domingo, 10 de dezembro de 2017

A falácia de que “a universidade é para todos”


Considero um tremendo absurdo quando alguém autoproclamado "especialista em Educação" usa espaço do Jornal Nacional, da Rede Globo, para afirmar que o custo médio de R$ 40 mil por aluno nas universidades públicas (contra R$ 14 mil nas particulares) é justificado pela "qualidade", argumentando que, "das 50 melhores universidades do país, 37 são públicas". Tal argumentação é desonesta!

Confira a lista das 50 universidades públicas e privadas que integram o ranking. Vais observar que TODAS elas possuem processo seletivo rigoroso (seja próprio ou pelo Enem). Ou seja, tornam-se alunos dessas instituições cidadãos mais qualificados e melhor preparados. Por óbvio, isso provoca a exigência de professores também mais qualificados e melhor preparados. O mesmo vale para a própria instituição, numa cadeia de ações em busca da excelência.

Em contraposição, as universidades públicas e privadas que não têm processos seletivos rigorosos, levam alunos deficitários para as salas de aula ditas superiores, que não conseguem acompanhar seus cursos caso os professores apertem um pouco mais a carrapeta do ensino e assim por diante em todo o resto do ciclo acadêmico.

O padrão de qualidade é estabelecido no PROCESSO SELETIVO. É ele quem define tudo que virá pela frente.

"Ah! Mas, a universidade deve ser para todos", dirão aqueles que não conseguem colocar linha na agulha e arvoram-se ao autoelogio de estilistas sociais do nosso tempo.

Sinto muito, mas A UNIVERSIDADE NÃO É PARA TODOS!

O Ensino Superior tem obrigação de exigir dos acadêmicos pré-disposição, dedicação, esforço, persistência, bom domínio do idioma pátrio, hábito de leitura, capacidade para produção intelectual e congêneres. Garantir a permanência de alunos sem boa parte dessas qualificações acaba por corromper todo processo subsequente que irá desaguar na formação de melhores ou piores profissionais.

Reiterando, portanto: a universidade não é para todos!

Helder Caldeira

Publicado originalmente no jornal da cidade on line

País sem memória ou de eleitores irresponsáveis


Se o país não tiver memória para lembrar que a administração petista quase levou o Brasil à bancarrota, em mais de 13 anos de governo, então, que se eleja novamente Lula e seus asseclas.

Não se deve esconder a cabeça como avestruz. O governo petista deixou mais de 13 milhões de desempregados e endividados, empresas fechadas, causou o retorno da inflação, provocou o descrédito internacional, loteou as instituições públicas entre a pelegada incompetente, saqueou e quase destruiu a Petrobras, e, nesse período, ocorreu o enriquecimento ilícito de Lula, comprovado pela Lava-Jato, que desmascarou o falso demiurgo, já condenado a 9 anos e 6 meses da prisão e a caminho da segunda condenação.

Grande parcela de jovens sonha hoje em ir embora do país, decepcionados com o alto grau de corrupção política, que impede o seu desenvolvimento e que sustenta a riqueza de Lula e de outros mequetrefes políticos, agarrados ao poder e às benesses públicas. 

E, não obstante isso, ainda existe gente favorável ao retorno de Lula ao poder? Um político desmascarado pela Lava-Jato, Odebrecht, OAS e mais recentemente por seu amigo e homem forte do governo petista, Antônio Palocci.

Não tenho bandeira partidária, o meu partido é o BRASIL sem corrupção política. Ainda espero que LULA, DILMA, TEMER, AÉCIO, RENAN, JUCÁ, GLEISI, LOBÃO, COLLOR, SARNEY, MALUF e outros indignos políticos sejam devidamente sentenciados a passar um bom tempo na cadeia e indenizar a nação pelos prejuízos provocados.

O cenário político é o pior possível: muita corrupção. Até um ex-presidente da República é condenado pela Justiça e caminha célere para a segunda condenação. O atual presidente, por manobra encardida, escapou de ser julgado pelo STF. No Rio de Janeiro, três ex-governadores estão presos. 

