.
O conteúdo associava a imagem do apresentador fazendo elogios ao candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro.
Em resposta, ele afirmou que não tinha nenhum candidato para à Presidência.
“Eu queria deixar bem claro que eu não tenho candidato para presidente da república. E qualquer vídeo que esteja rodando, de apoio a quaisquer dos candidatos, não é verdadeiro”, publicou.
Até o fechamento desta matéria não haviam, posicionamento do Datena, nem do PSL sobre o convite de major Olímpio.

‘Bolsonaro fará governo extraordinário’, afirma Temer

Com batismo de champagne de garrafa estourada em seu casco pela primeira dama Marcela Temer, o submarino Riachuelo foi lançado nesta sexta-feira ao mar em Itaguaí, na região metropolitana do Rio, em cerimônia com o presidente Michel Temer e o presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Discursos do ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, do comandante da Marinha, almirante Eduardo Leal Ferreira, e do próprio Temer tiveram tom nacionalista, de incentivo ao conteúdo local. Foram na contramão das diretrizes da política econômica sinalizadas até aqui pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, favorável à abertura da economia. Temer destacou que seu governo “cumpriu sua missão”.
"Tenho absoluta convicção e certeza de que Bolsonaro e sua equipe farão extraordinário governo”, disse Temer, em discurso de cerca de cinco minutos na cerimônia do lançamento ao mar do submarino.

Segundo o presidente, seu governo assumiu em momento de “grave crise econômica”. “Implementamos ampla agenda de reformas que está modernizando nosso País”, disse Temer, que classificou a construção do submarino pela Marinha como “prova renovada da excelência da nossa indústria naval”.

O Riachuelo foi o primeiro fruto do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) – que prevê R$ 35 bilhões de investimentos ao longo de 20 anos, criado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – a descer ao mar. Outros três submersíveis convencionais e um nuclear, a serem construídos em um acordo internacional, serão lançados nos próximos anos.

Ao operação envolve o estaleiro estatal francês DCNS e foi financiado por um banco da França.

O ministro Silva e Luna disse que o Prosub, que completou dez anos neste ano, está proporcionando a formação de mão de obra e geração de empregos qualificados, incluindo o Brasil no “seleto grupo de países” capazes de produzir e operar submarinos.

“Estamos já visualizando 2029, quando o primeiro submarino de propulsão nuclear será lançado ao mar”, afirmou Silva e Luna. As embarcações serão construídas pela ICN, empresa criada para operar o estaleiro, no Complexo Naval de Itaguaí.

fonte: Estadão

Para Tarso, Temer foi ‘servil’ a Bolsonaro

O ex-ministro da Justiça Tarso Genro afirmou que o presidente Michel Temer foi um “instrumento servil” da posição de Jair Bolsonaro por ter assinado o decreto de extradição do ex-ativista Cesare Battisti. Para o ex-governador do Rio Grande do Sul, a extradição é um acordo político entre dois governos de extrema direita e não uma decisão jurídica, segundo entrevista concedida ao Broadcast Político.

“Acho que isso aí foi um acordo entre dois governos de extrema direita, um acordo político. Não é uma decisão jurídica (…) O Temer está sendo apenas um instrumento servil dessa posição (de Bolsonaro) que, na minha opinião, não é fundamentável juridicamente”, disse. Tarso foi responsável por conceder refúgio político a Cesare Battisti em 2009.