sábado, 14 de janeiro de 2017

POLÍCIA EMITE ALERTA SOBRE POSSÍVEIS ATOS DE RETALIAÇÃO DO PCC EM SÃO PAULO
Até o mês passado, a cúpula da maior facção criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), repetia uma rigorosa rotina de exercícios físicos dentro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Com equipamentos improvisados com cabos de vassoura e garrafas PET cheias de água, os chefes do PCC fortaleciam o bíceps na prisão de segurança máxima que concentrava, até então, todo o comando da organização. Marco Willians Camacho, o Marcola, considerado o cabeça do bando, ia além: turbinava os efeitos da musculação com whey protein, a proteína do soro do leite que, em academias de verdade, ajuda os marombeiros a ganhar massa. Para relaxar, o grupo terminava o banho de sol com uma partida de futebol

Esses encontros descontraídos foram interrompidos em 14 de dezembro. Pela primeira vez, numa mesma decisão, todos os 14 integrantes do alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram enviados para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) do presídio da vizinha Presidente Bernardes, considerado o mais rigoroso de São Paulo. A transferência dos presos, somada à guerra nacional entre facções deflagrada em outubro, colocou as autoridades da segurança pública de São Paulo em alerta. Policiais civis de Araraquara, no interior paulista, repassaram um relatório às delegacias seccionais do estado com um alerta. Segundo o documento, obtido pela revista ÉPOCA, “comunicado entre os membros do PCC dão (sic) conta de que armas de fogo foram distribuídas aos integrantes da facção para possíveis ataques. Consta que, no próximo dia 17 de janeiro, o comando do PCC irá ordenar aos executores o tipo de ataque e o local onde cada um terá que agir”. Procurado para comentar o relatório, o Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) de São Paulo confirmou que o documento saiu de Araraquara – a penitenciária local já foi um reduto de forte influência da facção, hospedou Marcola e outros líderes do PCC. Apesar de reconhecer a circulação do documento, o Dipol não quis comentá-­lo.

A mudança dos presos para o regime mais restrito foi solicitada pela Polícia Civil de Presidente Venceslau, com aval do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual. O pedido de transferência foi fundamentado pela Operação Ethos, realizada em novembro, que investigou uma rede de advogados, acusados de transmitirem ordens do PCC para fora da prisão. Ao julgar o pedido, o Tribunal de Justiça determinou que os 14 chefes do PCC fiquem até o dia 11 de fevereiro no RDD. Falta ainda o TJ decidir se acatará outra solicitação: a transferência da cúpula da facção para presídios federais, mais uma forma de desestabilizar a organização. No mundo do crime, a transferência foi vista como um novo pedido de prisão. No RDD do Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes, cada preso passa 22 horas do dia isolado numa cela de 6 metros quadrados, sem acesso a jornais, televisão ou rádio. Tem direito a banho de sol só de duas horas, sempre sozinho, e visitas de parentes uma vez por semana, sem nenhum contato físico. Esses encontros ocorrem nos parlatórios, separados por grades, vidros e telas. 

A comunicação é por interfone, como nos filmes policiais americanos. Não há visita íntima. Foi a remoção de alguns chefes do PCC para o presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau que desencadeou uma das maiores ondas de violência em São Paulo em maio de 2006. Na ocasião, a polícia transferiu os criminosos depois de descobrir os planos da facção de promover uma megarrebelião nos presídios. Ao ser conduzido para depoimento no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Marcola ameaçou as autoridades. “Não vai ficar barato”, disse. 
Minutos depois, iniciaram-­se ataques orquestrados pela organização que pararam São Paulo. Seus membros se rebelaram em presídios, incendiaram ônibus e alvejaram delegacias. 

Entre os dias 12 e 21 de maio, 564 pessoas foram assassinadas – 505 civis e 59 agentes públicos. Boa parte dos homicídios tinha sinais de execução sumária. Não foram esclarecidos pela Justiça. A matança só parou quando o governo se sentou à mesa para negociar com os bandidos, dentro do presídio. Além da tensão desencadeada pelo isolamento inédito da cúpula, a segurança pública de São Paulo precisa lidar agora com os desdobramentos da briga nacional entre facções. Em setembro, a cúpula do PCC enviou uma carta, escrita à mão, aos demais integrantes do bando para declarar guerra à facção carioca Comando Vermelho (CV), sua ex­aliada e hoje maior concorrente. Desde outubro, o racha dizimou mais de uma centena de detentos nos presídios no Norte do Brasil. Na tentativa de evitar uma chacina parecida em São Paulo, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do estado transferiu para cadeias neutras 71 presos pertencentes a três facções: CV, Família do Norte (FDN) e Okaid. Ao comentar os massacres no Norte, o secretário da SAP, Lourival Gomes, reconheceu que São Paulo não está livre de motins.

