quarta-feira, 4 de julho de 2018

GEORGE SOROS A NOVA ORDEM MUNDIAL

Diogo Rox comenta.
Assista:

Dias Toffoli à sombra do PT

Dias Toffoli, quando trabalhava para o PT, era fonte de jornalistas, porque denunciava a roubalheira de tucanos e seus aliados.

Agora ele mudou de lado, mas ainda é fonte dos mesmos jornalistas.

Diz o Estadão:

“Um dos grandes fatores a unir a esquerda, capitaneada pelo PT, à classe média urbana e permitir a ascensão de líderes como Lula, José Genoino, Aloizio Mercadante e José Dirceu era o discurso impiedoso de combate à corrupção.

À sombra desses caciques, assessores parlamentares do PT, como foi um dia o jovem José Antonio Dias Toffoli – que começou sua carreira no petismo na CUT, passou pela Assembleia Legislativa de São Paulo, pela Câmara e chegou ao Planalto com a eleição de Lula –, eram fontes disputadas pela imprensa pelo que levantavam de irregularidades em governos aos quais o partido fazia oposição.”

A greve de fome não é dele

Lula usa laranjas até para fazer greve de fome.

Diz a Folha de S. Paulo:

“Após as seguidas derrotas no STF e os sinais de que a presidente da corte, Cármen Lúcia, não pautará ações que pedem a revisão da prisão após segunda instância até setembro, 11 militantes de movimentos sociais ligados ao PT começarão uma greve de fome em apelo à libertação do ex-presidente Lula. O protesto será deflagrado no fim deste mês e tem o respaldo da direção do partido (…).

O PT diz que não há previsão de Lula aderir à greve de fome”.

Esbirros do STF querem censurar procurador

Os esbirros da Segunda Turma do STF querem censurar o procurador Júlio Marcelo de Oliveira.

A colunista social da Folha de S. Paulo publicou:

“Advogados devem recorrer a órgãos de controle contra o procurador do TCU Júlio Marcelo de Oliveira por críticas que ele tem feito ao STF. No Twitter ele afirmou que os ministros do STF Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello ‘parecem sofrer quando um corrupto é preso’”.

Procurado pela colunista social, uma das principais vozes de Gilmar Mendes na imprensa, Júlio Marcelo de Oliveira respondeu:

“O direito de expressão é também para criticar. Se um processo cai em uma turma, tem uma solução. Se cai em outra, vai ter desfecho diferente. Hoje o Supremo é fonte de insegurança jurídica.”

A aposta em Bolsonaro

Os empresários que se reuniram com Jair Bolsonaro, a convite de Abilio Diniz, simpatizam com Geraldo Alckmin, mas se convenceram de que o tucano não tem a menor chance de se eleger, publica o site O Antagonista.

Eles representam grupos como Itaú Unibanco, Suzano, Votorantim, Ultra e Cosan. E resolveram institucionalizar a candidatura de Jair Bolsonaro.

A COPA FAZ MAL PARA O BRASIL

IDH
Não há como negar que a Copa do  Mundo é o evento que mais mexe com a vida dos brasileiros em geral. O interesse é de tal ordem que pouco importa, por exemplo, que o nosso pobre país figure nas últimas colocações no IDH -Índice de Desenvolvimento Humano-, como informa, anualmente, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH).

AÍ NÃO!
O que a maioria dos brasileiros não admite, em hipótese alguma, é que o Brasil não ocupe as primeiras colocações no ranking do futebol mundial. Aí não!

COPA DE 2014
Pois, já que estamos falando de Copa do Mundo, vale lembrar que este evento não tem sido nada bom para o Brasil. Vejam que a Copa de 2014, que aconteceu aqui, deixou muitos dissabores e inúmeras contas impagáveis.

PRIMEIRO, SEGUNDO E TERCEIRO PLANO
Observem que a mídia em geral aponta como maior problema da Copa de 2014, em primeiro plano, a derrota de 7x1 para a Alemanha. Em segundo plano vem o forte esquema de CORRUPÇÃO que foi montado, e só em terceiro plano a quantidade de obras inacabadas e outras tantas que jamais serão concluídas.

