terça-feira, 27 de junho de 2017

Joesley paga a ex-braço direito de Janot para conduzir sua delação premiada

Marcelo Miller, ex-procurador da república que atuava como braço-direito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, até março deste ano, e participava da Grupo de Trabalho da Lava Jato – passou a trabalhar no escritório de advocacia que negociou os termos da leniência do grupo JBS com a Procuradoria-Geral da República, na véspera da conversa entre Joesley e Temer

Marcelo Miller trabalha agora no escritório Trench, Rossi & Watanabe Advogados, no Rio de Janeiro, segundo a Band News. Esse scritório foi contratado pela JBS para negociar os detalhes da delação premiada dos irmãos Wesley e Joesley Batista. 

Da acusação à defesa 

Essa decisão do ex-procurador de deixar o Ministério Público Federal veio ao público no dia 6 de março, véspera da conversa entre Joesley e o presidente Michel Temer (PMDB), gravada pelo empresário e utilizada na delação. 

Até então, Marcelo Miller era, segundo coluna do Estadão , um dos mais duros procuradores do Grupo de Trabalho do Janot, um núcleo de procuradores especialistas em direito penal recrutado pelo procurador-geral em 2013 para atuar na Lava Jato. 

Ex-diplomata do Itamaraty e considerado um dos mais especializados membros do MPF em direito internacional e penal, Marcelo Miller esteve à frente de delações como a do ex-diretor da Transpetro Sergio Machado e do ex-senador Delcídio do Amaral. 

Em ambos os episódios, foram usadas gravações secretas. No caso de Delcídio, quem gravou foi Bernardo Cerveró, o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. E, na delação de Sergio Machado, vários expoentes do PMDB foram gravados sem que eles soubessem. 

Há ainda informações de que Miller seja o criativo por trás de ideias que ajudaram a flagrar políticos agora acusados, como a colocação de chips em malas de dinheiro e a utilização de notas numeradas para facilitar o rastreamento da propina. 

Em contraponto, no último sábado, Janot emitiu uma nota afirmando que Marcelo Miller não participou do acordo de delação premiada de Joesley Batista, Wesley e seus executivos.




PT prega ‘luta aberta na rua’ em caso de condenação de Lula

O PT partiu para a tentativa de intimidação, com blefes, mentiras e terrorismo.

Nas redes sociais, a militância digital ataca abertamente a Operação Lava Jato, a República de Curitiba e o juiz Sérgio Moro. Nas declarações dos dirigentes partidários, ameaças de violência e perturbação da ordem pública são uma constante.

Nessa segunda-feira (26), em meio a um turbilhão de bravatas, o presidente do diretório petista do Rio de Janeiro, em nota oficial, anunciou ‘confronto popular aberto nas ruas’, caso Lula seja condenado pelo juiz Sérgio Moro.

‘Queremos, a partir do Rio de Janeiro, dizer em alto e bom som: condenar Lula sem provas é acabar de vez com a democracia! Se fizerem isso, se preparem! Não haverá mais respeito a nenhuma instituição e esse será o caminho para o confronto popular aberto nas ruas do Rio e do Brasil!’, afirma a nota assinada pelo dirigente petista  de nome Washington Quaquá, presidente do PT do Rio de Janeiro.
Esse moço merece ser preso de imediato.

Por sua vez, a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann,  de acordo com a Folha de S.Paulo, afirmou que o partido 'não aceitará' uma condenação do ex-presidente Lula no caso do tríplex. 'Nossa militância segue atenta e mobilizada para, junto com outros setores da sociedade brasileira, dar a resposta adequada para qualquer sentença que não seja a absolvição completa e irrestrita de Lula', disse a presidente nacional do PT.


Por que o PT deve ser combatido ferrenhamente?

