domingo, 18 de dezembro de 2016

HOMEM AGRIDE BRUTALMENTE POLICIAL FEMININA EM MINAS GERAIS



É uma oportunidade para os direitos humanos e o movimento feminista mostrar que defendem policiais também.
HOMEM AGRIDE BRUTALMENTE POLICIAL FEMININA EM MINAS GERAIS

Um vídeo com imagens fortes de um homem agredindo uma agente de um clube recreativo com tapa e chute começou a circular pelas redes sociais e estimular a revolta de muita gente. O registro foi feito na cidade de Três Corações, no interior de Minas Gerais, e divulgado na noite desse sábado (17).

No início da filmagem, o homem aparece discutindo com a agente, até que ele se exalta e acerta o rosto da mulher com um tapa que, de tão forte, a derruba no chão. Em seguida o agressor puxa o cabelo da mulher e acerta um chute em sua cabeça.

A vítima, 23 anos, identificada como Edvânia, fez uma postagem em seu Facebook, afirmando que o homem havia agredido a esposa, que é delegada. A agente disse que interferiu na discussão para defender a mulher.

“Fui vitima de um vagabundo que bateu na mulher dele DELEGADA ANA PAULA , que eu fui ajudar ela nem se quer tava ali pra me defender ou falar alguma coisa do tipo. Mais eu tenho minha consciência limpa que mesmo saindo na pior eu fiz o que era certo no momento !”, escreveu Edvânia na rede social.

Após ser agredida, a esposa do homem teria jogado a chave do carro para Edvânia. O homem foi, então, tentar recuperar o objeto. Além da esposa e de Edvânia, o homem também violentou um outro senhor. Ele foi preso em flagrante. Usurários que compartilham o vídeo classificam o agressor como “covarde” e “vagabundo”.
A agressão covarde aconteceu em Minas Gerais, no município de Três Corações.

É uma oportunidade para os direitos humanos e o movimento feminista mostrar que defendem policiais também.

Fica aqui nossa solidariedade à policial e o desejo de justiça, para que este agressor passe o resto de sua vida na cadeia.

Com informações do: Jornal de Brasília
O "Índio", delatado na planilha da Odebrecht, é o candidato à sucessão do Coroné: tutto in famiglia!
EUNÍCIO RECEBE APOIO DE TEMER PARA SUCEDER RENAN NA PRESIDÊNCIA DO SENADO
O senador Eunício Oliveira, do PMDB, recebeu a garantia do Palácio de que terá apoio total à sucessão de Renan Calheiros na presidência do Senado, marcada para o fim de janeiro.
O senador Eunício Oliveira, do PMDB, recebeu a garantia do Palácio de que terá apoio total à sucessão de Renan Calheiros na presidência do Senado, marcada para o fim de janeiro.

fonte: Veja / Radar On-Line

Seis por meia dúzia
ACUSADO NO PETROLÃO ASSUME PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
TCU SE LIVRA DE CEDRAZ E DÁ POSSE A INVESTIGADO NA LAVA JATO
O ministro Raimundo Carreiro, investigado na Operação Lava Jato, assumiu nesta quarta-feira (14) a presidência do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele toma posse para um mandato de um ano, com recondução por mais um ano. Carreiro entra no lugar de Aroldo Cedraz que, assim como ele, é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro foi eleito no último dia 7, em votação unânime. Em discurso, na semana passada, Carreiro prometeu “atuar em conjunto com outros órgãos de controle para melhorar os resultados que a sociedade espera do TCU”. Para atravessar a crise econômica, disse que pretende racionalizar métodos de trabalho para "fazer mais com menos".
Carreiro é investigado na Lava Jato por suposto recebimento de propina. Ele foi citado em depoimentos de delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, como possível beneficiário de R$ 1 milhão supostamente entregue ao advogado Tiago Cedraz, filho de Aroldo Cedraz, para influenciar decisão em processo que tratava das obras da usina de Angra 3. Assim como o pai, Tiago é investigado.
Carreiro, Aroldo e Tiago Cedraz negam qualquer envolvimento em irregularidades.
fonte: Diário do Poder
RENAN PRECISA SER ERRADICADO DA POLÍTICA!!! 

FORA RENAN!!!!

Não é mais possível ter Renan Calheiros na presidência do Senado.

Não é possível ter Renan Calheiros na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Não é possível ter Renan Calheiros no Senado.

É preciso erradicá-lo da política nacional, sob pena de virarmos uma republiqueta das bananas.