Fonte: Folha Política

OPERAÇÃO AMPLIA PRESSÃO PARA CUNHA DELATAR  E EXIBE PARTE DE SEU ARSENAL
A Operação Cui Bono? ("A quem beneficia?"), deflagrada a partir do conteúdo de mensagens apreendidas em um celular antigo do ex­-deputado Eduardo Cunha (PMDB), ampliou a pressão para o peemedebista delatar o que sabe e tentar minimizar seus problemas com a Justiça e também induziu o mundo político e empresarial a pelo menos duas conclusões. 1) O teor das conversas divulgadas em relatório da Polícia Federal reforça a tese de que Cunha detém informações explosivas sobre negociatas fechadas entre o primeiro escalão do PIB, o Congresso e órgãos do governo federal. 2) Ele deve se apressar em firmar um acordo de colaboração premiada para falar o que sabe à Justiça. 
Pessoas próximas ao ex­-deputado não acreditam que ele tenha deixado, por simples descuido, um volume tão grande de dados em um aparelho de telefone desativado há dois anos. Cunha sempre foi estrategista, e há quem tenha visto no teor das mensagens encontradas pela PF uma forma de ele deixar "pistas" para ampliar a necessidade de elucidar aos investigadores questões pertinentes à Operação Lava Jato.

A avaliação corrente no mundo político é que, agora que a PF tem tantos detalhes em mãos –as informações apreendidas revelam pormenores de conversas sobre aprovações de crédito em bancos públicos e votações de projetos na Câmara–, Cunha se apressará em apresentar um roteiro de delação, para não se tornar uma peça desnecessária com o avanço das investigações. Procurado, o advogado Pedro Ivo Velloso, que integra a banca de defesa de Cunha, manteve a linha adotada até aqui e disse que, embora desconheça os detalhes da investigação, "rechaça veementemente desde já as suspeitas" levantadas sobre seu cliente. 

Antigos aliados do ex­-deputado, porém, afirmam que, diante do cenário, Cunha pode levar adiante as ameaças que fez às vésperas de perder o mandato na Câmara e ser preso, em outubro. Um parlamentar próximo ao peemedebista disse à Folha de S. Paulo que, se "ele fizer o que disse que ia fazer, vai sobrar pouco da República". As mensagens encontradas no telefone antigo de Cunha arrastaram ao menos três setores para o centro da Lava Jato: frigoríficos (com destaque para o grupo que gerencia a Friboi), concessionárias de rodovias e imobiliário. Esse elenco confirmou projeções feitas tanto por adversários como por aliados de Cunha: o ex-­deputado tem arsenal para alavancar ainda mais o alcance da Lava Jato, para além das empreiteiras, que são hoje o foco e nascedouro da operação. 
LULA E CUNHA TÊM DIAMANTES DEPOSITADOS EM COFRES NO URUGUAI E PORTUGAL, DIZ EX-MULHER DE MENSALEIRO
A socialite Maria Christina Mendes Caldeira, de 51 anos, sempre viveu um conto de fadas. Filha de empreiteiros, nasceu em berço de ouro. Rica, sempre falou o que quis. Não tem papas na língua. Nunca lavou uma louça, pegou um ônibus ou precisou trabalhar para sobreviver. Cresceu em mansões luxuosas, estudou em escolas caríssimas e viveu cercada por reis e rainhas pelo mundo afora. Até que, em 2004, sua vida mudou. Para pior, claro. Virou um inferno. Conheceu o então deputado Valdemar Costa Neto, que era presidente nacional do PP (hoje PR), com quem se casou. A festa foi num mirabolante cassino em Las Vegas. Valdemar recebia milhões em propinas do mensalão e gastava fortunas em jogatina. O casamento tinha tudo para dar errado. E deu. Maria Christina foi aos poucos deixando as páginas de sociedade para começar a freqüentar noticiosos sobre corrupção em política ou até matérias policialescas.

