domingo, 15 de julho de 2018

Em Cuba, Dilma e Gleisi lembram que "Hoje faz 100 dias que Lula está preso". As duas participam de encontro do Foro de São Paulo


A ex-presidente Dilma Rousseff e a senadora Gleisi Hofmann estão em Cuba neste domingo (15), onde lembraram que nesta data, Lula completa 100 dias na cadeia. As duas petistas viajaram para a Havana para participar do 24º encontro anual do Foro de São Paulo, registra o site Imprensa Viva.

Dilma criticou "parte da Justiça, a mídia oligárquica, que defende os interesses do mercado, e os partidos golpistas". disse a ex-presidente que teve o mandato cassado após ter sido condenada pelo crime de responsabilidade fiscal.

Segundo Dilma, que também é responsável por ter mergulhado o Brasil na pior recessão de sua história, "O Foro de SP é um local fundamental desta construção de uma América Latina menos desigual".

Dilma insiste na tese de que o ex-presidente Lula é inocente e disse que, "De acordo com a acusação do Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente receberia um apartamento reformada da OAS, mas, na apresentação da denúncia, o próprio MPF admitiu que não havia "prova cabal" de que Lula era o proprietário do imóvel".

A petista só se esqueceu de informar que o ex-amigo de Lula e então presidente da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, confirmou em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro que o triplex do Guarujá foi mesmo reservado para Lula cm contrapartida por contratos superfaturados entre sua empreiteira e a Petrobras. Léo Pinheiro é o cúmplice direto nos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Dilma e Gleisi viajaram para Cuba, acompanhada de seus assessores, com todas as despesas pagas pelo contribuinte brasileiro, para falar mal do Brasil e defender criminosos condenados pela Justiça. 

NO COLINHO DA DEUSA TÊMIS

Cada vez que, em viagem, passo pelo guichê da PF, saúdo o agente que ali está com a exclamação: “Polícia Federal, orgulho nacional!”. Digo o que penso para expressar reconhecimento e falo alto para ser ouvido. Recolho o sorriso do policial e manifestações de aprovação ao redor. É o mesmo conceito que tenho dos procuradores de justiça da operação Lava Jato, do juiz Sérgio Moro, do TRF4 (com a exceção que recentemente se expôs aos holofotes) e do STJ.
Já o STF... Ele é institucionalmente tão necessário que, durante anos, o levei a sério. Os indicados, afinal, atendiam às exigências de caráter e cultura jurídica. Eu respeitava aquele poder do Estado mesmo quando as ações penais contra inquilinos das penthouses do poder hibernavam, e veraneavam, e voltavam a hibernar entre ácaros e fungos nas suas empoeiradas prateleiras. Era um poder lento, muito lento, mas honorável. E assim foi até o advento do petismo, cujo legado acabou com a credibilidade e a dignidade do poder. 
O Supremo de hoje, que breve será presidido por Dias Toffoli – imaginem só! – junta o que de pior é pensado pela “esquerda do Direito” com os produtos cada vez mais numerosos da magistratura militante, a escancarado serviço de suas causas ideológicas. Como regra, estão do lado do bandido e contra a sociedade.
Se não, vejamos. Em poucos meses, a Lava Jato desmontou o esquema de corrupção organizado em torno dos negócios da Petrobras. Os inequívocos crimes começaram a ser confessados, valores foram devolvidos, as quadrilhas se desfizeram em delações e foi o que se viu. A sociedade exultou. 
E o STF?
Aparelhado pelo PT, num crescendo de manifestações individuais que evoluiu para decisões colegiadas, passou a inibir a eficiência da operação e a proteger os bandidos. Marco Aurélio Mello (o primo de Fernando Collor) foi o primeiro a denunciar os “julgamentos de cambulhada”. Depois vieram as restrições às algemas e às conduções coercitivas, os fatiamentos dos inquéritos, as críticas às colaborações premiadas, as tentativas de restaurar a impunidade eterna com o fim da prisão após condenação em segunda instância e, por fim, as inacreditáveis solturas de cambulhada.
Para assegurar a renovação dos mandatos dos quadrilheiros do Congresso Nacional, nada melhor do que impedir o financiamento privado das campanhas eleitorais. Assim, mediante decisão que atropelou o poder legislativo, o STF, em nome da “ética”, preparou o caminho por onde bilhões de reais, em recursos públicos, chegarão aos corruptos para usarem de modo privado, antagonizando os anseios nacionais por renovação nos parlamentos.
Temos um STF desafinado, a proteger a bandidagem endinheirada enquanto a sociedade se exaspera em vão, impotente, vendo esvair-se a possibilidade de higienizar a cena política do país. 
Os grandes bandidos brasileiros estão bem cuidados, aconchegados e acarinhados no colo de Têmis, a deusa da justiça. 
E nós?

artigo de Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário e escritor.

Renan Calheiros inicia campanha contra Meirelles

Renan Calheiros vai iniciar uma campanha para que seus correligionários do MDB votem contra a candidatura de Henrique Meirelles na convenção da sigla em 2 de agosto, informa o Estadão.

