domingo, 2 de setembro de 2018

NÃO HAVIA ÁGUA NOS HIDRANTES DO MUSEU NACIONAL

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Roberto Robadey Costa Junior, disse que não havia água nos hidrantes do Museu Nacional.

“Estavam sem carga.”

Foi preciso, contou ele, solicitar caminhões-pipa.

Apenas agora, quatro horas após o início do incêndio, ele pode afirmar:

“Tenho a garantia de que não vai faltar mais água aqui.”

É vergonhoso.

“Não vai sobrar absolutamente nada do que foi o Museu Nacional”

Luiz Fernando Dias Duarte, vice-diretor do Museu Nacional, desabafa em entrevista à GloboNews:

“Meu sentimento é de desânimo profundo e de imensa raiva, imensa raiva.”

O diretor-adjunto do Museu Nacional, Luiz Fernando Dias Duarte, disse em entrevista à GloboNews que houve um "descaso" de vários governos com o museu, que foi destruído por um incêndio neste domingo (2). Segundo ele, há anos a instituição tenta verba para uma reestruturação.

"Passamos por uma dificuldade imensa para a obtenção desses recursos. Agora todo mundo se coloca solidário. Nunca tivemos um apoio eficiente e urgente para esse projeto de adequação do palácio. Para retirar a administração, arquivo e centro acadêmico do palácio."

O diretor-adjunto disse ainda que nada vai sobrar e que o palácio está completamente destruído.

"O arquivo histórico do museu, de 200 anos de história do país, foi totalmente destruído", disse Dias Duarte.

A destruição atinge acervos históricos e científicos obtidos boa parte na época do império. O incêndio destruiu, de acordo com Dias Duarte:

-Toda a coleção da Imperatriz Teresa Cristina

-Afrescos de Pompeia

-Trono do Rei de Maomé

-Acervos linguísticos

"Tudo isso traz junto a destruição das carreiras de cerca de 90 pesquisadores que dedicavam a sua vida profissional dentro daquele espaço. Todo o arquivo histórico, que estava armazenado em um ponto intermediário do prédio, foi destruído. São 200 anos de história que se foram", lamentou Luiz Fernando Dias Duarte.

Liberação de dinheiro pelo BNDES
A direção do Museu Nacional havia garantido, em junho, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) o investimento de R$ 21 milhões para a revitalização do prédio histórico, seu acervo e espaços de exposição.

Na negociação com o BNDES, já estava definido que uma parcela do dinheiro seria liberada para garantir que a direção do Museu Nacional viabilizasse a retirada do prédio histórico do acervo que contém produtos inflamáveis. São animais mantidos em frascos com álcool e formol.

De acordo com Luiz Fernando Dias Duarte, parte deste acervo inflamável já havia sido retirado, mas outra parte ainda estava no interior do museu. A ideia era ter um lugar para armazenar esse material até que o prédio fosse reformado.

"Acabamos de passar por um treinamento de incêndio com todos os funcionários e alunos da instituição. Cuidaríamos da instalação de extintores, remodelação e modernização do prédio. Sobre a transferência destes produtos, parte foi retirada de lá e parte estava lá guardada", contou Dias Duarte.

Diretor-adjunto do Museu Nacional, Dias Duarte contou que a liberação total da verba, para a revitalização do prédio, aconteceria apenas após as eleições. A decisão foi tomada na reunião entre a direção do museu e representantes do banco para evitar sanções previstas na Lei Eleitoral.

fonte: G1

As chamas não param de lamber o museu

O fogo continua consumindo o Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Não havia um mísero sprinkler no prédio.

ADEUS, LUZIA

Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado na América, com datação de mais 12 mil anos, foi queimado no incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

TRAGÉDIA E VEXAME!

Os bombeiros que tentam conter o fogo no Museu Nacional do Rio de Janeiro têm uma única escada Magirus, registra O Antagonista.

Lembramos que a população paga a 'Taxa de Incêndio'.

É, além de uma tragédia, um vexame!

O MUSEU MORRE, O MINISTÉRIO VIVE!

O Museu Nacional do Rio de Janeiro morreu queimado, mas o Ministério da Cultura continuará a irrigar as contas bancárias dos mesmos de sempre.

Estes continuam bem vivos!

TUDO DESTRUÍDO!

Os mais de 20 milhões de itens do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, foram destruídos pelo incêndio desta noite..

Os quatro vigilantes que trabalhavam no local conseguiram escapar.

Se sobrar algo do prédio histórico, que também serviu de palácio imperial, será um milagre. Os bombeiros não têm água e equipamentos suficientes para combater o fogo.

INCÊNDIO NO MUSEU NACIONAL NO RIO!

Um incêndio de grandes proporções devora neste momento o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.

Não há informações, até o momento, sobre feridos ou as causas do incêndio.

O museu foi criado por Dom João VI e completou 200 anos em 2018. É — ou era — a mais antiga instituição científica do Brasil, com uma inestimável coleção histórica, arqueológica e antropológica, e estava caindo aos pedaços.

É um país vergonhoso!

Jair Bolsonaro lidera com 30,4% no Rio de Janeiro

Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto no Rio de Janeiro. O Instituto Paraná mostra o candidato do PSL com 30,4% no estado.
Em seguida aparecem Marina Silva, com 15,3%, Ciro Gomes, com 9,4%, Fernando Haddad, com 5,4% e Geraldo Alckmin, 4,1%.
No cenário com Lula, Bolsonaro também está na frente, com 28,0% enquanto o condenado e inelegível tem 26,3%.

União dos Caminhoneiros avisa que fará paralisação geral em 9 de setembro

A UDC (União dos Caminhoneiros) do Brasil informou que iniciará uma paralisação nacional em 9 de setembro em todo o transporte rodoviário de cargas. De acordo com a entidade, o movimento seguirá por tempo indeterminado. 


Em nota, a entidade informou que o objetivo é chamar a atenção do governo federal para o cumprimento da tabela que estabelece valores mínimos para o frete rodoviário. A medida foi uma das acordadas entre o Executivo e os caminhoneiros para dar fim à greve dos caminhoneiros, que durou 11 dias em maio.

“A falta de fiscalização e atitudes práticas da parte do órgão fiscalizador tem trazidos enormes prejuízos aos caminhoneiros autônomos do Brasil, o desrespeito descarado das empresas transportadoras que não estão obedecendo a lei”, diz o comunicado.

Entre os pedidos da categoria estão a dissolução da diretoria da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o cumprimento da fiscalização e divulgação dos pontos de fiscalização pela agência reguladora e o espaço para representantes dos caminhoneiros no Conselho Executivo, Operacional e de Administração da ANTT.

A greve dos caminhoneiros afetou o abastecimento e atividade econômica do país no final de maio. A equipe econômica do governo estima que o movimento tenha causado perda de R$ 15,9 bilhões e retirado 0,2 ponto percentual da expectativa para o PIB do ano, hoje em 1,6%, registra o site Folha Política.

As informações são do site  Folha Política.