Assim, sem outra intervenção para resgatar o amor à Pátria e a moralidade política, o Brasil não sairá do impasse em que se encontra.

texto: Júlio César Cardoso
publicado originalmente no jornal da cidade on line

Petistas encomendam pesquisa e ficam assustados com a força de Bolsonaro

O PT é hoje um partido que age com estratégia. Paga fortunas a marqueteiros e faz pesquisas com frequência.

De acordo com o Painel da Folha, pesquisa concluída há poucos dias, assustou grandemente às hostes petistas.

Feita para avaliar o potencial da candidatura de Jair Bolsonaro e o perfil de seus eleitores, o resultado foi surpreendente.

Os dados mostraram que o eleitor de Bolsonaro é engajado e está alheio a qualquer estrutura partidária.

Também foi detectado que Bolsonaro conta com uma rede de divulgadores que se dispõe a tirar dinheiro do próprio bolso para organizar atos e fazer propaganda das plataformas dele.

A conclusão é de que o crescimento do segundo colocado nas pesquisas, mas que em algumas já aparece em primeiro, é notório e avassalador, muito difícil de ser contido, pois a ideia que ele representa tornou-se poderosa com a agudização da crise: uma pauta moral, com apelo entre evangélicos e a bandeira do combate à violência a qualquer custo.

Com informações do jornal da cidade on line

Com dinheiro do povo brasileiro, Dilma aproveita o fim de semana e visita Cristina

A ex-presidente Dilma Rousseff, após um tour no Uruguai, de regresso deu uma esticadinha até Buenos Aires para emprestar solidariedade a sua companheira Cristina Kirchner.
“Solidariedade à querida amiga Cristina”, anunciou Dilma no twitter.
A ex-presidente da Argentina tem um pedido de prisão da Justiça, por ações ilícitas cometidas durante o seu governo.

Eleita senadora no último pleito, o decreto de prisão pede a retirada de sua imunidade parlamentar.

Sobre uma suposta ‘perseguição’ sofrida por ambas as ex-presidentes, Cristina escreveu em seu twitter:
“Um processo que se chama ‘Lawfare’ em todo o mundo e envolve o uso do aparato judicial como arma para destruir políticos e líderes da oposição.
Uma matriz que tem outra etapa fundamental na mídia, uma instância central nesta estratégia de perseguição.
O objetivo é o mesmo no Brasil e aqui: esconder o desastre econômico que os governos neoliberais estão realizando na região.”
Percebe-se que lá e aqui a cara-de pau é a mesma. 

Cristina é tão ‘honesta’ quanto Lula e Dilma.
Com informações do jornal da cidade on line

Onda de apoio ao General Mourão torna seu nome um dos mais comentados nas redes sociais minutos após ser destituído por ministro de Temer



Após a notícia de que o General Mourão será destituído de seu cargo a pedido do ministro da Defesa, Raul Jungmann, a população usou as redes sociais para protestar. 

Em pouquíssimo tempo, o assunto "Mourão" tornou-se um dos mais comentados do Twitter, atingindo os "Trending Topics". 

Ministro de Temer que destituiu o General Mourão é 'massacrado' pela população

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, está sendo "massacrado" pela população nas redes sociais, após exigir e conseguir a destituição do General Mourão por criticar o governo Temer. 

Mourão disse que o governo é um "balcão de negócios". 

O general também voltou a dizer que o Exército cumprirá seu papel se as outras instituições, especialmente o Judiciário, continuarem se omitindo. 

O ministro Jungmann postou em sua conta do Twitter: "Conversei p/telefone com o sr. Cmte. do EB, General Vilas Boas, sobre o caso do General de Exército Hamilton Mourão e as medidas a tomar".

Veja algumas respostas: 




















General Mourão apoia candidatura de Bolsonaro para a Presidência da República

O General Hamilton Mourão manifestou-se favoravelmente à candidatura do deputado Jair Bolsonaro à Presidência, no discurso que levou o ministro da Defesa a pedir sua destituição. Mourão também chamou o governo Temer de "balcão de negócios". 