Candidato à reeleição no Senado, Renan quer que o MDB não apresente chapa própria para o Palácio do Planalto e libere os diretórios para os arranjos regionais.

Aliado do PT em Alagoas, ele divulgou nas redes sociais –como era de esperar– um vídeo em defesa do amigão Lula, o hóspede da carceragem da PF em Curitiba.

“Inacreditáveis os caminhos tomados no caso do presidente Lula: quando as provas inocentam, prende-se. Quando as provas condenam, absolve-se. São os sinais trocados de uma época bipolar”, filosofou Renan.

Basta CUT

A CUT promete parar o Brasil em 10 de agosto.

O Dia Nacional do Basta foi convocado, publica O Antagonista, para protestar contra o governo e, claro, garantir a candidatura do presidiário:

“A prisão de Lula só se explica por motivos políticos: um dos objetivos centrais do golpismo é impedir sua candidatura (dada à grande chance de ser eleito, caso concorra à Presidência).

O ex-presidente Lula é vítima de perseguição política, como os fatos confirmam: foi condenado num processo espúrio, comandado por Sergio Moro, sem ter sido provado que cometeu crime; foi preso, apesar de ter direito à liberdade até o processo ser julgado em última instância, um direito (presunção da inocência) assegurado pela Constituição Federal; teve o Habeas Corpus negado por manobra  da presidente do STF; não foi solto por uma sequência de manobras da PF e de membros do TRF4, numa clara  violação de normas jurídicas, o que nos leva a considerá-lo um preso político.”

O próximo governo tem de dar um basta às benesses da CUT.

Marun solicitava facilidades para sindicatos em troca de apoio político, diz PF

A Folha obteve um documento da PF que mostra que funcionários do Ministério do Trabalho fraudavam pareceres para atender pedidos do ministro Carlos Marun.

Segundo a investigação, Marun pedia por meio de sua chefe de gabinete, Vivianne Lorenna de Melo, “facilidades para sindicatos de Mato Grosso do Sul, possivelmente em troca de apoio político no estado, seu reduto eleitoral”.

Mensagens trocadas pela assessora com servidores do ministério foram flagradas dias antes da Operação Registro Espúrio.

Bolsonaro: “Quem tinha que estar preso era o pessoal do MST”

Em Eldorado do Carajás, no sudoeste do Pará, Jair Bolsonaro defendeu os policiais presos por envolvimento na chacina ocorrida em 1996 e que provocou a morte de 19 sem-terra, publica o Estadão.

“Quem tinha que estar preso era o pessoal do MST, gente canalha e vagabunda. Os policiais reagiram para não morrer.”

Bolsonaro quer revogação da PEC da Bengala

Para controlar o STF, Jair Bolsonaro diz que, se eleito, pretende revogar a PEC da Bengala, aquela que ampliou de 70 para 75 anos a idade-limite para a aposentadoria compulsória de juízes, registra Lauro Jardim em O Globo.

Com a revogação da PEC, seriam aposentados Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski.

“A medida exigiria uma ginástica de Bolsonaro. Em maio de 2015, ele votou contra o governo Dilma e a favor da PEC da Bengala. Com a aprovação do texto, capitaneado na época por Eduardo Cunha, Dilma (e Temer, por óbvio) perdeu o direito de nomear cinco ministros do STF”.

Lula, o garoto-propaganda da JBS

Em depoimento à Polícia Federal, Victor Sandri, considerado o operador de Guido Mantega, diz que Lula, em reunião com Joesley Batista, prometeu ser o “garoto-propaganda” da JBS, publica O Globo.

Sandri disse também que Lula pediu agilidade na liberação de recursos do BNDES para a empresa e que os pedidos eram levados para Mantega quando ele presidiu o BNDES (2004-2006) e quando era ministro da Fazenda.

“Fora explanado o projeto de expansão e internacionalização da empresa, e o presidente Lula se mostrou muito entusiasmado e afirmou categoricamente que seria o garoto-propaganda da empresa e orientou expressamente Guido Mantega para agilizar e acompanhar o projeto”, afirmou Sandri.

CNJ já afastou magistrados de plantão que favoreceram amigos

O CNJ, órgão que vai analisar se o desembargador plantonista Rogério Favreto cometeu infração disciplinar ao tentar livrar Lula da cadeira, já afastou magistrados que aproveitaram o plantão judicial para favorecer parentes, amigos, advogados e traficantes.

Favreto é acusado de ter descumprido a Resolução 71/2009 do CNJ, que estabelece que o plantão não se destina à reiteração de pedido já apreciado.

A Folha lembra que o primeiro juiz afastado depois dessa resolução foi um magistrado de Alagoas “que fazia parte de um grupo especializado em fraudar títulos públicos federais”.

No Rio de Janeiro, houve um caso em que um desembargador plantonista concedia liminares contra decisões que ainda não haviam sido tomadas.

Crivella lança candidatura de filho

Marcelo Crivella vai lançar seu filho, Marcelo Hodge, como candidato a deputado federal, publica Lauro Jardim em O Globo.

