quinta-feira, 13 de julho de 2017

A farsa de Lula

A Folha, no seu editorial, resume a estratégia de Lula e do PT daqui por diante, em um parágrafo:
"Réu em outras quatro ações penais, líder também entre os rejeitados pelos eleitores, o petista se dedica à pregação farsesca de que seria vítima de perseguição política. Por disparatada que seja tal retórica, seu partido ainda dispõe de força para reverberá-la com o objetivo de pressionar os tribunais."

Sergio Moro na sentença de condenação do Lula profere frase brilhante

O Brasil acorda bem melhor depois de saber da sentença que o Juiz Sergio Moro deu ao ex-presidente Lula. 
O site República de Curitiba destaca uma fantástica frase de Moro: “Não há qualquer dúvida de que deve-se tirar a política das páginas policiais, mas isso se resolve tirando o crime da política e não a liberdade da imprensa”, escreveu o juiz federal.

Lula sob o peso da lei


De Lula condenado não se espera outra coisa a não ser o ataque à Justiça.
Por essa razão que o Estadão, em editorial, exorta o TRF-4, que analisará o recurso de Lula à condenação de Sérgio Moro, a zelar pelo cumprimento da lei:
"Diante do reiterado mau comportamento que Lula teve ao longo de todo o processo na primeira instância, com tentativas canhestras de politizar a questão penal e intimidar as autoridades, não se deve esperar arrependimentos repentinos. Reforça-se, portanto, a necessidade de que a Justiça, no caso específico o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4.ª Região, quando convocado para rever o processo, mantenha o condenado sob o peso da lei."

Teremos 2018 sem Lula?

Segundo José Roberto de Toledo, do Estadão, apesar do cenário eleitoral ainda ser incerto, as consequências imediatas da sentença de Sérgio Moro podem ser:
1) reforçar a rejeição a Lula
2) energizar a militância petista com o discurso de vitimização
3) destampar o debate sobre uma candidatura alternativa, à esquerda,

"Uma sentença absolutamente adequada"

A Folha ouviu vários juristas sobre a sentença condenatória de Lula.
O jornal acrescentou um "deslizes... de Moro" ao título da reportagem, entretanto a posição dos especialistas é cristalina:
"A interpretação do juiz se baseou não apenas em depoimentos, mas também em documentos, afirmou Rafael Mafei, da USP. 'A sentença, em si, me parece absolutamente adequada, ainda que você possa ter divergência aqui ou ali na interpretação da lei ou dos fatos", afirmou o professor.
Para o jurista Ives Gandra da Silva Martins, a peça é "muito bem fundamentada" e apresenta 'matéria fática importante', com provas.
Martins acrescentou que Moro 'foi extremamente cauteloso em afastar os argumentos dos advogados do Lula de suspeição de condução'".

Sérgio Moro: ‘Não importa o quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você’

A frase do juiz Sérgio Moro representa o ecoar do sentimento das pessoas de bem.
A primeira condenação do ex-presidente Lula se reveste de um conteúdo simbólico muito forte e extravasa uma situação fundamental para que o Brasil possa ser efetivamente passado a limpo e que a prática de crimes contra o erário público seja punida com o mais absoluto rigor, doa a quem doer, seja contra quem for. Definitivamente ninguém está acima da lei.

A lei deve estar acima de qualquer um. Mesmo que o réu seja um ex-presidente da República, líder de um partido popular e comandante máximo de um grupo de militantes insanos e cheio de ódio no coração.

Somente a efetiva punição do líder máximo poderá conter essa frenética ira de seus adoradores.

Parabéns juiz Sérgio Moro!

Novo pedido de prisão contra Geddel é rejeitado pela Justiça do DF

Desembargador do TRF1 tinha determinado  na quarta-feira (12) que o ex-ministro do governo Michel Temer (PMDB) cumprisse prisão domiciliar.

