quarta-feira, 18 de abril de 2018

Com Lula preso, atual geração da esquerda não é nada. Maioria deve sofrer derrota nas urnas em outubro


Parece surpreendente para muitos a quantidade de políticos que tem tentado visitar o ex-presidente Lula na prisão. Afinal, como interpretar a caravana de pré-candidatos para visitar um criminoso condenado?

O fato é que o ex-presidente Lula ainda possui um expressivo poder de transferência de votos. Expressivo até certo ponto, na verdade. Em determinadas regiões do país, o petista consegue até 30% de aprovação popular. Isto não é suficiente para eleger ocupantes de cargos executivos, mas é mais que bastante para eleger candidatos a cargos legislativos, como deputados estaduais, federais e senadores.

Com Lula preso, ninguém no campo da esquerda irá se beneficiar de todo potencial de transferência de votos do petista. O que restou de seu poder de eleger políticos está preso com ele na sala do quarto andar do prédio da Polícia Federal em Curitiba. Como Lula não poderá fazer campanha nem da prisão, boa parte dos políticos de esquerda que sempre dependeram dele para se eleger vão amargar uma derrota certa nas eleições de outubro. Não é por acaso que a maior preocupação dos políticos do campo da esquerda no momento é o 'isolamento' do ex-presidente.

Sem a presença de Lula nos palanques, Gente como Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann, Humberto Costa e outros parlamentares devem ficar de fora do Congresso no ano que vem. Nos estados a municípios, novas lideranças devem ocupar o vácuo deixado por Lula.

Gleisi Hoffmann tem dez processos nas costas e deve receber um não nas urnas 2018


A presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, tem muitos motivos para demonstrar tanto desespero com a prisão do ex-presidente Lula. O pânico da petista não tem qualquer relação com o isolamento, mas dela própria. Lula é sua única esperança como cabo eleitoral de Gleisi de de todos os petistas e faria uma diferença enorme em sua campanha eleitoral de 2018.

Com Lula preso, a chance de Gleisi Hoffmann se eleger para qualquer cargo que lhe garanta a manutenção do foro privilegiado é de quase zero. A petista é alvo de nada menos que dez processos na Justiça. Boa parte de seus casos deve ser remetida imediatamente para a 13ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sérgio Moro.

O secretário estadual de Segurança do Rio Grande do Sul, Cézar Schirmer, afirmou que Gleisi Hoffmann prestou um “desserviço” na última terça-feira, ao dizer que “para prender o Lula, vai ter que matar muita gente”. A declaração desesperada da líder petista ocorreu em meio ao clima de tensão em torno do julgamento do ex-presidente no TRF-4, em Porto Alegre, no qual além de confirmada a sentença do juiz Sergio Moro no caso do tríplex no Guarujá, a pena imposta ao petista ainda foi elevada para 12 anos e um mês de prisão.

Era compreensível o pavor de Gleisi com a prisão de Lula, pois isto pode significar a sua própria prisão, já nos primeiros meses de 2019. 

Este deve ter o menso destino de dezenas de petistas que tentaram desesperadamente manter Lula fora das grades para ser usado como cabo eleitoral este ano.  No caso de Gleisi Hoffmann, com tantos processos nas costas, dificilmente irá convencer eleitores suficientes para se eleger. Mesmo se mudando para a porta da cadeia onde Lula está preso. 

Lula continua preso. TRF-4 nega o último recurso de Lula e acaba com esperança do PT


O ex-presidente Lula perdeu por unanimidade seu último recurso no Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) nesta quarta-feira, 18. Os três desembargadores da 8ª Turma da Corte negaram os embargos dos embargos de declaração apresentados pela defesa do petista contra condenação na Lava Jato. Embora mesmo que o recurso fosse acolhido, os embargos não tinham poder de interferir na pena de 12 anos e um mês de reclusão imposta ao petista.

Com a negativa dos embargos, encerram-se  todos os recursos que Lula poderia  mover contra sua condenação no caso triplex na segunda instância.

Por meio de sua defesa, Lula apelou ao Supremo, alegando e ter sido encarcerado antes deste último recurso pendente. No recurso que se encontra com o ministro Edson Fachin, a defesa de Lula menciona o acórdão do TRF-4 que determinava o início do cumprimento da pena após o exaurimento de todos os apelos ainda no 2º grau de jurisdição.

Lula segue preso em uma Sala Especial no quarto andar do prédio da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, sede da Lava Jato.

Gleisi Hoffmann não pode rir de Aécio Neves. A presidente do PT também é ré no STF

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hofmann, não pode comemorar a condição de réu imposta pelo Supremo Tribunal Federal ao senador tucano Aécio Neves. A petista também é ré no Supremo e tem sua ação penal em estágio bem mais avançado que a de senador do PSDB.