Fonte: O Antagonista

TRIBUNAL AUMENTA EM 78 ANOS PENAS DE CONDENADOS NA LAVA JATO

Responsável por julgar as sentenças do juiz Sérgio Moro em segunda instância, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região deve dividir ainda mais as atenções com o juiz de Curitiba nas ações envolvendo a Lava Jato no próximo ano. Até hoje a corte já julgou sete apelações envolvendo 28 condenados por Moro em primeira instância, aumentando as penas de nove deles em 78 anos e sete meses em dez condenações (um réu pode ser condenado mais de uma vez em diferentes ações). Considerando as penas reduzidas, mas que mantiveram alguma condenação, e os réus absolvidos, o número de penas diminuídas chegou a 34 anos.
Nos casos dos réus que tiveram as penas aumentadas, as decisões em segunda instância ainda aguardam embargos (questionamentos a pontos das decisões) que podem vir a alterar o tempo de pena, antes de transitarem em julgado na Corte.
Quatro réus tiveram a pena reduzida, mas continuaram com condenação a ser cumprida, e outros quatro foram absolvidos. Além disso, foram mantidas até agora as penas de 11 réus dadas pelo juiz da Lava Jato. Em alguns casos, um réu pode ter uma pena aumentada em uma condenação, mas diminuída em outra, como ocorreu com o delator Paulo Roberto Costa, que teve uma pena de seis anos e seis meses aumentada para 14 anos e oito meses pelo TRF, enquanto que em outra ação penal teve sua pena de sete anos e seis meses reduzida para seis anos. Como é delator, contudo, o cumprimento de sua pena, independente da condenação, ocorre de acordo com o previsto no acordo de delação premiada.

Das sete apelações, três já transitaram em julgado na Corte, e quatro ainda aguardam os julgamentos dos embargos, que questionam pontos das decisões do Tribunal, podendo alterar algumas das penas. Além delas, ainda há 7 apelações aguardando para serem julgadas pelo Tribunal.

Ao todo, o juiz Sérgio Moro já proferiu 23 sentenças na Lava Jato, que somam um total de 118 condenações. Antes de ir para a segunda instância, os réus podem recorrer das sentenças ainda em primeira instância e, além disso, nem todos os réus recorrem das condenações.

Incluindo as apelações, que questionam as sentenças de Moro, a Corte já recebeu um total de 591 recursos. Destes, 335 são habeas corpus que já foram baixados (tiveram sua tramitação concluída) e 48 habeas que ainda estão tramitando. Os habeas corpus podem envolver desde o pedido de réus para restituir os bens apreendidos ao longo da operação até questionamentos sobre a atuação do juiz Moro e pedidos de soltura para os que estão presos.

No Tribunal, os casos ficam sob a relatoria do desembargador João Pedro Gebran Neto, que pertence à 8ª Turma do TRF4, formada por um total de três desembargadores e onde são julgados os processos da Lava Jato. Além das três apelações que aguardam a análise dos embargos, estão sob análise no gabinete de Gebran outras oito apelações que podem definir o destino de outros réus da Lava Jato.

Com o entendimento adotado neste ano pelo Supremo Tribunal Federal autorizando o início do cumprimento das penas dos réus após o trânsito em julgado das sentenças em segunda instância, é possível que, com o julgamento dos embargos que ainda faltam já no próximo ano, alguns dos grandes empresários condenados na Lava Jato já comecem a cumprir suas penas.

Um dos casos mais emblemáticos é o do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro e que tenta negociar uma delação premiada ao mesmo tempo em que os executivos da Odebrecht, maior empreiteira do país, encaminham as tratativas de sua colaboração, já assinada com a Procuradoria-Geral da República .

Em agosto de 2015, Léo Pinheiro foi sentenciado por Moro a 16 anos e quatro meses de prisão. Em 23 de novembro, o Tribunal aumentou a pena do executivo para 26 anos e sete meses.

Um dos maiores empreiteiros do País, Léo Pinheiro teve sua negociação com a PGR interrompida em agosto por determinação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, após vazamento de informações sobre as tratativas entre o empresário e os investigadores da Lava Jato.

A revista “Veja” revelou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli é citado na proposta de delação de Pinheiro. Segundo investigadores com acesso ao caso, a informação não consta em nenhum anexo – como são chamados os documentos prévios à celebração do acordo de colaboração, nos quais o delator informa o que vai contar.

O vazamento da informação deixou Janot muito incomodado, segundo fontes ligadas à PGR. O vazamento das informações foi interpretado pela procuradoria como uma forma de pressão para concluir o acordo, que pode beneficiar Pinheiro.

Em meio ao imbróglio, o ex-presidente da OAS voltou a ser detido pela Lava Jato em setembro, por ordem do juiz Sérgio Moro. Após sua segunda prisão, ele afirmou, em audiência perante o magistrado, que está sofrendo com as consequências da operação e que vai revelar todos os crimes que cometeu “seja quem for do outro lado”.

Delatores. Do universo de condenados que recorreram ao TRF4, oito são delatores, que devem cumprir a pena definida pelo acordo, independente da condenação. Ainda assim, isso não impede o Tribunal Regional Federal de alterar as penas dadas a eles por Moro.

Como citado acima, Paulo Roberto Costa teve uma pena aumentada e uma reduzida. Já Nestor Cerveró foi o que teve o maior aumento de pena em uma de suas condenações, que saltou de 12 anos três meses e dez dias para 27 anos e quatro meses. Outra condenação dele, contudo, foi mantida pelo Tribunal.

Já o doleiro Alberto Youssef teve suas duas condenações aumentadas. O lobista Fernando Baiano também teve sua condenação aumentada de 16 anos um mês e dez dias para 26 anos. Outros doleiros, Leonardo Meireles, Carlos Habib Chater e o lobista Júlio Camargo tiveram suas penas mantidas. Nelma Kodama, por sua vez, teve sua condenação reduzida.

É TETRA É TETRA

LULA VIRA RÉU PELA QUARTA VEZ.