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça do Distrito Federal, rejeitou nesta quinta-feira(13) o novo pedido de prisão feito pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). O magistrado declarou que decretar uma nova prisão preventiva desrespeitaria a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região de colocar o peemedebista em prisão domiciliar.
O desembargador federal Ney Bello emitiu na quarta a autorização para Geddel deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Nesta quinta, Bello determinou que o ex-ministro do governo Michel Temer (PMDB) fosse para casa sem usar tornozeleira eletrônica. Como não há equipamentos de rastreamento disponíveis em Brasília, o desembargador determinou que a tornozeleira sejainstalada assim que Geddel chegar à casa em que cumprirá prisão domiciliar em Salvador. 
Vallisney determinou, no entanto, que sejam feitas novas diligências para apurar a procedência das novas provas colhidas pelo MPF. Segundo os investigadores, há evidências de que Geddel, ao demonstrar influência perante o Judiciário, também teria praticado o crime de exploração de prestígio — que prevê pena de um a cinco anos de prisão.
O juiz autorizou que Geddel e o doleiro Lúcio Bolonha Funaro sejam ouvidos novamente para tratar das provas levantadas pelo MPF a partir do depoimento de Raquel Pitta, mulher de Funaro. O ex-ministro foi preso no último dia 3, sob as acusações de pressionar Raquel para tentar impedir a delação de Funaro.

Mala de dinheiro

Conforme antecipou a VEJA nesta quinta, o MPF apresentou em seu pedido de prisão um novo laudo produzido por peritos da Polícia Federal (PF). O documento revela que, num período de dezenove dias, entre 13 de maio e 10 de junho de 2017, Geddel realizou dezessete contatos telefônicos com Raquel Pitta, mulher de Lúcio Funaro, apontado como o operador de parlamentares do PMDB da Câmara.
“Assim, em média, no período examinado, Geddel Vieira Lima telefonou a Raquel Pitta quase uma vez por dia. Tal constatação indica, de forma segura, a tentativa e, em certas ocasiões, o efetivo contato entre o investigado Geddel Vieira Lima e a esposa do também investigado (e réu) Lúcio Bolonha Funaro. Indica, outrossim, não uma pressão esporádica exercida pelo investigado Geddel Vieira Lima sobre a esposa do também investigado Lúcio Bolonha Funaro, mas sim uma atividade de monitoramento diário sobre o humor e a intenção de colaboração deste último”, constata o MPF.
Em depoimento, Raquel Pitta afirmou que não tinha nenhuma intimidade com o ex-ministro, nem sequer tinha o seu contato telefônico — e que passou a receber ligações de Geddel após a prisão de Funaro. De acordo com os investigadores, o ex-ministro tinha receio de ser delatado pelo doleiro. Em depoimento à Polícia Federal, Funaro revelou que “fez várias viagens em seu avião ou em voos fretados, para entregar malas de dinheiro para Geddel Vieira Lima” e que essas entregas eram feitas numa sala reservada do hangar Aerostar, localizada no aeroporto de Salvador, na Bahia, “diretamente nas mãos de Geddel”.
“Permite-se concluir que Geddel Vieira Lima e a organização criminosa da qual faz parte têm interesse explícito e evidente no silêncio de Lúcio Bolonha Funaro, silêncio esse que, caso mantido, dificultaria a responsabilização criminal de Geddel e seu grupo”, conclui o MPF.
fonte: Veja

É A SEGURANÇA, ESTÚPIDO! OU: ESQUERDA CAVIAR ENTREGA RIO AOS BANDIDOS

Se o Brasil é o país do jeitinho, o Rio é a capital nacional da malandragem. Se o Brasil é normalmente esquerdista, o Rio é o estado em que a socialista maluca Heloísa Helena teve mais votos em termos relativos, e onde figuras como Jean Wyllys e Freixo são eleitos. Se o Brasil é atrasado, o Rio ainda está no século XIX, admirando O manifesto comunista de Marx e Engels. Se o Brasil tem muito estado, o Rio é a capital do funcionalismo público e das estatais. Se o Brasil está com as contas públicas no vermelho, o Rio quebrou. Se o Brasil vive uma epidemia de crime, o Rio é a Síria.

O Rio é o Brasil alavancado. Em linguagem de mercado financeiro, é beta dois – ou três. Tudo que há de ruim no Brasil parece ser potencializado no Rio. Talvez seja alguma coisa na água do mar, alguma coisa ligado ao mundo MARINHO. Talvez seja até um fenômeno GLOBAL. Não se sabe ao certo. O que se sabe é que Chico Buarque e sua turma adoram o Rio – e os marginais também. Aliás, há elo entre as duas coisas.

