A audiência de
custódia ( quando todo
preso em flagrante
deve ser levado à
presença de um juiz,
no prazo de 24 horas,
para que este avalie a
legalidade e
necessidade de
manutenção da
prisão) de Wesley
Batista na 6ª Vara
Federal de SP
arrastou-se por longas
horas, em função de
um fato inusitado e
desconhecido até
então. O acusado revelou para surpresa
de todos o seu nível de
escolaridade: ENSINO
FUNDAMENTAL
INCOMPLETO, o que
impossibilitava sua
detenção em cela
individual de presídio
federal.
Pela norma, Wesley
deveria ser
encaminhado para
uma cela comum no
Centro de Detenção
Provisória de
Pinheiros.
Popularmente
chamado de
“Piranhão” ou Cadeião
de Pinheiros, lá os
detidos amontoam-se
em celas coletivas,
para total desespero
de seu advogado,
Pierpaolo Bottini, contratado pelo
acusado, de última
hora, por 2 milhões de
reais.
Após exaustivas
negociações, o juiz da
custódia concordou
com uma solução
temporária,
alternativa e
negociada. Wesley irá
para uma cela da
carceragem da
Superintendência da
Polícia Federal em São
Paulo, no bairro da
Lapa. O referido
acordo ainda teve de
ser aprovado pelo juiz
corregedor, pois
aquelas celas são
provisórias e não
possuem banheiro
privativo,
necessitando de uma reforma para atender
ao “ilustre” hóspede.