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Bolsonaro defende um militar no comando do Ministério da Defesa

O deputado e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro defendeu que o Ministério da Defesa deve ser ocupado por um militar: 

"Temos que ter um Ministro da Defesa, um Oficial-General preocupado com sua tropa e com os interesses dos cidadãos de bem de seu país, sem a afeição exclusiva com representação política partidária como acontece há tempos no Brasil".

Já o deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, corroborou a proposta e criticou as políticas de defesa dos governos recentes: "Por um ministro GENERAL QUATRO ESTRELAS! FHC extinguiu os Ministérios do Exército, Marinha e Aeronáutica unificando-os no Ministério da Defesa. 

Desde então tal cargo (MD) nunca foi ocupado por um militar, uma esculhambação com a tropa! Vamos mudar isso?". 

Aposentadoria deve 'liberar de vez a língua do general Mourão', diz jornalista

O jornalista Josias de Souza relata que o general Mourão adiantou seu pedido de aposentadoria, que era esperado apenas para março de 2018. A saída das atividades regulares, segundo Josias de Souza, deve "liberar a língua" do general, que deixa de ser subordinado ao presidente Michel Temer. 

Leia abaixo o artigo de Josias de Souza: 
Crítico de Michel Temer e partidário da intervenção militar como remédio contra o “caos” ou a impunidade de corruptos, o general Antonio Hamilton Mourão vai pendurar a farda. Ele passaria para a reserva apenas no final de março de 2018. Mas avisou ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que decidiu adiantar o relógio. Formalizará o pedido de desligamento nos próximos dias. A informação foi repassada ao ministro Raul Jungmann (Defesa), que avisou ao presidente da República. Auxiliares de Temer suspeitam que o general tenha pretensões políticas.
Mourão tomou o rumo da saída de emergência após ser comunicado por Villas Bôas sobre seu desligamento do posto de secretário de Economia e Finanças do Exército. Foi uma resposta à palestra ministrada pelo general na quinta-feira. Nela, Mourão declarou que Temer se segura no cargo graças ao “balcão de negócios”. Também afirmou, pela segunda vez em menos de três meses, que a hipótese de intervenção militar não é carta fora do baralho.

O novo surto de loquacidade provocou o deslocamento de Mourão para a função de adido da Secretaria-Geral do Exército. Trata-se de uma espécie de geladeira administrativa. E o general preferiu dar no pé a enfrentar uma rotina glacial até março. Na palestra de quinta-feira, feita no Clube do Exército, em Brasília, a convite do grupo Terrorismo Nunca Mais, a plateia dirigiu apelos para que o orador participasse das eleições de 2018. E Mourão: ''Eu apenas digo uma coisa: não há portas fechadas na minha vida.''

De resto, corre entre seus colegas de farda a informação de que Mourão disputará no ano que vem a presidência do Clube Militar. Em trajes civis, o general afasta-se da cadeia hierárquica que o obriga a bater continência para Temer. E sua língua ganha o direito de se expressar livremente, sem o inconveniente do risco de punição. Apeado da Secretaria de Economia e Finanças do Exército, Mourão não se deu por achado. “É uma movimentação normal dentro do Exército”, declarou em entrevista. Não é bem assim.

Em viagem ao Oriente Médio, o ministro da Defesa soube que Mourão havia reiterado suas críticas e repisado a tecla da intervenção militar. Pelo telefone, Raul Jungmann acertou com o general Villas Bôas o congelamento do general. O comandate do Exército comunicou aos generais que integram o Alto Comando da Força sobre o envio de Mourão à geladeira. Em seguida, conversou com o próprio Mourão.

Neste sábado, já de volta a Brasília, Jungmann foi ao Palácio do Jaburu, a residência oficial de Temer. Comunicou ao presidente sobre as providências que acertara com o comandante Villas Bôas. Temer avalizou as decisões. Foi a segunda punição anotada na ficha de Mourão. Em 2015, ainda sob Dilma Rousseff, críticas do general ao governo já haviam lhe custado o posto de comandante Militar do Sul.

