sexta-feira, 15 de setembro de 2017

LULA SEMPRE FOI MENTIROSO. QUEM EM SÃ CONSCIÊNCIA PODE ACREDITAR NELE?

PODE ESTAR CERTO QUE ISSO SERÁ FEITO, LULA!
A TUA HORA ESTÁ PRÓXIMA!

JOESLEY PAGAVA, POR MÊS, R$ 600 MIL PARA FUNARO MANTER O SILÊNCIO SOBRE RELAÇÃO ENTRE PMDB E J&F

Na segunda denúncia apresentada nesta quinta-feira (14) contra o presidente Temer (PMDB), pelos crimes de obstrução de justiça e organização criminosa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apontou que o empresário Joesley Batista, do grupo J&F, pagou cotas mensais de R$ 400 mil a R$ 600 mil ao doleiro Lúcio Funaro, ligado ao PMDB, para garantir seu silêncio e evitar que ele colaborasse com as investigações envolvendo o partido. 
Os pagamentos teriam começado por medo de que a Operação Lava Jato alcançasse o empresário. A apresentação da denúncia é um dos últimos atos de Rodrigo Janot à frente da PGR (Procuradoria Geral da República). Ele deixará o cargo no domingo (17), um dia antes de ser oficialmente substituído por Raquel Dodge. 

Quando postulava um acordo de colaboração premiada, Funaro disse, em interrogatório na Polícia Civil, que o chamado “pacto de silêncio” com Batista era de R$ 100 milhões, sem especificar como este valor teria sido pago. Na denúncia apresentada nesta quinta-feira, o texto aponta que os pagamentos variavam entre R$ 600 mil e R$ 400 mil e eram entregues para Lúcio Funaro ou, depois que ele foi preso em julho de 2016, para sua irmã, Roberta. 

Para a Procuradoria, Michel Temer cometeu o crime de obstrução de Justiça ao dar aval para que o empresário Joesley Batista comprasse o silêncio de Lúcio Funaro. Ricardo Saud, executivo do grupo, ficaria encarregado de pagar valores à família do doleiro, apontado como operador do PMDB. 


EM DESESPERO DEFESA PROTOCOLA NOVO PEDIDO DE HABEAS CORPUS CONTRA PRISÃO DOS IRMÃOS BATISTA

A defesa dos empresários e irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, holding que controla a JBS, protocolou nesta sexta-feira (15) um pedido de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para suspender a prisão preventiva decretada contra os dois na quarta (13), por suspeita de insider trading, uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro. 

Na tarde desta sexta, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou outro pedido de revogação da prisão preventiva dos irmãos decretada no âmbito da Operação Tendão de Aquiles. A solicitação da revogação foi feita pela defesa dos irmãos durante audiência de custódia de Joesley realizada na capital paulista

O REGISTRO DO "PACTO DE SANGUE" ENTRE LULA E ODEBRECHT, APRESENTADO PELA PROCURADORA ISABEL CRISTINA VIEIRA

Isabel Cristina Groba Vieira, procuradora da República da força-tarefa da Operação Lava Jato, anexou ao processo que acusa Lula da Silva de receber R$ 12 milhões em propinas da Odebrecht – o registro do encontro entre o ex-presidente e o empresário Emílio Odebrecht, que aconteceu no dia 30 de dezembro de 2010. O documento foi apresentado pela procuradora no dia 3 de agosto deste ano. 
O “pacto de sangue” entre o petista e o empresário se deu por ocasião de um encontro que reuniu também Dilma Roussef e José Sérgio Gabrielli (ex-presidente da Petrobrás). O acordo revia o repasse de R$ 300 milhões de propinas em troca de uma relação “fluída” no governo de sua sucessora. 

O documento entregue com outros pela Odebrecht ao Ministério Público Federal, dentro do acordo de delação premiada e leniência do grupo, tem o registro de temas a serem tratados por Emílio com Lula e Dilma e só com Lula. Entre os temas exclusivos a serem discutidos com o ex-presidente, “Instituto”, “Obras sítio (15/1)”, “1ª palestra Angola” e “Estádio Corinthians”. 

Palocci revelou em interrogatório ao juiz federal Sérgio Moro, na quinta-feira (6), que na troca dos governos Lula e Dilma, em 2010, Emílio Odebrecht buscou Lula e fez um “pacto de sangue” com ele. 

