quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Banqueiro diz à PF que embolsou dinheiro destinado a Romero Jucá

O banqueiro José Augusto Ferreira dos Santos, ex-controlador do Banco BVA, contou em depoimento à Polícia Federal que se apossou de R$ 2,5 milhões enviados pela Andrade Gutierrez ao senador Romero Jucá (MDB-RR) como suposta propina. O parlamentar é líder do governo Temer na Casa e preside a sigla.

Investigadores suspeitam que o banqueiro queira eximir o senador do recebimento de vantagem indevida. Santos, que não é delator, depôs em dezembro no inquérito que tramita no STF para investigar o senador, depois que dois delatores da Andrade disseram que ele foi o intermediário de propina paga a Jucá em torno de obras da hidrelétricas do rio Madeira, em Rondônia.

O banqueiro confirmou que a Andrade o procurou porque queria fazer pagamentos à campanha eleitoral de Jucá em 2010 sem que o nome da empreiteira aparecesse. Segundo sua expressão, a empreiteira precisava "valer-se de terceiros".

O banqueiro disse que indicou duas empresas para receber os valores, a Cia Ibatiba de Consultores, controlada por ele, e a Probank Consultores, controlada por um sócio. Ele reconheceu que os contratos "de consultoria" assinados entre as duas empresas e a Andrade eram fictícios, "serviriam apenas para justificar o fluxo financeiro necessário às doações, ou seja, não teriam a efetiva prestação de serviços".

Os registros contábeis da Andrade, periciados pelo Instituto Nacional de Criminalística da PF, indicaram um pagamento de R$ 1,1 milhão para a Probank, em março de 2010, e dois pagamentos no valor total de R$ 1,4 milhão para a Ibatiba, em agosto e setembro do mesmo ano, época da campanha eleitoral.

Contudo, o banqueiro afirmou que o dinheiro, diferentemente do combinado por ele com a Andrade, não foi remetido para Jucá, e sim usado de três formas: "distribuição entre os sócios das empresas, sobretudo ao próprio declarante [Santos]", "investimentos diversos", os quais ele não detalhou, e compra de debêntures da holding BVA Empreendimentos, pertencente ao próprio Santos.

A PF então indagou se alguém o procurou para saber o destino do dinheiro. Santos respondeu que não. "Os valores permaneceram na esfera de disponibilidade das empresas vinculadas ao declarante [Santos], sem qualquer reclamação por parte da Andrade Gutierrez ou de Romero Jucá", disse o banqueiro.

DELATORES

A versão apresentada por Santos confirma diversos pontos do acordo de delação fechado por dois executivos da Andrade, o ex-diretor de energia Flávio David Barra e o ex-presidente na América Latina Rogério Nora de Sá.

Seis meses antes do depoimento do banqueiro, Barra já havia dito à PF que o pagamento ocorreu por meio da Probank e da Ibatiba e que o acerto foi feito com Santos.

Os delatores disseram à PF que a Andrade tinha uma parceria com a empreiteira Odebrecht para construção de usinas hidrelétricas em Rondônia e por volta de 2009 foram informados pelos parceiros de que havia "compromissos políticos" em torno do projeto. Deveriam ser pagos R$ 120 milhões a políticos e partidos diversos, como PMDB, PT e PSDB.

A parte destinada a Jucá seria de R$ 4 milhões, segundo Barra. Ex-executivos da Andrade que "tinham contato direto" com o senador, segundo o delator, foram orientados por Jucá a procurar o dono do BVA para tratar do pagamento.

Barra disse que a princípio o banqueiro sugeriu uma operação financeira que previa um investimento no BVA, "do qual poderia ser retirado um percentual que seria repassado para o senador", como "rentabilidade", uma ação "de forma dissimulada, com baixo risco de identificação da transação". Barra, contudo, disse que não aceitou esse caminho.

Num segundo encontro, segundo o delator, foi acertado o pagamento, por meio de "contratos simulados" às duas empresas indicadas por Santos. Barra não soube dizer à PF como Santos direcionou o dinheiro para a campanha de Jucá, mas nunca recebeu reclamações do senador sobre os valores.

A Justiça decretou a falência do BVA em 2014.