Mourão migrou de uma vitrine sediada em Porto Alegre para Secretaria de Economia e Finanças do Exército. Agora, despejado também desse posto, Mourão foi enviado para os fundões da burocracia do Exército.

Daí a decisão de antecipar o pijama. O novo traje pode liberar de vez a língua do general.

General Mourão é aclamado por milhares de pessoas como herói nacional após decisão de destitui-lo

Após a divulgação da decisão de destituir de seu cargo o General Hamilton Mourão, por afirmar que o governo Temer é um "balcão de negócios", milhares de brasileiros decidiram manifestar seu apoio ao general. Segundo um site de notícias, o general foi alçado à condição de "herói nacional". 


Leia alguns comentários de cidadãos comuns: 

General Mourão, o sr. foi promovido no coração dos brasileiros por bravura, contra essa cambada de safados políticos.
Aguardando a nota oficial do exército e do General Mourão sobre o ocorrido. Mas a verdade q fica é q esse afastamento eleva mais o nome do general na sociedade e mancha (ainda mais) a do planalto e dos demais líderes militares 
O "General Mourão" só falou verdades, o que todo mundo já sabe, tenho nojo desses políticos.
Parabéns Gen Mourão o Brasil de bem está ao seu lado.
Se Bolsonaro fizer o seguinte pronunciamento: “General Mourão fará parte de meu Governo”,  ganha no primeiro turno !!!
Em tempos de internet adianta demitir o general Mourão? A tropa tá proibida de acessar a rede? O que Mourão disse tá aí pra todo mundo ver.
A exoneração do Mourão mostra que ele é uma ameaça ao sistema. Ele retirado, quer dizer que está do lado do povo, logo não é útil ao estabilishment. Sua exoneração comprova suas convicções como as mesmas que a nossa, a mesma do povo de bem.
Somos todos Mourão queremos intervenção basta de esquerdopatas
Estamos com Gen. Mourão, políticos decadentes, corruptos.
Na reserva o General Mourão poderá se candidatar a vaga para Presidência da República, portanto, deram o tiro no pé. EU VOTO NO GAL. MOURÃO!
Seria muito bacana ver o @general_mourao passando para a reserva em 2018 e se lançando candidato à presidência! 
Mourão estava engasgado na garganta dos comunistas, falar sobre balcão de negócios foi a gota d'água. Muito embora tenha falado verdade pública mas vergonhosa.
General Mourão só disse verdade, Temer faz um grande balcão de negócios pra chegar até o final do mandato . #SomosTodosMourao

Moro é do mal, diz Lula. Tomou seu sítio, seu triplex, sua cobertura em São Bernardo, seus milhões e ainda o condenou

O ex-presidente Lula reclamou neste sábado (9), que o juiz Sergio Moro "é do mal". O petista fez essa afirmação durante reunião com artistas obscuros e intelectuais de botequim em um hotel em Copacabana, no Rio.

No encontro, Lula disse que chegou acreditar que, pelo refinamento intelectual que o cargo exige, os agentes da Lava Jato não dariam prosseguimento ao processo contra ele. Também disse que esperava que, ao receber a denúncia contra ele, Moro recomendasse que os procuradores fossem estudar, ou que, aberto o processo, fosse absolvido. 

"Mas não. O cara é do mal", reclamou o petista que ficou sem seu triplex no Guarujá, sem a cobertura em São Bernardo, sem o sítio em Atibaia, sem seus milhões espalhados por contas bancárias e sem suas palestras. Como se não bastasse, Moro ainda o condenou a nove anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Na verdade, o petista ainda não viu nada. Vale até lembrar uma piada: 

Um homem resolveu um dia visitar uma rinha de galos, eis que ele pergunta a pessoa que estava botando o galo para brigar; 
- qual é o galo bom. 
-o galo bom é o branco. 
E ele aposta 10 mil no galo. 
Depois de um tempo o galo branco perde e o moço fala ao dono; 
-você não diz que o galo bom é o branco??? 
-o bom é o branco, mas o malvado é o preto!!!

