quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Palocci depõe amanhã em ação contra Lula

Antonio Palocci depõe nesta quinta (6), às 9h30, em processo no qual Lula é réu por corrupção.

Na ação, lobistas ligados à Mitsubishi e à Hyundai são acusados de oferecer R$ 6 milhões a Lula e a Gilberto Carvalho para edição de medida provisória em 2009, que prorrogou incentivos fiscais para montadoras instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A delação de Palocci, já homologada pela Justiça Federal no Paraná e no Supremo Tribunal Federal, não alcança este caso. Mas como depõe como testemunha, tem o compromisso de dizer a verdade sobre o que sabe.

Em prisão domiciliar, o ex-ministro vai depor na Justiça Federal de São Paulo, com transmissão para a Justiça Federal em Brasília, onde tramita o processo, ligado à Operação Zelotes, segundo O Antagonista.

DIAS TOFFOLI PEDE PROVIDÊNCIAS À PGR SOBRE “OFENSAS AO STF”

Dias Toffoli, presidente do STF, acaba de encaminhar à PGR pedido de providências sobre o episódio envolvendo o advogado Cristiano Caiado de Acioli e o ministro Ricardo Lewandowski em voo da Gol, registra O Antagonista.

Outro ofício idêntico foi enviado ao ministro da Segurança Pública.

“Solicito que sejam adotadas as providências cabíveis quanto aos fatos narrados pela Secretaria de Segurança desta Corte e consistentes em ofensas dirigidas ao Supremo Tribunal Federal, ocorridos, na data de ontem, com o senhor ministro Ricardo Lewandowski, em voo comercial que partiu de São Paulo com destino à Brasília.”


EUNÍCIO ATENDE RENAN

A VELHA POLÍTICA: EUNÍCIO IMPEDIU O VOTO ABERTO! Ou seja, não saberemos em quem cada senador votará na eleição do presidente do Senado. RENAN QUER SE REELEGER PARA COMANDAR O SENADO!

Lula está por um fio

A Folha de S. Paulo está alarmada.

“A possibilidade de Lula ser beneficiado por uma revisão da regra que autoriza a prisão depois de condenação em segunda instância está por um fio”, diz a colunista social do jornal.

Gilmar Mendes e Dias Toffoli defendem que os criminosos só possam ser presos após o julgamento do STJ.

“O caso de Lula, no entanto, já está na reta final no STJ: o ministro Felix Fischer negou recurso especial de sua defesa. A 5ª turma dará a palavra final — a chance de rever a decisão do magistrado é considerada remota. Depois disso, o assunto estará encerrado no tribunal.”

É preciso bolar outra manobra, portanto.

A girafa de Gaspari

Elio Gaspari recomenda que Jair Bolsonaro ceda ao achaque do Congresso Nacional, registra O Antagonista.

Ele diz:

“No dia 2 de janeiro, Jair Bolsonaro deverá abrir a quitanda e em fevereiro instala-se a nova legislatura. Só então começará o jogo, com a remessa ao Congresso das diversas emendas constitucionais prometidas pelo candidato. Elas precisam de três quintos dos votos da Câmara e do Senado.

Cada parlamentar tem sua legítima agenda de defesa dos interesses de sua base eleitoral. O toma lá dá cá faz parte da vida política, desde que se esclareça o que se toma e o que se dá. Por exemplo: um deputado de uma bancada temática vai ao governo com um pedido para que se autorize o funcionamento de uma faculdade de medicina na sua região.

O pleito pode ser justo e o projeto, impecável. Pode também ser uma girafa (…).

Não existe governo que possa conviver com o Congresso sem que haja um sistema de trocas com os parlamentares.”

Se um deputado precisa chantagear o governo em troca de seu voto, é claro que se trata de uma girafa.

Viva Gilmar

Gilmar Mendes é o novo herói do lulismo.

O site do PT entrevistou um dos organizadores do acampamento em Curitiba, segundo o qual “o pedido de vista foi bom. Dá para perceber que parte do Supremo sabe que o Moro foi tendencioso”.

Ele disse também:

“Com o pedido de vista, conseguimos impedir o que o outro lado queria, que era uma votação de cinco a zero, o que não deixaria dúvida sobre a prisão de Lula”.

E mais ainda:

“Quando um ministro do STF faz isso, não é só para ele avaliar o processo, é para o Brasil todo avaliar e perceber que o juiz foi tendencioso, político e parcial”.

O Antagonista conteúdo.

