domingo, 9 de setembro de 2018

Meirelles a Boulos: “Eu trabalho e pago impostos, ao contrário de quem não trabalha… E só fala”

Em debate na TV Gazeta, neste domingo (9) Boulos afirmou que vai “taxar o Meirelles” e levou uma resposta do próprio:
“Eu trabalho e pago impostos, ao contrário de quem não trabalha… E só fala e invade propriedades de quem trabalha duro.”

Filho de Bolsonaro diz que atentado foi premeditado

Na manifestação em solidariedade a Jair Bolsonaro em Copacabana, no Rio, Flávio Bolsonaro criticou a imprensa por tratar o candidato do PSL como ‘um monstro’.

“O Brasil não pode temer um militar no comando. Grande parte da mídia, que pinta um monstro do Bolsonaro, está tentando assustar a população como se um capitão no comando do país fosse alguma ameaça enquanto trata com normalidade um condenado por corrupção, um ladrão, que tenta fraudar o processo eleitoral”.

O filho de Bolsonaro disse também que o agressor do presidenciável não pode ser chamado de ‘maluco’ e que o atentado foi premeditado.

“Esse atentado à democracia não pode passar ileso. Parte da mídia está tratando esse homicida como se fosse maluco. Ele não tem nada de maluco. Tem certo grau de insanidade porque já foi filiado ao PSOL. Isso não tem como esconder”.

Bolsonaro: “Logo estaremos 100%”

Pouco depois de a equipe médica do Albert Einstein ter informado que o quadro de Jair Bolsonaro apresenta melhora, o perfil do presidenciável no Twitter publicou que “logo estaremos 100 por cento!”

O tuíte do candidato foi uma resposta a uma apoiadora que mandou um vídeo desejando melhoras a Bolsonaro.

“Difícil não se encantar e não se emocionar. Muito obrigado pela homenagem, Débora Maciel! Logo estaremos 100%!”

Mais de 300 pontos no abdômen de Jair Bolsonaro

A revista Piauí divulgou neste sábado (8) um relato de uma testemunha que estava na Santa Casa de Juiz de Fora durante o procedimento cirúrgico de emergência pelo qual o candidato Jair Bolsonaro (PSL) precisou passar.
“A palidez de Bolsonaro era o indício mais visível de uma forte hipotensão, ou pressão baixa, que foi domada com injeções de noradrenalina, soro e transfusões de plasma”, declarou a revista.

A imagem de Bolsonaro apresentada acima condiz com o depoimento de Eduardo Bolsonaro. “Por 5 minutos que ele não faleceu”, disse o deputado federal pelo estado de São Paulo.
A revista Piauí continuou explicando a jornada de Jair Bolsonaro no hospital, minutos após o esfaqueamento:
Assim que apresentou condições mínimas de ser operado, o ex-capitão teve a barriga aberta por um corte que ia de um ponto logo abaixo do esterno até um pouco abaixo do umbigo. Embora o furo provocado pela facada fosse pequeno, a abertura tão grande era necessária para checar o tamanho e a extensão das lesões, que se revelaram profundas – a faca usada pelo agressor tinha mais de 20 centímetros, e o golpe foi forte.
E acrescentou:
A tomografia e o ultrassom feitos antes da operação haviam indicado a possibilidade de haver lesões no intestino e também no fígado. Na sala de cirurgia, a hipótese de lesão hepática foi afastada, mas o intestino estava bem comprometido. Havia lesão na artéria mesentérica, que leva sangue para o intestino. Os médicos encontraram três pontos de corte no intestino delgado e um outro no intestino grosso. Suturaram os hematomas, sugando e limpando o sangue, e depois costuraram as partes danificadas. Controlados os danos maiores, os médicos decidiram fazer uma ileostomia, procedimento em que o intestino delgado fica ligado diretamente a uma bolsa, fora do corpo, para impedir que gases e fezes cheguem ao intestino grosso, o que aumentaria o risco de infecção. Apesar da tensão e da gravidade dos ferimentos – o ex-capitão correu risco de morte até o final – tudo saiu como esperado, para os médicos. Durante a cirurgia, o candidato recebeu duas bolsas de sangue de 300 mililitros. Ao final da operação, mais de 300 pontos haviam sido dados dentro e fora do abdômen de Bolsonaro.
Na madrugada deste domingo (9), o senador Magno Malta divulgou uma imagem forte, exibindo as centenas de pontos no abdômen de Bolsonaro.
Na legenda da foto, Malta mostrou indignação com radicais de esquerda que andam divulgando teorias da conspiração sobre uma suposta encenação por trás do atentado contra o candidato do PSL.