É preciso separar o roubo praticado pelos governantes, da má gestão empreendida por eles e das políticas desastrosas por eles executadas.
Sim, não há quem possa ter se igualado ao roubo institucionalizado que os petistas implantaram no seio do aparato estatal que governa o país. Principalmente aquele com o propósito deliberado de corromper as instituições, através da compra de votos de parlamentares, como vimos no Mensalão.
Entretanto, não podemos esquecer que se o PT propôs o balcão de compra e venda de projetos de lei, os demais partidos aceitaram. Não fosse o Roberto Jefferson ter denunciado e a Veja ter exposto o esquema à opinião pública, talvez ninguém tivesse acabado com aquilo.
Tendo sido exposto o esquema, porque o PT, Lula & Cia., não foram punidos exemplarmente? Não esqueçam, foi porque FHC deu uma abafada política no caso, resultando na reeleição do Lula, na eleição da Dilma e em todos os desmandos ocorridos com os petistas, associados ao peemedebistas que se mantiveram no poder.
Quanto à gestão, não podemos deixar de lembrar das décadas perdidas de 80 e 90, resultado de desastres na gestão de política econômica desde os governos militares, envolvendo as reservas de mercado e a estatização da economia, passando pela inflação desbragada e os planos autoritários dos governos Sarney, com seus congelamentos de preços, e Collor, onde até um confisco foi feito.
Mesmo nos governos Itamar e FHC, apesar das regras de gestão pública que levaram à queda do imposto inflacionário e de algumas privatizações que aliviaram as pressões sobre os caixas dos tesouros estaduais e federal, as amarras que tolhem a livre iniciativa foram fortalecidas.
O PT, sem dúvida alguma, é o expoente máximo desse estatismo coletivista. Com ele alcançamos o apogeu da intervenção governamental na vida dos brasileiros. É notório que ele se difere dos demais pela intensidade com que tentou submeter a sociedade brasileira ao seu projeto de poder baseado na doutrina bolivariana, totalitária e violenta.
É exatamente por isso que ele deve ser combatido ferrenhamente. E é também por ter havido cumplicidade dos demais partidos, com seus projetos análogos (ainda que mais moderados) que nenhum desses, que experimentaram o poder no Brasil nos últimos 50 anos, deve ser esquecido e muito menos perdoado.
O fato de termos chegado ao ápice não significa que a situação não pode ficar ainda pior. Pode. Mas também não significa que não podemos agir para mudar, para transformar a nossa sociedade em algo melhor, mais livre, mais civilizada, coisa que o PT fez de tudo para evitar.
Por Roberto Rachewsky

Parece que encontraram alguém que conseguiu dar o tombo em Joesley Batista

Encontraram uma mulher que foi mais esperta que Joesley Batista. Trata-se de uma senhora sexagenária, mas atuante no ramo de criação de gado e atualmente exercendo o mandato de deputada federal pelo estado de Mato Grosso do Sul. Ela conseguiu dar o ‘tombo’ no empresário Joesley Batista.

A novidade foi revelada pelo blogueiro Edivaldo Bitencourt, de Campo Grande (MS).
Segundo o jornalista a empresária rural e deputada Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PSB) ‘deu calote de R$ 4,5 milhões na J&F Investimentos, dos irmãos Joesley e Wesley Mendonça Batista’.

Tais fatos teriam acontecido quando a deputada exercia a função de Secretária de Estado de Produção, no governo André Puccinelli, em Mato Grosso do Sul.
O caso foi parar na justiça e está tramitando atualmente  no TJ de Mato Grosso do Sul.

Segundo ainda informações do blogueiro, ‘Tereza Cristina tinha uma relação cordial com os irmãos Batista e até recebeu ajuda do grupo para a sua campanha vitoriosa na primeira vez em que disputou um cargo eletivo. A JBS teria doado R$ 103 mil’.

A tal ‘cordialidade’ entre as partes não existe mais, pois a empresa executa CPRs (Cédulas de Produto Rural Financeira), em nome da mãe da deputada, Maria Manoelita Alves de Lima Corrêa, já falecida, pois todos os negócios foram feitos no nome dela.

A defesa alega que a deputada não tinha procuração para representar a mãe e que os documentos não possuem a assinatura da falecida.

A deputada diz ainda que na realidade ela não deu o calote, mas foi vítima da ganância dos Irmãos Batista.
De qualquer maneira, parece que vai ficar o dito pelo não dito e Joesley  terá que amargar o prejuízo.