LULA VIRA RÉU PELA QUARTA VEZ, 
AGORA NA OPERAÇÃO ZELOTES
Ex-presidente é acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Filho dele também se tornou réu.

DILMA ROUSSEFF COMPRA MANSÃO DE R$ 10 MILHÕES EM PORTO ALEGRE. VEJA O PALACETE!

O jornalista Claudio Humberto divulgou em sua coluna a notí­cia, a foto e o valor de uma mansão que a presidente Dilma Rousseff comprou na cidade Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. A notícia chamou a atenção pelo valor da propriedade. Veja a notícia da coluna de Claudio Humberto!
Se o futuro a Deus pertence, Dilma já garantiu o seu na cidade do coração em caso de aposentadoria: uma bela casa em estilo colonial português avaliada em R$ 10 milhões, no bairro Tristeza, um dos mais nobres da capital gaúcha.
Será vizinha do ex-marido Carlos Araújo, pai de sua filha, com quem mantém amizade inabalável e confidente. Mineira, Dilma fez carreira política em Porto Alegre e adora a cidade.
Esta mansão, em estilo colonial português no bairro Tristeza, em Porto Alegre (RS), poderá ser o refúgio da presidenta nos próximos anos, como adiantou a coluna no domingo (23). Ao lado da casa do ex-marido e companheiro de guerrilha, Carlos Araújo, com quem tem uma filha, a casa está avaliada em cerca de R$ 5 milhões, segundo corretores locais.
Virou atração da vizinhança não pelo estilo imponente, apesar de simples, num dos bairros nobres da capital gaúcha, mas pela possível companhia da primeira mulher na presidência do Brasil. No centro de terreno, tem pelo menos quatro suítes, lareira e piscina nos fundos do amplo jardim. A declaração de bens de Dilma ao Tribunal Superior Eleitoral em 2009 inclui três apartamentos na capital gaúcha.
fonte: saudevidaefamilia


PF confisca avião, 139 carros e 90 imóveis em FRAUDES do PT de R$ 8 BILHÕES em FUNDO DE PENSÃO


Operação Greenfield, deflagrada nesta segunda-feira, contra desvios de R$ 8 bilhões no fundos de pensão Funcef, Petros, Previ e Postalis, determinou o sequestro e o bloqueio de 90 imóveis, 139 automóveis, uma aeronave, além de valores em contas bancárias, cotas e ações de empresas e títulos mobiliários.
A ordem judicial, da 10ª Vara Federal, de Brasília, também determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 investigados.
Ao todo, 127 mandados estão sendo cumpridos em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do DF: sete de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva. Em Porto Alegre, a PF cumpre dois mandados de busca e apreensão e um de condução coercitiva — o nome do alvo não foi divulgado. Um dos locais de busca é a sede do Grupo Bolognesi, na Avenida Plínio Brasil Milano, na Zona Norte, onde agentes permaneceram cinco horas nesta manhã. ZH fez contato com a empresa e aguarda retorno.
O ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, investigado também na Operação Lava-Jato e que já cumpre prisão domiciliar,  foi conduzido coercitivamente à PF, mas ficou preso preventivamente por ordem do juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava-Jato. A PF também faz buscas na casa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, também alvo da Lava-Jato.
O ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro,  é um dos alvos de mandado de condução coercitiva
Buscando as causas dos prejuízos bilionários apresentados pelos fundos de pensão, a Operação Greenfield se baseia em 10 casos examinados pelos investigadores. Em oito casos, as autoridades verificaram investimentos realizados de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, através dos FIPs (Fundos de Investimentos e Participações).
Os suspeitos poderão responder por gestão temerária ou fraudulenta, além de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Segundo a PF, as irregularidades possuem quatro núcleos de atividade: o núcleo empresarial, o núcleo dirigente dos fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores dos FIPs.
Greenfield 
O nome da operação é uma referência a investimentos em fase inicial, antes de ser colocados em prática. O oposto de investimentos Greenfield é o Brownfield, em que os recursos são colocados em uma empresa que já opera.
fonte: Jornal do País

Independentemente do aspecto ideológico, a privatização tornou-se, hoje, uma questão de sobrevivência
O DESMONTE DO LEVIANTÃ