Gleisi responde a um processo criminal no STF, no qual é acusada de desviar, juntamente com seu marido, o também petista Paulo Bernardo, uma cifra milionária da Petrobrás para o caixa dois de sua campanha ao Senado em 2010, por meio de empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef. De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República,  o dinheiro teria vindo de empreiteiras que tinham contrato com a Diretoria de Abastecimento da Petrobrás, comandada na época por Paulo Roberto Costa.

Segundo a denúncia da PGR, o então diretor da Petrobras estaria interessado no apoio da petista e de seu grupo político para se manter no cargo, o que o teria levado a liberar as propinas teriam sido direcionadas para a campanha da senadora. Em sua defesa, Gleisi afirmou que a acusação é baseada em depoimentos conflitantes e, em seu depoimento à PF, a senadora se disse vitima de “perseguição política” e negou qualquer irregularidade. Além desta ação penal em fase final, Gleisi ainda é alvo de cerca de dez processos no STF.



Se deixarem, cela vira sucursal do Instituto Lula, diz colunista

O colunista Josias de Souza criticou o súbito interesse de parlamentares de esquerda pelas condições dos cárceres, ou, mais especificamente, pelas condições da cela do ex-presidente condenado Lula. Segundo o colunista, "É hora de levar o pé a porta da cadeia. Se as autoridades bobearem, o PT e seu séquito acabam transformando a cela especial de Curitiba numa sucursal do Instituto Lula em Curitiba. Ou coisa pior".

Leia abaixo o texto de Josias de Souza:

De todos os flagelos brasileiros o mais imutável e constrangedor talvez seja a calamidade do sistema penitenciário. Mas a humanização das cadeias nunca foi propriamente uma prioridade dos congressistas. Ignora-se o tema porque a barbárie é popular. O Datafolha revelou em 2015 que 50% dos brasileiros concordam com a tese segundo a qual bandido bom é bandido morto. Ou seja: metade dos brasileiros acha bom quando os presidiários brigam, matando-se uns aos outros dentro das penitenciárias.
De repente, surgiu no Congresso a bancada da cadeia. Integram-na senadores e deputados companheiros. Curiosamente, ainda não acordaram para o cenário de século 19 que vigora nas cadeias do país. Estão preocupados com as condições carcerárias de Lula, recolhido a única cela do país onde se respira um aroma de século 21.
Nesta quarta-feira, ao negar pedido do Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel para inspecionar a “sala de Estado Maior” em que Lula cumpre a pena de 12 anos de cana, a juíza que cuida da execução penal em Curitiba, Carolina Moura Lebbos, manifestou uma estranheza: no intervalo de duas semanas, formularam-se três pedidos de inspeção na Superintendência da Polícia Fedeal de Curitiba, que hospeda o preso mais ilustre da Lava Jato.
“A repetida efetivação de tais diligências, além de despida de motivação, apresenta-se incompatível com o regular funcionamento da repartição pública e dificulta a rotina do estabelecimento de custódia. Acaba por prejudicar o adequado cumprimento da pena e a segurança da unidade e de seus arredores.”
Alheios à manifestação da doutora, dez deputados formaram na Câmara uma “comissão externa” para inspecionar o cárcere especial de Lula nesta quinta-feira. Na terça, com autorização da juíza, 11 integrantes da Comissao de Direitos Humanos do Senado passaram duas horas com o preso. Atestaram os bons serviços da hospedaria. Mas avaliam que Lula merece mais regalias.
O senador Joao Capiberibe (PSB-AP) prepara um relatório. Nele, dirá que Lula precisa ser tratado como “um preso político”, pois as pesquisas informam que ele dispõe de “35% de preferência do eleitorado.” A Comissão de Direitos Humanos do Senado vai solicitar que Lula passe a receber outros visitantes além dos familiares.
Nas palavras de Capiberibe, “Lula tem 72 anos e é um homem muito interativo”. Hummmm. “Passava os dias conversando, discutindo, trabalhando, e hoje ele está muito isolado.” Heimmmm?!? “Esse isolamento é uma grande preocupação da comissão.” Ai, ai, ai…
Petistas e companheiros ainda não notaram. Mas Lula é um corrupto com sentença de segunda instância. Sua candidatura presidencial virou ficção. Sempre desrespeitoso com as autoridades judiciárias, ele recebe um tratamento respeitoso. Algo compatível com sua condição de ex-presidente. Mas não se pode permitir que confundam deferência com privilégio, coisa muito comum em qualquer casta.
É hora de levar o pé a porta da cadeia. Se as autoridades bobearem, o PT e seu séquito acabam transformando a cela especial de Curitiba numa sucursal do Instituto Lula em Curitiba. Ou coisa pior. O que não falta no país é presidiário precisando de atenção de congressista. Desnecessário lembrar que 40% da comunidade carcerária brasileira mofa atrás das grades sem sentença.

Ana Amélia condenou o vídeo gravado por Gleisi Hoffmann à TV Al Jazeera.

"Espero que não seja uma convocação do exército islâmico para defender o PT", Senadora escancara a verdade sobre discurso de Gleise à Al Jazeera (veja o vídeo)
Ana Amélia pediu a palavra mais cedo na CCJ do Senado para condenar o vídeo gravado por Gleisi Hoffmann à TV Al Jazeera.