Valdemar e Maria Christina ficaram casados três anos. Nesse período, ela foi anotando tudo. Dinheiro que o marido recebia de propinas, de quem recebia, sua relação espúria com o então presidente Lula, com os aliados corruptos do PT. Fez um dossiê de Valdemar. Quando o marido caiu nas malhas do mensalão, acusado de ter recebido R$ 40 milhões do PT e embolsado pelo menos uns R$ 10 milhões, Maria Christina, já separada de Valdemar, foi depor no Congresso contra ele. Levou debaixo do braço o dossiê contra o ex-­marido. Os dois passaram a se odiar. Trocaram juras de vingança pela imprensa. Maria ajudou a condenar o ex­-presidente do PP. Valdemar pegou sete anos e dez meses de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Cumpriu uma parte e outra ficou com tornozeleira em casa. Recebeu indulto do STF em 2015. Nesse processo para que Valdemar obtivesse o perdão judicial, Maria Christina escreveu cartas a ministros do STF dizendo que o ex­-deputado continuava ameaçando-­a. Disse que um homem com uma arma a ameaçou na rua dizendo para ela “esquecer o passado”. Hoje Valdemar é um homem livre. 


Livre, mais ou menos. Maria Christina continua nos seus calcanhares. Diz que Valdemar a ameaça, já fez dezenas de boletins de ocorrência policial contra ele. Valdemar retaliou e até a luz da casa onde Maria Christina morava ele mandou cortar. Maria, assim como Valdemar, ficou anos fora do noticiário. Até que na semana passada Maria Christina reapareceu dizendo que estava de viagem marcada para os Estados Unidos, onde iria morar, com nova identidade e proteção do Departamento de Estado da Justiça dos EUA. Para surpresa geral, disse que tinha dossiês contra o ex­-marido, contra o ex-­deputado Eduardo Cunha (ex-presidente da Câmara) e contra o ex-­presidente Lula. Uma bomba. Disse que Cunha e Lula “ganharam” diamantes em negócios escusos que fizeram na África e os guardaram em cofres em Portugal e no Uruguai. Pode ser uma outra viagem de Maria Christina. Ela disse ter provas. 


Afirma que ofereceu os documento às autoridades brasileiras, mas ninguém quis garantir sua vida caso divulgasse a papelada toda contra Valdemar, Cunha e Lula. Por isso, ofereceu a documentação aos americanos, que prometem, segundo ela, analisar os dossiês. Ofereceram-­lhe segurança. Pediram que ela fosse morar nos Estados Unidos, lhes entregasse os papeis. 


Recentemente, documentos da Odebrecht sobre a corrupção no Brasil e em outros 12 países foram entregues ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, precipitando o acordo de leniência da empreiteira com o governo americano, suíço e brasileiro. A Odebrecht pagou R$ 7 bilhões em propinas no mundo todo e vai ter que pagar multas aos governos dos 12 países para livrar os executivos de cadeia nos EUA. Maria Christina já está há uma semana nos Estados Unidos. ISTOÉ tentou falar com ela, mas seu celular não atendeu. Sua advogada Maristela Basso também não deu retorno às ligações. Mas o certo é que Maria Christina faz relatos como se Lula e Cunha tivessem agido como Indiana Jones na África, recebendo diamantes como parte das propinas por negócios no Continente. Todo mundo sabe que Lula se empenhou até os dentes para fazer negócios em países africanos, beneficiando empreiteiras como a Odebrecht, que tem grandes interesses por lá, como em Angola e Moçambique, onde se encontram os maiores diamantes do mundo. 


O ex­-
deputado Eduardo Cunha, recebeu milhões em propinas em Benin, também na África, onde é acusado de ter intermediado a venda de um campo de petróleo para a Petrobras. Graças à isso está preso na Operação Lava Lato em Curitiba. Segundo Maria Christina, Lula e Cunha teriam guardado esses diamantes em cofres no Uruguai e Portugal. Ela disse ter provas disso. Temendo morrer, afirmou ter guardado os documentos em cinco países diferentes. 


só para lembrar, Lula é investigado pela Operação Lava Jato como suspeito de ter negócios no Uruguai. A Operação Lava Jato investiga se ele é dono de uma mansão em Punta Del Este, cidade uruguaia onde estão grandes cassinos latino-­americanos. Era lá que o ex-­marido de Maria Christina ia jogar com freqüência no tempo em que o PT lhe dava grandes quantias para supostamente abastecer deputados do PP e PR que votavam favoravelmente ao PT na Câmara. Maria Christina é apenas mais uma mulher que pode abrir uma nova frente de investigação a envolver políticos. 