Com o fracasso do modelo estatista implementado nas gestões de Dilma e Lula, o País deixa para trás o preconceito ideológico e retoma a privatização em novas bases.
Em meio ao atual quadro de desalento na economia do País, marcado pela recessão interminável, pelo desemprego recorde e pela queda generalizada de renda da população, é difícil, quase impossível, enxergar o lado positivo da crise. Ainda que ele exista, torna-se pequeno diante do drama vivido por milhões de brasileiros que perderam o emprego nos últimos anos. Mesmo quem conseguiu sobreviver no mundo do trabalho está sofrendo para conseguir pagar as contas em dia e garantir o sustento da família. A vida, afinal, não está fácil para ninguém. Agora, não dá para negar que, ao menos em um aspecto, a crise trouxe um benefício palpável, cujos desdobramentos deverão se estender pelos próximos anos.
Com o impeachment de Dilma Rousseff e o fracasso do modelo econômico estatista, que predominou a partir do segundo mandato de Lula, surgiu uma janela de oportunidade para o Brasil mudar de rumo. Sobre os escombros deixados pelo tsunami que atingiu o País, decorrente dos equívocos cometidos pela política econômica implementada nos governos petistas, uma nova ordem, com maior valorização da iniciativa privada, da livre concorrência e das soluções de mercado, poderá emergir. O capitalismo de Estado, ancorado na gastança irresponsável do dinheiro dos pagadores de impostos, sob o argumento de que beneficiava os mais pobres, tornou-se o seu próprio algoz. Levou as finanças públicas à exaustão e penalizou aqueles em nome de quem seus patronos diziam agir, mais vulneráveis à paradeira geral da economia. “O grande legado do PT foi demonstrar que o dinheiro do governo acabou”, diz o financista Nathan Blanche, sócio da Tendências, uma consultoria econômica de São Paulo.
Com as contas públicas tingidas de vermelho e uma dívida trilionária crescendo em ritmo frenético, a hora da verdade chegou para o governo. Mesmo que a turma de Brasília quisesse não conseguiria manter a farra fiscal que jogou o País no atoleiro em que se encontra. Para caber dentro do orçamento disponível e recuperar a confiança dos investidores, o Brasil obeso, encorpado por 43 novas estatais criadas por Lula e Dilma, terá de passar por um regime espartano. “O Estado no Brasil está claramente superdimensionado”, afirma o economista Gesner Oliveira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo e sócio da GO Associados, uma empresa de consultoria dedicada a projetos de infraestrutura e à defesa da concorrência.
Além de reduzir o rombo nas contas públicas, com a PEC dos gastos e a reforma da Previdência Social, o governo terá de se desfazer do que puder para fazer caixa. Terá de adotar uma política agressiva de venda de ativos, sobretudo os que carregam dívidas pesadas, e de repasse de serviços para a iniciativa privada. Numa palavra, demonizada nos tempos do PT, terá de privatizar. Independentemente do aspecto ideológico, a privatização tornou-se, hoje, uma questão de sobrevivência. “Não é nem uma questão de escolha”, diz o economista Paulo Leme, presidente do Goldman Sachs, um dos maiores bancos americanos de investimento no Brasil. “A privatização é um ponto fundamental para dar credibilidade e viabilidade ao ajuste fiscal.”
Não faltariam razões mais nobres para justificar o repasse de estatais e de serviços públicos para a iniciativa privada – o aumento da eficiência, da produtividade e da competitividade, a qualidade da gestão, a redução do espaço para a corrupção. Desde que seja feita num ambiente de concorrência saudável, sem monopólios e oligopólios, a privatização é um antídoto poderoso contra os privilégios do setor público, o tráfico de influência, o inchaço da máquina administrativa e a acomodação estimulada pela estabilidade no emprego do funcionalismo. Mas, ainda que nada disso importe no momento e só a questão fiscal seja determinante para o País dar uma guinada privatista, os benefícios que ela trará serão os mesmos.
Embora por vias transversas, o Brasil estará desmontando o Leviatã – o Estado absoluto de que falava o filósofo Thomaz Hobbes (1588-1679) – e é isso do que o Brasil precisa agora. Foi assim no governo Fernando Henrique Cardoso, como ele mesmo já admitiu mais de uma vez, ao afirmar que o principal estímulo à privatização que promoveu foi fiscal e não ideológico, e poderá ser assim agora. “O governo está apertado”, afirma o engenheiro Helio Beltrão Filho, presidente do Instituto Mises Brasil e coordenador da Rede Liberdade, formada pelos principais grupos e entidades de cunho liberal existentes no País. “Para o governo, chegou a hora de retomar a privatização, porque as restrições orçamentárias são graves.”
O presidente Michel Temer parece convencido de que o caminho é esse mesmo. Ainda como interino, ele afirmou que a ordem é “privatizar tudo o que for possível”. Num sinal de que o comprometimento de seu governo com a desestatização é para valer, Temer criou um novo órgão, a secretaria executiva do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), ligada à Presidência da República, para cuidar das privatizações e concessões de projetos de infraestrutura. Em setembro, ao lado do comandante da secretaria, Wellington Moreira Franco, anunciou o Projeto Crescer, um ambicioso pacote de desestatização que reúne 34 projetos, com implementação prevista para 2017 e 2018. O pacote deverá ser complementado por uma série de operações de venda de ativos costuradas pelo Ministério da Fazenda, em parceria com estatais, cujos detalhes ainda não vieram à tona.
A desestatização deverá se espalhar por quase todos os setores da administração federal. Da privatização da Loteria Instantânea (Lotex) à venda de participações de estatais como o Banco do Brasil e a Petrobrás em empresas privadas, da concessão de estradas, portos, aeroportos e ferrovias à abertura de capital da Caixa Seguridade, o cardápio é sortido (leia o quadro). “A tendência do Estado contemporâneo no mundo inteiro é de uma fuga para o privado”, diz o cientista política Fernando Schüler, professor do Insper, uma escola de negócios de São Paulo.
