domingo, 29 de janeiro de 2017


CIDADÃO QUESTIONA GILMAR MENDES SOBRE APARELHAMENTO DO STF E EX-ADVOGADO DO PT JULGANDO PETISTAS
Perguntado sobre a forma de indicação de ministros do STF, Gilmar Mendes afirmou que, em um período em que todas as instituições foram extremamente aparelhadas, o Supremo ficou relativamente blindado, em virtude da forma de indicação. 

DUDA MENDONÇA CONFIRMA PROPINA EM CAMPANHA DE LINDBERGH FARIAS

A revista Veja afirma que o publicitário Duda Mendonça tenta um acordo de delação premiada. Entre os fatos relacionados na delação, Duda Mendonça relata propina para a campanha do senador Lindbergh Farias. Segundo a revista, a Odebrecht pagou R$ 2,5 milhões ao publicitário pela campanha de Lindbergh. 

Veja post do jornalista Felipe Moura Brasil: 

ODEBRECHT VAI PAGAR MAIS MEIO BILHÃO EM MULTAS DE SEUS EXECUTIVOS

A Odebrecht se comprometeu a pagar as multas que os procuradores da Operação Lava Jato aplicaram aos 77 executivos e acionistas do grupo que aderiram ao acordo de delação premiada.

O valor passa de R$ 500 milhões, segundo a Folha apurou junto com executivos e envolvidos nas negociações do acordo.

O montante não está incluído no valor da indenização que a Odebrecht pagará aos governos do Brasil, EUA e Suíça, de R$ 6,8 bilhões.
A multa dos executivos foi calculada a partir do valor dos salários que eles receberam da Odebrecht nos últimos dez anos e dos bônus que ganharam no mesmo período, muitas vezes depois de o grupo garantir um contrato de obra pública a partir do pagamento de propina a políticos e funcionários públicos.

Os valores das multas têm percentuais variáveis e um teto de 30% do total recebido pelos executivos.

Os delatores têm pressionado a empresa para quitar logo a multa por uma razão prática: só após o pagamento, eles terão seus bens e contas bancárias desbloqueados.

Muitos dos delatores reclamam que passam por dificuldades financeiras após terem seus bens bloqueados, em virtude das confissões dos ilícitos que eles praticaram.

A empresa, no entanto, só vai efetivar o pagamento após a homologação dos acordos, quando as tratativas passam a ter validade judicial.

A morte do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, vítima de um acidente aéreo no último dia 19, lançou dúvidas sobre o calendário da homologação.

A presidente do STF, Cármen Lúcia, ainda não decidiu como será feita a substituição do relator da Lava Jato no STF. Ela determinou, porém, que as audiências finais para a homologação do acordo fossem retomadas, o que foi concluído nesta sexta-feira (27).

PERDAS

Como a multa será bancada pela Odebrecht, os executivos na prática só perderão os bônus recebidos no exterior, que terão de ser devolvidos integralmente.

A Odebrecht usava o departamento criado para pagamento de propina para repassar bônus no exterior aos seus diretores para que a empresa e os executivos não tivessem que recolher impostos no Brasil.

O acordo firmado com os procuradores que atuam na Lava Jato também prevê que os executivos cumpram pena de prisão domiciliar. No total, 51 deles terão de ser demitidos pelo grupo por causa do envolvimento em atos frequentes de corrupção, segundo o acordo.

Os 26 executivos que continuarão no grupo serão monitorados por especialistas em ética e medidas anticorrupção.

RIVAIS

O caso da Odebrecht difere do que aconteceu com os delatores de empreiteiras rivais como a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez, que pagaram do próprio bolso as multas aplicadas na Lava Jato.

No acordo com o Ministério Público Federal, ficou acertado que Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo, e Eduardo Leite, ex-vice presidente, seriam demitidos sem justa causa pela companhia e usariam parte da rescisão para pagar a penalidade, que foi dividida em parcelas.

Dalton Avancini e Eduardo Leite pagaram, respectivamente, R$ 2 milhões e R$ 5 milhões de multa.

Os delatores da Andrade Gutierrez também tiveram que pagar a multa aplicada a eles com dinheiro próprio. A empresa não revelou, porém, os valores pagos pelo ex-presidente Otávio Azevedo e os outros executivos que assinaram acordo de delação premiada.

O pagamento da multa dos executivos pela Odebrecht não fere nenhuma lei brasileira. Mas a prática é proibida nos Estados Unidos, segundo Sylvia Urquiza, advogada especializada em leis contra a corrupção e presidente do Instituto Compliance Brasil ("compliance" é o conjunto de normas que as empresas aplicam para evitar casos de corrupção).

"Nos Estados Unidos os executivos têm de pagar a multa com dinheiro do próprio bolso e ainda estão sujeitos a processos criminais e cíveis", afirma Urquiza.

Lá, a empresa só é autorizada a arcar com os custos de advogado de um funcionário sob investigação.

O conceito americano de corrupção, segundo a advogada, se assemelha à noção de um câncer que tem de ser extirpado. Daí o rigor com que os executivos são tratados pela legislação.