De mulher para mulher, Zambelli acusa Rosário por autoria de lei que beneficiou estupradores

Os debates na Câmara Federal a partir de 2019 prometem ser extremamente acalorados.
Deputadas eleitas pelo PSL, como por exemplo Carla Zambelli, darão efetivamente continuidade ao que antes era feito quase que isoladamente por Jair Bolsonaro.
De mulher para mulher, Maria do Rosário terá que efetivamente debater. Não poderá se vitimizar, chorar e gritar frases como: “mas o que é isso”.
Inclusive, a própria Carla Zambelli, fez nesta segunda-feira (3) em seu Twitter uma observação extremamente interessante, que desnuda as verdadeiras intenções da petista Maria do Rosário.
Segundo Zambelli, a Lei 12.015/2009, que unificou os crimes de estupro e atentado violento ao pudor, permitiu que quem praticou os dois crimes respondesse por apenas um deles.
Assim, muitos estupradores usaram a nova lei para sair mais cedo da cadeia.
Quem foi a autora dessa lei? Maria do Rosário.



Jornal da Cidade conteúdo

Novas ameaças a Bolsonaro colocam em risco cerimônia de posse

Após a cerimônia de celebração dos 80 anos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o ministro Sérgio Etchegoyen recomendou cautela para a cerimônia de posse de Jair Bolsonaro, em 1 de janeiro de 2019.
Segundo o ministro, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, sofre ameaças constantes e tem se intensificado nos últimos 15 dias. Etchegoyen, questionado sobre a possibilidade de desfile em carro aberto, declarou ao G1:
“Temos um presidente que sofreu um atentado e vem sofrendo agressões constantes, basta ver nas mídias sociais, a quem tem que ser dada a garantia, não a ele, mas também ao vice- presidente, das melhores condições de governo. Certamente a segurança do presidente eleito, da nova administração, exigirá cuidados mais intensos, mais precisos.”
Estranhamente, Bolsonaro, que há anos é acusado de ser violento e intolerante, hoje passa por uma situação que nenhum de seus antecessores vivenciou. A turma do "ódio do bem", os "monopolistas das virtudes", mais uma vez deixa sua assinatura na história como os arautos da hipocrisia.
Jornal da Cidade conteúdo

TSE APROVA CONTAS DE BOLSONARO COM RESSALVAS

Os sete ministros do TSE aprovaram, por unanimidade, as contas de campanha de Jair Bolsonaro.

A Corte fez ressalvas na regularidade das receitas e despesas — a campanha terá de devolver R$ 5,2 mil doados por permissionários do poder público, como taxistas; mais R$ 3 mil obtidos de origem não identificada, registra O Antagonista.

No total, o candidato do PSL arrecadou R$ 4,3 milhões, gastou R$ 2,8 milhões e teve sobra de R$ 1,5 milhão. Do total de receitas, R$ 3,7 milhões foram obtidos por meio de vaquinha na internet.

A aprovação das contas permite a diplomação do presidente eleito no próximo 10, última etapa antes da posse, no dia 1º de janeiro.

A caixa-preta do BNDES

Se antes já era um problema, agora é uma catástrofe. O BNDES se tornou um banco voltado para o desperdício do dinheiro público com a chegada do PT ao poder.
Entre os protagonistas que contribuíram para essa desgraça está o ex-ministro do Planejamento e da Fazenda dos governos Lula/Dilma, Guido Mantega, principal conselheiro econômico do governo e autor da frase “estelionato eleitoral” para criticar o Plano Real, bandeira da eleição do “sociólogo” Fernando Henrique Cardoso à presidência da República.
Depois que deixou o Planejamento, Mantega foi ser presidente do BNDES, até assumir a pasta da Fazenda no lugar de Antonio Palocci, onde quebraria o recorde como o mais longevo ministro da história da República. Permaneceu tanto tempo na pasta que se tornou um dos principais protagonistas da atual crise econômica e financeira do país.
Acusado de ter realizado - juntamente com o secretário do Tesouro Arno Augustin -, as fraudes fiscais que agora aguardam julgamento no Tribunal de Contas da União (TCU), deixou o governo praticamente demitido, face sua desastrada gestão, não sem antes tentar apagar sua passagem pela presidência do BNDES.
Ao sair do banco para a Fazenda, Mantega indicou para substituí-lo o companheiro Luciano Coutinho, que utilizou os mesmos critérios para a concessão de créditos a países e empresas falidas. Ele e Coutinho, entre 2007 a 2014, praticamente destruíram o banco. Agora respondem a processos para explicar a devassa com o dinheiro público.
A dupla ainda colaborou para a criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que ganharia cada vez mais importância como plataforma política. De tão badalado, conseguiu eleger Dilma Roussef sucessora de Lula.
O grande financiador do PAC foi o BNDES, cujos ativos saltaram, entre dezembro de 2008 a dezembro de 2014, de R$ 272 bilhões para R$ 871 bilhões, face a grande injeção de dinheiro do Tesouro fornecida pelos dois governos petistas.
Essa expansão permitiu a maior e a mais desenfreada concessão de crédito fornecida por um banco público. Foi nessa época que o BNDES começou a fornecer recursos para algumas ditaduras, a exemplo da Venezuela e Cuba. Desta última recebeu pesos cubanos como garantia do empréstimo para a construção do Porto de Mariel.
Dinheiro para gastar era o que não faltava. Entre 2009 e 2014 o aporte de caixa do Tesouro foi R$ 450 bilhões, representando um salto de 4.500% em relação aos R$ 9,9 bilhões recebidos em 2009. Essa dinheirama representava mais de 8% do PIB e 17,3% da dívida pública federal, acima dos 3 trilhões de reais. Considerando que o governo paga juros superiores à Selic e o banco empresta dinheiro cobrando juros menores que a inflação, o povo acaba subsidiando os aproveitadores do dinheiro público numa quantia superior a 35 bilhões anuais.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, diante de tanto descalabro, resolveu abrir os sigilos do banco tão logo assuma o governo, em janeiro.
Nas redes sociais ele usou a expressão “abrir a caixa-preta” para atender ao “anseio” do povo.
No Twitter, escreveu: Firmo o compromisso de iniciar o meu mandato determinado a abrir a caixa-preta do BNDES e revelar ao povo brasileiro o que foi feito com seu dinheiro nos últimos anos. Acredito que esse é um anseio de todos”. Não contente com isso, acrescentou: “Vamos abrir todos os sigilos do BNDES, sem exceção. É o dinheiro do povo e nós temos que saber onde está sendo usado”.