Inicialmente, Temer chegou a defender a privatização dos Correios, mas diante da repercussão negativa da proposta junto aos funcionários da empresa e aos estatistas compulsivos acabou recuando e não voltou a falar do assunto. Apesar de os Correios e outras estatais, como a Infraero, não estarem na lista de “privatizáveis” do governo, bem que poderiam estar. A rigor, não há razão para manter nas mãos do Estado atividades que poderiam ser bem atendidas pelo setor privado. O Estado-empresário drena recursos preciosos do Tesouro, que poderiam ser aplicados na melhoria de serviços essenciais, como educação, saúde e segurança, e multiplica os antros de corrupção. “Com os prejuízos registrados desde 2013, o aparelhamento feito pelo governo anterior e a interferência nos preços dos serviços e na política de dividendos, a privatização dos Correios faz todo o sentido”, afirma Beltrão.
As privatizações e as concessões também poderão dar uma contribuição poderosa para alavancar a economia e recolocar o País na trilha do crescimento, num momento em que o governo carece de recursos próprios para fazê-lo. Segundo estimativas da GO Associados, o Projeto Crescer poderá gerar investimentos diretos da ordem de R$ 67 bilhões, se for efetivamente implementado. Somados aos efeitos indiretos que terá na economia, como a contratação de outras empresas e o aumento da renda e do consumo, o impacto sobre o PIB (Produto Interno Bruto) poderá chegar a R$ 187 bilhões. O programa terá também um impacto significativo sobre o emprego, por envolver atividades com uso intensivo de mão de obra. A estimativa da GO é que o programa poderá gerar cerca de 2,8 milhões de empregos, o suficiente para ocupar 25% dos 12 milhões de desempregados do País. De quebra, ainda beneficiará a competitividade, porque a execução dos projetos permitirá uma diminuição nos custos de transporte de mercadorias. “O impacto dos investimentos em infraestrutura na economia é brutal”, diz Gerner Oliveira.
É certo que a maior parte dos projetos já constava em programas anteriores anunciados por Dilma, o último dos quais em meados de 2015. A petista chegou a anunciar, em meados de 2015, uma nova fase para o Programa de Investimento em Logística (PIL), que geraria quase R$ 200 bilhões em investimentos. Só que, como muitos de seus projetos, quase nada saiu do papel. Embora Dilma tenha realizado concessões que alcançaram US$ 30,9 bilhões, foram poucas as operações realizadas. As duas maiores só deram certo porque a China atendeu ao apelo do governo e a seus próprios interesses e levou as concessões de 29 hidrelétricas. A Petrobrás, por sua vez, entrou no consórcio que arrematou o campo de Libra, o maior do País.
Nas raras concessões que conseguiu concretizar, Dilma manteve seu viés estatizante. Ela até abandonou a ideia de tabelar a taxa de retorno dos projetos, que afastava os investidores desde o governo Lula, mas preservou a exigência de as concessões de aeroportos, por exemplo, terem 49% de participação da Infraero. Como a situação financeira da Infraero é crítica, isso trava os investimentos, já que ela não tem como acompanhar os sócios majoritários e manter a sua participação no capital. Nos leilões do pré-sal, o problema era semelhante. A Petrobrás, abalada pelo petrolão, que sangrou suas finanças, precisava ter, no mínimo, 30% de participação nos consórcios, limitando os investimentos na área de petróleo e gás. Além disso, as constantes mudanças de regras nas concessões geravam muita insegurança entre os investidores. “O pacote desenhado pela Dilma era mais um instrumento de marketing, que incluía até a ferrovia bioceânica, para ligar o Brasil ao Oceano Pacífico, do que um programa viável”, afirma Oliveira.
Agora, o governo parece empenhado em aumentar a segurança jurídica dos contratos. Está procurando adotar regras mais flexíveis, para atrair os investidores e fazer dos leilões um sucesso. O leilão da Celg, a companhia energética de Goiás, a primeira privatização do atual governo, trouxe bons presságios. A empresa foi arrematada por R$ 2,2 bilhões, com ágio de 28%, pela italiana Enel. A aprovação pelo Congresso Nacional do projeto do atual ministro de Relações Exteriores, José Serra, que desobriga a Petrobrás de ser a única operadora do pré-sal, também deverá contribuir para atrair novos investimentos a um setor chave da economia.
Falta, ainda, definir melhor como serão os financiamentos de longo prazo para os compradores. Em princípio, eles deverão ser feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo FI-FGTS, um fundo de investimento em projetos de infraestrutura administrado pela Caixa, mas não se conhece ainda em detalhes como serão as regras dos papagaios. Também falta a Câmara dos Deputados aprovar o projeto que redefinirá o papel das agências reguladoras, para reforçar a confiança dos investidores. De toda forma, a preocupação do governo em propor um programa mais amigável ao capital já é um grande passo para que ele seja bem sucedido.
Há, também, uma variável que o governo não controla e pode afetar fortemente o ambiente de negócios e a disposição dos investidores em participar do processo de desestatização – a Operação Lava Jato. Muita coisa ainda vai acontecer, em especial a partir das “delações premiadas” do pessoal da Odebrecht, cujos depoimentos já começaram. É difícil prever os estragos que poderão causar. O desfecho do processo que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a chapa Dilma-Temer, por abuso de poder econômico e uso de recursos do petrolão na campanha de 2014, entre outras acusações, também é imprevisível.
Finalmente, ainda deve levar algum tempo até que as grandes empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, que vinham atuando de forma agressiva nas concessões feitas no governo Dilma, fechem acordos de leniência para voltar a participar de concorrências públicas, se é que terão musculatura suficiente para disputar os principais ativos. Enquanto isso, os leilões terão de contar, para dar certo, com empresas de médio porte e de capital estrangeiro, como a italiana Enel, que levou a Celg. Mesmo assim, o Projeto Crescer e outras operações de vendas de ativos do governo podem inaugurar uma nova era para o setor público no Brasil, em que o protagonista seja a iniciativa privada e não mais o Estado, cujos tentáculos se espalharam de forma preocupante por todas as entranhas da economia e pela vida dos cidadãos.