OUTRO LADO

O senador Romero Jucá afirmou à Polícia Federal que "nunca solicitou ou orientou" o ex-controlador do Banco BVA, José Augusto Ferreira dos Santos, a fazer contratos com a Andrade Gutierrez nem foi beneficiado por recursos ilícitos.

Jucá disse ainda que "não conhece, nunca ouviu falar ou tem qualquer relação com as empresas Ibatiba ou Probank" e que "nunca autorizou ou orientou" o banqueiro a abrir ou gerenciar aplicações em seu nome ou em seu benefício. Procurada pela Folha, a assessoria de Jucá disse que ele não se manifestará.

À PF ele confirmou que conhece Santos, "banqueiro que transitou bastante em Brasília" e com ele tratava de temas da economia nacional. Certa vez Santos sugeriu a Jucá "a criação de um fundo de investimento a ser constituído com precatórios". Jucá disse que já recebeu Santos em seu gabinete para tratar desses assuntos, "em mais de uma ocasião, não se recordando de datas".

Procurado pela Folha, o banqueiro não foi localizado. Uma pessoa que atendeu o telefone em sua casa disse que ele estava em viagem, sem prazo de retorno.

Em seu depoimento, o banqueiro disse que conhecia Jucá e "outros parlamentares", que participou de reuniões "institucionais" no gabinete dele na condição de representante de uma associação de bancos do Rio.

Com informações do site Folha Política

Tic tac, Lula

O tempo corre contra Lula. 
Ele pode ser preso antes que o STF aprove uma manobra para libertar os condenados em segundo grau.

Diz Miriam Leitão:

“Será preciso, para que o tema volte ao plenário, de algum embargo que tenha preferência ou que algum ministro libere alguma ação pronta para ser decidida. Por enquanto, ainda não se tem como certo que o tema será julgado no STF a tempo de livrar o ex-presidente da prisão, e nem mesmo se sabe se o assunto entrará em pauta. 

Quanto à Lei da Ficha Limpa, está pacificado o entendimento de que o condenado por um tribunal colegiado não pode disputar eleição.”

EM 2006, CARLOS VEREZA JÁ AVISAVA SOBRE O PT

A greve de fome de Lula

A Folha de S. Paulo é uma farra.

Sua principal colunista disse que “a possibilidade de Lula fazer greve de fome caso seja preso e fique muito tempo nessa situação é vista como remota por seus amigos mais próximos”.

É a versão Nelson Mandela do corrupto de São Bernardo.

Após ser hostilizado em voo, Gilmar usa avião da FAB para retornar de Cuiabá

Após ser hostilizado em um voo comercial durante o final de semana, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), na última segunda-feira, 29, para viajar de Cuiabá (MT) a São Paulo (SP).

Nos registros da FAB, o deslocamento consta como "à disposição do Ministério da Defesa Transporte do Presidente do TSE". Segundo as informações públicas, ele saiu da capital do Mato Grosso às 13h05 e chegou a São Paulo às 17h30. O motivo, porém, não foi informado, embora em outros casos sejam apresentadas justificativas padronizadas como "serviço", "serviço/segurança" e "residência".

Segundo a assessoria de imprensa de Gilmar, ele precisou utilizar o avião da FAB para cumprir compromisso oficial no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em São Paulo, que ocorreria a partir das 17h de segunda-feira. A companhia aérea LATAM, no entanto, possui um voo diário que sairia às 13h37 e chegaria antes deste horário, às 16h50 - o horário de chegada previsto pela companhia também ocorreria 40 minutos antes do horário de pouso registrado pela FAB.

A assessoria de Gilmar negou que ele tenha optado por viajar num avião da FAB por questões de segurança e destacou que no dia seguinte, terça-feira, ele utilizou um voo comercial para retornar a Brasília. Procurada, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa não se manifestou até a publicação deste texto.

No sábado, 27, passageiros de um voo de Brasília a Cuiabá gritaram ‘fora, Gilmar, fora, Gilmar’. Ele foi questionado se ‘vai soltar o Lula, também’ – o ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão em regime fechado na Lava Jato, mas pode recorrer em liberdade. O ministro não respondeu às vaias e provocações, mas sua assessoria informou que vai pedir à Polícia Federal que investigue os passageiros. 

Com informações do site Folha Política

Quantos eleitores querem ver Lula na cadeia?

Quantos eleitores querem ver Lula na cadeia?

