domingo, 2 de dezembro de 2018

EM DESMANCHE

Circulou no noticiário um pensamento muito interessante que o novo presidente, Jair Bolsonaro, expressou durante uma conversa com a também nova deputada Janaina Paschoal. “O importante não é o que vamos fazer”, disse ele, “mas o que vamos desfazer.” O Brasil será um país a caminho da felicidade se Bolsonaro estiver mesmo pensando assim — e, principalmente, se conseguir até o fim do seu mandato desmanchar metade do que imagina que precisa ser desmanchado. O país, caso essa visão se transforme em realidade, fará mais progresso em seu governo do que fez nos últimos cinquenta anos. 
Já aconteceu com o Mais Médicos, que sumiu antes mesmo de o novo governo começar.
Continuará a acontecer? 
É claro que muita gente pode perguntar: como assim, se há tanta coisa que precisa ser feita, e com tanta urgência? Simples: isso tudo deverá vir naturalmente, no espaço deixado pela monstruosa montanha de entulho que foi jogada em cima da sociedade brasileira nos últimos quinze anos. Pense um minuto, por exemplo, no “trem-bala” dos presidentes Lula e Dilma. Não existe trem-bala nenhum. Nunca existiu. Nunca vai existir. A única coisa que existiu, aí, foi a transferência de dinheiro do seu bolso para o bolso dos empresários do “campo progressista”. Mas até hoje continua existindo a empresa estatal legalmente constituída para cuidar do “projeto”. Chama-se EPL, tem diretoria, 140 funcionários, orçamento de 70 milhões de reais e por aí afora. Nenhum país no sistema solar pode dar certo desse jeito.
A escolha é clara: ou o Brasil progride, cria riquezas, cria empregos, gera e distribui renda com o desenvolvimento da atividade econômica produtiva, ou tem o trem-bala de Lula e Dilma. É uma coisa ou a outra: não dá para ter as duas ao mesmo tempo. 
Também não dá para melhorar a vida de um único pobre, um só que seja, doando 1,3 milhão de reais de dinheiro público à cantora Maria Bethânia, para que ela declame poemas num blog pessoal, em clipes produzidos pelo diretor Andrucha Waddington. 
Não será possível ir a nenhum lugar enquanto continuar existindo a TV Brasil, invenção de Lula que custa 1 bilhão de reais por ano, emprega mais de 2 000 amigos do PT e tem zero de audiência. 
Que mais? Mais de mil coisas, ou seja lá quantas forem, que a segunda parte do governo Dilma — este que está aí, com o nome de “governo golpista” de Michel Temer — deixou intactas para você pagar. Tirem esse lixo todo daí e o Brasil dará um salto.
A verdade, para simplificar a história, é que o país se prejudica muito mais com as coisas que o governo faz do que com as coisas que não faz. 
Eis aí: o ideal, mesmo, seria um governo que não fizesse nada do que não precisa ser feito.
O Brasil não precisa de Plano Quinquenal. Não precisa de “obras estruturantes” nem de “políticas públicas”. 
Não precisa da Refinaria Abreu e Lima, pela qual você está pagando 20 bilhões de dólares desde o início do governo Lula — dez vezes mais do que estava orçado — e que até agora não ficou pronta. (Essa era a tal em que fizeram a Petrobras ficar sócia da Venezuela de Hugo Chávez, que nunca colocou um único tostão na obra.) 
Não precisa de PAC — um monumento mundial à roubalheira, à incompetência e à mentira. Não precisa de pirâmides como a Copa do Mundo, ou a Olimpíada, com estádios e uma Vila Olímpica inteira hoje afundando no chão, porque roubaram no material, no projeto e em tudo o que foi humanamente possível roubar — sem que nenhuma alma em todo o majestoso Estado brasileiro ficasse sabendo de nada. 
O teste mesmo é o seguinte: o Brasil estaria melhor ou pior se não tivesse feito nada disso?
Num país em que uma empresa pode gastar 2 000 horas por ano só lidando com as exigências que o governo inventa para arrecadar impostos — e quando se vê que essas 2 000 horas significam 83 dias de 24 horas, inteiramente perdidos, sem que se produza um único alfinete —, dá para se ter uma ideia da ruína em que colocaram o Brasil. 
Se o governo desfizer isso, simplesmente desfizer, será melhor ou pior? Fala-se aqui, singelamente, das aberrações mais estúpidas.
Espere até chegarem os problemas realmente classe AAA, gold-platinum-­plus — como a constatação de que 50% de todos os gastos federais vão unicamente para a Previdência Social, e que o grosso disso é engolido com o pagamento das aposentadorias dos funcionários públicos — sobretudo da elite de gatos gordos. (Esses são os “direitos” que não podem ser tocados.) 
Será inútil, simplesmente, querer montar alguma coisa de útil no Brasil enquanto não se desmontar esse ambiente de demência.