Antes dela, Cláudia Cunha ajudou a detonar o marido, Eduardo Cunha. Ela gastou R$ 1,8 milhão em cartões de crédito com o dinheiro de propina recebido pelo marido. Comprava sapatos Louboutin, bolsas Vuitton e torrava milhões de reais em hotéis de luxo nos EUA, Europa e Dubai. 



Já a mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, comprava centenas de jóias. Gastou mais de R 6 milhões em brilhantes, como um colar de R$ 600 mil. No caso de Maria Christina, a evidência poderá ser um colar de diamantes.


JUIZ SOLTA CASAL PRESO COM DROGAS E ARMAS POR ENTENDER QUE POLÍCIA NÃO DEVE 'MOLESTAR' CRIMINOSOS
Um juiz federal liberou um casal preso em flagrante com armas, munições, tijolos de maconha, estimulantes sexuais e anabolizantes. A dupla, de 53 e 41 anos, foi presa pela Polícia Rodoviária durante uma fiscalização de rotina em Avaré (SP), no sábado (7). Em sua decisão publicada na quarta-­feira (10), o juiz Edevaldo de Medeiros afirma que o termo "fiscalização de rotina" não tem significado jurídico para permitir a abordagem e a revista do veículo e que, por isso, o casal não podia ser preso, mesmo tendo sido flagrado em delito. Em entrevista à TV TEM, o juiz reitera que houve abuso da polícia durante a operação que prendeu o casal. Para ele, o modo como a operação acontece faz com que a pessoa acabe sendo “molestada pela polícia”. 

"Muitas vezes eles param os carros particulares. Isso é muito frequente, você estar andando nas estradas e a polícia parar seu carro sem você não ter cometido nenhuma infração, sem ter nenhuma denúncia contra você. E [a polícia] começa a fazer perguntas, de onde você vem, para onde você vai, e isso é o início de uma investigação. Não existe nessas ocasiões nada contra essa pessoa que está sendo molestada pela polícia. E os motoristas, de modo geral, acabam respondendo para evitar que a polícia comece a fazer diligências nos próprios automóveis ou pessoas", afirma Medeiros. As polícias Federal e Rodoviária Estadual não comentaram a decisão. Já o procurador da República Ricardo Tadeu Sampaio afirma que a medida é improcedente. Por isso, ele pedirá a anulação da decisão. 

Ainda segundo ele, esta é a segunda vez que Medeiros solta uma pessoa presa em flagrante com produtos ilícitos. “Em setembro passado houve uma decisão muito similar, de uma abordagem de um ônibus que vinha de Foz do Iguaçu [PR]. Também a pessoa foi abordada com uma grande quantidade de medicamentos adulterados ou proibidos no Brasil e foi liberada com o mesmo argumento. Para o Ministério Público essa tese é improcedente, ela vai de encontro com a legislação, contra o entendimento dos tribunais superiores. Nós temos recorrido de tudo prontamente assim que somos intimados", afirma. Entenda o caso O casal trafegava na Rodovia Aparício Biglia Filho (SP­281), em Itararé, e foi abordado durante patrulhamento da Polícia Rodoviária no quilômetro 21 da via. De acordo com a Polícia Rodoviária, durante buscas pelo veículo os policiais encontraram no porta-­malas dois tabletes de maconha, 50 munições de calibre 32, uma pistola de calibre 9mm, diversos comprimidos de estimulante sexual e anabolizantes, que estavam escondidos em abajures. Segundo a polícia, os dois foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal de Sorocaba (SP), onde foram autuados e levados para duas prisões da região. O homem foi encaminhado à cadeia de São Roque (SP) e a mulher para Votorantim (SP). 