Com informações, Renova Mídia

PSL recria slogan de campanha de Jair Bolsonaro após atentado

A campanha de Jair Bolsonaro mudou de slogan neste sábado (8) para uma arte simbólica em referência ao golpe de faca sofrido pelo candidato em Juiz de Fora (MG) na quinta-feira (6).
O vídeo veiculado pelo PSL e também pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) nas redes sociais exibe uma camisa amarela igual à que Bolsonaro vestia ao ser atentado, com a referência “meu partido é o Brasil” e com a pedaço inferior rasgado e manchado de sangue.
“Nosso Capitão Bolsonaro fez o que pôde, agora é com a gente”, escreveu Flávio.
- Nosso Capitão Bolsonaro fez o que pôde, agora é com a gente!
- Convocação: domingo (9/Set), às 11:00, posto 6 da praia de Copacabana.
- Ato pela vida de Bolsonaro, informações no vídeo.
- Peço que repassem.
- Flávio Bolsonaro.

Presidente do PT-RJ debocha de Bolsonaro: 'frouxo de merda'

Washington Siqueira, o presidente do PT-RJ conhecido como Quaquá e candidato a deputado federal, tem debochado de Jair Bolsonaro no Facebook desde quinta-feira, quando ocorreu o atentado contra o capitão.

Depois de duvidar sobre a veracidade do ataque, Quaquá questionou a falta de sangue nas imagens e, por fim, chamou Bolsonaro de “frouxo de merda”.

Veja as postagens:





Advogado viajou em avião próprio para defender esfaqueador de Bolsonaro

O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior utilizou um avião particular para deixar Belo Horizonte às pressas rumo a Juiz de Fora, na Zona da Mata, para participar da defesa de Adelio Bispo de Oliveira, homem que esfaqueou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) nessa quinta-feira.

O trajeto foi feito no dia seguinte ao ataque. Ao lado de Zanone, viajou o também advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães. Os dois fazem parte de uma união de quatro profissionais que defendem Adelio. Completam o grupo Marcelo Manoel da Costa e Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa, que atuam em Barbacena, na Zona da Mata, e acompanham o caso desde o início.

A defesa de Adelio é paga, de acordo com os próprios advogados, por uma congregação religiosa de Montes Claros, no Norte de Minas. O nome da igreja, entretanto, foi mantido em sigilo.

Em Juiz de Fora, os quatro advogados participaram da audiência de custódia que definiu a transferência de Adelio do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) local para uma penitenciária federal, no Mato Grosso do Sul. A defesa concordou com a decisão e argumentou que a ação do cliente se deveu ao discurso adotado por Bolsonaro.

“Vamos agora juntar alguns discursos que a vítima fez. É com base nos discursos que a gente vai trabalhar. O caso é um crime contra a segurança nacional não é a toa, porque tem cunho político. Para nós, é importante que esteja junto o que motivou essa ação. É justamente discurso contra negros, contra mulheres. Isso para nós é fundamental fazer a defesa. Nossa intenção não é absolver. Nossa intenção é explicar o motivo”, disse Zanone, em entrevista ao Estado de Minas.

Representante de Bolsonaro, o deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR) questionou o fato de Adelio ter contratado tantos advogados particulares. “Nos chama muita atenção - e aqui eu faço o registro de que é um direito da defesa ter advogados -, mas alguém, em situação de pobreza como a gente viu, ter quatro advogados e não ter a defensoria pública acompanhando… Só aí eu deixo para vocês de que não há indícios de que não é um ‘lobo solitário’ sem estrutura financeira nenhuma”, disse, ao sair da audiência.

Mais 25 milhões na campanha de Meirelles

Henrique Meirelles, que tem o segundo maior patrimônio declarado entre os presidenciáveis, injetou mais 25 milhões de reais na própria campanha. 
Somados aos 20 milhões anteriores, o candidato já tirou até agora 45 milhões do próprio bolso para bancar a sua campanha, diz a Crusoé.

Os advogados de luxo do agressor de Bolsonaro

Os advogados de Adélio Bispo de Oliveira, o agressor de Jair Bolsonaro, pertencem ao NDCM Advogados Associados, uma das maiores bancas de advocacia de Minas Gerais, registra o Jornal da Cidade.

A sede do escritório localiza-se em Barbacena, próxima de Belo Horizonte.

