terça-feira, 11 de abril de 2017

Eduardo ‘Nervosinho’ Paes levou R$ 16 milhões em propina pelas Olimpíadas, diz Odebrecht

O homem forte do Departamento de Propinas da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior declarou em delação premiada perante a Procuradoria-Geral da República que o grupo empresarial repassou mais de R$ 16 milhões ao ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB), o ‘Nervosinho’, ‘ante seu interesse na facilitação de contratos relativos às Olimpíadas de 2016’. As solicitações teriam sido feitas em 2012.

“Dessa quantia, R$ 11 milhões foram repassados no Brasil e outros R$ 5 milhões por meio de contas no exterior. O colaborador apresenta documentos que, em tese, corroboram essas informações prestadas, havendo, em seus relatos, menção a Leonel Brizola Neto e Cristiane Brasil como possíveis destinatários dos valores”, relata o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) em decisão de 4 de abril que mandou investigar Eduardo Paes.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso a despachos do ministro Fachin, assinados eletronicamente no dia 4 de abril.

Além de Benedicto Júnior, o ex-prefeito do Rio foi delatado pelos executivos da Odebrecht Leandro Andrade Azevedo e Luiz Eduardo da Rocha Soares.

Segundo Leandro André Azevedo, o ex-prefeito do Rio também teria negociado repasse de R$ 3 milhões da Odebrecht para a campanha a deputado federal de Pedro Paulo (PMDB) em 2010. O delator citou o sistema Drousys, a rede de comunicação interna, uma espécie de intranet, dos funcionários do “departamento da propina” da Odebrecht.

“Essas somas seriam da ordem de R$ 3 milhões, tendo a transação sido facilitada por Eduardo Paes, ex-prefeito do município do Rio de Janeiro, por meio de contato com o diretor Benedicto Júnior. Afirma-se, nesse contexto, que, no sistema ‘Drousys’, há referência a diversos pagamentos a “Nervosinho”, suposto apelido de Eduardo Paes”, narra Fachin na decisão que mandou investigar os peemedebistas.

Em anexos aos termos de declaração, segundo o ministro do Supremo, Leandro Andrade Azevedo apresenta as planilhas de que constariam os pagamentos e e-mails em que reuniões teriam sido agendas e solicitações de pagamentos foram feitas.

Em 2016, Pedro Paulo foi o candidato de Eduardo Paes à Prefeitura do Rio. O peemedebista foi derrotado no primeiro turno.

Dois anos antes, em 2014, Pedro Paulo teria recebido R$ 300 mil, ‘de maneira oculta, para a campanha à prefeitura’, segundo Benedicto Júnior. O pedido foi intermediado por Eduardo Paes e haveria registro no Sistema “Drousys” de pagamentos a “Nervosinho”.



Lula e Pimentel ‘atuaram para viabilizar’ obras em Cuba, afirma Odebrecht

O empresário Marcelo Odebrecht revelou, em delação premiada, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de Minas Fernando Pimentel (PT-MG) atuaram politicamente para viabilizar a contratação do grupo para obras no Porto de Mariel, em Cuba.

O depoimento de Odebrecht, complementado por delações do patriarca do grupo, Emílio, e do diretor João Carlos Mariz Nogueira, foi encaminhado ao ministro relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que reconheceu incompetência para apreciar o caso e autorizou o encaminhamento dos depoimentos à Procuradoria da República do Distrito Federal e deferiu o envio dos autos à Justiça Federal em Brasília.

Lula já é investigado por suposto tráfico de influência envolvendo a obra. O empreendimento foi orçado em US$ 957 milhões – dos quais US$ 682 milhões saíram do BNDES. O julgamento de ação envolvendo o caso está sob competência do juiz federal Marcelo Rebello Pinheiro, da 16.ª Vara Federal/DF.

“Segundo o Ministério Público, os colaboradores apontam a atuação de agentes públicos para auxiliar o financiamento e a execução de obras em Cuba pelo Grupo Odebrecht. Marcelo Bahia Odebrecht teria narrado a atuação política de Fernando Pimentel e Luiz Inácio Lula da Silva a fim de que fossem viabilizadas as obras da companhia no Porto de Mariel em Cuba, informações que teriam sido complementadas por João Carlos Mariz Nogueira e Emílio Alves Odebrecht”, anotou Fachin.

Acolhendo solicitação da Procuradoria-Geral da República, o ministro manteve sigilo dos termos dos autos.


Gleisi recebeu R$ 5 milhões por medida que beneficiava Odebrecht

Candidata à presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) e ré na Operação Lava-Jato, a senadora Gleisi Hoffmann recebeu 5 milhões de reais no ano de 2014 como contrapartida à abertura de um crédito de 50 milhões de reais relacionado à linha de financiamento à exportação de bens e serviços entre Brasil e Angola. 

A proposta beneficiaria o Grupo Odebrecht e, por isso, delatores como Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Marcelo Odebrecht e Valter Luis Arruda Lana, contaram em detalhes como abasteceram os cofres da petista.