LULA E DILMA MANDARAM RETIRAR CÂMERAS DE SEGURANÇA DO PALÁCIO DO PLANALTO PARA NÃO REGISTRAR VISITAS
Os ex­-presidentes Lula e Dilma Rousseff não souberam explicar o motivo pelo qual foram retiradas as câmeras de segurança no anos de 2009 e nunca mais foram recolocadas em seus devidos lugares. Segundo o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, não tem câmeras de segurança desde 2009. Durante entrevistas para a revista Veja neste sábado (14), o ministro afirmou ainda achar que a retirada foi proposital e que a situação "era de descontrole". O general afirmou que impediram que as câmeras fossem recolocadas e que o palácio passou anos em que, convenientemente, não houve registro de imagens. Isto significa que desde 2009, não há nenhum registro em vídeo dos empreiteiros da Lava Jato que visitaram os ex­-presidentes Lula e Dilma para tratar do esquema criminoso que vitimou a Petrobras e o BNDES,

ANONYMOUS EXPÕE DADOS DE GILBERTO KASSAB EM PROTESTO CONTRA LIMITES DE INTERNET

Gilberto Kassab pode ter voltado atrás no que disse sobre os limites da internet fixa, mas isso não aplacou a revolta popular contra a medida. O grupo de ativistas hackers Anonymous do Brasil decidiu expor informações sensíveis do ministro como forma de pressioná-lo contra as franquias da banda larga.
Os dados em questão são bastante pessoais, incluindo endereço, números telefônicos, informações bancárias. A página do Facebook diz que a ação foi tomada para demonstrar o que são “capazes de fazer contra um governo que parece ter perdido o medo do povo”.

Além de divulgar as informações, o grupo ainda convoca seus seguidores a tomarem ações de protesto contra o ministro, aproveitando os dados. Entre as ações recomendadas estão o cancelamento da internet na casa de Kassab, a entrega de 30 caçambas de entulho ao redor de sua residência e a contratação de serviços como Netflix, Spotify em seu nome.


O Anonymous também aproveitou para divulgar a estrutura de banco de dados da Anatel, embora não tenha apresentado nenhum arquivo comprometedor sobre a agência.


SAIBA COMO É BOM SER PETISTA ... NO GOVERNO TEMER.
O aparelhamento continua. Confira a denúncia de Cláudio Dantas: como vivem petistas que perderam seus cargos... Perderam? Perderam nada. Tem gente que foi até promovida.
SÉRGIO MORO CONTRATA A PRÓPRIA ESPOSA PARA DEFENDÊ-LO DE AÇÃO MOVIDA CONTRA ELE POR LULA
O juiz Sérgio Moro nem precisou sair de casa para nomear um advogado para defendê­-lo em uma ação movida pelo ex­-presidente Lula contra ele. O petista acusou o magistrado mais querido do país de abuso de autoridade em dezembro último. Moro considerou a ação impertinente, mas como tinha que se defender de qualquer forma das acusações de Lula, decidiu contratar a própria esposa, Rosângela Maria Wolff de Quadros Moro como sua defensora. A Mulher de Moro já consta como advogada na queixa-­crime proposta pelo ex­-presidente e seus familiares no Tribunal Regional Federal. Caso a ação seja aceita pelo desembargador Sebastião Ogê Muniz, Moro será réu e Rosângela tentará evitar a condenação do marido. Os advogados de Lula pediram condenação do juiz a uma pena de dez dias a seis meses de detenção.