Lula não será candidato nem com ajuda de FHC. Lei da Ficha Limpa é clara: condenado em 2ª instância se torna inelegível

A exemplo do que já ocorreu com a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula também se torna automaticamente inelegível após a confirmação de sua condenação em Segunda Instância no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF- 4). Ao que tudo indica, a Corte deve confirmar a sentença do juiz Sérgio Moro na Primeira Instância, na qual o petista foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro a uma pena de 9 anos e seis meses de prisão. Na mesma sentença, moro determinou o bloqueio de R$ 16 milhões do ex-presidente. Lula já perdeu vários recursos para desbloquear o dinheiro na Justiça, inclusive no próprio TRF-4. 

Segundo o colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, caso Lula perca os recursos que impetrou no TRF-4), após a condenação na Primeira Instância, ele estará fora da disputa de 2018 em razão da Lei da Ficha Limpa, cujo artigo 15 impede o registro da candidatura do condenado por órgão colegiado. É o caso do TRF-4. Ainda que solto, o ex-presidente permanecerá inelegível por 8 anos. A Lei é clara. Uma vez condenado por um TRF, recursos não mudam o entendimento de um colegiado. 

“Quem se candidata a um cargo precisa preencher conjunto de requisitos estabelecidos”, preconizou o ministro Edson Fachin no STF. 

Advogados de Lula sinalizam que vão recorrer a liminar para garantir sua candidatura. Mas a medida não resistirá ao julgamento de mérito. 

A lei da ficha limpa torna inelegível quem foi condenado por órgão colegiado, teve o mandato cassado ou renunciou para evitar cassação. 

“Fatos anteriores à inscrição da candidatura podem ser levados em conta”, disse Fachin em julgamento deste ano sobre a aplicação da lei". 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem feito uma forte campanha na imprensa e manifestado seu desejo de ver o ex-presidente Lula disputando a eleição ao invés de cumprir as penas por seus crimes na prisão. Obviamente, as manifestações públicas de FHC são endereçadas aos ministros do STF, no sentido de que quebrem o galho de Lula e permitam que ele concorra na eleição de 2018.

O apresentador de TV Danilo Gentili comentou no twitter o apoio de FHC a Lula e sugeriu que a moda de criminosos condenados quererem pagar por seus crimes nas urnas pode pegar; 

"Não sei vocês. Eu já sei o que falar no tribunal caso um dia eu cometa um crime e seja pego: Meritíssimo, por favor, eu gostaria de pagar pelo meu crime nas urnas, não na cadeia."

Com informações do Diário do Poder

Quanto LULA ganha de aposentadoria pela anistia brasileira !

Quanto LULA ganha de aposentadoria pela anistia brasileira !

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Mourão busca seu palanque – e encontra

Desta vez, nem se tratou de concordar, apoiar ou discordar. O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, não tinha outra opção senão a de entregar a cabeça do verborrágico general Antonio Hamilton Martins Mourão que em palestra a convite do grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), no Clube do Exército há dois dias, elogiou a pré-candidatura presidencial do deputado e capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PSC-RJ), voltou a defender a intervenção militar como solução para a crise política e afirmou que o presidente Michel Temer faz do governo um “balcão de negócios” para se manter no poder.