Nos acordos de delação premiada, os colaboradores também narraram a ocorrência de pagamentos, a pedido do então Ministro de Estado Paulo Bernardo Silva, em favor de campanhas de Gleisi tanto em 2008, quando ela concorreu à prefeitura de Curitiba, em 2010, quando se candidatou e venceu a disputa pelo Senado Federal, e em 2014, quando foi derrotada na corrida pelo Governo do Estado do Paraná.


O chefe da máfia foi rechaçado pelo panelaço ao tentar insultar o povo com suas mentiras, diz colunista



O ex-presidente Lula dirigiu-se aos brasileiros na propaganda do PT na televisão. 

Pouco antes da transmissão do programa, foi divulgada a lista de inquéritos ordenados pelo relator da Lava Jato no STF. 

Lula aparece seis vezes na lista, inclusive com parentes, mas o programa foi levado ao ar assim mesmo, com o ex-presidente atacando a Lava Jato. A resposta do povo foi um estrondoso panelaço. 

Para o colunista Eric Balbinus, do site O Reacionário, o panelaço é apenas uma amostra da comemoração que ocorrerá quando Lula for preso. 

Leia abaixo o texto de Eric Balbinus: 
Vídeos circulam pela internet mostrando a reação de milhares de brasileiros em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba e outras capitais contra o pronunciamento de Lula no horário eleitoral obrigatório. O chefe da organização criminosa achou que poderia insultar os brasileiros com sua mentira sem sofrer reação. Foi rechaçado pelo panelaço, se afogando na própria mediocridade. 
 Lula é um sociopata, um farsante inescrupuloso que usou o próprio cadáver de sua esposa como palanque eleitoral. É um criminoso de pior espécie, arquiteto do maior esquema de corrupção já conhecido no Ocidente. Também é mentor do plano criminoso que a extrema-esquerda tinha não só para o Brasil, mas também para América Latina e África. Ele repete outros indigentes morais como Nicolae Ceausescu, o carrasco comunista da Romênia. Mesmo destronado e desmascarado, continuou se apresentando como Pai dos Pobres, defensor dos oprimidos e Salvador da Pátria. Acabou fuzilado junto com sua esposa Elena, que detinha o título oficial de "Mãe do Povo Romeno" enquanto fazia pouco dos famintos. "São como vermes. Quanto mais lhes damos comida, mais fome sentem", disse a falsa doutora comunista. 

É claro, a extrema-esquerda já deve ter colocado seus sicários de redações para diminuírem a manifestação espontânea de ojeriza popular que este ser asqueroso desperta. Alguns dirão que foram poucas manifestações, nos poucos bairros de classe média alta. Outros dirão que foram manifestações de ódio, de fascismo. Que se acostumem: se o povo reagiu com tamanha indignação agora, imagine quando o "amigo" for preso.
A sorte de Lula é que vivemos em uma democracia. O penta-réu terá um julgamento justo, com direito ao amplo direito de defesa. Terá tempo até para lançar bravatas políticas, como as que tem dito até agora. Mas será trucidado não pelas mãos do povo, mas sim pela espada da Justiça. Quando estiver preso em uma cela fria, verá por trás das grades o maior carnaval fora de época que este país já viu. 

Emilio e Marcelo Odebrecht confirmam reformas do sítio de Atibaia e pagamento de palestras a Lula



Os delatores da Odebrecht relataram à Procuradoria-Geral da República que a empreiteira teria custeado despesas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Os colaboradores falam das reformas do sítio de Atibaia, interior de São Paulo, na aquisição de imóveis para o uso pessoal e instalação do Instituto Lula, além do pagamento por palestras do petista.

Segundo o Ministério Público, as condutas ‘poderiam funcionar como retribuição a favorecimento da companhia’. As acusações foram feitas por oito delatores, entre eles Emilio Odebrecht e Marcelo Odebrecht, pai e filho.

Como já existe uma investigação sobre o caso na Justiça Federal do Paraná e o ex-presidente Lula não tem prerrogativa de foro, o ministro Edson Fachin acolheu o pedido da Procuradoria-Geral da República e pediu o envio de cópias dos depoimentos dos delatores à Procuradoria da República no Paraná, base da Lava Jato.


Candidato a presidente do PT, Lindbergh é acusado de receber R$ 4,5 milhões da Odebrecht

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a abertura inquérito para apurar o repasse de R$ 4,5 milhões em propinas para as campanhas de 2008 e 2010 do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), principa
l candidato à presidência do PT. 

O petista, segundo afirmaram dois delatores da Odebrecht, é identificado nas planilhas do Setor de Operações Estruturadas como “Lindinho” e “Feio”.

“Segundo o Ministério Público, relatam os colaboradores o pagamento de vantagens indevidas não contabilizadas no âmbito da campanha eleitoral dos anos de 2008 e 2010, nos valores respectivos de R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões, que tinham como motivação o potencial de projeção do parlamentar”, informou o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, no STF.

“Os repasses foram implementados por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, sendo o beneficiário identificado no sistema ‘Drousys’ como ‘Feio’ e ‘Lindinho'”, registra a ordem de abertura do inquérito 4415/DF, que integra a Lista de Fachin.