Por J.R. Guzzo
Publicado em VEJA  edição nº 2611

Ana Amélia faz alerta sobre ameaças de Lula vindas diretamente da prisão

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva age verdadeiramente como chefe de quadrilha.
De dentro da prisão, o famigerado meliante, corrupto e lavador de dinheiro, discorre uma série de infâmias e ameaças.
A senadora Ana Amélia, sempre atenta e diligente, fez um importante alerta sobre a nova manifestação do petista.
Eis o texto:
“Bom dia, amigos! Em carta aos líderes petistas, o ex-presidente Lula, da prisão em Curitiba, dispara sua metralhadora verbal contra as instituições, a Lava Jato e o presidente eleito Jair Bolsonaro!
Não bastaram provas contundentes, nem o testemunho de Antonio Pallocci que presenciou a liderança do réu no comando do Petrolão, para impedir a sobrevivência da narrativa da “perseguição política”.
Nessa carta, Lula, por conveniência, não escreve uma linha com autocrítica e chega ao ponto de proclamar que o “povo deu ao PT a missão de defender a democracia”.
Que tipo de democracia quer o PT que não aceita o contraditório e sequer respeita o resultado soberano das urnas?
O papel da oposição é criticar, fiscalizar e contribuir para tirar o Brasil do atoleiro criado pelo PT!
Mas não é isso que Lula e seus aliados querem!
Estão ameaçando com ações para desestabilizar o novo governo!
A sociedade não tolerará essa radicalização!”