“É reincidente. Não há outra alternativa”, comentou um dos generais da reserva que apoiaram Mourão quando, em setembro, ele defendera a intervenção militar em uma palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, também em Brasília: “Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”, afirmou daquela vez.
A solução para Mourão foi dada em 24 horas, tempo gasto em decidir que ele seria destituído do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército e avisar-lhe que seria despachado para a Secretaria-Geral do Exército. E não tinha como ser diferente. Mourão se tornou um problemaço na Força, onde é cada vez maior a insatisfação com a crise econômica e com a situação política.
Basta consultar as redes sociais frequentadas ou mantidas por militares para ter certeza de que o clima está muito ruim e que há uma busca ansiosa por candidatos que representem esse pessoal. Haja visto também o apoio que Bolsonaro vem tendo inclusive entre oficiais que até um tempo atrás olhavam com desdém para as ideias e o discurso do capitão/deputado.
Pessoas que conhecem o general Mourão – que ao Estadão/Broadcast disse que suas declarações são mal interpretadas e que seu afastamento do cargo era uma “movimentação normal” – observam que ele está não com um, mas com os dois pés no palanque. Portanto, essas mesmas pessoas não acham que sejam impensados os discursos dele. A menos de quatro meses de entrar para a reserva, Mourão só está semeando palavras para colher votos em outubro de 2018.


texto: Monica Gugliano

(Os Divergentes conteúdo)


PARABÉNS, CUNHA! COMEÇA A MISSÃO MARUN

Tem festa hoje numa cela lá de Curitiba. O deputado Carlos Marun, o único escudeiro que no final do ano passado foi levar boas festas a Eduardo Cunha na cadeia, assume nesta semana a Articulação Política do governo. É o reencontro do PMDB de Cunha consigo mesmo, do presidente Michel Temer com suas origens, o grupo do partido na Câmara, hoje alvo de dezenas de investigações e processos.

Marun não assume o cargo apenas em retribuição aos serviços prestados, notadamente na tropa de choque que livrou Temer das duas denúncias na Câmara e, agora, na frente de ataque da CPI da JBS. Além de tratar da reforma da Previdência, ele vai substituir o elegante Antônio Imbassahy para cumprir uma missão específica: articular a aprovação de uma legislação destinada a desmontar uma série de instrumentos que permitiram à Lava Jato avançar sobre os políticos.
Sai de cena o bom-mocismo dos tucanos e entra o estilo jogo pesado e cara de pau necessário à tarefa que o Planalto e aliados têm pela frente. Por exemplo, aprovar mudanças no instituto da delação premiada, proibindo que ela seja feita por acusados presos, além de ressuscitar a velha ideia de anistiar os crimes relacionados ao caixa 2, restringir a prisão preventiva e, até o fim do governo, dar um jeito de manter o foro privilegiado para ex-presidentes da República.
Marun representa também, ao mesmo tempo, a hegemonia peemedebista no Planalto e o fortalecimento da aliança com o Centrão. Junto com Moreira Franco, Eliseu Padilha e outros, deverá trabalhar pelo lançamento de uma candidatura das forcas de centro-direita saída desse grupo – nem que seja para engordar seu cacife e se valorizar numa negociação mais à frente com Geraldo Alckmin.
A esta altura, só resta dar parabéns a Eduardo Cunha, que lá da cadeia em Curitiba continua fazendo amigos e influenciando pessoas…
Por Helena Chagas
(Os Divergentes conteúdo)

Lula não conseguiu nem um vice e diz que vai ser presidente. Ninguém quer concorrer ao lado de um criminoso condenado

O ex-presidente Lula anda falando a torto e a direita que é candidato à Presidência da República em 2018, como se suas declarações fossem frear o andamento dos processos que pesam contra ele na Justiça e que podem torná-lo inelegível ainda no mês de março. 

Mas quem vê assim não imagina que este não nem de longe é o único problema de Lula. Conhecido por mais de 99% dos brasileiros e candidato profissional há mais de 30 anos, apenas 11,9 dos entrevistados em pesquisas recentes mencionaram seu nome como uma opção para as próximas eleições. Praticamente o mesmo percentual alcançado por seu maior adversário, o deputado Jair Bolsonaro. Um dos problemas de Lula é que ele cresce nas pesquisas, mas não cresce. Contando com a simpatia do eleitorado de esquerda, o petista oscila entre 9% e 12% há mais de um ano nas consultados de opinião realizadas até o momento. Tecnicamente, o teto de preferência de Lula desceu ao longo dos últimos anos e o colocou de joelhos. Dirigentes do PT preveem uma corrida de seus eleitores, caso outro candidato alinhado com a esquerda lance sua candidatura nos próximos. 