“Em contrapartida às doações, o parlamentar, então prefeito do Município de Nova Iguaçu/RJ, teria beneficiado a empresa Odebrecht em contratos administrativos relacionados ao programa ‘Pró-Moradia’.”

Lindbergh já havia sido alvo de pedido de investigação anterior na Lava Jato, mas o caso acabou sendo arquivado.

O senador foi citado nas delações de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, que foi um dos chefões da Odebrecht no setor de infraestrutura, e Leandro Andrade Azevedo.

Com a palavra, o senador Lindberg Farias (PT-RJ)

“Mais uma vez confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos e, assim como das outras vezes, estou convicto que o arquivamento será único desfecho possível para esse processo. Novamente justiça será feita.”


Bolsonaro faz chacota de Maria do Rosário após o nome da petista ser delatado na lista da Odebrecht



Em vídeo gravado em seu gabinete nesta terça-feira (11) e enviado à sua lista de contatos pelo aplicativo WhatsApp, Jair Bolsonaro (PSC-RJ) zomba dos também deputados federais Carlos Zarattini (PT-SP) e Maria do Rosário (PT-RS), ambos delatados por executivos da Odebrecht e alvos de inquéritos autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Revista Carta Capital aparece na lista da Odebrecht, mas escapa de Moro

Entre os inquéritos enviados a outras instâncias na lista divulgada hoje pelo STF, aparece a Revista Carta Capital.

Os editores da revista, entretanto, não precisarão encarar o juiz Sérgio Moro: o inquérito será enviado à Justiça Federal de São Paulo. 

FACHIN ABRE 5 INQUÉRITOS CONTRA AÉCIO

O ministro Edson Fachin autorizou a abertura de inquéritos contra seis senadores tucanos, com base nos depoimentos de delatores da Odebrecht. 

Presidente nacional do PSDB e candidato derrotado à Presidência em 2014, Aécio Neves (MG) é alvo de cinco dessas investigações por suposta solicitação de propinas e doações de caixa 2 à empreiteira.

Além de Aécio, também são alvos José Serra (SP), Antonio Anastasia (MG), Cássio Cunha Lima (PB), Ricardo Ferraço (ES) e Dalírio Beber (SC). Há também um pedido de investigação sobre o tucano Eduardo Amorim (SE) e a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), pendente de manifestação de Janot para que Fachin decida a respeito. O Estado teve acesso, com exclusividade, aos despachos de Fachin assinados eletronicamente no dia 4 de abril.

Aécio foi citado nos depoimentos do herdeiro da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, do ex-diretor da empreiteira em Minas Sérgio Luiz Neves, de Benedicto Júnior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, do ex-vice presidente da Odebrecht S.A Henrique Serrano do Prado Valladares e de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais do grupo em Brasília.

Num dos pedidos, o procurador requereu investigação sobre Aécio e Anastasia, seu aliado, por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os colaboradores revelaram que, em 2010, a pedido de Aécio, pagaram R$ 5,4 milhões em “vantagens indevidas” para a campanha de Anastasia ao governo de Minas.

Os delatores contaram ainda que, também por solicitação de Aécio, quando ainda era governador, desembolsaram em 2009 R$ 1,8 milhão para a campanha de Anastasia.

No documento enviado ao Supremo, Janot também requer investigação sobre Oswaldo Borges, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), estatal responsável pela construção da Cidade Administrativa, e Paulo Vasconcelos, marqueteiro responsável pelas campanhas dos tucanos mineiros.

Janot requereu também a abertura de inquérito para investigar supostas condutas de Aécio e do deputado federal Dimas Fabiano Toledo Júnior (PSDB-MG). Os delatores apontaram que, em 2014, pagaram, a pedido de Aécio, caixa dois para a campanha dele e de vários outros parlamentares, como Anastasia, o próprio Dimas e o ex-ministro Pimenta da Veiga, candidato derrotado ao governo de Minas naquele ano.

Nesses dois casos, o procurador apontou suspeitas de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro.

Há ainda um terceiro pedido de investigação por conta de outros repasses eleitorais em 2014. Segundo os delatores, Aécio requereu naquele ano vantagens indevidas para si e aliados.

Janot solicitou um quarto inquérito para apurar indícios de corrupção, formação de cartel e fraude a licitações na construção da Cidade Administrativa, nova sede do governo mineiro, construída na gestão de Aécio.

O procurador-geral justificou que os delatores relataram, apresentando prova documental, que o tucano, recém-empossado para o segundo mandato como governador, organizou em 2007 esquema para fraudar processos licitatórios, mediante organização de um cartel de empreiteiras, na construção do complexo, que custou cerca de R$ 2 bilhões. O objetivo seria obter “propinas” decorrentes dos pagamentos das obras.

Um quinto pedido de inquérito se refere ao pagamento de suborno para que Aécio favorecesse interesses da Odebrecht, em conluio com a Andrade Gutierrez, nas obras das usinas do Rio Madeira, Santo Antônio e Jirau. Os delatores relataram a promessa e o pagamento de vantagens indevidas em benefício do senador e do PSDB.