A intenção do prefeito do Rio é que seu filho seja o mais votado pelo PRB fluminense “e, assim, consiga puxar outros candidatos do partido para a Câmara, todos pastores”.

AS RAZÕES DA MISÉRIA E A MORTE DO GRILO FALANTE

Você sabe por que o Brasil não consegue solucionar o problema da miséria? Porque, de um lado, deixamos de agir sobre os fatores que lhe dão causa, e, de outro, nos empenhamos em constranger e coibir a geração de riqueza sem a qual não há como resolvê-la. Os fanáticos da política, os profetas de megafone, os "padres de passeata", para dizer como Nelson Rodrigues (ao tempo dele não existiam as Romarias da Terra), escrutinando os fatos com as lentes do marxismo, proclamam que os pobres no Brasil têm pai e mãe conhecidos: o capitalismo e a ganância dos empresários. Em outras palavras, a pobreza nacional seria causada justamente por aqueles que criam riqueza e postos de trabalho em atividades desenvolvidas sob as regras do mercado.
Estranho, muito estranho. Eu sempre pensei que as causas da pobreza fossem determinadas por um modelo institucional todo errado (em 2017, o 109º pior entre 137 países, segundo o World Economic Forum (WEF). Pelo jeito, enganava-me de novo quando incluía entre as causas da pobreza uma Educação que prepara semianalfabetos e nos coloca em 59º lugar no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), entre 70 países. Sempre pensei que havia relação entre pobreza e atraso tecnológico e que nosso país não iria longe enquanto ocupasse o 55º lugar nesse ranking (WEF, 2017). Na minha santa ignorância, acreditava que a pobreza que vemos fosse causada, também, por décadas de desequilíbrio fiscal, gastos públicos descontrolados tomados pela própria máquina e inflação. Cheguei a atribuir responsabilidades pela existência de tantos miseráveis à concentração de 40% do PIB nas perdulárias mãos do setor público (veja só as tolices que me ocorrem!). E acrescento aqui, se não entre parêntesis, ao menos à boca pequena, que via grandes culpas, também, nessas prestidigitações que colocam nosso país em 96º lugar entre os 180 do ranking de percepção da corrupção segundo a Transparência Internacional.
Contemplando, com a minha incorrigível cegueira, os miseráveis aglomerados humanos deslizantes nas encostas dos morros, imputava tais tragédias à negligência política. Não via como obrigatório o abandono sanitário e habitacional dos ambientes urbanos mais pobres. Aliás, ocupamos a 112ª posição no ranking, entre 200 países, no acesso a saneamento básico. Pelo viés oposto, quando vou a Brasília, vejo, nos palácios ali construídos com dinheiro do orçamento da União, luxos e esplendores de uma corte dos Bourbons.
Mas os profetas do megafone juram que estou errado. A culpa pela pobreza, garantem, tampouco é do patrimonialismo, do populismo, dos corporativismos, do culto ao estatismo, dos múltiplos desestímulos ao emprego formal. Não é sequer de um país que, ocupando a 10ª posição entre os países mais desiguais do mundo, teve a pachorra de gastar, sob aplauso nacional, cerca de R$ 70 bilhões para exibir ao mundo sua irresponsabilidade na Copa de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016. No entanto, os Pinóquios da política, das salas de aula, da mídia e dos púlpitos a serviço da ideologia, fanáticos da irrazão, asseguram-nos que existem pobres por causa da economia de empresa e dos empreendedores.
Um dos fenômenos brasileiros deste início de século é o silêncio das consciências ante toda falsidade. É a morte do grilo falante.

Artigo por Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário e escritor 

Projeto quer que corrupção privada vire crime

A Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) elaborou um anteprojeto de lei que prevê punições a crime de corrupção privada.

A intenção da Enccla, publica o Estadão, é responsabilizar criminalmente a prática de suborno entre empresas, como acontece em outros países.

“Um dos casos que poderiam ser enquadrados na nova legislação, se já estivesse em vigor, é o que envolve a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Dois ex-presidentes da entidade são acusados de favorecer empresas de marketing esportivo em contratos para explorar competições. José Maria Marin já foi condenado e está preso nos Estados Unidos, que pune a corrupção privada. Já Marco Polo Del Nero, apesar de investigado por autoridades americanas, ainda não teve seu caso analisado por estar no Brasil”.

Para atrair DEM, Ciro fala em ajustar discurso econômico

Ciro Gomes disse que vai ajustar seu discurso, principalmente na área econômica, para atrair o DEM, registra O Globo.

Em reunião neste sábado com parlamentares do centrão, Ciro “se comprometeu a incorporar algumas das propostas dos democratas”.

O encontro, na casa de Benjamin Steinbruch (cotado a ser vice do pedetista), foi dividido em dois momentos, um com Ciro e outro reservado aos parlamentares do centrão. Estiveram na reunião Ciro Nogueira, Paulinho da Força, Marcos Pereira, Carlos Lupi e Rodrigo Maia.

Segundo o jornal, não houve a definição de uma aliança.