E, como resultado de anos de descaso, de campanha “progressista”, de vitimização de bandidos, de esquerdismo caviar, de baboseiras oriundas do Projaquistão, de tantos “intelectuais” e artistas engajados, além de sindicalistas e “funças” pregando apenas bandeiras esquerdistas radicais, desarmando a população ordeira e cuspindo na polícia, eis que o Rio foi mesmo entregue ao caos total. É terra sem lei, dominada pela marginalidade. O descontrole é total, reconhecido pelo jornal mais popular da cidade:

Para a população, a sensação é de que não há lugar seguro no Rio. Os crimes acontecem nas ruas, dentro de casa, de escolas, de túneis, nas imediações de estádios, em brigas de trânsito e até no útero materno, como foi o caso do bebê Arthur. Impressiona como as tragédias se sucedem sem que autoridades esbocem reação. As medidas adotadas revelam-se tímidas e de pouco efeito.

O editorial culpa parcialmente a falta de recursos oriunda da crise financeira, o que é parcialmente verdade. Mas o buraco é bem mais embaixo. O Rio é um experimento “progressista” fracassado. É a terra em que o discursinho do militante socialista disfarçado de professor mais ecoa. É o local em que Gregórios circulam em suas bikes com mais desenvoltura, enaltecendo a maconha. É onde a PM é retratada como fascista com mais virulência. Deu nisso.

A esquerda caviar buarqueana (favor não confundir jamais com burkeana) entregou o estado aos bandidos. A turma que está hoje no mesmo jornal carioca condenando Moro e defendendo Lula, falando que “o líder mais popular do país” foi preso sem provas num “complô de agitação para jogar o Brasil numa convulsão social” e que “voltamos à escravatura”, que Moro “é um terrorista” (Luiz Carlos Barreto), ou que a condenação foi “um absurdo”, especialmente que tenha acontecido “nesse mesmo momento em que perdemos as conquistas de Getulio Vargas para os trabalhadores” (Beth Carvalho), ou que ficou “estarrecida” por ser uma “condenação política”, com “provas frágeis”, mas prevista após o “golpe que afastou Dilma Rousseff da Presidência” (Silvia Buarque), ou que foi uma sentença “contra o Brasil”, algo “infame” de um juiz “parcial” considerado um herói (Aderbal Freire-Filho), ou ainda que Lula é apenas “o troféu de caça” de Moro (Verissimo), essa turma patética, cafajeste, socialista, entregou o Rio às traças.

E, em meio a esse caos, desesperada, indignada, revoltada, saturada, a população olha para Bolsonaro como um messias salvador, ou ao menos como alguém que, apesar de bronco, bate nas teclas certas, condena a doutrinação ideológica nas escolas e universidades, defende a polícia e ataca sem rodeios os marginais, pede redução da maioridade penal, combate o desarmamento civil, repete que sua prioridade é segurança, segurança e segurança.

O resultado: Jair Bolsonaro aparece na frente de Lula em sondagem do Instituto Paraná, com 22,8% contra 17,7% (e reparem que, dos que responderam, ainda temos quase 20% de imbecis ou canalhas).


Não dava para achar que a esquerda radical iria abusar por décadas sem uma reação, não é mesmo? Num cenário desses, de guerra civil, fica até complicado focar em argumentos, defender debates civilizados e pregar alternativas mais moderadas. O povo cansou. O povo quer sangue, pois não aguenta mais ver o próprio sangue sendo derramado por bandidos defendidos pela turma dos “direitos humanos”, sem a possibilidade de sequer tentar se defender com uma arma.

Se a elite mongol carioca vai de Jean Wyllys, aquele que acha mesmo que Moro condenou Lula pela quantidade de dedos na mão, então o povão só enxerga em Jair Bolsonaro uma voz à altura para berrar de volta. O PSOL e o PT, que nadam de braçadas no Leblon e em Laranjeiras, fomentam o crescimento do “capitão nióbio”.