O BNDES está sendo alvo de investigações da Polícia Federal, sendo que, em uma delas, o desfecho foi indiciar Mantega, Palocci, Luciano Coutinho e o empresário Joesley Batista, da JBS, por suspeitas de práticas altamente prejudiciais à instituição e ao Brasil.
Falta pouco; menos de um mês.

texto de Luiz Holanda, advogado e professor universitário
publicado originalmente no Jornal da Cidade

Imprensa petista diz que Lewandowski “ordenou” Toffoli a liberar entrevista de Lula

“O teu passado te condena”. Parece ser esse o grande problema que paira sobre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.
Lamentavelmente, ninguém tem o menor respeito pelo magistrado.
A condição de ministro sem possuir os requisitos básicos para o exercício da função não parece ser o único motivo. A denúncia sobre uma suposta ‘mesada’ de R$ 100 mil, que Toffoli recebe de sua esposa e o seu comportamento parcial em julgamentos e decisões importantes, além da própria soltura de José Dirceu, o deixam numa posição enfraquecida, obrigado a suportar em silêncio inúmeros ataques.
O jornal petista 247, em sua manchete desta terça-feira (4) destaca:
Lewandowski MANDA Toffoli liberar entrevistas.



No texto da matéria o jornal prossegue humilhando o presidente da corte:
“Em despacho nesta segunda-feira (3), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) ORDENOU o presidente da Corte, Dias Toffoli, a liberação de entrevistas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Mônica Bergamo.”
Quem faz o “cargo” é o seu detentor. Não o contrário.
Um cargo não faz um homem.
Toffoli, pelo visto, apequenou o mais alto cargo do Poder Judiciário brasileiro.
Até a pobre imprensa petista o massacra.
texto de Amanda Acosta, articulista e repórter
via Jornal da Cidade

O Brasil precisa urgentemente de um cabo e um soldado

Nesta terça-feira (4) o ministro Ricardo Lewandowski deu uma demonstração inequívoca do que é verdadeiramente o ‘abuso de autoridade’.
Mandou a Polícia Federal deter um cidadão que em seu pleno exercício de cidadania disse-lhe que o Supremo Tribunal Federal (STF) é ‘uma vergonha’.
De fato, o STF é uma vergonha.
Com efeito, Lewandowski ainda consegue ser uma vergonha para o próprio STF.
O cidadão não mentiu, falou o que pensa a sociedade brasileira. Não cometeu nenhuma ofensa, mas foi preso.
Em contrapartida, ladrões do dinheiro público, corruptos e pilantras, são colocados em liberdade por esse mesmo ministro.
Paulo Chagas, o general ativista das redes sociais foi categórico: “A nossa Suprema Corte é a maior fonte de problemas para a estabilidade interna e para a democracia brasileira”.
Parece que Eduardo Bolsonaro estava coberto de razão.

texto de Otto Dantas, articulista e repórter
(via Jornal da Cidade)

Ministro Lewandowski chama PF em avião para prender rapaz que protestou contra o STF

Circula nas redes sociais um vídeo em que Ricardo Lewandowski manda chamar a Polícia Federal para  prender um jovem que criticou o STF pouco depois de embarcar com o ministro no mesmo voo.

“Ricardo Lewandowski, o Supremo é uma vergonha, viu. Eu tenho vergonha de ser brasileiro quando vejo vocês”, desabafou o passageiro.

“Vem cá, você quer ser preso? Chama a Polícia Federal, por favor”, disse o ministro ao comissário de bordo.