Abaixo, a íntegra da carta de Lula:
“Companheiras e companheiros,
Do fundo do meu coração, agradeço por tudo o que fizeram neste processo eleitoral tão difícil que vivemos, absolutamente fora da normalidade democrática. Quero que levem meu abraço e minha gratidão a cada militante do nosso partido, pela generosidade e coragem diante da mais sórdida campanha que já se fez contra um partido político neste país.
Agradeço à companheira Gleisi Hoffmann e a toda a nossa direção nacional, por terem mantido o PT unido em tempos tão difíceis; por terem sustentado minha candidatura até as últimas consequências e por terem se engajado totalmente, com muita força, na candidatura do companheiro Fernando Haddad.
Agradeço ao companheiro Fernando Haddad por ter se entregado de corpo e alma à missão que lhe confiamos. Ele enfrentou com dignidade as mentiras, a violência e o preconceito. Saiu das eleições como um líder brasileiro reconhecido internacionalmente.
Agradeço à companheira Manuela D’Ávila e aos partidos que nos acompanharam com muita lealdade nessa jornada.
Saúdo os quatro governadores que elegemos, em especial a companheira Fátima Bezerra, e também os que não conseguiram a reeleição mas não desistiram da luta nem dos nossos ideais. Saúdo os senadores e deputados eleitos e todos os que, generosamente, se lançaram candidatos, fortalecendo a votação em nossa legenda.
A luta extraordinária de vocês nos levou a alcançar 47 milhões de votos no segundo turno. Apesar de toda perseguição, de todas as tramoias que fizeram contra nós, o PT continua sendo o maior e mais importante partido popular deste país. E isso nos coloca diante de imensas responsabilidades.
O povo brasileiro nos deu a missão de manter acesa a chama da esperança, o que significa a defesa da democracia, do patrimônio nacional, dos direitos dos trabalhadores e do povo que mais precisa. Tudo isso está ameaçado pelo futuro governo, que tem como objetivo aprofundar os retrocessos implantados por Michel Temer a partir do golpe que derrubou a companheira Dilma Rousseff em 2016.
Esta não foi uma eleição normal. O povo brasileiro foi proibido de votar em quem desejava, de acordo com todas as pesquisas. Fui condenado e preso, numa farsa judicial que escandalizou juristas do mundo inteiro, para me afastar do processo eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral rasgou a lei e desobedeceu uma determinação da ONU, reconhecida soberanamente em tratado internacional, para impedir minha candidatura às vésperas da eleição.
Nosso adversário criou uma indústria de mentiras no submundo da internet, orientada por agentes dos Estados Unidos e financiada por um caixa dois de dimensões desconhecidas, mas certamente gigantescas. É simplesmente vergonhoso para o país e para a Justiça Eleitoral que suas contas de campanha tenham sido aprovadas diante de tantas evidências de fraude e corrupção. É mais uma prova da seletividade de um sistema judicial que persegue o PT.
Se alguém tinha dúvidas sobre o engajamento político de Sergio Moro contra mim e contra nosso partido, ele as dissipou ao aceitar ser ministro da Justiça de um governo que ajudou a eleger com sua atuação parcial. Moro não se transformou no político que dizia não ser. Simplesmente saiu do armário em que escondia sua verdadeira natureza.
Eu não tenho dúvida de que a máquina do Ministério da Justiça vai aprofundar a perseguição ao PT e aos movimentos sociais, valendo-se dos métodos arbitrários e ilegais da Lava Jato. Até porque Jair Bolsonaro tem um único propósito em mente, que é continuar atacando o PT. Ele não desceu do palanque e não pretende descer. Temos de nos preparar para novos ataques, que já começaram, como vimos nas novas ações, operações e denúncias arranjadas que vieram neste primeiro mês depois das eleições.
Jair Bolsonaro se apresentou ao país como um candidato antissistema, mas na verdade ele é o pior representante desse sistema. Foi apoiado pelos banqueiros, pelos donos da fortuna; foi protegido pela Rede Globo e pela mídia, foi patrocinado pelos latifundiários, foi bancado pelo Departamento de Estado norte-americano e pelo governo Trump, foi apoiado pelo que há de mais atrasado no Congresso Nacional, foi favorecido pelo que há de mais reacionário no sistema judicial e no Ministério Público, foi o verdadeiro candidato do governo Temer.
Não teve coragem de participar de debates no segundo turno, de confrontar conosco suas ideias para a economia, o desenvolvimento, a geração de empregos, as políticas sociais, a política externa. E vai executar um programa ultraliberal, de entreguismo e privatização, que não foi apresentado aos eleitores e muito menos aprovado nas urnas.
Ele explorou o desespero das pessoas com a violência; a indignação com a corrupção e a decepção com os políticos. Mas não tem respostas concretas para nenhum desses desafios. Primeiro porque a proposta dele para segurança é armar as pessoas, o que só vai aumentar a violência. Segundo, porque Sergio Moro e a Lava Jato premiaram os corruptos e corruptores da Petrobrás. A maioria está solta ou em prisão domiciliar, gozando as fortunas que roubaram. E por fim, Bolsonaro é, de fato, o representante do sistema político tradicional, que controla a economia e as instituições no país.
As mesmas pessoas que elegeram Bolsonaro vão julgá-lo todos os dias, pelas promessas que não vai cumprir e pelo que vai acontecer em nosso país. Temos de estar preparados para continuar construindo, junto com o povo, as verdadeiras soluções para o Brasil, pois acredito que, por mais que queiram, não vão conseguir destruir nosso país.
O PT nasceu na oposição, para defender a democracia e os direitos do povo, em tempos ainda mais difíceis que os de hoje. É isso que temos de voltar a fazer agora, com o respaldo dos nossos 47 milhões de votos, com a responsabilidade de sermos o maior partido político do país.
E como diz a companheira Gleisi, não temos de pedir desculpas por sermos grandes, se foi o eleitor que assim decidiu. Queremos e devemos atuar em conjunto com todas as forças da esquerda, da centro-esquerda e do campo democrático, num exercício cotidiano de resistência.
Temos de voltar às ruas, às fábricas, aos bairros e favelas, falar a linguagem do povo, nos reconectar com as bases, como disse o Mano Brown. Não podemos ter medo do futuro porque aprendemos que o impossível não existe.
Até o dia do nosso reencontro, fiquem com um grande abraço do Luiz Inácio Lula da Silva”

fonte: Jornal da Cidade

Equipe de Bolsonaro fala em desaparelhar agências reguladoras

Os militares que cercam Jair Bolsonaro estudam reduzir as competências de órgãos reguladores.