VAREJO  BRASIL
Pois, enquanto a Copa 2018 rola na longínqua Rússia, o Brasil amarga estragos brutais na economia. O faturamento do VAREJO, por exemplo, no Brasil todo, caiu 25%, em média, nos dias em que a seleção brasileira foi a campo. Isto antes das oitavas de final que começaram nesta segunda (2).

O setor que teve a queda mais acentuada foi o vestuário, com 49,6% nos dias de jogos do Brasil, seguido do setor de moveis, eletrônicos, etc., que amarga queda de 45,7%. Que tal?

CAIR FORA O QUANTO ANTES
Ora, diante deste quadro dantesco fico imaginando se não seria melhor o Brasil cair fora da Copa o quanto antes. Até porque quem está com a vida ganha são apenas os jogadores da seleção, que não por acaso nem vivem no nosso empobrecido Brasil.

texto por Gilberto Simões Pires, jornalista e pensador.

TSE pode julgar se Dilma é elegível depois do impeachment

Dois ministros do TSE afirmaram reservadamente ao site jurídico Jota que a corte pode julgar se Dilma Rousseff, depois do impeachment, tem mesmo direito a disputar a eleição deste ano, relata O Antagonista.

Para esses ministros, a decisão de impedir Dilma, mas não cassar seus direitos políticos –ignorando o que a lei determina–, representou uma “manobra jurídica heterodoxa”, que pode ser discutida pela Justiça.

“Manobra jurídica heterodoxa”, claro, é eufemismo para o golpe de Renan Calheiros e Ricardo Lewandowski em 2016, ao “fatiar” no Senado a votação sobre a saída de Dilma e sobre sua inabilitação para ocupar cargo público.

A incoerência jurídica da Segunda Turma

Sergio Moro lamentou que Dias Toffoli tenha interpretado sua determinação de que José Dirceu usasse tornozeleira eletrônica e fosse proibido de sair do país como um “claro descumprimento” da decisão da Segunda Turma do STF que mandou soltar o ex-ministro condenado em segunda instância, “quando ao contrário” Moro buscava cumpri-la, registra o site O Antagonista.

O site detalha:

– Em maio de 2017, a Segunda Turma mandou soltar Dirceu, que estava em prisão preventiva na Lava Jato desde agosto de 2015, ainda sem ter sido, portanto, condenado em segunda instância;

– Na ocasião, o próprio Toffoli considerou que existia risco na liberdade, mas que poderia ser mitigado pela aplicação de medidas cautelares, que poderiam ser fixadas por Moro;

– A Segunda Turma recomendou então a Moro que adotasse medidas alternativas à prisão, como monitoramento por tornozeleira eletrônica e proibição de deixar o país, para evitar o cometimento de novos crimes;

– Em setembro de 2017, o TRF-4, segunda instância da Lava Jato, condenou Dirceu a cerca de 30 anos de prisão;

– Em maio de 2018, Dirceu começou a cumprir a pena na penitenciária da Papuda, em Brasília;

– Em junho de 2018, a Segunda Turma do STF (com habeas corpus de ofício concedido por Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes) mandou soltar Dirceu, para que aguarde em liberdade julgamento de recurso no STJ.

A questão é: por que Moro não deveria restabelecer as cautelares de um criminoso condenado pelo TRF-4 se a própria Segunda Turma recomendou o estabelecimento das cautelares quando o criminoso nem sequer estava condenado em segunda instância?

O risco de cometimento de crimes (incluindo a fuga) evaporou?

Como escreveu Moro:

“Não se imaginava, ademais, que a própria maioria da Colenda 2.ª Turma do STF que havia entendido antes, na pendência da apelação, apropriadas as medidas cautelares, entre elas a proibição de que o condenado deixasse o país, teria passado a entender que elas, após a confirmação na apelação da condenação a cerca de vinte e sete anos de reclusão, teriam se tornado desnecessárias.”

Moro, pelo menos publicamente, não imaginava que a Segunda Turma pudesse ser tão juridicamente incoerente em sua sanha de libertar um criminoso.

Mas é.