Valladares contou que a empreiteira pagava prestações de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões, repassados pelo Setor de Operações Estruturadas, o departamento de propinas do grupo, para “Mineirinho”, codinome atribuído a Aécio.

Marcelo Odebrecht disse que Aécio tinha forte influência na área energética, pois o governo mineiro controlava a Cemig, uma das sócias de Santo Antônio. Por isso, segundo ele, o grupo concordou com os pagamentos.

Janot sustenta em seu pedido haver indícios de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro, no caso.

Serra. Fachin autorizou que o senador José Serra (SP) seja investigado juntamente com o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, senador licenciado, por suposto recebimento de propina nas obras do Rodoanel. Eles foram citados por sete delatores.

Os colaboradores relataram que Andrade Gutierrez, Galvão Engenharia, Camargo Correa, Serveng Civilsan, OAS, Mendes Junior, Queiroz Galvão, CR Almeida, Constran e Odebrecht fizeram conluio para fraudar a licitação do empreendimento.Segundo eles, representantes das empresas se reuniram com integrantes da Dersa, concessionária paulista de estradas, para combinar ajustes no edital, o que teria sido atendido.

A Odebrecht, conforme os depoimentos, venceu a concorrência pelo lote 2 da obra e, logo em seguida, teria sido cobrada a pagar R$ 1,2 milhão por Mário Rodrigues Júnior, então diretor de Engenharia da Dersa. O dinheiro se destinaria a campanhas eleitorais.

Os colaboradores contaram que, em 2007, Serra, então governador de São Paulo, publicou decreto impondo às empresas a renegociação de contratos.

Na época, a Dersa estava sob comando de Paulo Vieira Sousa. Após a repactuação, Paulo Vieira teria solicitado 0,75% do valor recebido por cada empresa no contrato para não fazer alterações contratuais prejudiciais. A Odebrecht teria pago R$ 2,2 milhões para a offshore Circle Technical Company Inc, que pertenceria a Amaro Ramos, apontado como operador PSDB.

Os repasses, no entanto, teriam parado após investigações do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União, que concluíram pela ilegalidade das alterações contratuais.

Os colaboradores também narram a ocorrência de solicitação de vantagem indevida, a pretexto de doação eleitoral, pelo então chefe da Casa Civil do governo de São Paulo, Aloysio Nunes. Ele teria sido beneficiado com R$ 500 mil. Um dos delatores, o ex-presidente da Odebrecht Pedro Augusto Ribeiro Novis, que presidia o Conselho Administrativo da Braskem (controlada pela Odebrecht), contou ter feito diversas contribuições para Serra. O objetivo seria manter boas relações com ele e obter auxílio em obras de infraestrutura, concessões na área de transporte e saneamento em São Paulo.

Novis citou pagamento de ao menos R$ 6 milhões para campanhas do tucano, supostamente operado por meio de depósitos em contas correntes mantidas no exterior e indicadas por Amaro Ramos.

No documento enviado ao Supremo, Janot diz que no governo Serra a Odebrecht sagrou-se vencedora em diversas licitações. Nesse contexto, em 2008, o tucano teria pedido diretamente ao Grupo Odebrecht o pagamento de R$ 3 milhões, a pretexto de “contribuição à Prefeitura de São Paulo”. Em 2009, o então presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, morto em 2014, teria pedido a Novis outros R$ 3 milhões para bancar campanhas majoritárias, inclusive a de Serra à Presidência, em 2002.

Novis contou que condicionou os repasses ao pagamento de dívidas do governo paulista. Guerra teria afirmado que os atrasos seriam “adimplidos”, desde que 15% dos valores fossem transferidos ao próprio PSDB. O acerto teria sido confirmado pelo então governador, Serra. Novis teria autorizado pagamentos de R$ 23,3 milhões.

Os pagamentos teriam sido tratados entre representantes da Odebrecht e os ex-deputados Ronaldo César Coelho e Márcio Fortes, ligados a Serra.

Janot sustenta que as condutas apontam para a prática de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e fraude a licitações.

Mais três. Fachin também autorizou a abertura de inquéritos contra mais três senadores tucanos, com base nas delações e documentos apresentados pela Odebrecht. Em seus depoimentos, os executivos Alexandre José Lopes Barradas e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis narraram que, em 2014, Cássio Cunha Lima solicitou e recebeu, por meio de um intermediário de nome “Luís”, o valor de R$ 800 mil.

O caixa dois teria sido pago ao senador, então candidato ao governo da Paraíba, com a expectativa de receber realizar obra de saneamento no Estado.

O pagamento foi feito pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e lançado nas planilhas de propinas em nome do beneficiário “Prosador”. Para Janot, há indícios de que Cássio cometeu falsidade ideológica eleitoral.