Conteúdo: José Fucs / Estadão




LULA, VAI ANOTANDO PARA NÃO PERDER AS CONTAS...
...EM BREVE, VAI TER QUE USAR TAMBÉM A OUTRA MÃO.

PETISTAS JÁ QUESTIONAM TÁTICA DA DEFESA DE LULA
A precariedade da situação jurídica de Lula começa a preocupar integrantes da cúpula do PT. Os petistas costumavam trazer na coleira suas opiniões sobre a estratégia adotada pelos advogados do ex-presidente. Isso começou a mudar. Em privado, correligionários de Lula criticam a tática adotada pela defesa. Avalia-se que a reação é mais política do que técnica. E tem se revelado ineficaz.

Hoje, Lula é réu em quatro ações penais, foi denunciado uma quinta vez e é investigado em quatro inquéritos. As investidas contra Sergio Moro, cuja isenção foi questionada em foros nacionais e até na ONU, resultaram infrutíferas. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, de Brasília, revelou-se tão draconiano com Lula quanto o colega de Curitiba. Algo que desafia a tese do complô da força-tarefa curitibana.
Os petistas que enxergam a defesa de Lula de esguelha acreditam que a direção do partido deveria discutir o tema com o líder máximo do PT. Teme-se que a delação coletiva da Odebrecht complique a situação penal de Lula, portencializando o risco de condenação da única alternativa presidencial do partido.
fonte: blog do Josias

O país onde os bandidos processam o delegado, o promotor e o juiz e zombam da Constituição


Vivemos novos dias, não há dúvida.
Há pouco tempo, jamais imaginaríamos tantos políticos presos, uma empresa como a Odebrecht emparedada por conta de suas práticas ilícitas, o bilionário proprietário da Odebrecht também preso, junto com outros milionários e algumas outrora autoridades poderosas, além de um ex-presidente respondendo a três processos-crimes, por conta da corrupção que grassou em seu governo.
Todavia, não obstante todos esses avanços no que diz respeito ao combate direto à corrupção, algumas questões fundamentais precisam ser resolvidas, para que o povo efetivamente possa ter crença em nossas instituições.
O Judiciário precisa acabar com os cambalachos entre os seus membros, os tais penduricalhos, uma coisa vergonhosa, mas que dá margem a que um sujeito da estirpe de um Renan Calheiros, tenha argumentos para confrontar até mesmo o STF. Ou que Lula proponha uma ação contra o procurador Deltan Dallagnoll pedindo 1 milhão de reais a título indenização por supostos danos morais.
É um absurdo que membros do Judiciário e também do Ministério Público, todos os meses façam arranjos estapafúrdios para dobrar, triplicar ou quadruplicar os seus salários.
O teto constitucional é um excelente salário e essa turma precisa se convencer disso.
Caso contrário, o bandido sempre terá coragem de enfrentar o delegado, o promotor, o juiz e o STF.
Gonçalo Mendes Neto

Senadora Gleisi Hoffmann PT é hostilizada em chegada ao aeroporto em Cur...

PARA EVITAR AEROPORTO, GLEISI ABANDONA O PARANÁ E MUDA-SE EM DEFINITIVO PARA BRASÍLIA

Senadora Gleisi Hoffmann (PT) é hostilizada em chegada ao aeroporto em Curitiba
PARA EVITAR AEROPORTO, GLEISI ABANDONA O PARANÁ E MUDA-SE EM DEFINITIVO PARA BRASÍLIA
A senadora Gleisi Hoffmann, eleita em 2010 pelo estado do Paraná, mas que efetivamente nunca serviu ao povo paranaense, desta feita resolveu romper todos os laços com os seus eleitores.
Gleisi não irá mais a Curitiba ou a qualquer outra cidade do estado.
A senadora já providenciou a sua mudança definitiva para Brasília, inclusive com a matrícula dos seus filhos em uma escola para abastados residentes na Capital Federal.
A decisão ocorreu após ter sido vitima de manifestações de repúdio no aeroporto de Curitiba.
A rigor, Gleisi nunca serviu o povo paranaense. Foi eleita para atuar em favor de um projeto espúrio de poder e de enriquecimento ilícito de seus integrantes.