O Datafolha ainda está segurando o resultado dessa pesquisa.

Mas sabemos que no TRF-4 – o único lugar que importava – o condenado perdeu por 3 a 0.

O Datafolha aprofunda a crise democrática

Mauro Paulino, diretor do Datafolha, não desiste.

Ao analisar os resultados de sua pesquisa, ele disse que a “inelegibilidade de Lula aprofunda a crise democrática”.

É claro que a crise democrática só se aprofundaria se um condenado em segundo grau pudesse se candidatar, atropelando a lei da Ficha Limpa (que impede essa possibilidade) e o Judiciário (que o sentenciou à cadeia).

Com informações do site O Antagonista

Zanin deu mais um empurrãozinho em Lula

No habeas corpus preventivo que impetrou ontem  no STJ – e que foi negado pelo ministro Humberto Martins -, o advogado Cristiano Zanin juntou decisão do STF que contraria sua própria tese.

Zanin alegou que a execução provisória da pena violaria a presunção de inocência, mas admitiu a “possibilidade” da prisão. E lançou mão do julgamento de um HC que foi rejeitado, justamente pelo entendimento de que a prisão “não compromete” o princípio constitucional.

Ou o advogado de Lula é um agente da CIA infiltrado ou não conseguiu encontrar jurisprudência para defender seu cliente.




Com informações do site O Antagonista

Lula vai à ONU reclamar de posts do Facebook

Entre o que chamou de “novas provas” sobre a parcialidade do Judiciário brasileiro para julgar Lula, a defesa do ex-presidente apresentou à ONU posts de Facebook, registra o Estadão.

São textos postados pela chefe de gabinete do presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores, que pediam a prisão do petista.

Thompson Flores não participou do julgamento que condenou Lula a mais de 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.


Com informações do site O Antagonista

EPITÁFIO PARA LULA

“Se a treva fui, por pouco fui feliz.
Se acorrentou-me o corpo, eu o quis.
Paulo Mendes Campos

Dias depois da condenação Lula continua a conclamar sua militância a não sei que gesto para resistir à decisão da Justiça. Ele erra não apenas como cidadão, sujeito às leis que é, mas como líder político. Toda gente sabe que a condenação foi justa e respeitou todos os rituais da lei, com ampla defesa e contraditório, e definitivamente ele não foi objeto nem de arbítrio e nem de injustiça. O único campo em que caberia resistir à sentença é juridicamente no tribunal que o julgou, mas esse ele não quer porque é técnico, não político. Lula foi apenado depois de um processo tecnicamente bem instruído e que coligiu provas contundentes, “além de qualquer dúvida razoável”. Eleger a rebelião verbal, a única de que pode se valer contra os magistrados, não lhe ajuda em nada. Instruir seu advogado para que diga em público que foi condenado sem provas  está além do ridículo. Lula será preso e terá em seu desfavor essa rebelião tola contra a República, a democracia e o sistema jurídico.
Lula fez algo assim no fim da ditadura militar e deu certo porque a ordem estava mudando e a sociedade civil o apoiou. Hoje acontece o contrário: a ordem está consolidada, a democracia  e as liberdades estão vigentes e os gemidos de apenados não chegam a nenhum ouvido relevante. Ninguém se comove com sua purgação e sua falsa pose de vítima. Hoje ainda tem uns gatos pingados militantes que atendem a seu chamado de ir à praça pública. Em breve nem isso, pois a luta política fratricida para herdar seu espólio político está em curso e vai se agudizar. A cada dia sua autoridade no partido vai minguar, a ponto de se extinguir. Ex-presidente que, na prática é um ex-líder político à espera de residir no cárcere. Seu destino está traçado.