Houve também pedido de inquérito sobre o senador Ricardo Ferraço (ES), por conta de declarações dos executivos Sérgio Luiz Neves e Benedicto Júnior. Eles contaram ter pago caixa dois de R$ 400 mil para a campanha do tucano ao Senado em 2010, também por meio do

Setor de Operações Estruturadas. O beneficiário foi identificado pelo codinome “Duro”.

Janot requereu ainda inquéritos contra Dalírio José Beber (SC) e Eduardo Amorim (SE). Segundo delatores, em 2012, a Odebrecht identificou candidatos a prefeito em Santa Catarina com chances de êxito nos municípios em que detinha concessões.

Beber, articulador da campanha de Napoleão Bernardes em Blumenau, teria participado de uma reunião para entabular repasse de R$ 500 mil ao aliado. O sistema de propinas da empreiteira registrou o pagamento para “Conquistador”. Nesse caso, Janot aponta indícios de corrupção passiva e ativa, além de lavagem de dinheiro.

Em outro pedido, o procurador requer investigação sobre Amorim e Maria do Carmo Alves (DEM-SE). Eles foram mencionados em depoimentos de dois delatores.

Os colaboradores relataram pagamentos de caixa dois, no valor de R$ 600 mil, para as campanhas de Maria do Carmo ao Senado e de Amorim ao governo de Sergipe. Os repasses teriam sido solicitados por João Alves, então prefeito de Aracaju e marido da senadora.

A quantia foi lançada nas planilhas do setor de propinas em nome de “Branquinho”. Os pagamentos, segundo os delatores, seriam sido motivados pela expectativa de favorecimento à Odebrecht em projetos de saneamento básico. Para Janot, há indícios de falsidade ideológica eleitoral no caso.

Ao analisar a solicitação, Fachin determinou que, considerando a pena máxima para o delito e a idade de Maria do Carmo, de 75 anos, o procurador se manifeste primeiro sobre a eventual extinção de punibilidade da senadora. Ele ordenou a remessa dos autos à PGR.



Inquéritos de Lula e Dilma foram enviados a Moro e tiveram o sigilo retirado



O STF divulgou oficialmente a lista de inquéritos determinados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, assim como os declínios de competência. 

Os ex-presidentes Lula e Dilma estão na lista de inquéritos enviados a instâncias inferiores por não terem mais foro privilegiado. 

Lula aparece juntamente com Jaques Wagner na petição 6662, enviada à Justiça Federal do Paraná. Na petição 6664, aparece junto com Dilma, Palocci e Mantega. Na petição 6480, Lula está acompanhado de Paulo Okamotto.  O ex-presidente também aparece em outros inquéritos, como o 6841, 6842 (acompanhado do filho). Os inquéritos também foram enviados à Justiça Federal do Paraná.

Dilma também aparece na petição 6803. 

Zeca Dirceu será investigado junto com o pai, o 'guerrilheiro' da planilha da propina

Em sua delação, Fernando Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental, revelou que, a pedido de José Dirceu, com quem se reuniu diversas vezes, fez contribuições para campanhas eleitorais de 2008, 2010 e 2012, via caixa dois.



Os pagamentos eram feitos em dinheiro vivo para "guerrilheiro", um apropriado codinome de Dirceu dado pela Odebrecht. Dirceu indicava o beneficiário e a Odebrecht entregava a grana em mãos. Foram aproximadamente R$ 350 mil.

Houve também dois pagamentos também em dinheiro vivo de R$ 250 mil para ajudar nas campanhas de 2010 e 2014 de Zeca Dirceu, filho do "guerrilheiro".

O ministro Edson Fachin abriu inquérito para investigar as revelações de Fernando Reis.

Maria do Rosário recebeu do departamento de propina da Odebrecht

A deputada Federal Maria do Rosário está entre os investigados da lista da Odebrecht. 

Segundo o delator Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, ele foi procurado, em 2010, pela então candidata e doou R$ 150 mil via caixa 2 para a campanha dela. 

O pagamento foi feito pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht. Ela recebeu o apelido de “Solução” na planilha da empresa.

Cunha contratou empresa para sabotar a Lava-Jato, diz Odebrecht

O empreiteiro Marcelo Odebrecht revela em seu acordo de delação premiada a atuação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha na organização de um plano para tentar sepultar as investigações da Operação Lava-Jato. A estratégia foi elaborada em uma reunião ocorrida poucos dias depois da eleição de Cunha para o comando da Casa. A história é narrada pelo empreiteiro no termo de colaboração 49 e corroborada por outro diretor da empresa.

Segundo Marcelo, o presidente da Câmara realizou no dia 11 de fevereiro de 2015 um encontro sigiloso em sua residência com o objetivo de apresentar a proposta de contratação da empresa de espionagem Kroll. A ideia era usar a experiência da empresa para localizar “inconsistências” nas delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, o que poderia anular as investigações da Lava-Jato comandadas pela Procuradoria Geral da República. “Eduardo Cunha defendia a tese de que deveriam ser encontradas inconsistências nas colaborações premiadas de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o que permitiria, na sua ótica, a anulação das investigações”, destaca o ministro Edson Fachin, na decisão em que defere o pedido do Ministério Público para retirada do sigilo da investigação e o envio das declarações à Procuradoria da República no Paraná.