O escritório tem atuação nas áreas: Direito Civil: Família, Sucessões, Contratos, Responsabilidade Civil e Consumidor; Direito Penal; Direito Financeiro e Tributário; Recuperação de Crédito; Assessoria Empresarial; Assessoria a Pessoas Jurídicas de Direito Público: Poder Executivo, e Legislativo; Direito do Trabalho; Direito Previdenciário e Direito Administrativo.

PSL convoca ato pela vida de Jair Bolsonaro neste domingo

O Partido Social Liberal (PSL), grupo político do principal candidato à Presidência da República — líder em todas as pesquisas — está convocando manifestações em Copacabana, no Rio de Janeiro.
O ato em defesa da Justiça está marcado para às 11h deste domingo (9) e será realizado no posto 6, segundo o site Conexão Política.
“Bolsonaro fez a parte dele. Neste momento, temos que fazer a nossa. Convocamos todos os que se solidarizam com nosso capitão a participar do ato amanhã, às 11h, no Posto 6, em Copacabana – RJ. Vamos demonstrar o nosso apoio e mostrar que ele não está sozinho”. Sabemos o quanto ele é forte. Nas ruas, nas redes, na vida! Chegou a hora de mostrarmos isso ao Brasil! Precisamos levar os ideais do nosso capitão adiante! Contamos com você, amanhã”, escreveu em nota.
Ontem (7), Janaína Paschoal Janaína subiu ao tom ao comentar sobre atentado a Jair Bolsonaro, afirmou que o criminoso que atentou contra o parlamentar é totalmente vinculado à esquerda e disse que “se ele (Bolsonaro) não puder fazer campanha, ela largará a própria campanha para fazer a campanha do presidenciável.

ABUSADORES DA PÁTRIA MÃE

Texto de Percival Puggina. Artigo publicado em 07.09.2018

Há cinco dias, num dos mais surpreendentes e onerosos casos de desídia de nossa história, o Museu Nacional ardeu em chamas que consumiram dezenas de milhões de documentos históricos. Seu esqueleto fumegante se transformou num símbolo. Ele ilustra o modo irresponsável como aqueles de quem trato em meu livro “A Tomada do Brasil” lidam com tudo que não diga respeito à busca do poder. Enquanto a UFRJ faz política, a exemplo de tantas universidades nacionais, o país se extravia de suas raízes e de sua memória. Uma nova história, que sequer tangencia a verdade, vai sendo construída e narrada entre rolos de fumaça, sobre os escombros do legado ancestral.
Escrevo aos bons brasileiros, aos que amam a pátria que hoje aniversaria e que se sentem responsáveis por ela. Escrevo para muitos, então. Aproveitemos este Sete de Setembro para refletir sobre o que maus conterrâneos estão a fazer com nossa gente. Eles não podem continuar transformando o Brasil numa casa de tolerância, desavergonhada como nunca se viu igual. Nela, o banditismo das ruas é justificado em sala de aula e nos livros de Direito. Nela, as bandalheiras deslavadas e sorridentes de uma elite rastaquera e debochada, que conta dinheiro e votos como se fosse a mesma coisa, não mais escandalizam a tantos.
Já não lhes basta a própria corrupção. Dedicam-se, há bom tempo, à tarefa de corromper, o próprio povo, porque são milhões e milhões que já não se repugnam, que já não reclamam, que sequer silenciam, mas aplaudem, mas agradecem, mas reverenciam e se declaram devotos. E se dispõem a os reeleger.
Não é apenas no plano da política que a nação vai sendo abusada e corrompida. Também nos costumes e no desprezo à ética, à verdade e aos valores perenes. Também nas novelas, na cultura, nas artes. Nas aspirações individuais e nas perspectivas de vida. No pior dos sentidos, aburguesaram uma nação pobre. Incitaram o conflito racial numa nação mestiça desde os primórdios. À medida que Deus vai sendo expulso, por interditos judiciais e galhofas sociais, instala-se, no Brasil, cheirando a enxofre, a soberania do outro.
Recebemos de Deus e da História um país esplêndido, no qual malfeitores instalaram seu covil. Estamos a 30 dias de uma eleição geral. Não nos conformemos apenas com o "dever cívico" do 7 de outubro. Nosso dever cívico não tem data nem prazo de validade. Empenhemo-nos na eleição dos melhores. Cocurutos se alteiam quando os montes se aplainam! Democraticamente, sob o chicote do voto, expulsemos do poder os abusadores da Pátria Mãe.

* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, em