Enquanto a bolha da GNT People acha que a pauta é o “direito” de fumar maconha, praticar orgia em praça pública, matar fetos humanos no ventre materno, falar “alunx” ou colocar homem que se sente mulher em banheiro feminino, o povão, que morre como moscas e não tem seguranças particulares, quer saber apenas de salvar a vida.

Bolsonaro é, de fato, a melhor opção para o Rio, para o Brasil? Quem acompanha meu blog sabe que sou muito cético quanto a isso. Mas não é esse o foco aqui. E sim mostrar como foi a própria esquerda extremista que foi preparando o terreno para que a candidatura de Bolsonaro se tornasse viável. E o Rio, como disse, é um espelho do Brasil, uma espécie de laboratório para o que vai acontecer no país como um todo. Não foi por falta de alerta…

Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Desembargadores linha dura

Desembargadores que vão julgar Lula só inocentaram 5 de 48 condenados.
Processo de petista será julgado pela 8ª Turma do TRF-4, em Porto Alegre. 
Após a sentença do juiz Sergio Moro, o futuro do ex-presidente Lula está nas mãos de três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Uma condenação na segunda instância da Justiça Federal faria o petista começar a cumprir a pena de nove anos e meio de prisão e o deixaria fora das eleições presidenciais de 2018. Embora tenha absolvido o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto por falta de provas há duas semanas, o tribunal costuma ser mais rígido que Moro ao analisar os casos da Lava-Jato. A maior parte dos réus que já foram julgados pelo órgão colegiado teve a pena aumentada.


Sediado em Porto Alegre, o TRF-4 leva em torno de um ano para julgar todos os recursos da defesa e confirmar ou reformar a sentença. Até agora, os desembargadores validaram 12 sentenças dadas pelo juiz da primeira instância, envolvendo 48 réus — 16 sentenças de Moro ainda serão analisadas. O tempo de cadeia aumentou para 19 condenados, como aconteceu com os empresários Gerson Almada, da Engevix, e Leo Pinheiro, da OAS.

Em 23 de novembro, ao julgar um recurso de Pinheiro, o TRF-4 elevou em dez anos a pena aplicada por Moro por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Considerado culpado pela participação em um cartel para fraudar duas licitações da Petrobras, o ex-presidente da OAS foi condenado pelo TRF-4 a 26 anos e 7 meses de prisão. Ao analisar o caso, os desembargadores usaram o argumento da culpabilidade negativa, ou seja, os réus participaram ativamente do esquema, embora tivessem condições sociais e intelectuais de reconhecer o crime e resistir à prática.

Para outros 14 réus da Lava-Jato, a condenação de primeira instância foi mantida. O colegiado do TRF-4 só foi a favor da defesa ao diminuir a pena de dez pessoas e ao absolver outras cinco, como Vaccari. Em 27 de junho, o ex-tesoureiro do PT foi considerado inocente da acusação de participar de um esquema de repasse de propina para o partido. Na primeira instância, ele fora condenado por Moro a 15 anos e 4 meses de prisão.

Responsável pelos casos da Lava-Jato, a 8ª Turma do TRF-4 é formada pelos desembargadores João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus. Gebran é o relator de todos os processos, responsável por analisar os argumentos de defesa e acusação e de elaborar um voto sobre o que fazer com a sentença da primeira instância: manter a pena, aumentá-la, diminuí-la ou extingui-la. Também cabe a Gebran resolver os pedidos urgentes das defesas. No caso de Lula, ele vem negando recursos dos advogados do petista.Após conhecer o relatório, Paulsen e Laus apresentam seus votos. No caso de Vaccari, por exemplo, Gebran era favorável à manutenção da pena estipulada por Moro. Foi voto vencido, já que os outros dois juízes entenderam que a acusação não conseguiu provar o que disseram os delatores.

Paulsen lançou em maio um livro chamado “Crimes federais”, que trata de delitos presentes no dia a dia da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça Federal.
Conhecido como linha-dura, o curitibano Gebran foi nomeado desembargador federal em 2013, após atuar como promotor do estado e juiz . Gebran e Moro se conheceram no início dos anos 2000 no curso de mestrado na Universidade Federal do Paraná, quando foram orientados pelo constitucionalista Clèmerson Merlin Clève. A relação entre juiz e desembargador foi questionada em outubro do ano passado pela defesa do ex-ministro Antônio Palocci. que alegou que Gebran era padrinho de um dos filhos de Moro. O desembargador negou o recurso, afirmando que a suposição é falsa e que teve, com Moro, apenas “enriquecedores debates acadêmicos” na época da faculdade.




conteúdo: O Globo

O Brasil tem jeito? Claro que tem !