Uma das propostas, registra a Folha, é baixar um decreto no começo do ano que transfere para os ministérios as competências das agências reguladoras.

Essas discussões surgiram no início da transição, quando o grupo liderado por militares se surpreendeu com a quantidade de integrantes das agências ligados a políticos.

“Caso essas ideias prosperem, caberá às agências somente fiscalizar a qualidade da prestação dos serviços, o cumprimento de contratos de concessão, a abertura de processos para apurar infrações e a aplicação de sanções administrativas”.

Presidente de Portugal virá à posse de Jair Bolsonaro

Nessa sexta-feira (30/11) Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, anunciou que, em princípio, virá à posse de Jair Bolsonaro, presidente eleito.
O anúncio de deu em conversa com o embaixador do Brasil em Portugal, Luiz Alberto Figueiredo Machado, durante uma visita ao Bazar Diplomático, no Centro de Congressos de Lisboa.
“Estou esperando o convite, porque eu, em princípio, vou à posse, no dia 1”, afirmou o Presidente da Portugal, adiantando: “Eu vou mais cedo, no dia 30 [de Dezembro]”.

A volta de Lindinho

Lindbergh Farias e Márcia Tiburi vão se candidatar à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro em 2020.

Relata Guilherme Amado, em O Globo. 

Salários Estatais

Até quando só nos restarão a indignação e a conta?
Na última segunda-feira testemunhamos a imoralidade do aumento dos salários da Justiça. Após termos que engolir que não havia verba para o voto impresso, vimos ser aprovado o Fundo Partidário bilionário e seu complemento posterior (também enorme). E como se não bastasse, a seguir, vimos as “negociações” feitas pelo STF que argumentou que como o aumento (que desencadeou mais de R$ 6 bilhões de despesa extra para o Governo seguinte) havia sido aprovado iriam então “rever” o auxílio-moradia. Isso tem um nome e todos sabemos qual é…
Essa não foi a primeira, muito menos será a última que veremos “negociações” neste nível envolvendo jogos de interesses, de poder, etc. onde quem sempre sai perdendo é o pagador de impostos que há muito vem sendo usurpado através do desrespeito contínuo à nossa Constituição Federal e demais leis.
Todos nós, brasileiros, se recebemos uma oferta de emprego para trabalhar longe de nossas casas (na mesma cidade, em outra cidade ou país), avaliamos o custo/benefício do que foi oferecido. Raramente vemos o empregador oferecer, por um período longo, um auxílio moradia, quinquênio, licença a prêmio, etc. quiçá auxílio para gastos com combustível, vestuário, etc. Certamente há exceções, mas elas se direcionam a executivos ou profissionais diferenciados. Por que então temos que arcar com tantos benefícios para funcionários públicos? Nem se o serviço oferecido tivesse uma qualidade proporcional ao seu custo deixaria de ser imoral.
Você sabia que o único privilégio que Ministros da Suprema Corte Americana têm é lugar reservado para estacionarem seus respectivos carros? Todas as outras despesas, inclusive com transporte, é coberta pelos próprios salários.
E por falar em Estados Unidos, tive a oportunidade de morar por um ano na Florida (2016-2017). Em conversas com amigos americanos (curiosamente sem conexão uns com os outros) que fizemos por lá, sobre fatos como esses que ocorrem no Brasil, o espanto sempre era acompanhado da mesma pergunta: “e vocês, não fazem nada?” Eis aí o problema: nós fizemos, atribuímos um poder incomensurável ao Estado, inclusive este.
Ao analisar tecnicamente os motivos desses abusos descobrimos o motivo: fazem porque podem, porque é legal, porque lhes demos essa autoridade…
Há muitos anos venho me questionando os motivos deste problema não ser resolvido. Não é possível que com tantos profissionais qualificados no país não tenhamos encontrado, como os outros países, um meio de estancar esse escárnio com nosso povo.
Não sou economista (sou da área de Exatas), mas acredito que há uma alternativa bastante simples que poderia ser aplicada e que eliminaria não apenas a nossa indignação recorrente: salário de funcionário público ser vinculado à arrecadação do Estado (Município, Estado ou País, respectivamente). A definição dos salários seria feita através de uma relação percentual fixa da arrecadação (cada cargo receberia x por cento da arrecadação obtida pelo Estado).
Com essa medida não seriam mais necessárias as desgastantes discussões, troca de favores, etc. Exterminaríamos também a indignação diante de tamanho acinte.
Mas, durante a “vida” de um Governo, cargos podem ser extintos (acendedores de iluminação pública não existem mais), diria alguém. É verdade, e neste caso essas porcentagens direcionadas a esses cargos poderiam ser incorporadas a outros já existentes.
Também seria comum a necessidade de novos cargos (coordenador de teletransporte, por exemplo) e estes só poderiam ser criados com a redefinição das porcentagens dos cargos existentes. Com o país crescendo (o que justificaria a criação destes cargos), apesar da diminuição da porcentagem do(s) cargo(s) atingido(s), o volume do “salário” recebido poderia até aumentar.
Gostaria então de deixar uma reflexão baseada no que dizem meus amigos acima da linha do Equador: nestas últimas eleições você escolheu seus candidatos observando qual a posição e propostas deles em relação à diminuição do tamanho e do poder que outorgamos ao Estado? Não?
Sem mais.

