terça-feira, 22 de janeiro de 2019

NEM ÁTILA

É realmente uma canseira, mas não tem outro jeito. Cada vez que você vai escrever ou falar alguma coisa sobre a imprensa no Brasil, é preciso explicar direitinho, se possível com desenho e quadro-negro, que o autor não é — repetindo: não é, de jeito nenhum, nem pensem numa coisa dessas — contra a liberdade de imprensa. Não está pedindo a volta da censura, mesmo porque seria legalmente impossível. Não quer a formação de uma polícia para fazer o “controle social dos meios de comunicação”. Não está “a favor dos militares e contra os jornalistas”. Não acha, pelo amor de Deus, que é preciso fechar nenhum jornal, revista, rádio, televisão, folheto de grêmio estudantil ou seja o que for. Não lhe passa pela cabeça sugerir aos donos de veículos e aos jornalistas que publiquem isso ou deixem de publicar aquilo; escrevam em grego, se quiserem, e tenham toda a sorte do mundo para encontrar quem leia. Com tudo isso bem esclarecido, então, quem sabe se possa dizer que talvez haja um ou outro probleminha com a imprensa brasileira de hoje. Um deles é que a mídia está começando a revelar sintomas de Alzheimer, ou de alguma outra forma de demência ainda mal diagnosticada pela psiquiatria.

É chato lembrar esse tipo de coisa, mas também não adianta fazer de conta que está tudo bem quando dizem para você dia e noite, 100.000 vezes seguidas, que o novo governo brasileiro provou ser o pior que a humanidade já teve desde Átila, o Huno. Não faz nexo. Até Átila precisaria de mais de duas semanas de governo para mostrar toda a sua ruindade — e olhe que ele foi acusado de comer carne humana e andava cercado de lobos, em vez de cachorros, sendo que nenhum dos seus lobos era bobo o suficiente para chegar perto do dono quando sentia que o homem não estava de muito bom humor naquele dia. Além disso, errar em tudo é tão difícil quanto acertar em tudo. Talvez fosse mais racional, então, recuar para uma antiga regra da lógica: as ações devem ser julgadas pelos resultados concretos que obtêm, e não por aquilo que você acha delas. Um governo só pode ser avaliado depois que se constate se as coisas melhoraram ou pioraram em consequência das decisões que pôs em prática. O número de homicídios, por exemplo — aumentou ou diminuiu depois de doze meses? A inflação está em 2% ou em 20%? O desemprego caiu ou subiu? E por aí vamos.
“A condenação começou no dia da posse de Bolsonaro e não parou mais”

Mas essa lógica não existe no Brasil de hoje. Está tudo errado, 100% errado, porque é assim que decreta o estado de alma dos proprietários dos veículos e dos jornalistas que empregam — e não porque eles mediram algum resultado concreto. Ou seja: ainda não aconteceu, mas o governo já errou. A condenação começou no dia da posse de Bolsonaro e dali até hoje não parou mais. Os jornalistas, denunciou-se já nos primeiros minutos, não receberam instalações à altura de sua importância para a sociedade. Donald Trump não veio. O discurso de estreia foi ruim — embora não se tenha publicado uma sílaba de algum discurso presidencial anterior, para que se pudesse fazer uma comparação. Há generais em excesso no governo — e qual seria o número ideal de generais no governo? A média das administrações de Sarney para cá? A média mundial? O que é pior: o general A, B ou C ou os ministros Geddel, Palocci ou Erenice? Há poucos nordestinos. O ministro do Ambiente acha que esgotos ou coleta de lixo, por exemplo, são problemas ambientais sérios. Conclusão: ele vai abandonar a Amazônia para os destruidores de florestas.

Como o doente que repete sem parar a mesma coisa, não consegue descrever o que vê pela janela, e esquece tudo o que lhe foi demonstrado um minuto antes, a imprensa travou. A prisão do terrorista Cesare Battisti foi uma “derrota” para Bolsonaro; imaginava-se que teria sido uma derrota para Battisti, mas a mídia quer que você ache o contrário. O acesso a armas de fogo para que um cidadão (só aquele que queira) tenha a chance de exercer o direito de legítima defesa antes de ser assassinado vai desencadear uma onda de homicídios jamais vista na história. Como as armas de fogo são caras, denuncia-se que a medida é “pró-elites”. E se vierem a baixar de preço? Passarão a ser melhores? Quando alguém começa a escrever coisas assim, e faz isso o tempo todo, é porque parou de pensar; o cérebro não está mais ligando Zé com Zé. É um problema. Os leitores, cada vez mais, estão percebendo que a imprensa é inútil. Não só eles. No dia em que o governo descobrir que não precisa mais prestar atenção à mídia, vai ver que está perdendo uma montanha de tempo à toa.

artigo do jornalista J.R. Guzzo, publicado na Veja deste final de semana.

SOU UM INVETERADO AMANTE DAS REFORMAS!