“Foi nesse momento que o doutor Emílio Odebrecht fez uma espécie de pacto de sangue com o presidente Lula. Ele procurou Lula nos últimos dias de seu mandato e levou um pacote de propinas para o presidente Lula esse terreno do Instituto, que já estava comprado e seu Emílio apresentou ao presidente Lula, o sítio para uso da família, que estava fazendo a reforma em fase final e disse ao presidente que estava pronto e disse que tinha a disposição para o presidente fazer sua atividade política dele, R$ 300 milhões.”


MÃE DE GEDDEL DIZ À JUSTIÇA QUE NÃO TEM NADA A VER COM AS NEGOCIATAS DO FILHO

O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), negou um pedido feito pela mãe do ex-ministro Geddel Vieira Lima, Marluce Quadros Vieira Lima. A matriarca da família pedia a devolução do que foi encontrado no apartamento dela e a nulidade da busca e apreensão, sob o argumento de que não tem relação com as negociatas do filho. 

“Se o inculpado era capaz de armazenar 51 milhões em apartamento de um não parente, desprovido de qualquer segurança, sem declaração ao imposto de renda, sem a mínima comprovação de origem, como não inferir a possibilidade de utilizar-se do apartamento da mãe para guardar dinheiro não declarado ou documentos relevantes para a investigação?”, escreveu o desembargador na decisão.

FACHIN COPIA E COLA JUSTIÇA DE SÃO PAULO E TAMBÉM DECRETA PRISÃO PREVENTIVA DE JOESLEY

Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva de Joesley Batista e Ricardo Saud, respectivamente, dono e ex-executivo do Grupo J&F, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Eles estavam presos temporariamente desde o domingo (10), por um prazo de cinco dias, que se esgotaria nesta quinta-feira. Já a prisão preventiva não tem prazo final. 

Na decisão sobre Joesley e Saud, o ministro Fachin justificou que há “receio de que, em liberdade, destruam ou ocultem provas”. A prisão, segundo o ministro Fachin, se justifica para diminuir a chance de que eles voltem a cometer crimes. 

Nesta semana, a Justiça de SP também decretou a prisão preventiva de Joesley, juntamente com seu irmão, Wesley Batista. 

A decisão do juiz João Batista Gonçalves, da 6.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, foi focada no fato de os irmãos da JBS terem manipulado o mercado financeiro e ‘afetado gravemente a economia nacional’. Ele alertou para o ‘risco concreto de fuga’. 

Entretanto, além disso, o magistrado destacou na sentença o receio de que, se estiverem em liberdade, os empresários continuariam a praticar crimes. 

“De fato, encontra-se presente o risco à garantia da ordem pública, dado que foram amealhados diversos indícios de que os investigados Joesley e Wesley, mesmo após a negociação e assinatura dos termos de colaboração premiada, teriam tornado a praticar delitos, inclusive interferindo de maneira ilícita junto a agentes públicos, havendo razoável suspeita de que as atividades delitivas permaneçam até o presente momento.” 

Joesley e Saud 

Além da prisão preventiva, Joesley Batista e Ricardo Saud sofreram outros dois duros golpes nesta quinta-feira. A PGR informou ao Supremo a rescisão do acordo de colaboração premiada dos ambos, o que levará à perda definitiva dos benefícios que lhes foram concedidos, como a possibilidade de não serem denunciados. 

O que a PGR pede a Edson Fachin é “a homologação da rescisão definitiva dos acordos de colaboração, com consequente a perda das premiações, mantendo-se plenamente válidas as provas trazidas e produzidas pelos colaboradores”. Só depois de ouvir os delatores, o ministro poderá decidir validar judicialmente a rescisão.

PALOCCI ENTREGA GLEISI

Na proposta de delação que negocia com a força-tarefa da Lava-Jato, o ex-ministro Palocci afirma que a anulação das provas da Operação Castelo de Areia no Superior Tribunal de Justiça (STJ) rendeu ao PT uma propina de 50 milhões de reais. 
O dinheiro foi repassado ao partido pela empreiteira Camargo Corrêa, que estava no centro das investigações. Para mascarar os pagamentos, a empreiteira realizou diversas doações oficiais ao PT na campanha de 2010. 