Fonte>> AQUI


“Serve para parar o país”, diz Temer ao criticar a estratégia de Janot de fatiar denúncias

Michel Temer (PMDB) se manifestou nesta terça-feira sobre a acusação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra ele. O primeiro presidente brasileiro a ser denunciado por corrupção no exercício do mandato fez um discurso forte contra Janot, em que afirmou “sem medo de errar” que a denúncia é uma “peça de ficção”, que sua “preocupação jurídica” com ela é “mínima” e só se pronunciaria em função da “repercussão política”.
Cercado de aliados no Palácio do Planalto, ele também criticou a estratégia de Janot de desmembrar as denúncias contra ele. “As regras mais básicas da Constituição não podem ser jogadas no lixo, tripudiadas pela denúncia, que busca destruição e vingança. Ainda se fatiam denúncias para provocar fatos semanais contra o governo, para parar o país, parar o Congresso”, enfatizou.
O Presidente da República classificou ainda a acusação apresentada ao STF como “ilação” e “trabalho trôpego”. “Examinando a denúncia, eu percebo e falo com conhecimento de causa que reinventaram o código penal e incluíram uma nova categoria: a denúncia por ilação. Se alguém cometeu um crime e eu o conheço, e quem sabe tirei uma fotografia ao lado dele, logo a ilação é que eu também sou criminoso. Por isso, um precedente perigosíssimo em nosso Direito esse tipo de trabalho trôpego permite as mais variadas conclusões sobre pessoas de bem e honestas”, completou.


“Quanto o procurador Deltan Dallagnol recebe por palestras” quer saber o Presidente da OAB


presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cláudio Lamachia,  cobrou que o procurador Deltan Dallagnol apresente a relação com os nomes dos que o contrataram para palestras. “A sociedade tem o direito de saber quem são e quanto ele recebe por elas”, disse à coluna Painel, da Folha.
Na semana passada, Deltan Dallagnol, que é o coordenador da força-tarefa da  Lava-Jato, informou que doou todo o dinheiro arrecadado em suas palestras para a construção de um hospital voltado para crianças com câncer.
“Foram dadas – segundo informações do próprio hospital que recebe os recursos,  12 palestras, que somaram R$ 219 mil. As destinações foram feitas diretamente pelas entidades para a construção do hospital infantil”, declarou o procurador Deltan.  Ele destacou ainda que a doação foi uma “decisão pessoal”.
Em sua página no Facebook Deltan  informou: “Realizei palestras em grandes eventos em 2016 e o valor, nos casos em que houve pagamento, foi INTEGRALMENTE destinado para a construção do hospital oncopediátrico Erasto Gaertner, uma entidade filantrópica que contribuirá com o tratamento de câncer em crianças de vários locais do país.”


Dilma é ridicularizada por Janaína Paschoal quando diz que seus opositores levaram um corrupto ao poder

Pelo seu perfil no Twitter, onde ainda aparece representada com a faixa presidencial, a presidente deposta Dilma atacou as pessoas que pediram seu impeachment, acusando-as de ajudar um corrupto a chegar ao poder. 

Para a ex-presidente Dilma, "Grande mídia, PSDB, adeptos do Pato Amarelo conheciam a conduta do grupo que assaltou o Planalto e são responsáveis diretos por sua ascensão".

A autora do pedido de impeachment de Dilma, a jurista Janaína Paschoal, rebateu: 
Dilma está animada a dizer que o impeachment (que ela chama de golpe) jogou o país no colo de um presidente denunciado por corrupção.
Dilma só esquece de dizer que a base da denúncia contra Temer é a delação da JBS, que também a implica! Como as da Odebrecht e Mônica.
A questão é que Dilma é petista. Prova válida para os outros é nula para os petistas. Simples assim!
Do mesmo modo, juiz quando condena os outros acerta, quando condena petista é suspeito. Para os inimigos, a lei! Lógica petista!

Ministério da Cultura cobra devolução de R$ 1,1 milhão da UNE


Empossada na semana passada, a nova gestão da UNE já tem um problema de peso com que lidar: uma dívida de R$ 1,1 milhão com o Ministério da Cultura.

Trata-se de um reembolso, com correção monetária, de R$ 440 mil obtidos pela entidade em 2008 através de um convênio com a União. O dinheiro era destinado ao Circuito Universitário de Cultura e Arte, evento que aconteceria em onze universidades brasileiras.

O Ministério da Cultura diz que o projeto não foi executado, o que "indica, por si só, que não houve uma boa e regular aplicação dos recursos repassados".