Fazer apelo internacional pela sua prisão é inútil, pois no Brasil vige o Estado de Direito e ele foi condenado com todas as garantias de uma realidade democrática e um sistema de Justiça independente, que jamais se portou politicamente. Logo seus gritos à comunidade internacional se tornarão gemidos inaudível e impertinente. Lula devia saber que o poder de Estado é imenso e ele caiu sob o jugo desse poder na condição de prisioneiro apenado. Não tem para onde correr, não tem a quem apelar, é apenas um pálido criminoso, à espera de novas penas. Terá que cumpri-las, na forma da lei. Seu séquito vai murchar desde agora e, depois de adentrar os portões de um penitenciária, desaparecerá. Nem Dona Marisa estará aí para visita-lo. É um condenado da sorte.
Preso, o processo de redução ou extinção da sua autoridade vai se acelerar. E veja-se que apenas um processo foi julgado, a outra dezena à espera traz latente mais algumas dezenas de anos de condenação a se somar a que está posta. Em face da idade, mesmo essa única condenação já inviabiliza sua vida política e eleitoral para a eternidade. Lula é carta fora do baralho. Essa gente que ainda o acompanha o faz na esperança que ele volte ao centro de poder e distribua as benesses que antes distribuiu. Obviamente que isso não acontecerá. Tão logo essa gente perceba o logro vai se bandear para outros líderes e outras causas, digamos, mais rentáveis. Lula está politicamente morto.
Para minimizar suas mazelas Lula teria que refazer sua estratégia e aceitar os rigores da lei, respeitar os juízes e a Justiça e eleger um advogado que, ao invés de dar voz a invectivas contra eles, use da razão para usar instrumentos jurídicos adequados ao caso (aos casos, que seja). Sua única meta factível é reduzir a pena em regime fechado. Se mantiver a atual estratégia de desafiar mofará na cadeia inapelavelmente. Em qualquer dos casos, nunca mais poderá pleitear a Presidência da República.
É o triste fim de uma liderança que se perdeu na arrogância de um falso déspota. Democracia impõe responsabilidades e respeito à lei. Preferiu portar-se com um rei de antigamente, cheio de poderes e vontades e nenhum tipo de submissão com o elã de fazer sua revolução. De referência do movimento esquerdista internacional passou a ser figura incômoda, pois sua trajetória deixou de ser paradigmática de alguém bem sucedido para ser o contrário, a referência do fracasso e do aborto da proposta política revolucionária. Com ele o Foro de São Paulo será enterrado. Errou. Pagará caro por esse erro.
Quem viver verá.

Por Nivaldo Cordeiro, publicado pelo Instituto Liberal

A DECADÊNCIA DO POLITICAMENTE CORRETO: MARCIA TIBURI MOSTROU COMO AGE UM FASCISTA DE FATO

O esvaziamento do politicamente correto virá da boca de quem o tem sustentado há décadas: a esquerda travestida de tolerante, de monopolista da virtude, de bastião da defesa da igualdade e da justiça social.
O discurso da esquerda é insustentável quando confrontado por quem usa a razão, a realidade e a lógica. Todo discurso bonitinho da esquerda desmorona quando se leva o debate para a ética do individualismo, aquela que defende de verdade os direitos das minorias, da menor minoria que há: o indivíduo.
Não é à toa que se lê em profusão comentários de esquerdistas no Facebook do tipo “aquele japa tinha que morrer no paredão, é um moleque fascista”. Kim Kataguiri e outros liberais vão conseguir a proeza de fazer com que a esquerda enterre o politicamente correto de vez.
Se a Dilma prestou um enorme serviço ao movimento liberal mostrando na prática o que o socialismo faz com um país, a Marcia Tiburi fez o mesmo com relação à revolução cultural gramsciana. Revelou como age um fascista de fato. Kim, o tal do japa que deveria ser fuzilado no paredão como defendem os queridinhos da esquerda, mostrou como se lida com uma feminista histérica.
Agora, o Kim realmente não precisava ter dado um beijinho na musa fascista. Na luta ideológica contra esses totalitários não se dá nem essa nem a outra face. O que fica claro, de certa forma, é que quando a esquerda perder a hegemonia vai jogar, ela própria, o politicamente correto no lixo. O livre debate de ideias vai mostrar que as melhores acabam prevalecendo no longo prazo.O politicamente correto e o socialismo são péssimas ideias para serem defendidas. Por isso que a Marcia Tiburi no debate com o Kim preferiu perder por WO.

Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

A ESQUERDA MIMIMI PERGUNTA: PORQUE LULA TEM QUE SER PRESO? É INOCENTE!

Procurador que revelou benefício de Bretas também pediu auxílio-moradia

Carlos André Studart Pereira, procurador da AGU e autor do pedido que revelou que Marcelo Bretas e a mulher recebem auxílio-moradia, também entrou com ação para requerer o benefício.