ESQUEMA DE GEDDEL E EDUARDO CUNHA COM A FRIBOI TEVE O AVAL DE LULA E DILMA
As negociações de cargos durante os governos de Lula e Dilma culminaram na indicação de agentes corruptos espalhados por bancos públicos, estatais e outros órgãos governamentais. O aparelhamento da máquina pública tinha como objetivo não apenas ampliar a base de apoio aos governos petistas, mas também beneficiar empresários e empresas que financiavam as campanhas do PT, PP e PMDB. Foi desta forma que políticos corruptos como o ex­-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-­BA) e o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-­RJ) conseguiram indicar aliados a cargos estratégicos na Caixa Econômica Federal. Um retório da Polícia Federal aponta que Geddel atuava "em prévio e harmônico ajuste" com Eduardo Cunha (PMDB-­RJ), para facilitar a liberação de empréstimos da Caixa a empresas financiadoras de campanhas do PT para receber propina. Geddel, que continuou atuando no governo de Michel Temer, foi alvo de operação nesta sexta-­feira (13), deflagrada para apurar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa entre 2011 e 2013. Ele foi vice­presidente de Pessoa Jurídica da Caixa no período investigado pela PF. No despacho que autorizou a operação, o juiz Vallisney de Souza Oliveira cita o relatório da PF e a atuação de cada um dos investigados. Além da liberação de créditos da Caixa, as investigações apontam que os dois peemedebistas forneciam informações privilegiadas às empresas e aos outros integrantes do que o Ministério Público Federal chama de "quadrilha". "Consta dos autos que, valendo-­se do cargo de Vice­-Presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, [Geddel Vieira Lima] agia internamente, em prévio e harmônico ajuste com Eduardo Cunha e outros, para beneficiar empresas com liberações de créditos dentro de sua área de alçada e fornecia informações privilegiadas [...] para que, com isso, pudessem obter vantagens indevidas junto às empresas beneficiárias dos créditos liberados pela instituição financeira", diz o documento. De acordo com o juiz, a Polícia Federal aponta que o "grupo criminoso" era formado, além de Geddel e Cunha, pelo ex­-vice­-presidente da Caixa e delator da Operação Lava Jato Fábio Ferreira Cleto e pelo doleiro Lúcio Funaro, que está preso e é réu na Lava Jato. O relatório da PF e do MPF conta ainda que entre as empresas beneficiárias de empréstimos da Caixa na área de Geddel Vieira Lima estão a BR Vias, Oeste Sul, Marfrig, J&F Investimentos, Grupo Bertin e JBS. Todos financiadores de campanhas dos ex­presidentes Lula e Dilma

LULA SE DIZ CANDIDATO, MAS PRESTA DEPOIMENTO NA PF EM SEGREDO COMO INVESTIGADO POR CRIME DE OBSTRUÇÃO DE JUSTIÇA
O ex-­presidente Lula anda posando de candidato a presidente do Brasil, mas nos bastidores, procura evitar publicidade negativa sobre suas pendências com a Justiça. Esta semana, o petista prestou depoimento na Polícia Federal em Brasília, em segredo. Os berros nos palanques cederam lugar a um tom bem mais moderado diante do delegado. O petista é investigado em um inquérito em que ele e a ex­-presidente Dilma Rousseff são acusados de tentar obstruir a Justiça. Na mesma apuração são investigados o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e os ministros do Superior Tribunal de Justiça Francisco Falcão e Marcelo Navarro Ribeiro Dantas. A PF investiga se o ex­-presidente foi nomeado ministro da Casa Civil por sua sucessora para garantir a ele foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal. Já Dilma, Cardozo e os magistrados são investigados por supostamente haver uma negociação para que Navarro concedesse um pedido de habeas corpus para o ex­-presidente do grupo Odebrecht Marcelo Odebrecht. Nesta semana, a PF pediu a prorrogação do prazo das investigações ao Supremo Tribunal Federal. Todos os demais investigados já depuseram à PF e negaram as acusações.


MAIA CONTA COM O APOIO DE EDUARDO CUNHA, DA PRISÃO, E DO PT PARA VIOLAR A CONSTITUIÇÃO E SE REELEGER PRESIDENTE DA CÂMARA
Mais um golpe contra a população está em curso na Câmara dos Deputados. A Constituição proíbe a recondução do presidente da Câmara na mesma legislatura, mas o deputado Rodrigo Maia está pouco se lixando para a carta magna. Segundo fontes, a candidatura de Maia está sendo articulada por gente de todos os partidos, inclusive seu antecessor, Eduardo Cunha (PMDB­RJ) – hoje preso pela Lava Jato. 
O deputado, que conta com o apoio desde o governo Temer até o PT, tem dito que outros partidos não devem acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre essa disputa e afirma que isso é uma “incoerência”, já que se trata de uma “questão interna” da Câmara. Rodrigo Maia se reuniu a poucos dias com o petista Carlos Zaratini para tratar do apoio do PT à sua candidatura à reeleição à Presidência da Câmara. Maia disse com todas as letras que, se apoiá­lo, o PT poderá ter um nome, provavelmente Paulo Teixeira, na mesa da Câmara. Nos bastidores, o ex­presidente Lula tem se mantido calado sobre a disputa e setores do partido veem seu silêncio como um gesto de apoio velado a Maia.