Passada a euforia trazida por uma justa condenação aplicada a um réu que abusou sobremaneira da confiança de milhões de brasileiros e que de através de suas políticas deletérias foi o responsável pela caótica situação moral, econômica e política do Brasil, cumpre ressaltar que a justiça não nos faltou neste caso.
O juiz Sérgio Moro foi criterioso, prudente e sobretudo imparcial para julgar a conduta ilícita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu envolvimento em um enorme esquema de corrupção, viabilizado pela revolução socialista executada no país. Uma revolução do atraso, da inversão completa de valores e da aniquilação absoluta do incipiente desenvolvimento nacional.
Esta sentença será um marco, um divisor de águas, e poderá impactar os futuros planos referentes ao projeto de poder de uma súcia marxista, que – via ignorância do povo e conhecidas falcatruas – pretende dar continuidade ao modelo criminoso de gestão pública instituído no Brasil.
O hoje condenado, Lula da Silva, é responsável pela maior tragédia que o país já viveu. Uma crise moral e política sem precedentes na nossa história. É ele o fundador do Foro de São Paulo juntamente com a escória política sul-americana.
O que foi feito ao longo de anos com o aval deliberado de vários caciques da política nacional levará décadas a ser destruído e as marcas indeléveis serão sentidas por gerações de brasileiros.
Nos resta confiar em poucos segmentos da nossa justiça e pressionarmos para que a lei brasileira seja aplicada a todos e sem quaisquer distinções. Apesar de cientes do total aparelhamento do Estado e da dificuldade de vitórias – até mesmo pontuais – contra o monstro estatal e seus tentáculos socialistas, resta-nos ainda uma magra esperança e nela reside nosso otimismo para que homens públicos, a exemplo do juiz Moro, exerçam suas funções com profissionalismo e lisura.
Não cederemos ao pueril raconto de que esta condenação foi fruto de perseguição política ou equivalentes. A guerra será longa e a batalha deve ser contínua. Somente o trabalho incessante e determinado poderá nos render frutos no futuro.
Não nos deixemos tomar pelo sentimento derrotista! O passo dado foi importante, pois a desmoralização do réu Lula da Silva ( e o que ele representa para a esquerda mundial) valerá mais do que duzentos anos de prisão. O mito do homem simples e pobre que tornou-se a maior autoridade do país precisa se transformar no mito dos canalhas. E canalhas não escolhem situação financeira, também nascem no meio da pobreza.
Por Claudia Wild

PT já teme nova sentença por Atibaia, após condenação de Lula por triplex

Declarando-se surpresos com os termos da sentença do juiz Moro, integrantes da cúpula do PT já reconhecem que a situação jurídica do ex-presidente Lula deve se complicar ainda mais com a análise do caso do sítio de Atibaia.

A despeito do discurso oficial do PT de tentar vitimizar Lula e apresentá-lo como alvo de uma perseguição política, integrantes do PT admitem que esse argumento perde força à medida em que a Lava Jato se volta para políticos governistas, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente Michel Temer.

"É difícil manter esse discurso de que Lula é o único alvo", afirmou um integrante da Executiva do PT.

A percepção no PT é de que, com as delações de dirigentes da empreiteira Odebrecht, o caso da reforma do sítio em Atibaia deve ganhar uma nova dimensão, embora a tese da defesa de que Lula não era proprietário do imóvel.

O grande temor do partido é de que, além da primeira instância, haja uma condenação rápida na segunda instância, o que poderia enquadrar o ex-presidente Lula na Lei da Ficha Limpa e inviabilizar uma eventual candidatura a presidente.