Segundo Palocci, a atual presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann, recebeu doações da Camargo Corrêa como parte do acerto envolvendo a operação no STJ. Gleisi elegeu-se senadora pelo Paraná naquele ano. Ela sempre negou o recebimento de qualquer doação ilícita de campanha. 

Fonte: Veja 

LULA DIZ QUE NUNCA TEVE LIGAÇÃO CONCRETA COM O INSTITUTO LULA


Em depoimento na Justiça Federal de Curitiba nesta quarta-feira (13), o ex-presidente Lula da Silva afirmou que nunca teve relação concreta com o Instituto Lula. “Sou só presidente de honra. Quando o doutor Moro for presidente de honra de alguma coisa vai aprender que é a coisa mais inútil do mundo. O senhor deveria perguntar ao presidente do IL que é o Okamotto”. 

Esta foi a segunda vez que Lula depôs à Moro em Curitiba. Acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o petista foi interrogado sobre o recebimento de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP) e um terreno para construção do Instituto Lula, dados pela Odebrecht. Em troca, a empreiteira teria facilitações em contratos com a Petrobras. 

O Ministério Público Federal aponta que propinas pagas pela empreiteira chegaram a R$ 75 milhões em oito contratos com a estatal. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o apartamento custou R$ 504 mil e o terreno foi comprado por R$12,5 milhões.

"VEEMENTES OS INDÍCIOS DE QUE MAGGI COMETEU CRIME", DIZ FUZ SOBRE MINISTRO DA AGRICULTURA

Na decisão em que autorizou a busca e apreensão em endereços de Blairo Maggi, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) aponta que as delações de Silval Barbosa e Silvio Correa revelaram “veementes indícios” de prática dos crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa pelo ministro da Agricultura de Michel Temer. 

Luiz Fux baseia a afirmação sobre os crimes praticados por Maggi em três situações detalhadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no pedido de busca encaminhado ao STF. A primeira delas é o fato de na primeira fase da operação Ararath, em 2013, a Polícia Federal ter encontrado uma série de documentos que implicavam Blairo  Maggi direta e indiretamente. 

O segundo fato, segundo Luiz Fux, foi a tentativa de Maggi em “comprar” a retratação de Éder Moraes Dias, ex-secretário estadual do Mato Grosso, dos termos das declarações prestadas perante o Ministério Público do Estado de Mato Grosso. Moraes chegou a assumir os crimes, mas depois do pagamento de Maggi teria revisto sua posição. Por último, Fux cita o oferecimento de vantagem indevida por parte de Maggi para evitar que Silval Barbosa assinasse um acordo de colaboração premiada. 

Os mandados cumpridos contra Blairo Maggi, segundo a PGR, são parte da Operação Malebolge – o oitavo círculo do Inferno de Dante – e tem como objetivo reforçar as provas sobre o suposto mensalinho na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o repasse de propina para integrantes do Tribunal de Conta Estadual (TCE-MT) e as irregularidades no programa do governo estadual chamado MT Integrado. 

“São veementes os indícios quanto ao cometimento do crime de obstrução de investigação de crimes de organização criminosa por parte de Blairo Borges Maggi, José Aparecido dos Santos, Gustavo Adolfo Capilé de Oliveira, Marcelo Avalone, Carlos Avalone Júnior e Carlos Eduardo Avalone, conferindo, em atenção ao supracitado art. 240 do CPP, fundamento legal para o deferimento da medida investigatória postulada”, diz o despacho de Luiz Fux.

WESLEY TEM ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO. ADVOGADO SE DESESPERA PARA LIVRÁ-LO DO CADEIÃO DE PINHEIROS

A audiência de custódia ( quando todo preso em flagrante deve ser levado à presença de um juiz, no prazo de 24 horas, para que este avalie a legalidade e necessidade de manutenção da prisão) de Wesley Batista na 6ª Vara Federal de SP arrastou-se por longas horas, em função de um fato inusitado e desconhecido até então. O acusado revelou para surpresa de todos o seu nível de escolaridade: ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO, o que impossibilitava sua detenção em cela individual de presídio federal. 

Pela norma, Wesley deveria ser encaminhado para uma cela comum no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros. Popularmente chamado de “Piranhão” ou Cadeião de Pinheiros, lá os detidos amontoam-se em celas coletivas, para total desespero de seu advogado, Pierpaolo Bottini, contratado pelo acusado, de última hora, por 2 milhões de reais. 