'SE EU FOR CONDENADO, NÃO VALE A PENA SER HONESTO NO BRASIL', diz Lula

O ex-presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (27) que, se ele for condenado na Lava Jato, "não vale a pena ser honesto no Brasil". Essa declaração foi dada durante uma entrevista à rádio Itatiaia, de Minas Gerais, ao ser questionado sobre uma possível condenação em uma das ações penais que está nas mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos relativos à Operação Lava Jato na primeira instância.

"Eu, sinceramente, se, tiver uma decisão que não seja a minha inocência, sabe? Eu quero dizer para você que não vale a pena ser honesto neste país. E quero dizer que não vale a pena você ser inocente, porque ser inocente é você não dar aos acusadores o direito de prova, então, eles ficam nervosos e vão te acusar mesmo que não tenham provas", afirmou.

A sentença da primeira das cinco ações penais em que Lula é réu pode sair a qualquer momento. Desde o dia 21 de junho, Moro está com os autos do processo para decidir se o ex-presidente é culpado ou inocente. Nesse processo, Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido R$ 3,7 milhões em propina por conta de três contratos entre a OAS e a Petrobras.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal), o pagamento foi feito por meio da reforma de um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo, e do armazenamento, entre 2011 e 2016, de presentes recebidos por Lula, da época que ele era presidente (2003 / 2010).

"Desafio o Ministério Público a provar que o apartamento é meu, que tem um documento, que tem um centavo, que tem R$ 1, que tem um documento assinado, que tem alguma coisa no cartório...ou seja, eu continuo desafiando o Ministério Público a apresentar uma prova", acrescentou.

Lula também comentou a sentença dada ontem por Moro ao ex-ministro Antônio Palocci, que foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

"Palocci foi condenado ontem e não tem nenhuma prova a não ser a delação. Então, fica palavra contra palavra e a pessoa não pode ser condenada por isso", disse ao criticar a maneira como as delações têm sido usadas pelas Justiça.

O ex-presidente acrescentou ainda que a "delação não pode ser avacalhada" e falou que "fomos nós que a criamos". "A delação não pode ser avacalhada. É um instrumento sério, que fomos nós que aprovamos, nós que criamos, e não pode ser avacalhada, de o cidadão dizer: "olha, foi fulano de tal", sem ter nenhuma prova", disse.

A lei que instituiu a colaboração premiada --concessão de benefícios àquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal-- foi sancionada em agosto de 2013, pela então presidente Dilma Rousseff (PT). 

Temer deveria pedir novas eleições

Lula disse que seria o "ideal" que Temer deixasse por conta própria a Presidência da República, corroborando ideia defendida pelo também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em artigo publicado ontem na "Folha de S. Paulo". 

"O ideal seria que a gente tivesse um processo mais tranquilo, que o próprio Temer pedisse a antecipação das eleições, para o povo poder escolher antes de outubro de 2018 um novo presidente da República, um novo Congresso Nacional, para que o Brasil pudesse reconquistar a paz e a democracia e a credibilidade de governança que tanto está precisando", disse.

Lula afirmou também que Temer "pode cair", mas que é preciso ter provas concretas para isso. "O processo qualquer que aconteça contra um presidente, ou contra qualquer ser humano, precisa ser investigado para saber se são verídicas as denúncias, se tem provas concretas. Se tiver provas concretas, efetivamente, o Temer não tem como continuar na Presidência da República. É verdade que ele tem maioria no Congresso, mas é verdade também que essa maioria está fragilizada", afirmou. 

Procura-se um candidato

Ao comentar a pesquisa do Datafolha publicada nessa segunda-feira (26) em que aparece à frente nas intenções de voto para as eleições de 2018, Lula disse ter a impressão de que estão procurando candidatos para enfrentá-lo.

"Sabe a impressão que tenho depois de olhar a pesquisa? É que eles estão tentando fazer uma procura de um candidato para me enfrentar. A impressão que eu tenho é que qualquer dia vão colocar placas nos postes, como se tivessem procurando emprego: 'procura-se alguém para tentar derrotar o Lula'", disse.


Mais uma apuração sobre Lula baseada na Odebrecht é retirada de Moro pelo Ministro Fachin

O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Edson Fachin, decidiu retirar do juiz federal Sérgio Moro mais uma apuração relacionada ao ex-presidente Lula. 