Na ocasião da reunião, o então presidente da Câmara vivia a expectativa de ser levado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelas mãos do procurador-geral Rodrigo Janot. A primeira “lista do Janot” seria apresentada semanas depois da reunião. Por força de Eduardo Cunha, o plano para melar a Lava-Jato foi colocado em prática. A Kroll foi contratada por decisão do presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), e do subrelator André Moura (PSC-SE). Oficialmente, o argumento usado foi o de que a empresa ajudaria a CPI a investigar os envolvidos no escândalo do petrolão. A Kroll foi usada para vasculhar contas bancárias e patrimônio no exterior de 12 delatores da Operação Lava-Jato. A tentativa de sabotar as investigações, no entanto, fracassou.

PT é o partido com mais deputados na lista da Odebrecht

O ministro Edson Fachin determinou a abertura de inquéritos contra 9 ministros, 29 senadores, 42 deputados e 3 governadores. Na Câmara, o PT é o partido com mais deputados que serão investigados. 

A lista inclui o presidente Rodrigo Maia.

Veja abaixo a lista dos deputados que serão investigados:

Do PT (11):
- Marco Maia, do Rio Grande do Sul;
- Carlos Zarattini, de São Paulo;
- Nelson Pellegrino, da Bahia;
- Maria do Rosário, do Rio Grande do Sul;
- Vicente “Vicentinho” Paulo da Silva, de São Paulo;
- Zeca Dirceu, de São Paulo;
- Vander Loubet, do Mato Grosso do Sul;
- Zeca do PT, do Mato Grosso do Sul;
- Vicente Cândido, de São Paulo;
- Décio Lima, de Santa Catarina;
- Arlindo Chinaglia, de São Paulo.

Do DEM (5):
- Rodrigo Maia, do Rio de Janeiro, presidente da Câmara;
- José Carlos Aleluia, da Bahia;
- Felipe Maia, do Rio Grande do Norte;
- Onyx Lorenzoni, do Rio Grande do Sul.
- Rodrigo Garcia, de São Paulo.

Do PP (5):
- Mário Negromonte Jr., da Bahia;
- Paulo Henrique Lustosa, do Ceará;
- Cacá Leão, da Bahia;
- Dimas Fabiano Toledo, de Minas Gerais;
- Júlio Lopes, do Rio de Janeiro.

Do PSDB (4):
- Jutahy Júnior, da Bahia;
- Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul;
- João Paulo Papa, de São Paulo;
- Betinho Gomes, de Pernambuco.

Do PMDB (4):
- Jarbas de Andrade Vasconcelos, de Pernambuco;
- Pedro Paulo, do Rio de Janeiro;
- Lúcio Vieira Lima, da Bahia;
- Daniel Vilela, de Goiás.

Do PR (3):
- João Carlos Bacelar, da Bahia;
- Milton Monti, de São Paulo;
- Alfredo Nascimento, do Amazonas.

Do PRB (2):
- Beto Mansur, de São Paulo;
- Celso Russomano, de São Paulo.

Do PSB (2):
- José Reinaldo, do Maranhão, por fatos de quando era governador do Maranhão;
- Heráclito Fortes, do Piauí.

Do PSD (2):
- Fábio Faria, do Rio Grande do Norte;
- Antônio Brito, da Bahia.

Do Solidariedade (1):
- Paulinho da Força, de São Paulo.

Do PCdoB (1):
- Daniel Almeida, da Bahia.

Do PPS (1):
- Arthur Oliveira Maia, da Bahia.

Do PTB (1):
- Paes Landim, do Piauí.

'Bancada da chupeta' em peso na lista da Odebrecht

Os senadores que defenderam Dilma estridentemente durante o processo de impeachment, recebendo o apelido de "bancada da chupeta", estão presentes na lista da Odebrecht divulgada hoje. A lista inclui ordens de abertura de inquéritos contra 29 senadores. Os senadores Lindbergh Farias, Humberto Costa e Vanessa Grazziotin, membros ilustres da "bancada da chupeta", estão entre os investigados. A senadora Gleisi Hoffmann, a mais estridente da bancada, já é ré no STF. 

Veja a abaixo a lista completa de senadores contra os quais foram solicitados inquéritos: 

Do PMDB (9):
- Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, presidente do Senado;
- Romero Jucá, do PMDB de Roraima;
- Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas;
- Edison Lobão, do PMDB do Maranhão;
- Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo;
- Kátia Abreu, do PMDB de Tocantins;
- Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas;
- Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia;
- Garibaldi Alves Filho, do PMDB do Rio Grande do Norte.

Do PSDB (6):
- Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais;
- Cássio Cunha Lima, do PSDB da Paraíba;
- Eduardo Amorim, do PSDB de Sergipe;
- Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo;
- José Serra, do PSDB de São Paulo;
- Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais.

Do PT (4):
- Paulo Rocha, do PT do Pará;
- Humberto Costa, do PT de Pernambuco;
- Jorge Viana, do PT do Acre;
- Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro.