Veja abaixo o vídeo com a acalorada recepção da senadora petista no aeroporto Afonso Pena, que motivou a sua decisão de fixar residência na Capital Federal e só retornar ao Paraná para a disputa do pleito de 2018, quando deverá candidatar-se a deputada federal, com o único objetivo de manter o seu ‘foro privilegiado’.
Para reflexão de todos, inclusive daqueles que misturam situações distintas, pedindo a crucificação de profissionais que trabalham dura e honestamente pelo bem desta nação saqueada pelos vampiros da política:
"DUAS CATEGORIAS DE JUÍZES E PROMOTORES

Sempre que o STF profere alguma decisão bizarra, o povo logo se apressa para sentenciar: “a Justiça no Brasil é uma piada”.
Nem se passa pela cabeça da população que os outros juízes e Promotores – sim, os OUTROS – se contorcem de vergonha com certas decisões da Suprema Corte, e não se sentem nem um pouco representados por ela.
O que muitos juízes e promotores sentem é que existem duas Justiças no Brasil. E essas Justiças não se misturam uma com a outra. Uma é a dos juízes por indicação política. A outra é a dos juízes e promotores concursados.
A Justiça do STF e a Justiça de primeiro grau revelam a existência de duas categorias de juízes e promotores que não se misturam. São como água e azeite. São dois mundos completamente isolados um do outro. Um não tem contato nenhum com o outro e um não se assemelha em nada com o outro. Um, muitas vezes, parece atuar contra o outro. Faz declarações contra o outro. E o outro, por muitas vezes, morre de vergonha do um.
Geralmente, o outro prefere que os “juízes” do STF sejam mesmo chamados de Ministros – para não confundir com os demais, os verdadeiros juízes.
A atual composição do STF revela que, dentre os 11 Ministros (sim, M-I-N-I-S-T-R-O-S!), apenas dois são magistrados de carreira e um veio do MP federal: Rosa Weber, Luiz Fux e Gil mar Mendes. Ou seja: oito deles não têm a mais vaga ideia do que é gerir uma unidade judiciária e ministerial a quilômetros de distância de sua família, em cidades pequenas de interior, com falta de mão-de-obra e de infra-estrutura, com uma demanda acachapante e praticamente inadministrável.
Julgam grandes causas – as mais importantes do Brasil – sem terem nunca sequer julgado um inventariozinho da dona Maria que morreu. Nem uma pensão alimentícia simplória. Nem uma medida para um menor infrator, nem um remédio para um doente, nem uma internação para um idoso, nem uma autorização para menor em eventos e viagens, nem uma partilhazinha de bens, nem uma aposentadoriazinha rural. Nada. NADA.
Nunca se debruçaram sobre casos que tomam o nosso cotidiano , uma mãe que reclama uma creche para deixar seu filho, centenas de mulheres que apanham no recinto dos seus próprios lares. Nunca atenderam uma idosa com o rosto espancado por um filho dependente de drogas. Nunca ouviram os lamentos e queixumes de um povo carente de tudo, para depois, mesmo em casa, trazer o coração pesado, elocubrando quais os meios, dentro da baliza estreita da lei, para dar uma resposta a tantas demandas.
Certamente não fazem a menor ideia de como é visitar a casa humilde da senhorinha acamada que não se mexe, para propiciar-lhe a interdição. Nem imaginam como é desgastante a visita periódica aos presídios e delegacias – e os percorrer por entre as celas. Nem sonham com as correições nos cartórios extrajudiciais . Nem supõem o que seja passar um dia inteiro oferecendo denúncias, ouvindo testemunhas e interrogando réus. Nunca presidiram nem participaram de uma sessão do Tribunal do Júri. Não conhecem as agruras, as dificuldades do interior e de muitas capitais. Não conhecem nada do que é ser juiz ou promotor do primeiro ao último grau. Nada.
Não sabem o que é seguir sozinhos para as comarcas, deixando em casa a família, filhos pequenos que se agarram nas nossas pernas nos pedindo para não irmos.
Do alto de seus carros com motorista pagos com dinheiro público, não devem fazer a menor ideia de que ser juiz e promotor de verdade é não ter motorista nenhum. Ser juiz e promotor é andar com seu próprio carro – por sua conta e risco – nas estradas de terra do interior do Brasil. Talvez os Ministros nem saibam o que é uma estrada de terra – ou nem se lembrem mais o que é isso.
Para nos deslocarmos, até a gasolina que usamos , tiramos do nosso próprio bolso para sustentar o Estado, sem saber se um dia seremos reembolsados - boa parte das vezes não somos. Será que os juízes, digo, Ministros do STF sabem o que é passar por isso?
Por que será que os réus lutam tanto para serem julgados pelo STF (o famoso “foro privilegiado") – fugindo dos juízes e promotores de primeiro grau como o diabo foge da cruz?
Por que será que eles preferem ser julgados pelos “juízes” indicados politicamente, e não pelos juízes e promotores concursados?
É por essas e outras que, sem constrangimento algum, rogo-lhes: não nos coloquem no mesmo balaio do STF. Fazemos parte da outra Justiça: a de VERDADE."

(Autora: Ludmilla Lins Grilo, Juíza de Direito em Minas Gerais).

