Em sua delação, Fernando Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental, revelou que, a pedido de José Dirceu, com quem se reuniu diversas vezes, fez contribuições para campanhas eleitorais de 2008, 2010 e 2012, via caixa dois.
Os pagamentos eram feitos em dinheiro vivo para "guerrilheiro", um apropriado codinome de Dirceu dado pela Odebrecht. Dirceu indicava o beneficiário e a Odebrecht entregava a grana em mãos. Foram aproximadamente R$ 350 mil.
Houve também dois pagamentos também em dinheiro vivo de R$ 250 mil para ajudar nas campanhas de 2010 e 2014 de Zeca Dirceu, filho do "guerrilheiro".
O ministro Edson Fachin abriu inquérito para investigar as revelações de Fernando Reis.