Após defender Temer, Maluf defende Lula: 'um exemplo de pessoa para todos os brasileiros’

Depois de defender Temer na manhã desta quarta-feira, ao declarar seu voto contra a aceitação da denúncia na Câmara, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) saiu também em defesa de Lula dizendo que o ex-presidente, assim como Temer, está sendo acusado injustamente. Segundo Maluf, Lula é um exemplo de pessoa e de político.

— O Lula é inocente. Conheço o Lula mais do que ninguém. Ele não fez nada e nem crime nenhum para ser condenado a nove anos de prisão. Isso é uma injustiça! E eu tenho autoridade para dizer isso porque eu não sou petista. Mas não é porque eu não sou do partido dele que eu tenho que aplaudir uma injustiça — declarou Maluf, comentando a sentença em que o juiz Moro condenou o petista.
Maluf também comparou a situação de Lula com a de Temer, dizendo que no Brasil "quem trabalha e faz muito pelo país sempre é acusado injustamente". Ainda, segundo Paulo Maluf, seria injusto impedir o Lula de concorrer as eleições presidenciais de 2018.

— Eu acho que seria uma bruta injustiça impedir o Lula de concorrer ano que vem. Isso seria tapetão e no tapetão não é correto.

Pela manhã, Maluf foi o primeiro deputado a falar no debate na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a aceitação da denúncia da PGR contra o presidente Michel Temer. O deputado, que é contra a admissibilidade de denúncia, também defendeu Temer alegando que o peemedebista era "vítima de um complô".


Força-tarefa da Lava Jato vai recorrer para aumentar pena de Lula

Com o intuito de aumentar a pena, os procuradores que compõem a força-tarefa da Lava Jato divulgaram nota  em que informam que pretendem recorrer da sentença que condenou o ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão.

Leia abaixo a nota da força-tarefa: 

A força-tarefa da operação Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) vem a público reconhecer que a sentença que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ostenta robusta fundamentação fática e jurídica, tendo analisado todo o enorme conjunto de provas apresentadas na denúncia e nas peças das defesas e produzidas na instrução da ação penal. O processo tramitou às claras, com transparência, e permitiu amplas possibilidades para a defesa produzir provas e apresentar argumentos, os quais foram analisados detalhadamente pela Justiça. 

Com base nas provas, que incluem centenas de documentos, testemunhas, dados bancários, dados fiscais, fotos, mensagens de celular e e-mail, registros de ligações telefônicas e de reuniões, contratos apreendidos na residência de Lula e várias outras evidências, a Justiça entendeu que o ex-presidente é culpado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro de que foi acusado pelo Ministério Público Federal.

A sentença não só reconheceu que Lula recebeu o valor correspondente ao triplex e as reformas feitas nele a título de pagamento de propinas pela OAS, que totalizaram mais de R$ 2 milhões, como também que ele é responsável pelo esquema de corrupção na Petrobras. O caso focou especificamente nos crimes relacionados à empreiteira OAS. 

As robustas provas levaram à condenação do ex-presidente a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão e a pagar, a título de indenização, R$ 16 milhões corrigidos desde dezembro de 2009. Também foram condenados os ex-executivos da OAS Agenor Franklin e Léo Pinheiro. Como efeito da condenação criminal, nos termos da lei, da mesma forma que em casos similares, a Justiça decretou sua interdição para exercer qualquer cargo ou função pública pelo dobro do tempo da condenação, isto é, por 19 anos. 

Mais uma fez, fica manifesto que os constantes ataques da defesa do ex-presidente contra o julgador, os procuradores e os delegados, conforme constatou a respeitável decisão, são uma estratégia de diversionismo, isto é, uma tentativa de mudar o foco da discussão do mérito para um suposto antagonismo que é artificialmente criado unilateralmente pela defesa. Nenhuma das autoridades que atua no caso o faz com base em qualquer tipo de questão pessoal.

A atuação da instituição é apartidária, técnica e busca investigar e responsabilizar todas as pessoas envolvidas em atos de corrupção, além de devolver aos cofres públicos os valores desviados nesse gigantesco esquema criminoso. A ação penal contra o ex-presidente Lula é uma dentre várias que foram propostas na Lava Jato contra centenas de pessoas acusadas por corrupção. As investigações revelaram a prática de crimes por integrantes da cúpula do poder econômico e do poder político, envolvendo diversos partidos, sendo necessário que todos os responsáveis sejam chamados a responder perante a Justiça.