texto de Francisco Teodorico, colunista em Conexão Política

Senado gasta R$ 127 mil com passeio de senadores para a Coreia do Norte

O Senado gastou R$ 127.298,70 para mandar Vanessa Grazziotin, Roberto Requião e Antonio Carlos Valadares para a Coreia do Norte de 20 de novembro a 2 de dezembro, relata a Folha.

Além de cerca de R$ 16 mil em diárias para cada um, também saíram dos cofres públicos (leia-se: do seu bolso) os recursos para pagar seguros de viagem e os deslocamentos de cada senador a Guarulhos.

Neste domingo, o trio de senadores estará de volta do passeio.

Lula despenca

A popularidade de Lula despencou.

De acordo com o Ipsos, em pesquisa encomendada pelo Estadão, o presidiário é rejeitado por 60% dos brasileiros e aprovado por apenas 38%.

É o exato oposto de Jair Bolsonaro.


(Estadão)

O sonambulismo de Haddad

Demétrio Magnoli declarou voto em Fernando Haddad. Agora se sente ludibriado.

Leia um trecho de sua coluna:

“Haddad parecia a muitos, inclusive a mim, um potencial deflagrador da ‘refundação’ do PT. Engano. Sua entrevista à Folha de S. Paulo prova que o discurso esboçado no segundo turno era teatro eleitoral.

O candidato, que engoliu a narrativa do ‘golpe do impeachment’ por exatas três semanas, retorna como sonâmbulo ao aposento de sempre, recoloca a máscara de Lula e se exibe como líder do PT de Gleisi, Lindbergh et caterva.

Lula ‘teria ganhado a eleição’, afirma o profeta Haddad, desafiando as evidências disponíveis (…).

A mistura fina de triunfalismo e vitimismo tem utilidade: serve para lacrar a direção lulista numa redoma higienizada, salvando-a da crítica de suas próprias bases.”

A sugestão de Janaina

Janaina Paschoal usou o Twitter para sugerir a Jair Bolsonaro a indicação de Fernando Gabeira para compor o ministério.

“Eu ainda acho que o Sr. poderia convidar Gabeira para compor o Ministério. O Sr. pode dizer: ‘Quem essa criatura pensa que é para fazer indicações ao meu governo?’ Respondo: ‘Sou alguém que quer seu bem e o do país’”.