Outro problema do petista diz respeito às alianças com partidos e lideranças políticas do país. Até o momento, além dos petistas encalacrados na Lava Jato, Lula conta apenas com o apoio do senador Renan Calheiros, (PMDB-AL), que também não anda lá com boa avaliação entre os brasileiros. Nenhum partido se dispôs a firmar aliança com o PT para as eleições presidenciais até o momento. Praticamente todos os tradicionais aliados pretendem lançar candidaturas próprias. A expectativa das legendas é a de tentar se descolar da imagem de Lula e Dilma, visando eleger alguns parlamentares. 

A situação de Lula é tão delicada que ele já convidou várias lideranças políticas e empresariais para compor sua improvável chapa como vices. Até o momento, todos recusaram os convites do petista, incluindo Guilherme Boulos, Fernando Haddad e até mesmo Dilma. O desespero do petista está se tornando visível até mesmo para seus apoiadores. Durante encontro com artistas obscuros e intelectuais de mesas de bar no Rio de Janeiro, como parte da sua caravana pelo Brasil, Lula tentou adotar um tom conciliador visando formar alianças com partidos e líderes políticos que votaram a favor do impeachment de Dilma e o afastamento do PT do poder. 

Para tentar sensibilizar sua audiência, o petista argumentou que para governar será preciso ter o apoio de pelo menos 42 votos no Senado e 257 na Câmara, números que correspondem à maioria simples nas duas casas, e disse que é improvável ter uma base desse tamanho só com partidos de esquerda. 

"Não se consegue somar esses números com quem perdeu a eleição, porque suplente não vota, só vota quem ganhou. Percebe a dificuldade? E se quem ganhou não é nosso a gente tem que conversar. Aí você pode fazer acordos pontuais, pode fazer acordo programático, é possível fazer. Só é preciso saber se o outro lado quer", disse Lula. "Na política a gente cede quando é necessário e avança quando é possível", justificou o petista, que não pode mais contar com os recursos de empresários bilionários para comprar alianças estratégicas nem com o dinheiro do BNDES. 

Eike Batista, Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro e Joesley Batista não estão mais disponíveis para repassar dinheiro para partidos e políticos apoiarem Lula. O petista também não tem mais o poder de indicar políticos e aliados para cargos no governo, na Petrobras ou em qualquer órgão ou banco público. Lula perdeu o prestígio, o poder e a condição de cidadão para concorrer à Presidência da República ao ser condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. "Quem se alia a bandido também é bandido", diz um dirigente de um partido ex-aliado do PT. O petista é hostilizado por onde passa e a militância não está mais disposta a segui-lo ou mesmo defendê-lo nas redes sociais. 

E Lula diz que é candidato.

Lula e Dilma caem em investigação sobre negócios suspeitos no valor de R$ 1 trilhão no setor petroquímico

O ex-presidente Lula, por meio de sua defesa, afirmou que não tem conhecimento sobre uma nova investigação em curso na Lava Jato que apura a movimentação de R$ 1 trilhão em negócios sob suspeitas no setor petroquímico. 

Segundo informou a Band neste sábado, 09, a força-tarefa da Lava Jato apurou que o dinheiro movimentado em negócios suspeitos do setor petroquímico financiou operações criminosas que lesaram a União e a estatal. A investigação tenta descobrir o tamanho de mais esta prejuízo dado à Petrobras. 

A ex-presidente Dilma Rousseff, apontada como responsável pela redução do preço da nafta para favorecer a Odebrecht, também é investigada no caso que pode ser ainda maior que todos os esquemas criminosos envolvendo o PT até o momento. A defesa do ex-presidente Lula informou que ainda não foi notificada sobre a nova investigação.