Do PSB (3):
- Fernando Bezerra Coelho, do PSB de Pernambuco;
- Lidice da Mata, do PSB da Bahia;
- Dalírio Beber, do PSDB de Santa Catarina;

Do DEM (2):
- José Agripino Maia, do DEM do Rio Grande do Norte;
- Maria do Carmo Alves, do DEM de Sergipe.

Do PP (2):
- Ciro Nogueira, do PP do Piauí;
- Ivo Cassol, do PP de Rondônia.

Do PCdoB (1):
- Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas.

Do PTC (1):
- Fernando Collor de Mello, do PTC de Alagoas.

Do PSD (1):
- Omar Aziz, do PSD do Amazonas.

Senadoras levam os maridos para a lista da Odebrecht

Entre os 108 pedidos de abertura de inquérito determinados por Edson Fachin, constam três cônjuges de senadoras.

Márcio Toledo, ex-presidente do Jóquei de São Paulo e arrecadador das campanhas da mulher, Marta Suplicy; Moisés Gomes, marido da senadora Kátia Abreu, e Heron Bezerra, marido de Vanessa Grazziotin.

As senadoras também estão na lista, claro.

Cidadãos fazem mobilização urgente para panelaço nacional durante aparecimento de Lula hoje na TV

O programa do PT irá ao ar esta noite, por volta das 20:30. 

Na programação, o ex-presidente Lula pretende atacar a Lava Jato. 

Assim que souberam que Lula falaria, internautas começaram a organizar um panelaço para a fala de Lula. 

A LISTA DE FACHIN

Veja os nomes dos 108 alvos de inquéritos autorizados pelo ministro do STF a partir da chamada 'lista de Janot'. 
Saiba as suspeitas e o que dizem os investigados.

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou a Procuradoria Geral da República a investigar 108 pessoas, sendo 9 ministros, 3 governadores, 29 senadores e 42 deputados federais, segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo".
Veja os nomes:

Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Casa Civil

Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
O que ele diz: A assessoria do ministro informa que ele não vai se pronunciar

Gilberto Kassab (PSD), ministro da Ciência e Tecnologia

Wellington Moreira Franco (PMDB), ministro da Secretaria-Geral da Presidência

Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
O que ele diz: A assessoria do ministro informa que ele não vai comentar o assunto

Roberto Freire (PPS), ministro da Cultura

Bruno de Araújo (PSDB-PE), ministro das Cidades

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ministro das Relações Exteriores

Marcos Antônio Pereira (PRB), ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Blairo Borges Maggi (PP), ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Helder Barbalho (PMDB), ministro da Integração Nacional

Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas

O que ele diz: Ele afirma que todas as doações recebidas na campanha foram rigorosamente dentro da lei, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Robinson Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte

Tião Viana (PT), governador do Acre

O que ele diz: "Confio na Justiça, defenderei a minha honra com determinação e tomarei todas as medidas judiciais cabíveis contra os delatores da calúnia e os propagandistas da desonra. Indignado, mas de consciência tranquila, reafirmo: estou longe dessa podridão, essa podridão está longe de mim."

Antônio Anastasia (PSDB-MG), senador

Romero Jucá Filho (PMDB-RR), senador

Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG), senador

O que ele diz: A assessoria do senador informa, em nota, que ele "considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, iniciativa solicitada por ele ao ministro Edson Fachin na semana passada, e considera que assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta".

Renan Calheiros (PMDB-AL), senador

O que ele diz: "A abertura dos inquéritos permitirá que eu conheça o teor das supostas acusações para, enfim, exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em vazamentos seletivos de delações. Um homem público sabe que pode ser investigado. Mas isso não significa condenação prévia ou atestado de que alguma irregularidade foi cometida. Acredito que esses inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro", diz, em nota.

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), senador

Paulo Rocha (PT-PA), senador

Humberto Costa (PT-PE), senador

O que ele diz: Em nota, diz que "espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF, e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento - aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa". "O senador, que já abriu mão de todos os seus sigilos, se coloca, como sempre o fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários."

Edison Lobão (PMDB-PA), senador

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), senador

Jorge Viana (PT-AC), senador

Lidice da Mata (PSB-BA), senadora

José Agripino Maia (DEM-RN), senador

O que ele diz: "Mesmo não tendo sido candidato em 2014 e desconhecendo o teor das menções a mim atribuídas, coloco-me à disposição da justiça para colaborar com as investigações que se venham a requerer", diz, em nota.

Marta Suplicy (PMDB-SP), senador

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Dalírio José Beber (PSDB-SC), senador

O que ele diz: "Recebo com surpresa a inserção do meu nome no rol dos investigados. Não tive, até o presente momento, qualquer acesso ao processo para conhecer o conteúdo do que me é atribuído. Rechaço com veemência toda e qualquer denúncia de prática de ilícitos. Estou indignado, mas absolutamente tranquilo, pois minha consciência em nada me acusa. Digo à sociedade brasileira, em especial, aos catarinenses, que sempre confiaram em mim, que espero que rapidamente a verdade seja restabelecida. Neste momento, coloco-me inteiramente à disposição da Justiça."