Essa investigação é baseada nas delações de ex-executivos da Odebrecht.Esse caso também envolve um dos filhos de Lula, Luís Cláudio, que teria sido auxiliado pela construtora para desenvolver um campeonato de futebol americano no Brasil.

Segundo os delatores, por sua vez, o ex-presidente trabalharia para aproximar a cúpula da Odebrecht da ex-presidente Dilma.

O Ministro Fachin aceitou o argumento da defesa de que o caso não tem relação com as investigações sobre os desvios na Petrobras e, assim, enviou a apuração para a Justiça Federal de São Paulo, estado onde teriam ocorrido as conversas.

Edson Fachin também já havia tirado de Moro e enviado para outras varas federais, em Brasília e em São Paulo, outras três apurações sobre Lula baseadas na delação da mesma Odebrecht.

As investigações tratam da influência do ex-presidente Lula no BNDES para: liberação de recursos para projetos da Odebrecht em Angola; interferência para acelerar pagamentos à empreiteira nas obras das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia; e mesada a um irmão de Lula, conhecido como Frei Chico, por uma suposta consultoria em assuntos sindicais para a construtora.

Desde que as delações de ex-executivos da Odebrecht se tornaram conhecidas, no início deste ano, Lula tem divulgado notas à imprensa para rebater todas as acusações. O Instituto Lula também tem afirmado que o ex-presidente Lula não cometeu atos ilícitos antes, durante ou depois do mandato.

No início deste mês, o ex-presidente Lula discursou em um evento do PT em Brasília e afirmou no pronunciamento que já provou a inocência e pediu o fim da "palhaçada" das acusações contra ele.

Mais uma apuração sobre Lula baseada na Odebrecht é retirada de Moro pelo Ministro Fachin


Temer obstruiu a Justiça conforme novo relatório da PF

Em novo relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal concluiu nesta segunda-feira que o presidente Michel Temer praticou o crime de obstrução de Justiça. Segundo a PF, Temer “embaraçou a investigação” ao “incentivar” a manutenção de “pagamentos ilegítimos” ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao não ter acionado as autoridades competentes quando ouviu o empresário e delator Joesley Batista dizer que estava “comprando” e “segurando” um procurador e dois juízes.

A PF também entendeu que Joesley e o ex-ministro do governo Geddel Vieira Lima cometeram o mesmo delito, previsto na Lei das Organizações Criminosas, de 2013. Nesse caso, a pena para “quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a investigação de infração penal que envolva organização criminosa” é de 3 a 8 anos de prisão. 

As conclusões se baseiam na conversa travada entre Temer e Joesley num encontro não oficial ocorrido na noite do dia 7 de março, no Palácio do Jaburu. O executivo da JBS  gravou secretamente o diálogo e entregou o áudio à PGR para fechar o acordo de delação premiada, que, no fim, concedeu-lhe imunidade penal para todos os crimes confessados até aquele momento.

Dirceu é inidôneo para a advocacia, segundo órgão especial da OAB



O órgão especial do Conselho Federal da OAB considerou o ex-ministro José Dirceu inidôneo para o exercício da advocacia, de acordo com reunião realizada nesta segunda-feira (26). Desta maneira, perderá sua inscrição. 
O órgão do Conselho Federal da OAB confirmou a decisão da seccional paulista da entidade e da Primeira Câmara da OAB, que se manifestaram pelo cancelamento da carteira de advogado de Dirceu.

Dirceu, no entanto, ainda pode recorrer. Cabem embargos declamatórios, que podem suspender a decisão tomada nesta segunda-feira. 

Janot denuncia o presidente Michel Temer ao STF

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra o presidente Michel Temer ao STF sob acusação de corrupção passiva.

É a primeira vez que o Ministério Público formaliza uma acusação no Supremo Tribunal Federal contra um presidente no exercício do cargo. Para a acusação ter andamento, entretanto, é preciso que a Câmara dos Deputados dê aval ao processamento do presidente.  São necessários os votos de 342 deputados para que o Supremo possa decidir se abre ação penal e transforma o presidente Temer em réu.

Caso os deputados não autorizem, o Supremo não pode analisar a denúncia e o caso fica suspenso até o fim do mandato do presidente.