domingo, 20 de janeiro de 2019

Governo ignora sindicalistas

A equipe do governo Jair Bolsonaro que elabora os detalhes finais da reforma da Previdência não abriu as portas para ouvir as centrais sindicais, relata a Folha.

Nos primeiros dias deste ano, como lembra o jornal, as centrais enviaram uma carta ao presidente para tentar abrir um canal de comunicação, “mas continuaram fora da formulação da proposta de reforma”.

“Que tal tirar sigilo das investigações de todos os deputados?”

Foi o que perguntou no Twitter a deputada federal eleita Joice Hasselman, referindo-se às operações bancárias suspeitas de servidores e ex-servidores da Alerj.

“São 20 casos suspeitos. Estou muito curiosa para saber como assessores do Dep. André Ceciliano movimentaram R$ 49 mi. Que todos deem explicações.”

Mourão: “Caso Flávio Bolsonaro não tem nada a ver com o governo”

As movimentações financeiras atípicas de Flávio Bolsonaro e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz não são assunto do governo. Foi o que Hamilton Mourão disse neste domingo à Reuters:

“É preciso dizer que o caso Flávio Bolsonaro não tem nada a ver com o governo.”

Os depósitos fracionados na conta de Flávio Bolsonaro e a latente má fé do Jornal Nacional

Sobre o documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apresentado nesta sexta-feira (18) pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, com uma lista de 48 depósitos fracionados em R$ 2 mil cada na conta do senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL/RJ), perfazendo um total de R$ 96 mil, muitos deles em horários sequenciais num mesmo dia, é importantíssimo fazer o seguinte destaque:
O próprio documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apresentado pelo Jornal Nacional revela que "todas as operações foram CONCENTRADAS NO AUTOATENDIMENTO" (confira na imagem abaixo) da agência do banco Itaú da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Esse detalhe é importantíssimo!
No Banco Itaú, os depósitos realizados no autoatendimento, nos caixas eletrônicos, são limitados a R$ 2 mil por envelope, com no máximo 50 notas cada um. Confira: https://www.itau.com.br/atendimento-empresas/ajuda/ (vá ao tópico "caixas eletrônicos Itaú")
Ou seja, se alguém pretende depositar R$ 10 mil no autoatendimento do Itaú, ele precisará fracionar em 5 envelopes de R$ 2 mil cada. Matemática simples. Por óbvio, os depósitos serão realizados em uma sequência bem curta de tempo, podendo ser, inclusive, a diferença entre um e outro inferior a um minuto.
Como apresentada pelo Jornal Nacional, a matéria foi bastante leviana e causou uma reação imediata nas pessoas, principalmente nos apoiadores. Eu, inclusive, fiquei perplexo e revoltado. Entretanto, a amiga Mirley Brandão chamou minha atenção quanto aos limites de depósito em caixas eletrônicos do Itaú e, quando fui novamente checar a matéria, lá estava a informação: "depósitos CONCENTRADOS NO AUTOATENDIMENTO".
Não é fácil lidar com a má-fé do Jornalismo brasileiro. Um balaio de jararacas...
De onde veio esse dinheiro é a história que o Queiroz e os outros deverão explicar ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro - MPRJ.
Sigamos em frente!

texto de Helder Caldeira, escritor e Colunista Político, Palestrante e Conferencista
*Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.

Como o partido chinês humilhou os parlamentares brasileiros

Um dia vocês vão entender a força do partido chinês.
Fomos acostumados a achar que o PT, uma quadrilha liderada por meia dúzia de bandidos pés de chinelo, é um bicho papão.
A China é o partido e o partido é a China.
Um sub-governador local chega, aos trinta anos, administrando um distrito com 100 milhões de pessoas.
Antes dos trinta ele já passou por quinze concursos públicos e concorreu com centenas de competidores internos.
Ele já se educou, inclusive, militarmente.
Chegou lá não só porque "mereceu"; ele sobreviveu. Execuções, exílio, prisão perpétua e trabalhos forçados são um fantasma constante aos candidatos às mais altas camadas do comitê.
Aqui no Brasil? Temos um operador de direito, do nono período (!), extremamente capacitado.
Por um punhado de passagens aéreas, petiscos e alguns quartos num hotel quatro estrelas os chineses racharam a base do PSL.
O partido do atual Presidente da República se encontra em pé de guerra, com seus eleitores mordendo as canelas dos próprios parlamentares.
KGB pra quê? Sempre tivemos vocação a entregarmos tudo por espelhos.
Quanto custou tudo isso? 100 mil dólares? 150 mil?
Por alguns tostões eles expuseram a fragilidade do partido, humilharam os parlamentares e revelaram a fraqueza da situação. Saiu de graça.
A China não precisou de mais do que 24 horas para mostrar que a nossa "nova era" ainda não saiu das redes sociais e ocupou o mundo real.
Perto deles, ainda somos todos menininhos de Facebook.
Caipira é pouco...