No Reino Unido, se a empresa delatar executivo com cargo de direção, como ocorreu com a Odebrecht, ele fica proibido por 15 anos de ocupar cargo de diretor.

OUTRO LADO

A Odebrecht disse que não se manifesta sobre o tema, mas reafirmou seu compromisso de colaborar com a Justiça. A empresa afirma que está implantando as melhores práticas éticas. 

via Folha Política

SEM CURSO SUPERIOR, EIKE IMPÕE CONDIÇÕES PARA SE ENTREGAR: QUER PRESÍDIO MAIS SEGURO

O empresário Eike Batista, cuja prisão foi decretada pela Justiça federal do Rio de Janeiro, está disposto a se entregar à Polícia Federal desde que não tenha que ir para uma prisão comum, no qual ele acha que correria risco de vida, segundo a Folha  de S. Paulo apurou.

Apesar de ser sido o empresário mais rico do Brasil em 2012, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, ele não tem curso superior e por isso não tem direito a ficar num presídio mais seguro, como o que se encontra o ex-governador Sergio Cabral (PMDB), em Bangu, na zona norte do Rio.

Eike viajou na última terça-feira (24) para os Estados Unidos, onde se encontra em local ignorado, usando um passaporte alemão –ele tem dupla nacionalidade. Os seus advogados negam que ele soubesse do decreto de prisão e tenha ido para os EUA para escapar da ordem do juiz federal Marcelo Bretas.

Eike foi o principal alvo da Operação Eficiência da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta (26) pela Polícia Federal. O empresário teve a prisão decretada depois que dois doleiros fizeram acordos de delação com procuradores da Operação Lava Jato no Rio e contaram que ele pagou US$ 16,5 milhões de propina a Sergio Cabral. Os doleiros são os irmãos Renato e Marcelo Hasson Chebar.

O valor foi transferido a Cabral em 2011 por Eike e Flávio Godinho, vice-presidente do Flamengo e principal executivo do grupo empresarial EBX, por meio de um banco do Panamá.

Para dar uma aparência legal à transferência, Eike inventou um contrato envolvendo a compra de uma mina de ouro. Os US$ 16,5 milhões foram enviados para uma conta no Uruguai que não está em nome de Cabral, mas o valor ficaria com o ex-governador do Rio, segundo procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A defesa de Eike quer evitar a todo custo que seja consolidada a imagem dele como um fugitivo porque essa condição dificultaria a situação do empresário diante da Justiça. Juízes tratam com dureza investigados que fogem, e os tribunais superiores, como o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o Supremo, tendem a negar pedidos de liberdade de suspeitos que deixam o país para escapar de um decreto de prisão.

Tanto a Polícia Federal quanto a Interpol já consideram Eike foragido da Justiça desde esta quinta (26).

PRESO SEM DIPLOMA

Único preso na primeira fase da Lava Jato no Rio sem diploma, Luiz Carlos Bezerra, apontado como operador financeiro do ex-governador, afirmou à Justiça Federal que a unidade em que está detido transformou-se num "barril de pólvora".

Bezerra está no presídio José Frederico Marques, Bangu 10, unidade para onde foram transferidos 600 traficantes da facção ADA (Amigos dos Amigos).

Os advogados do acusado afirmam que ele "sofre seríssimo risco de vida, ante a iminência de uma rebelião no presídio".

O juiz Marcelo Bretas, contudo, não concedeu liberdade ao acusado.




 LEI ROUANET NÃO ATENDIA À CULTURA, MAS A CELEBRIDADES
O ministro da Cultura, Roberto Freire, em entrevista, admitiu que o ministério foi completamente aparelhado para atender a interesses do PT, do PCdoB e outros. Campos afirmou que, na era petista, a Lei Rouanet deixou de atender a Cultura brasileira, passando a atender celebridades consagradas. 

O NOVO BRASIL VAI ATROPELAR QUEM OBSTRUIR O CAMINHO DA LAVA JATO

O jornalista Augusto Nunes, da Veja, defende que a Lava Jato já se tornou inexorável e não será parada, independentemente do nome que venha a ocupar o cargo de relator no STF após a morte de Teori Zavascki. Para Nunes, quem se opuser à Lava Jato "será varrido pela nação do país decidido a castigar exemplarmente a trupe de farsantes liderada por Lula".
Leia abaixo o texto de Augusto Nunes: 
Pouco importa o nome do próximo relator dos casos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, cujas atribuições incluem a homologação dos acordos de delação premiada. A ofensiva contra a corrupção sempre esteve acima dos humores e opiniões de Teori Zavascki. Da mesma forma, não estará subordinada aos impulsos e vontades da toga encarregada de substituir o ministro morto.
A operação que ontem decretou a prisão de Eike Batista e outros vigaristas sempre dependeu do apoio militante dos milhões de brasileiros decentes, todos fartos de ladroagem, cinismo e impunidade. Ai do ministro que ceder à tentação de obstruir a dedetização dos porões do país. Será varrido pela nação do país decidido a castigar exemplarmente a trupe de farsantes liderada por Lula.
Ninguém mais segura a Lava Jato. Palavra do novo Brasil.