sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Mais 13 anos de prisão para Sérgio Cabral

Marcelo Bretas acaba de condenar Sérgio Cabral a 13 anos de reclusão.
É a terceira condenação do ex-governador do Rio na Lava Jato.

Ele já havia sido sentenciado a 45 anos e 2 meses –por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa– pelo próprio Bretas, em setembro.

Antes, em junho, Sérgio Moro o condenara a 14 anos e 2 meses, também por corrupção e lavagem de dinheiro.





Perdeu, Vanessa

A comunista Vanessa Grazziotin foi convencida por assessores de que não tem chances de se reeleger ao Senado no ano que vem. Deverá tentar uma vaga na Câmara.

Já Pauderney Avelino, secretário-geral do “novo DEM”, está animado para atravessar o Congresso e virar senador com o apoio do governador de Amazonas, Amazonino Mendes.

O STF FEZ DE NÓS PESSOAS MELHORES. OBRIGADO, MINISTROS!


Eu quero agradecer, em meu nome e em nome de todas as pessoas comuns, cidadãos simples do meu país como eu, pelas últimas decisões tomadas pelo nosso Egrégio Supremo Tribunal Federal.

Sim, o Supremo fez de nós pessoas melhores do que pensávamos ser. 

Quando olhávamos aqueles Ministros sob suas togas, com passos lento e decididos, altivos, queixos erguidos, vozes impostadas ditando verdades absolutas e supremas, envoltos numa aura de extrema importância e autoridade, nos sentíamos pequenos, minguados e reles plebeus diante de uma Corte que beirava o sublime, o inatingível e o intangível.

Com essas decisões o Supremo conseguiu fazer com que a minha percepção sobre mim e sobre nós mudasse. Eles não são deuses. São pessoas tão pequenas e tão venais, que qualquer comparação que eu faça de mim e de nós em relação a eles, seria desqualificar-nos a um nível abissal. Tudo aquilo é fantasia, tudo aquilo é pose e tudo aquilo não passa de um teatro, mas nós somos reais.

Foi aí que eu vi o quanto somos mais importantes que eles! Enquanto as divindades supremas encarnam seus personagens de retidão e lisura, mas com suas decisões abduzem a moral e destroem o país (e de quebra a reputação do Judiciário), nós brasileiros comuns e sem toga trabalhamos arduamente dia e noite para construir o país, ou pelo menos para minimizar os danos que eles provocam. 



Então... Como é que um dia eu pude vê-los como sendo superiores a nós? Eu estava enganado. Nós somos muito superiores a eles, mesmo sendo zés, joãos, marias, desde o pequeno ambulante ao médico ou engenheiro. Nós somos as verdadeiras autoridades, porque nossa autoridade não foi conferida por um político malandro capaz de tudo com uma caneta. Nossa autoridade nos foi dada pela nossa força de continuar tentando fazer um Brasil melhor.

Fico sinceramente com pena é dos advogados, que são obrigados a chamar esses ministros de Excelência, ainda que com a certeza de que não há excelência alguma nos serviços que eles estão prestando à nação. Acho que deve ser o mesmo sentimento de ser obrigado a chamar o cachorro do rei de "my lord".

Agora eu sei o quanto somos bem maiores que eles, mesmo sem aquelas expressões em latim e doutrinas rebuscadas cheias de pompas e circunstâncias, que no final significam apenas passar perfume em merda. Se há alguém realmente importante no Brasil, esse é o Excelentíssimo Povo Brasileiro, que apesar de tudo é obrigado a sentir o mau cheiro que vem da grande Corte, e mesmo com náuseas e ânsia de vômito, tem que acordar as 5 da manhã pra fazer aquilo que eles não fazem: Produzir.

Obrigado, Supremo, por nos mostrar que hoje o rei sou eu e o meu povo.



texto Marcelo Rates Quaranta 

Jornal da Cidade Online conteúdo

BOLSONARO: “GENERAL MOURÃO É FIGURINHA CARIMBADA NO MEU GOVERNO”

Em entrevista exclusiva a Claudio Dantas, em O Antagonista, Jair Bolsonaro disse que vai governar com ajuda dos militares e já teria uma lista de cinco generais como prováveis ministros.
Um dos nomes cotados é o do general Antonio Hamilton Martins Mourão, que defendeu uma eventual intervenção militar em caso de falência institucional.
“Não há a menor dúvida (de que Mourão terá vaga no meu governo). Ele é aquela figurinha carimbada.”
Segundo Bolsonaro, “a intervenção militar poderá vir, mas através de um militar eleito”.
ASSISTA AO VÍDEO:


UM JORNALISMO QUE ACABOU

Há um jornalismo que acabou. Fala com as paredes. Irresignado ante a falta de eco, cospe no vento. Cisca no dicionário adjetivos que, de tão mascados, se tornaram rejeitos de lixo orgânico, direto ao saco preto. O vocabulário com que o "politicamente correto" se protegia entra num debate, hoje, murcho como maracujá. Quem leva a sério o adjetivo "reacionário!", ou "conservador!", ou "neoliberal!" (lembram dele?), ou ainda o "fascista!", que os próprios comunistas gastaram mundo afora contra seus adversários antes do tiro na nuca?
Durante décadas, esses senhores foram os regentes das redações, onde desfilavam proféticos, iluminando o mundo com olhares que se derramavam sobre uma nova humanidade e um novo tempo. Eram os kaisers do quarto poder, ditando as normas técnicas para a engenharia do brilhante futuro. Perder tempo com eles, agora, é como contemplar a alvorada de um passado que se refuga. Xô! Quebraram o Brasil, acabaram com a Educação e atacaram, um a um, os valores que sustentariam moralmente a nação.
A sociedade compreendeu, por fim, que, tanto quanto ela precisa conservar valores que orientem as ações humanas para o bem (conservadorismo), a economia precisa de liberdade (liberalismo) para evoluir. Se observarmos atentamente, veremos que isso é tudo que o velho jornalismo militante, mãos dadas com os camaradas do mundo acadêmico, se dedicou a destruir; e que parcela importante do clero católico se descuidou de preservar.
Tem duas razões fundamentais para viver, esse jornalismo. A primeira é servir de memorial adulterado dos "anos de chumbo". Vivem na nostalgia daquele período, misturando a saudade da própria juventude com o tempo em que conseguiram articular um discurso cuja consequência, em tese, rimava com a causa. A segunda é combater liberais e conservadores, qualificando-os como fascistas. Mas, sem direito a tiro na nuca, tudo fica menos produtivo. Fazer o quê? Mudar-se para Cuba ou para a Coreia do Norte?
Não recordo, ao menos em passado recente, de esforços retóricos tão velhacos, tão fraudulentos, quanto os empregados nas últimas semanas por esse jornalismo para tentar convencer a sociedade de que:
• os conservadores seriam hipócritas bradando contra  nudez e  erotismo na arte;
• gravuras grotescas dedicadas a sujos entreveros sexuais, se expostas em ambiente cultural, deveriam merecer a mesma reverência de conhecidas obras-primas da arte universal;
• sentimentos e atitudes tão diferentes entre si como repulsa, indignação e boicote seriam "sinônimos" de censura;
• sexo não existiria, o que existe é gênero e toda criança deveria começar a aprender isso no bercinho da maternidade;
• as redes sociais seriam uma terra de ninguém tomada pela direita raivosa.

Quem faz afirmações assim não está a mudar de assunto. Está a corromper a razão, conforme mencionei em recente vídeo. Há semanas repetem isso ao país e querem credibilidade? Pretendem seguir influenciando a opinião pública? Subestimam a inteligência daqueles com quem se comunicam! Foi ao servir nacionalmente esse cardápio de falsidades que o velho jornalismo militante deu extraordinário alento aos bons conservadores e aos bons liberais. Refiro-me aos conservadores que estimam a liberdade e aos liberais que reconhecem a necessidade de preservar valores morais. 
A sociedade não se escandaliza com nudez desde 22 de abril de 1500 e pouco se interessa pelo que acontece atrás das portas, desde que seja vedado o acesso a crianças. Mas entendeu, perfeitamente bem, ser isso que jogou o velho jornalismo militante na pornomilitância.
O silêncio que cai sobre ele vem por overdose de si mesmo.

texto: Percival Puggina 

INÚTIL.../ A GENTE SOMOS INÚTIL

Os militares endereçaram um convite ao povo para que saísse às ruas em defesa da pátria...
Prioridade absoluta de todos, TODOS os partidos e políticos, inclusive os das cortes judiciais, salvo raríssimas exceções, a Operação Lava Jato era uma espécie de peste negra que poderia vir a exterminar a elite governante do país. Era.
Por não ignorar que essa elite, unânime, estava a ponto de determinar o "triste fim de Policarpo Quaresma" para a salvação de Bruzundanga, a única parcela dessa elite não contaminada pela terrível peste, os militares, enviou um ultimato e um convite. O convite ela endereçou ao povo para que saísse às ruas em defesa da pátria. O ultimato, aos três poderes aparentemente independentes, harmônicos, mas fortemente unidos entre si pelo rabo que mantêm longe da vista do público - pero no mucho - pois o apêndice não é lá nada estético.
O povo, no entanto, preferiu pegar a estrada e emendar o feriadão na praia ao som do hino nacional: Inútil.../ A gente somos inútil/ Inútil... E os três poderes, captando essa mensagem com a sabedoria malandra do Rolando Lero, resolveram enrolar o ultimato para fazer um canudinho de soprar bolinhas de sabão.
O desfecho da comédia é que o vírus da Lava Jato perdeu o agente ativo. Só vai preso o figurão que for condenado em tribunal de terceira instância, em decisão irrecorrível, isto é, no dia do vencimento dos contratos de aluguel que dona Marisa administrava para Lula: 31 de fevereiro. Se não chover...
por Genaro Faria.