A Justiça negou o pagamento a Studart Pereira em agosto de 2015. Em sua decisão, o juiz Lauro Henrique Lobo Bandeira alegou que membros da AGU não são equiparados a magistrados e promotores do Ministério Público.

No mesmo mês de 205, o procurador da AGU publicou levantamento em que mostrava que juízes e membros do MP recebiam acima do teto constitucional com “penduricalhos” como o auxílio-moradia.


Studart Pereira chamou a prática de “absurdo sem tamanho”.

As informaçōes são do site Poder360.

Quem vai apequenar o STF?

Em setembro, Dias Toffoli assume o comando do STF.

A tarefa de “apequenar” o Supremo e tirar Lula da cadeia deve sobrar para ele.

PT acusa Cármen Lúcia de ser “inepta”

O petista Carlos Zarattini, codinome Guarulhos, atacou Cármen Lúcia.

Ele disse para O Globo:

“O STF vai se apequenar se não tomar decisão nenhuma. Só porque o Lula pode eventualmente se beneficiar com uma decisão sobre esse assunto, ela vai se negar a decidir? Ela toma uma decisão política ao não colocar em votação. O Supremo tem que tomar uma decisão. Aquela não foi uma decisão definitiva, tem juiz que dá habeas corpus, tem juiz que não dá. Isso está confuso”.

Outro petista, que escondeu o próprio nome, acusou a presidente do STF de ser “inepta”:

“Um novo julgamento deveria ter sido pautado antes desse caso do Lula. Estranha a falta de zelo da ministra Cármen Lúcia de não ter votado isso antes. Ela foi inepta. Agora, eu concordo com ela de que botar para votar neste momento pode parecer que é casuísmo, mesmo”.

“O governo brasileiro é inteiramente corrupto”

O professor Modesto Carvalhosa participou ontem do Roda Viva, que debateu a situação política do Brasil.

Ele foi direto:

“Dizer que há um sistema de integridade no Brasil após essa condenação do Lula não é verdade, porque a integridade não existe no governo brasileiro. O governo brasileiro é inteiramente corrupto.”

O professor continuou:

“Nós vivemos no Brasil uma cleptocracia. Ou seja, o Brasil é governado por corruptos.”

Carvalhosa também fez duras críticas à reforma política aprovada na Câmara:

“O que está acontecendo no Brasil? Você tem partidos que fizeram uma reforma só para pegar dois milhões e botar no bolso. Não houve reforma política nenhuma.”

Os recados do STF

Uma colunista da Folha de S. Paulo disse que “o STF mandou um recado ao PT: se alguma chance existe de a corte soltar Lula caso ele seja preso, ela pode desaparecer caso a legenda suba o tom de suas críticas contra o Judiciário.”

A resposta de Lula foi entrar com mais um recurso na ONU contra a Lava Jato.

O quadrilheiro sabe que o STF já decidiu enterrar sua candidatura. E que a maioria dos ministros topa também mandá-lo para a cadeia.

O pedido de impugnação do Datafolha

A íntegra da representação apresentada por Jair Bolsonaro ao TSE, para impugnar a próxima pesquisa do Datafolha, foi obtida em primeira mão pelo site O Antagonista.

Na ação, os advogados do pré-candidato alegam “questionamentos tendenciosos com nítido objetivo de manipular” os eleitores em “benefício de uma determinada candidatura”.

Eles dizem que algumas perguntas constituem “escrutínio das ações do Poder Judiciário em relação ao ex-presidente Lula”. O que seria uma abordagem, no mínimo, “pouco ortodoxa”.

Na peça, os advogados Tiago Ayres e Gustavo Bebianno afirmam que os questionamentos sobre Bolsonaro induzem o eleitor a acreditar que o deputado foi “denunciado por enriquecimento ilícito, de forma manifestamente difamatória”.

“O contexto do documento não permite interpretação inocente.”

Vai pastar, australiano

O advogado australiano de Lula, Geoffrey Robertson, disse ontem à noite que o sistema judiciário brasileiro é “arcaico” e prometeu entrar com um recurso na ONU contra o TRF-4.

O aspecto mais pitoresco dessa pantomima é que os juristas do PT sempre acusaram a Lava Jato de ter incorporado “doutrinas estrangeiras” para condenar o quadrilheiro.