A história de amor de Lula e Sérgio Cabral não vai terminar bem. Ex-governador já começou a abrir o bico

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, já começou a abrir o bico mesmo antes de dar início às tratativas de seu acordo de delação premiada. O político demonstrou irritação na semana passada ao ser introduzido por agentes penitenciários na traseira de um camburão que o levou para prestar depoimento ao juiz Marcelo Bretas. 

Durante o depoimento, Cabral jogou pedras no atual governador Luis Fernando Pezão e em seu cúmplice Fernando Cavendish, a que que chamou de puxa-saco. O humor azedo de Sérgio Cabral fez soar um alerta na cúpula do PT e deixou os ex-presidentes Lula e Dilma bastante preocupados. 

Cabral possui uma longa história de amor com Lula e os dois viveram momentos gloriosos quando desfrutavam de prestígio e poder. Mas o declínio de seu status retratado nas páginas policiais e a vida nada glamourosa na prisão fez com que Cabral se tornasse um homem amargo, ressentido e perigoso. Esta semana, o ex-governador admitiu que gastou mais de R$ 100 milhões em recursos de origem ilícita em suas campanhas. A preocupação do PT agora é que Cabral terá que prestar conta sobre como, quando e com influência de quem conseguiu colocar a mão nesta bolada. Todos sabem que na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, comandada pelo juiz Marcelo Bretas, um milhãozinho à toa pode complicar a vida de muita gente. 

Prevendo que terá problemas com o ex-colega, Lula afirmou esta semana que "acha que Cabral é  culpado pelos crimes que é acusado". O amor já acabou. Agora começa a fase do litígio.

Dilma corre para a Argentina para se encontrar com Cristina Kirchner, alvo de pedido de prisão da Justiça local

A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff fez uma visita relâmpago à sua sua colega argentina, Cristina Kirchner, na tarde deste sábado (9), em seu apartamento no bairro da Recoleta, em Buenos Aires. A visita ocorre a pouco mais de 24 horas após a Justiça da Argentina pedir a prisão da ex-presidente daquele país. 

Segundo a Folha, "O encontro durou cerca de uma hora. Cristina disse que "entre outros temas, conversamos sobre uma realidade que se está impondo em nossos países, um processo de guerra jurídica, que consiste na utilização do aparato judicial como arma para destruir a política e os líderes opositores". 

Segundo Cristina Kirchner, o pedido de prisão contra ela tem relação com o impeachment de Dilma. "O objetivo é o mesmo, no Brasil e aqui: ocultar o desastre econômico que estão sendo levados adiante pelos novos governos neoliberais da região". 

As duas ex-presidentes possuem muito em comum. No ano passado, Cristina Kirchner foi acusada formalmente de formação de quadrilha e de fraude em obras públicas. Entre outros processos, Dilma também foi denunciada ao STF como integrante da organização criminosa que vitimou a Petrobras.

“O governo quer gastar ou economizar?”

“O governo está em plena temporada de fazer mais concessões e renúncias fiscais a grupos empresariais. Uma parte, com o pretexto de aprovar a reforma da Previdência, o que é uma contradição. Outra parte é renúncia fiscal fora de hora e lugar, como as que subsidiam petrolíferas ou a que pode renovar o programa de subsídio às montadoras. O governo quer gastar ou economizar?”, escreveu Miriam Leitão, no Globo.

Lula ataca Moro (de novo): “O cara é do mal”

Depois de acusar a Lava Jato de “bandidagem” e chamar Sérgio Moro de “surdo” por não cair em seu papo furado, Lula acrescentou neste sábado que o juiz “é do mal”.

Foi durante reunião com artistas e intelectuais petistas em um hotel em Copacabana, no Rio de Janeiro, segundo a Folha.

“Cerca de cem pessoas participaram do encontro. Entre eles, o cineasta Luiz Carlos Barreto, a atriz Cristina Pereira, o ator Tonico Pereira e a filósofa Marcia Tiburi, além dos ex-ministros Franklin Martins, Celso Amorim, Luiz Dulci e José Gomes Temporão.”

Só gente “do bem”, claro.