texto de Ícaro de Carvalho, criador da empresa O Novo Mercado

A chantagem a Bolsonaro dos parlamentares que foram humilhados na China

Cleber Teixeira, integrante da comitiva de deputados e senadores que foram à China tentar comprar o sistema de reconhecimento facial do Partido Comunista Chinês para o Brasil, ameaçou afirmando que o grupo pode não votar as reformas pretendidas pelo Executivo se Jair Bolsonaro não fizer uma defesa pública deles.
“Quem vai garantir os votos que ele precisa no Congresso? Os deputados da sua base ou Olavo de Carvalho? O Fernando Henrique perdeu a reforma da Previdência [em 1998] por um voto. Quantos votos Bolsonaro tem aqui na China?”
Na China Bolsonaro tem 11 votos. No Brasil, tem 58 milhões. E em 1998 não havia Facebook nem Twitter, pra gente divulgar os nomes dos 11 chantagistas que disputaram eleições para parlamentares e aparentemente foram eleitos senhores do destino da nação.
Colocando a carroça na frente dos bois, o assessor de Alexandre Frota dá a entender que Jair Bolsonaro só foi eleito por conta dos 11 ilustres porquinhos:
"Não foi o Bolsonaro que os elegeu. Quando Bolsonaro estava numa cama de hospital, essa turma estava nas ruas fazendo campanha para ele.”
Interessante que João Doria assegurou sua eleição ao governo de São Paulo ao cristianizar o candidato de seu partido e "grudar" em Jair Bolsonaro. Romeu Zema saiu do 4º lugar para a liderança da disputa em MG ao dizer em debate que governaria junto de Jair Bolsonaro. E Wilson Witzel era um completo desconhecido até um mês antes do pleito, quando começou a adotar discurso idêntico ao de Jair Bolsonaro.
Mas se não fosse por Alexandre Frota, Carla Zambelli e Daniel Silveira, Jair Bolsonaro não seria Presidente?
O brasileiro médio já sofre da síndrome do pequeno poder. O agravante dessa leva de parlamentares é que quase todos saíram do Youtube e do FB, onde estavam acostumados a falarem para a claque e serem incensados como gênios da raça a cada bobagem proferida.
Junte-se anos de adulação online a um mandato parlamentar, e o que você tem é um "acadêmico do 9º período de Direito" achando que sem ele o governo não governa e o país quebra.
Só que na era das redes sociais, não se pode chantagear uma nação inteira anonimamente.
Se a reforma da previdência não passar, nós já sabemos quem não reeleger em 2022, Sr. Cleber Teixeira.
texto de Rafael Rosset, advogado

Caiado doa carros de luxo para manter hospital aberto e desmoraliza antecessor

Marconi Perillo transformou Goiás num antro de corrupção.
Problemas, escândalos e desvios de dinheiro público. É só com o que se deparou o novo governador do estado, Ronaldo Caiado, relata o Jornal da Cidade.
Logo no dia 1º de janeiro, quando estava em Brasília para prestigiar a posse do Presidente da República Jair Bolsonaro, Caiado foi avisado que o Hospital Materno Infantil de Goiânia iria ser fechado por absoluta falta de condições de continuar atendendo os seus pacientes.
Caiado, acompanhado de um deputado, chegou no hospital às 23 horas daquele dia e não permitiu o fechamento. Garantiu que iria viabilizar condições para a continuidade do seu funcionamento.
Porém, o hospital necessitava de dinheiro com urgência e os cofres do estado foram deixados completamente vazios, com uma dívida bilionária.
Caiado não titubeou. Pegou dois carros de luxo que haviam sido comprados por Perillo, para uso do governador e da primeira dama, e os entregou na porta do hospital, para que sejam leiloados e o dinheiro apurado possa ser utilizado até que os cofres públicos possam socorrer a instituição de maneira mais efetiva.
Não é sem razão que Marconi Perillo está todo enrolado e solto graças a um providencial Habeas Corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Veja o Vídeo:

“Bom jornalismo é oposição”, diz Dimenstein que recebeu 2,2 mi via Rouanet

Em texto publicado neste sábado (19), no site Catraca livre, o colunista de esquerda Gilberto Dimenstein (ex-Folha de S.Paulo), elogiou a “independência e o bom jornalismo” da Rede Globo por matéria sobre Flávio Bolsonaro.
Dimenstein disse que a independência e a oposição a governos são sempre a melhor saída para o jornalismo, já que, segundo ele, “governos passam”.
Acontece que o site esquerdista Catraca Livre e seu proprietário Dimenstein receberam 2,2 milhões de reais durante o governo Dilma via Lei Rouanet. As informações estão disponíveis no sistema de informação do Ministério da Cultura e foram levantadas por alguns sites, entre eles o Terça livre e o Live News.
Durante as eleições, Dimenstein assumiu fazer oposição à candidatura de Bolsonaro, que considerou uma ameaça à democracia. Agora, porém, vem falar da importância da independência no jornalismo e de como a Globo está mostrando isso ao fiscalizar o governo Bolsonaro.
Em um vídeo publicado na matéria, Dimenstein diz que “o bom jornalismo é de oposição”. Diz ainda que os governos passam e por isso o jornalismo deve permanecer como uma força fiscalizadora.
Certamente, o governo que pagava Dimenstein já passou e agora ele poderia voltar a fazer jornalismo, se não estivesse tão saudosista do tempo das vacas gordas da Lei Rouanet.
O mesmo se aplica a Globo e Grupo Folha, que receberam outros milhões durante o governo petista.
(Texto de Cristian Derosa. Jornalista)
Fonte: Estudos Nacionais