Após exaustivas negociações, o juiz da custódia concordou com uma solução temporária, alternativa e negociada. Wesley irá para uma cela da carceragem da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, no bairro da Lapa. O referido acordo ainda teve de ser aprovado pelo juiz corregedor, pois aquelas celas são provisórias e não possuem banheiro privativo, necessitando de uma reforma para atender ao “ilustre” hóspede. 

CONHEÇA A PROCURADORA QUE REVELOU O LADO CAVALHEIRO DO JUIZ MORO

Após ser chamada ao menos cinco vezes de “querida” pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante seu depoimento na quarta-feira (13) como réu ao juiz Sérgio Moro, a Procuradora da República Isabel Cristina Groba Vieira se incomodou com a forma como estava sendo tratada durante grande parte da audiência. Por isso, pediu para ser chamada “pelo tratamento protocolar devido”. 

O termo “querida” foi o mesmo usado para falar com a ex-presidente Dilma Rousseff no áudio que foi divulgado por Moro em março de 2016 . Na época do impeachment de Dilma, a frase “Tchau, querida”, dita por Lula ao final da conversa telefônica com a ex-presidente, inclusive foi usada em protestos contra o governo e pela oposição durante a abertura do processo no Congresso.

No episódio de quarta-feira, após o pedido da procuradora, o juiz Moro disse a Lula:
— Sei que evidentemente o senhor ex-presidente não tem nenhuma intenção negativa em utilizar esse termo “querida”, mas peço que não utilize. Pode chamar de doutora, senhora procuradora, perfeito?

A procuradora é membro do Ministério Público Federal desde 1996, com atuação principal na área de tutela do Patrimônio Público. Possui graduação em Direito pela Universidade de Brasília (1984), com especialização em Direito do Estado na referida instituição. Ela que ganhou notoriedade por integrar a força-tarefa do MPF na Operação Lava Jato, em Curitiba.

Isabel também já foi auditora do Tribunal de Contas da União (TCU), onde trabalhou por nove anos.
Em abril de 2015, participou do acordo com a Suíça negociado pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria Geral da República em razão de bloqueio de valores por crimes apurados na Operação Anaconda e em outras ações penais pela prática de crimes contra a administração pública.

Em 1º de junho de 2016, Isabel juntamente com os demais procuradores da força-tarefa foram premiados na sede da Justiça Federal, durante a abertura do 1.º Fórum Nacional de Administração e Gestão Estratégica da Justiça Federal (Fonage), o Prêmio Ajufe: Boas Práticas de Gestão para a Eficiência da Justiça Federal.

Em 24 de setembro de 2015, Isabel foi uma das procuradoras premiada pelo Global Investigations Review (GIR).
O GIR é um portal de notícias consolidado no cenário internacional como um dos principais canais sobre investigações contra a corrupção e instituiu o prêmio para celebrar os investigadores e as práticas de combate à corrupção e compliance que mais impressionaram no ano anterior. Em seis categorias, foram reconhecidas práticas investigatórias respeitadas e admiradas em todo o mundo. 

A força-tarefa concorreu com investigações famosas como a do caso de corrupção na Fifa. Os países que disputaram o prêmio com o Brasil foram Estados Unidos, Noruega, Reino Unido e Romênia.

Diálogo
Após o pedido do juiz, o ex-presidente passou a se referir a Isabel Vieira apenas como “doutora”, como no diálogo abaixo:

Procuradora – “O senhor Alexandrino Alencar relatou aqui em juízo que o grupo Odebrecht continuou procurando imóveis para o Instituto Lula depois da visita feita em julho de 2011 ao imóvel da Rua Dr. Haberbeck. Foi inclusive apresentado um projeto feito pela Odebrecht para a reforma do atual prédio do Instituto Lula, aquela sede localizada no Ipiranga. O senhor teve conhecimento disso?”

Lula – “Eu não tenho conhecimento, doutora, e acho que é mentira. Porque depois que nós fomos ver e achamos inadequado fomos à prefeitura de São Paulo falar com o prefeito [Gilberto] Kassab que aceitou mandar um projeto
de lei pra Câmara de Vereadores doando um terreno na Cracolândia para que nós fizéssemos o instituto.”