Ivo Cassol (PP-RO), senador

Lindbergh Farias (PT-RJ), senador

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), senadora

Kátia Regina de Abreu (PMDB-TO), senadora

Fernando Afonso Collor de Mello (PTC-AL), senador

José Serra (PSDB-SP), senador

Eduardo Braga (PMDB-AM), senador

Omar Aziz (PSD-AM), senador

Valdir Raupp (PMDB-RO), senador

Eunício Oliveira (PMDB-CE), senador

Eduardo Amorim (PSDB-SE), senador

Maria do Carmo Alves (DEM-SE), senadora

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), senador

Ricardo Ferraço (PSDB-ES), senador

Paulinho da Força (SD-SP), deputado federal

Marco Maia (PT-RS), deputado federal

Carlos Zarattini (PT-SP), deputado federal

Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara

João Carlos Bacelar (PR-BA), deputado federal

Milton Monti (PR-SP), deputado federal

José Carlos Aleluia (DEM-BA), deputado federal

Daniel Almeida (PCdoB-BA), deputado federal

Mário Negromonte Jr. (PP-BA), deputado federal

Nelson Pellegrino (PT-BA), deputado federal

Jutahy Júnior (PSDB-BA), deputado federal

Maria do Rosário (PT-RS), deputada federal

Felipe Maia (DEM-RN), deputado federal

Ônix Lorenzoni (DEM-RS), deputado federal

Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE), deputado federal

Vicente Paulo da Silva (PT-SP), deputado federal

Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deputado federal

Yeda Crusius (PSDB-RS), deputada federal

Paulo Henrique Lustosa (PP-CE), deputado federal

José Reinaldo (PSB-MA), deputado federal

João Paulo Papa (PSDB-SP), deputado federal

Vander Loubet (PT-MS), deputado federal

Rodrigo Garcia (DEM-SP), deputado federal

Cacá Leão (PP-BA), deputado federal

Celso Russomano (PRB-SP), deputado federal

Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), deputado federal

Pedro Paulo (PMDB-RJ), deputado federal

Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA), deputado federal

Paes Landim (PTB-PI), deputado federal

Daniel Vilela (PMDB-GO), deputado federal

Alfredo Nascimento (PR-AM), deputado federal

Zeca Dirceu (PT-SP), deputado federal

Betinho Gomes (PSDB-PE), deputado federal

Zeca do PT (PT-MS), deputado federal

Vicente Cândido (PT-SP), deputado federal

Júlio Lopes (PP-RJ), deputado federal

Fábio Faria (PSD-RN), deputado federal

Heráclito Fortes (PSB-PI), deputado federal

Beto Mansur (PRB-SP), deputado federal

Antônio Brito (PSD-BA), deputado federal

Décio Lima (PT-SC), deputado federal

O que ele diz: "Em relação a menção do meu nome nas investigações do Supremo Tribunal Federal, recebo com tranquilidade, uma vez que confio que a verdade prevalecerá e a justiça será feita. Declaro que sou o maior interessado no esclarecimento de toda esta situação. É importante destacar que não sou réu nem investigado em nenhum processo da Lava Jato. A minha vida pública sempre foi pautada pela ética, lisura e transparência e a minha história demonstra a preocupação com a legalidade de todos os meus atos."

Arlindo Chinaglia (PT-SP), deputado federal

Ana Paula Lima (PT-SC), deputada estadual

Vital do Rêgo Filho, ministro do Tribunal de Contas da União

Rosalba Ciarlini (PP), prefeita de Mossoró (RN) e ex-governadora do Estado

Valdemar da Costa Neto (PR)

Luís Alberto Maguito Vilela, ex-senador da República e prefeito de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014

Edvaldo Pereira de Brito, candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010

Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Cândido Vaccarezza, ex-deputado federal pelo PT

Guido Mantega, ex-ministro

César Maia (DEM), vereador, ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal

Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro

Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro

José Dirceu

Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Marta Suplicy

Napoleão Bernardes, prefeito de Blumenau (SC)

João Carlos Gonçalves Ribeiro, ex-secretário de Planejamento do governo de Rondônia

Ulisses César Martins de Sousa, advogado e ex-procurador-geral do Estado do Maranhão

Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romero Jucá

Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio Neves

Eron Bezerra, marido da senadora Vanessa Grazziotin

O que ele diz: "Eu não sei nem que diabo é [a operação Lava Jato]. Eu nunca tive contato com a Odebrecht, portanto eu não sei nem do que se trata [a lista do Fachin]. Infelizmente isso virou um negócio genérico. Eu não tenho a menor condição de opinar [sobre isso]. Eu repito: nunca tive contato com a Odebrecht, com Camargo Correia, Gutierrez ou com qualquer empreiteira dessas, portanto não sei como apareceu meu nome em uma relação de pessoas que receberam doação. É mais uma irresponsabilidade das muitas que acontecem nessa época de caça às bruxas."

Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu

Humberto Kasper

Marco Arildo Prates da Cunha

Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho

José Feliciano