MPE  APONTA 'FORTES TRAÇOS DE FRAUDE' NA CAMPANHA DE REELEIÇÃO DA CHAPA DILMA-TEMER


A força-tarefa responsável por analisar as contas da campanha de 2014 de Dilma Rousseff e Michel Temer entregou à Corregedoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira, relatório em que aponta "fortes traços de fraude e desvio de recursos" durante a campanha que reelegeu a chapa da petista e do atual presidente da República."O Ministério Público Eleitoral, após analisar o relatório do departamento de Polícia Federal, concluiu pela existência de fortes traços de fraude e desvio de recursos repassados às empresas contratadas pela chapa presidencial eleita em 2014", diz o relatório entregue ao ministro Herman Benjamin, relator da ação que pede a cassação da chapa no TSE e corregedor-eleitoral do tribunal.


Além disso, o departamento da Polícia Federal que integra a força-tarefa que analisa a quebra de sigilo bancário das empresas investigadas na ação, proposta pelo PSDB, também apontou desvios de finalidade dos recursos de campanha identificados na movimentação bancária dos investigados, informações que batem com a primeira perícia realizada pelo TSE.

O relatório de análise da movimentação bancária chega às mesmas conclusões que os peritos da força-tarefa. Ele atesta que ainda não foram entregues pela defesa da chapa provas materiais de que os serviços e produtos contratados durante a campanha foram efetivamente prestados e entregues pelas empresas. Portanto, sem essas provas, "identifica-se uma linha de investigação que sinaliza o desvio de finalidade dos gastos eleitorais para outros fins que não os de campanha". Uma das hipóteses levantadas pelos investigadores é que os recursos teriam sido desviados e "direcionados ao enriquecimento sem causa de pessoas físicas e jurídicas para benefício próprio".

A força-tarefa foi criada pelo ministro Herman Benjamin em outubro deste ano para investigar as movimentações financeiras de três gráficas que trabalharam para a chapa Dilma Rousseff e Michel Temer. Essa operação envolve agentes, técnicos e peritos da Polícia Federal, da Receita Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), além de integrantes do TSE.

Eles avaliam as movimentações bancárias das gráficas Focal, Rede Seg e VTPB, que tiveram seus sigilos bancários quebrados. Um primeiro laudo contábil de peritos do tribunal concluiu que as empresas não apresentaram documentos que comprovassem a entrega, na totalidade, dos produtos e serviços contratados pela chapa.

JUSTIÇA DO RJ SUSPENDE DIREITOS POLÍTICOS DO SENADOR LINDBERGH POR 4 ANOS



A Justiça Fluminense suspendeu, por quatro anos, os direitos políticos do senador Luiz Lindbergh Farias Filho. A decisão é da juíza Nathalia Calil Miguel Magluta, titular da 5ª Vara Cível da Comarca de Nova Iguaçu e Mesquita, na Baixada Fluminense.

Ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça do RJ por ter permitido o uso promocional de sua imagem, em dezembro de 2007 e no primeiro semestre de 2008, quando era prefeito de Nova Iguaçu e se candidatava à reeleição.
Em nota, o senador informou que irá recorrer da sentença. Segundo o texto, "a matéria já foi julgada em 2011, pelo STF, que decidiu pelo seu arquivamento, com 10 votos a favor, por entender não haver indícios" para o processo.

Na época em que era prefeito, de acordo com o TJ, Lindbergh distribuiu caixas de leite e cadernetas de controle de distribuição com o logotipo criado para o seu governo impresso no material. Na sentença, a juíza também condenou o ex-prefeito ao pagamento de multa no valor de R$ 480 mil.

"O réu usou seu cargo e o poder a ele inerente para beneficiar-se em sua campanha à reeleição. O réu causou dano ao gastar verba pública na criação do símbolo, sua inserção em campanhas e sua propagação, associada a seu nome, em situações em que não era necessário. Faltou à conduta do réu impessoalidade, economicidade e moralidade. Posto isso, condeno o réu Luiz Lindbergh Farias Filho à suspensão dos direitos políticos por 4 (quatro) anos e ao pagamento de multa civil no valor de R$ 480 mil reais", ressaltou a magistrada na sentença.

A denúncia é do Ministério Público, que moveu ação civil de improbidade administrativa. Nas alegações, o MP defendeu que, além do uso do logotipo estilizado e das cores da Prefeitura nas caixas de leite, a promoção pessoal ficou ainda mais evidente nas cadernetas sociais que foram distribuídas para cerca de seis mil famílias, para o controle do recebimento periódico do leite, nas quais constava expressamente o nome do prefeito.

Nota na íntegra:
"A Justiça de primeiro grau de Nova Iguaçu me condenou pela utilização de uma logomarca - um sol estilizado, com a inscrição "Prefeitura de Nova Iguaçu" - em embalagens de leite de um programa municipal, alegando que isso seria promoção pessoal.
Essa mesma matéria já foi julgada em 2011, pelo STF, que decidiu pelo seu arquivamento, com 10 votos a favor, por entender não haver indícios para incriminar-me. Estamos recorrendo dessa decisão para que a justiça seja feita e a verdade reestabelecida."

Juíza de Nova Iguaçu decreta bloqueio dos bens de Lindbergh Farias


A juíza Marianna Medina Teixeira, da 4ª Vara Cível de Nova Iguaçu, decretou o bloqueio dos bens do ex-prefeito da cidade e atual senador Lindbergh Farias (PT).

O petista é acusado de improbidade administrativa “pela dispensa de licitação em convênio realizado com a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ)”.