SENTIMENTO DE ÓDIO EXPLÍCITO
Se por algum tempo pairou alguma dúvida de que a mídia brasileira, em geral, não suporta e/ou muito menos aprova tudo que diz e/ou pretende fazer o presidente Jair Bolsonaro, hoje, face aos constantes e indisfarçáveis ataques que são disparados a todo momento, qualquer possibilidade de que este sentimento de -ódio explícito- não passa de uma fantasia, ou um sonho de verão, deve ser considerada como nula.
  
MELHOR PARA TODOS 
Na real, tudo começou a partir do momento em que Bolsonaro se lançou como candidato. Foi quando boa parte da mídia brasileira, sem dar a mínima trégua, tratou de bombardear as suas boas ideias e propostas, pouco importando que a maioria delas tem como propósito apenas fazer do nosso empobrecido Brasil um País efetivamente melhor para todos.
 
ARTE DE INFLUENCIAR ELEITORES
Pois, mesmo fazendo uso da sua força -descomunal- na arte de INFLUENCIAR os leitores, ouvintes e telespectadores, para que abandonassem a ideia de querer eleger Jair Bolsonaro, ainda assim a maioria dos meios de comunicação, liderada pelas organizações Globo, que sabidamente detém mais de 50% da audiência nacional, amargou uma derrota acachapante.
A comprovação disto é que o candidato do PSL resultou eleito, de forma inquestionável, com mais de 57 milhões de votos. Mais, também elegeu vários governadores, deputados e senadores Brasil afora.
 
ESPORTE PREFERIDO
Como se vê, nem mesmo o sagrado e claríssimo desejo do povo brasileiro, que foi às urnas para eleger o REFORMISTA BOLSONARO, consegue mudar a cabeça de tantos maus jornalistas, cujo esporte preferido é, exclusivamente, bater no presidente. Mais: para tanto se valem do apoio irrestrito de praticamente todas as também derrotadas corporações, que não admitem perder as absurdas vantagens obtidas nos governos socialistas.

APOIAR AS MEDIDAS
Ora, uma vez que estamos diante de uma nua e crua realidade, onde grande parte da mídia brasileira, gostem ou não, seguirá bombardeando, sem trégua, o governo Bolsonaro, a minha proposta é a seguinte: ao invés de ficar perdendo tempo discutindo e reprovando este ódio constante que os meios de comunicação nutrem, sem parar, o melhor a fazer é APOIAR AS MEDIDAS/REFORMAS que o Brasil precisa para sair do imenso atoleiro que está metido.
 
AMANTE DAS REFORMAS
Como integrante deste universo de sensatos, desde já informo que pouco me importa o que está acontecendo (ou vai acontecer) com os filhos de Jair Bolsonaro. Só estou ligado, e muito, naquilo que pode, enfim, fazer do nosso Brasil um País realmente próspero e com mais liberdade. Em outras palavras, me defino como UM INVETERADO AMANTE DAS REFORMAS.  Nada me tira deste foco! 
Bom seria se todos aqueles que pensam da mesma forma viessem a participar de um MOVIMENTO PELAS REFORMAS. Que tal?

texto de Gilberto Simões Pires, pensador, escritor e comentarista político

O Amigo do Paulistinha

O laudo pericial da PF sobre os repasses da Odebrecht a Lula, Edison Lobão e Delfim Netto rastreia os pagamentos realizados pelo doleiro Álvaro Novis, o Paulistinha... releia AQUI

A PF pode aproveitar e rastrear também o pagamento que Paulistinha fez diretamente ao Amigo, o codinome de Lula. Até hoje, ninguém explicou esse ponto das planilhas da empreiteira, registra O Antagonista.


Os chineses de Frota

Olavo de Carvalho publicou mais uma mensagem, registra O Antagonista, sobre Alexandre Frota:

“O Frota já mostrou que é mais leal aos chineses do que ao presidente cujo prestígio o elegeu. Não precisava ter tanta pressa de realizar o que eu previa desde 2018.”

A beleza de Dilma em Nova York

“Quem esteve no badalado Federico Salon & Spa, em Nova York, frequentado por celebridades como Michael Douglas e Catherine Zeta-Jones, foi a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff”, segundo O Globo.

No Palácio do Planalto, o cabeleireiro de Dilma Rousseff era pago por João Santana, com propina da Odebrecht.

Quem está pagando agora?

Bolsonaro 2022

Jair Bolsonaro sempre disse que não pretendia se reeleger.

Nos últimos dias, porém, ele e seus filhos trataram de impulsionar a hashtag “Bolsonaro 2022”.


“Até onde é corrupção, até onde é rachadinha?”

O general Hamilton Mourão disse a Andréia Sadi que Flávio Bolsonaro “não é problema do governo”:

“Isso é uma questão de elucidar o caso, se tem crime julgue-se de acordo com a lei e pronto. Qual a grande glória da democracia? A lei. A lei é fundamental no sistema democrático. Mais ainda: que a lei sirva para todos”.

Sobre a estratégia de Flávio Bolsonaro de tentar anular as provas no STF, publica O Antagonista, ele acrescentou:

“Defesa é defesa. Até onde é corrupção, até onde é rachadinha? Existem outros investigados na mesma operação e ninguém dá bola. Cadê o cara dos 24 milhões?”