O Ministério Público Federal tem cumprido seu papel constitucional no combate à corrupção, ainda que envolva os mais importantes líderes políticos do país. É importante que outras instituições, como o Congresso Nacional, também exerçam seu papel contra a corrupção, para que a Justiça possa funcionar plenamente e em relação a todos aqueles contra quem pesam provas da prática de corrupção. 

Tudo reforça o caráter apartidário, técnico e minucioso do trabalho desenvolvido pelo Ministério Público Federal. Como ressaltou o juiz federal na sentença condenatória, “não há qualquer dúvida de que deve-se tirar a política das páginas policiais, mas isso se resolve tirando o crime da política e não a liberdade da imprensa”. Complementamos: isso se resolve sem retirar a independência do Ministério Público e a possibilidade de o Poder Judiciário examinar graves acusações independentemente de quem seja o investigado.

Por fim, a força-tarefa informa que vai recorrer da sentença, manifestando a sua discordância em relação a alguns pontos da decisão, inclusive para aumentar as penas.


Ex-petista e ex-ministra de Lula, Marina apoia condenação do ex-presidente

Marina Silva, ex-petista e ministra do Meio Ambiente durante o governo Lula, afirmou que a condenação do ex-presidente “mostra o amadurecimento das instituições democráticas”.

A Presidente da Rede, Marina afirma ainda que “ninguém está acima da lei e da Constituição, como vem sendo demonstrado pela Justiça, Ministério Público e Polícia Federal”. 

Segundo Marina, “num país de costumes fortemente patrimonialistas como o nosso, este é um ponto de consolidação democrática do qual não podemos abrir mão”. 

Marina também afirmou que apoiará a continuação da Lava-Jato.  “É preciso garantir que a operação Lava Jato vá até o fim de sua missão e resista, com o apoio da sociedade, aos golpes que vêm sofrendo por parte daqueles que, no poder, resistem a ter seus delitos investigados e punidos”, afirmou. 

Presidente do STJ negou liberdade ao ex-ministro Antonio Palocci

A ministra Laurita Vaz, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou nesta quarta-feira (12) pedido de liberdade feito pela defesa do ex-ministro Antonio Palocci, preso desde setembro do ano passado na Operação Lava Jato.
A defesa de Palocci, que já foi condenado a 12 anos e 2 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pediu para que ele continuasse respondendo o processo em liberdade.

Segundo a ministra Laurita Vaz, que está de plantão no STJ no recesso do Judiciário, não há ilegalidades no processo que justifiquem a soltura do ex-ministro.

A ministra decidiu, então, manter a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que havia entendido que a prisão de Palocci era uma forma de impedir e dificultar condutas para a ocultação de dinheiro.

Laurita Vaz afirmou, em sua decisão,  que a prisão preventiva, como é o caso de Palocci, é medida extrema, mas que a sociedade espera que o Judiciário adote "medidas firmes e proporcionais contra condutas criminosas que atentem seriamente contra o Estado e suas bases de estabilidade".

O pedido de liberdade ainda será analisado pela 5ª Turma do STJ, mas em data ainda não definida.


A indicação de Raquel Dodge para PGR é aprovada pela CCJ do Senado



O nome de Raquel Dodge foi aprovado, por unanimidade, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para a Procuradoria-Geral da República (PGR). 

A indicação segue para o Plenário em regime de urgência. 

Presidente do PT em SP é denunciado por corrupção

Luiz Marinho, o nome mais cotado do PT para concorrer ao governo de São Paulo, e que lidera protesto contra condenação de Lula, entrou na linha de tiro do Ministério Público Federal. 

Os procuradores apresentaram denúncia contra o ex-prefeito de São Bernardo do Campo e mais 21 pessoas por dispensa ilegal de licitação e desvio de 7,9 milhões de recursos públicos.

O grupo é investigado por fraudes na construção do Museu do Trabalhador, no ABC paulista, erguido para homenagear o ex-presidente Lula.

A lista de acusados reúne ex-secretários e ex-servidores da prefeitura e duas empreiteiras. A obra está paralisada.