sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Para Toffoli, salário de R$ 33,7 mil é indigno

Enquanto se fala em pautas como reforma da previdência, diminuição dos gastos públicos, combate à inflação e tantas outras questões que são fundamentais para que o Brasil saia da crise, para o presidente do STF, Dias Toffoli um salário de R$ 33 mil é indigno e inaceitável para um membro do STF, registra o Jornal da Cidade.
Após Michel Temer ter sancionado o projeto de lei que prevê o aumento imoral de 16% nos salários dos ministros do STF, Toffoli afirmou em evento em Brasília que esse foi o “O 1º desafio complexo vencido” e que a decisão é o “regaste da dignidade da magistratura e do Ministério Público”.
Numa clara chantagem feita pelo Poder Judiciário, a decisão previa que os juízes abrissem mão do auxílio-moradia. Entretanto, os juízes continuaram recebendo o auxílio quando não moram em seu local de atuação.
“Cortes na carne” são apenas nas casas dos mais pobres.

Eu tenho ficha limpa! Você não tem!, brada Lasier Martins contra Renan Calheiros

Nesta terça-feira (27), os ânimos se acirraram no Senado Federal.
Renan, alterado, fez acusações a Lasier, partindo para uma questão estritamente pessoal, alegando que o senador gaúcho teria agredido sua ex-companheira e que ela teria procurado o apoio dele para expulsar Lasier do apartamento funcional do senador. Lasier retrucou, afirmando que Calheiros não tem ética, não tem respeito e o calunia, visto que as acusações de agressão contra a ex-mulher foram arquivadas pelo MP na ausência de evidências para o fato alegado, registra o Jornal da Cidade.
Renan é infame, inescrupuloso, amoral.
No ataque, é vil.
De qualquer forma, Lasier Martins vai se consolidando como o nome que efetivamente tem condições de confrontar e derrubar Renan Calheiros.
Para o novo Brasil que se pretende construir, alijar qualquer possibilidade de Renan ser eleito presidente do Senado é de fundamental importância.
De qualquer forma, não se deve, em hipótese alguma, menosprezar a força do alagoano. Renan trabalha para juntar em torno de si todos àqueles que querem o fim da Lava Jato e o estabelecimento da impunidade contra os políticos envolvidos em casos escabrosos de corrupção.
No revide às agressões despropositadas, Lasier com muita firmeza desmoralizou Renan.
Veja o vídeo:

Pente fino na Secretaria de Comunicação coloca blogueiros chapa-branca em alerta

Rios de dinheiro público foram destinados aos amigos do rei durante a era PT. O modelo variava de acordo com a propina, mas diferentemente do que aconteceu na operação Lava Jato, há um tipo de corrupção ainda mais nefasto: a corrupção da informação. Os blogs chapa-branca deitaram e rolaram durante os governos petistas.
Veículos alinhados ao governo brotaram do nada e fizeram o trabalho sujo de distorcer e omitir os fatos e ludibriar a população. Alguns foram mencionados até mesmo em acordos de delação premiada. Agora, porém, muitos podem ter de dar explicações às autoridades.
O futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, escalou o general Floriano Peixoto Vieira Neto para realizar um pente fino na Secom, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. O objetivo é identificar fraudes em contratos, o que não parece ser difícil encontrar, dado que, o que podemos ver até agora é que não houve esfera ou órgão público que tenha ficado livre da roubalheira vermelha.
Jornal da Cidade conteúdo

Autor de obra renomada sobre o regime militar desautoriza comparação do governo Bolsonaro com ditadura

Elio Gaspari, autor de uma obra monumental em cinco volumes sobre o regime militar brasileiro, fez uma comparação entre os "generais da ditadura" e os "generais da democracia". Para Gaspari, registra o Jornal da Cidade, com a nomeação do quadro de militares de Bolsonaro, o presidente eleito conseguiu algo inédito e que não permite qualquer comparação com o regime militar. Diz ele:
"Santos Cruz junta-se aos generais da reserva Hamilton Mourão (vice-presidente) e Augusto Heleno (Segurança Institucional) na equipe que trabalhará no Planalto. Bolsonaro, o chefe de todos eles, é um capitão reformado que chegou à Presidência pelo voto. Essa circunstância desautoriza qualquer comparação automática com os poderes palacianos durante a ditadura."
Gaspari afirma ainda que, é "indiscutível" a melhora do padrão, considerando-se que um dos antecessores de Santos Cruz foi o deputado Geddel Vieira Lima, hoje preso. Segundo ele, ainda, a presença de militares no governo é normal.
"A presença de militares da reserva no coração do Planalto durante um governo eleito é jogo jogado, desde que cada um saiba o tamanho de sua cadeira."

Um cabo, um soldado e milhões de brasileiros contra o STF

Quando Eduardo Bolsonaro afirmou em uma aula preparatória de concurso em Cascavel, PR, em junho de 2018, que para fechar o STF bastava apenas um soldado e um cabo, toda a mídia tradicional e o próprio STF "caíram em cima" do deputado. Arrependido, Eduardo voltou atrás e fez pedido de desculpas afirmando que tal alegação foi feita de maneira impensada e que irá “tomar mais cuidado a todo momento com o que se fala”.
Hoje, com o bombardeio de imoralidades - como o indulto de Natal, aumento de salários aos ministros e outras medidas altamente questionáveis -, um cabo, um soldado e Eduardo Bolsonaro podem ser as menores das preocupações do STF. O Tribunal brinca com fogo e com os brios de milhões de brasileiros fartos da velha política e do conluio das elites públicas que desavergonhadamente se locupletam no poder.
Em caso de o STF legitimar na sessão de hoje a constitucionalidade do decreto de Michel Temer de indulto natalino aos corruptos, os movimentos Brasil Livre (MBL), Aliança Brasil, Avança Brasil, Nas Ruas e Vem Pra Rua se manifestaram afirmando que estarão dispostos a mobilizar milhões de brasileiros a comparecerem às ruas para pressionar o STF.
Se estavam chocados com um cabo e um soldado, o que dirão de milhões de brasileiros nas ruas?
Jornal da Cidade conteúdo

Movimentos se dizem “preparados para voltar às ruas” caso STF aprove indulto a corruptos

Os movimentos Brasil Livre (MBL), Aliança Brasil, Avança Brasil, Nas Ruas e Vem Pra Rua estão preparados para voltar às ruas caso o STF legitime na sessão de hoje a constitucionalidade do decreto de Michel Temer de indulto natalino a corruptos.

Leia trechos do comunicado conjunto:

“A sociedade brasileira deu um recado claro nas últimas eleições.

Membros do STF, esperamos que vocês tenham entendido o que quer a sociedade:

Não aceitamos conivência com a corrupção e repudiamos qualquer ação que traga retrocessos ao seu combate.

Nós, dos movimentos organizados da sociedade civil Aliança Brasil, MAB, MBL, NAS RUAS e VPR, estamos preparados para voltar às ruas, como fizemos na fase pré-impeachment.

(…) A lei vale para todos!”