Espero que essa exortação feita pela senadora presidente do PT não tenha sido para convocar o exercito islâmico para vir ao Brasil fazer as operações de proteção ao partido que perdeu o poder, e agora parece ter perdido também a compostura, o respeito e o apoio popular. 
“A sociedade brasileira apoia a prisão na segunda instância e considera correta a prisão de Lula.”
A senadora alertou para o risco de “desordem institucional” a partir da convocação feita por Gleisi.

Veja fala da Senadora Ana Amélia na íntegra:

O guardião da Constituição desertou

Exatamente.
O STF, ao que se vê, desertou, de há muito, de ser o guardião da Constituição.
A decisão, além de bizarra, estapafúrdia e talidomídica é um escracho ao Direito Constitucional brasileiro.
Ora veja, o Senado Federal havia cassado e tornado o senador Demóstenes Torres, íntimo amigo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, i-ne-le-gí-vel, por 8 (oito) anos.
Todavia, pasmem, o STF, digamos assim, "descassou" o senador, permitindo que ele venha concorrer, agora como Deputado já nesta eleição de 2018.
Adivinhem quem foram "mini"stros que votaram a favor de anular a condenação de inelegibilidade do Senador Demóstenes Torres?
Tcharããããmmmm!
Os de sempre: Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
Segue o STF na sua linha fordista de produzir, a rodo, verdadeiras excrescências para o Direito Constitucional brasileiro.
Quando a injustiça e o "casuísmo" falam na mais alta Corte, a impunidade reina.
texto de Pedro Lagomarcino, advogado

Bolsonaro diz que ‘não teria problema’ em manter chefia do BC

Em mais um aceno ao mercado, Jair Bolsonaro disse que “não teria problema” em manter Ilan Goldfajn, o atual presidente do Banco Central, na chefia da instituição.

O presidenciável, porém, acrescentou que quem decide sobre isso é Paulo Guedes, seu principal conselheiro econômico.

“Quem vai manter ou não lá chama-se Paulo Guedes. É ele quem vai indicar, ele que conhece. Ele gosta do Ilan, eu sei disso. Não tenho problema com ninguém. Quero que a máquina funcione”, declarou Bolsonaro a um grupo de jornalistas.

Destino bíblico


"Pois tu és pó e ao pó retornarás" (Gênesis 3:19). 

Felizmente para Aécio Neves não será diferente.
Todavia, fato é que este pulha, que chegou ao cúmulo de dizer, "ipsis literis", que não fez dinheiro na vida pública, mas por outro lado pedia propina para os gângster Bati$ta$ Brother$ (We$ley e Joe$ley) pagar advogado, mesmo com o pomposo salário e todos os penduricalhos de Senador que recebe, já tem seu caminhado traçado: habitar a penitenciária, em longa estada que se avizinha.
O próximo, depois do "abominável homem das Neves", tem de ser Michel Temer, o "vampirão de garagem" que adorava receber, às escondidas, no porão da República das Bananas, situado no Palácio do Jaburu, os mesmos gângsters acima citados, com acesso livre ao Palácio Presidencial, a qualquer hora do dia.
Aliás, não só isso. Também adorava viajar com o jatinho emPresTado dos citados gângsters.
Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer, Aécio Neves, Eduardo Cunha, Paulo Maluf, José Dirceu, José Genoíno, João Paulo Cunha, Delúbio Soares, João Vaccari Neto, Antônio Palocci são todos "gatos do mesmo balaio".
Uma verdadeira cambada, isso sim.
Lula, dentre todos, guarda uma "maravilhosa exceção" ao cidadão brasileiro de bem, qual seja, nesta vida, não há de sair tão cedo da cadeia, haja vista ter sido recém condenado em 1 (um) processo, diga-se de passagem, o mais simples de todos os outros 6 (seis) em que responde como réu, estes sim, deveras mais graves que o primeiro.
Queira Deus fazer estes pulhas não voltarem tão cedo a assombrar os destinos deste país e dos cidadãos brasileiros de bem.
texto por Pedro Lagomarcino, advogado 
Jornal da Cidade Online conteúdo

Cheirou mal a internação em segredo de Aécio Neves

Foi descoberto que o senador Aécio Neves esteve internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital de Brasília no ultimo sábado (14), tendo dado entrada às 8h da manhã.
Aécio teria realizado uma série de exames e deixado o hospital Santa Lúcia somente às 14h30, quando recebeu alta.
Causou ainda mais estranheza a revelação, em função do registro de internação do senador ter sido retirado do sistema do hospital.
Fonte fidedigna garante que Aécio chegou ao local reclamando de fortes dores e náuseas.
No hospital ninguém comenta o caso.
Trata-se de um assunto proibido entre funcionários, enfermeiros e médicos, segundo informa o Jornal da Cidade Online.