segunda-feira, 12 de junho de 2017

Chama atenção a ausência de um nome na delação de Joesley

Quem tinha a chave do cofre no BNDES? 
O banco de desenvolvimento foi usado de forma irresponsável para alavancar negócios de “amigos” que bancavam campanhas eleitorais bilionárias para manter o grupo no poder.
Quem trabalha com Joesley Batista há tempos achou estranhíssimo o nome de Luciano Coutinho não ter recebido um lugar de destaque na delação do dono da J&F.
conteúdo: República de Curitiba

Bolsonaro: "Somos o oposto de Lula"

Em resposta a Lula, que o chamou de "subproduto ideológico do ódio contra o PT", Jair Bolsonaro enviou mensagem sucinta a O Antagonista:
"Se o Lula está me atacando, é sinal de que estamos no caminho certo. E o que é melhor: somos o oposto do que ele é."

Tem alguém aí que não seja réu?

José Medeiros apresentou um projeto de lei que veda a quem é réu de ação penal ou de improbidade administrativa de ser candidato a presidente da República.
Está esperando relator na CCJ do Senado.
Tem alguém aí que não seja réu ou não esteja para se tornar réu?

A verdadeira tradição do PT

O PT costumava se gabar de ter consolidado nos governos de Lula e Dilma Rousseff a tradição de nomear para o cargo de PGR o procurador mais votado na lista tríplice da categoria, como fez, por exemplo, no caso de Rodrigo Janot.
Como ficou comprovado em escuta telefônica da Lava Jato, no entanto, Lula esperava de Janot "gratidão" em troca da nomeação, o que, em linguagem petista, significa blindagem em investigações criminais.
Além disso, a "tradição" petista não se repetiu no STJ.
Dilma indicou para a vaga do ministro Ari Pargendler o desembargador Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, o segundo – não o primeiro – colocado na lista tríplice da categoria, com 20 votos, um a menos que o vencedor renegado, Joel Paciornik.
Como confirmou Delcídio do Amaral em delação, Dilma colocou Navarro Dantas no tribunal para que ele votasse pela libertação de empreiteiros como Otávio de Azevedo, da Andrade Gutierrez, e Marcelo Odebrecht, cujas delações eram temidas pelo PT.
Ele votou, mas perdeu – e, junto com Dilma, passou a ser investigado por obstrução de Justiça.
Hoje, escolher o primeiro colocado da lista, só importa em público. Os petistas querem mesmo é que Temer emplaque na PGR um inimigo da Lava Jato capaz de salvá-los também.
A verdadeira tradição do PT é, antes de tudo, a empulhação.

Temer corre para evitar o "sangramento"

A estratégia montada pelo governo de Michel Temer com deputados aliados é rejeitar da forma mais rápida possível a denúncia contra o presidente que será apresentada por Rodrigo Janot, para retomar em seguida as discussões sobre a Reforma da Previdência.
Se a denúncia demorar a ser votada, avaliam governistas ouvidos pelo Estadão, Temer ficará "sangrando" por mais tempo, dando margem para que o surgimento de fatos novos renda mais votos à oposição.
Para a denúncia ser aprovada no plenário da Câmara, são necessários 342 votos (2/3 dos 513 deputados).
O presidente precisa de 172 para se salvar.
Nem é preciso dizer que está aberta a temporada de concessões no texto da reforma em troca de apoio.
Nem é preciso dizer que as concessões são o aspecto mais benigno das operações parlamentares de Temer.

Temer procura aliado para vaga de Janot

Torquato Jardim, quando assumiu o Ministério da Justiça, sugeriu que outras associações ligadas ao Ministério Público da União (MPU), além da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), apresentem nomes de candidatos ao cargo de Rodrigo Janot.
Foi uma indicação de que o governo de Michel Temer, em guerra contra a Lava Jato, poderá romper a tradição de escolher o nome mais votado pelos procuradores na lista tríplice da entidade.
O Estadão noticiou neste domingo que Temer, de fato, vai analisar outras opções.
Não é qualquer um, por exemplo, que toparia um acordão com Eduardo Cunha