QUARTA REVOLUÇÃO

PRIMEIRO MUNDO
Os países de primeiro mundo, felizmente, jamais se dão por satisfeitos. Estão sempre, como a história registra, buscando novos experimentos e técnicas de produção com o propósito de se tornarem cada vez mais produtivos, atraentes e desenvolvidos.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A rigor, o marco inicial do contínuo desenvolvimento mundial é a chegada da Revolução Industrial, que começou em meados do século 18, quando foi dado o primeiro e grande passo rumo ao constante crescimento econômico, social e cultural.
PACTO COLONIAL
À época, como se sabe, o Brasil sofria os efeitos do Pacto Colonial imposto pela coroa portuguesa, que impedia a abertura de indústrias no nosso país. Lamentável, pois essa decisão se transformou numa poderosa CAUSA do nosso baixo desenvolvimento, que até hoje persiste por ordem puramente cultural.

REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Ainda assim, o que nos anima é que muitos brasileiros estão lutando, com todas as forças, para fazer do nosso Brasil um ambiente típico dos países desenvolvidos. Isto, graças à Revolução Tecnológica, que vem sendo bem aproveitada, produzindo eficiência em vários setores que colocam o Brasil no radar de investidores internacionais.

QUARTA REVOLUÇÃO
Como já bateu à porta de todos os países a QUARTA REVOLUÇÃO, esta onda não podemos perder. Até porque não há PACTO CONTRÁRIO. A propósito, eis o que diz o jornalista e historiador inglês Adrian Wooldridge, autor do livro - A Quarta Revolução — A Corrida Global para Reinventar o Estado, em parceria com o jornalista John Micklethwait:
A sobrevivência das democracias requer uma reformulação dos governos, levando em conta as possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias — entre elas, a inteligência artificial.



BEM ESTAR SOCIAL

Países como o Brasil, afirma Adrian em entrevista que concedeu à revista Veja desta semana, nem chegaram a atingir na plenitude o estágio do Estado de bem-estar social. Perguntado sobre -Qual deve ser o papel do Estado no mundo de hoje?- a resposta foi a seguinte:


- Precisamos de um Estado poderoso para fornecer serviços públicos, para evitar que as pessoas matem as outras, para preservar a ordem pública. O problema é que o Estado tende a se autoalimentar. Quanto maior o seu tamanho, mais indisciplinado ele fica. Presta serviços cada vez piores à população, até colapsar sob o próprio peso. É preciso usar a tecnologia moderna para aperfeiçoá-lo.

Pode parecer banal dizer isso, mas, se voltarmos ao século XIX, houve um salto de produtividade graças ao uso de máquinas que substituíram trabalhos feitos a mão, com a Revolução Industrial e a Revolução Agrícola. Agora temos as bases de uma nova revolução com as máquinas inteligentes. Os computadores tendem a ser intensivos no uso de informações e de mão de obra. A produtividade na prestação de serviços pode crescer muito.
Eles estão condenados ao atraso? A América Latina pode tirar proveito de tecnologias mais modernas. Os países da região também podem se beneficiar de todos os tipos de reforma que estão acontecendo ao redor do mundo.

Antigamente, havia a noção de que as melhores ideias vinham essencialmente da Europa e dos Estados Unidos. Muitas das melhores ideias na área de saúde vêm da Índia, particularmente em termos de design e produção de equipamentos médicos. É uma inovação que se torna realidade por uma fração do custo que teria em países desenvolvidos.

Há melhores condições para criar um Estado de bem-estar social hoje em dia do que no passado. Basta refletir sobre o modelo da Grã-Bretanha no início do século XX e que se expandiu fortemente depois da II Guerra. O governo ideal deveria ser dirigido por grandes estruturas burocráticas, parecidas com fábricas. Esse tipo de estrutura não é hoje o mais eficiente em prover serviços à população. Prestar serviços em níveis locais funciona melhor. Essa tarefa hoje é facilitada por celulares e computadores.

por Gilberto Simões Pires