segunda-feira, 4 de setembro de 2017

O QUE QUER O PARTIDO NOVO?

O Partido Novo está confuso.
Segundo o Valor, João Amoedo “deverá ter, nos próximos dias, seu nome confirmado como pré-candidato a presidente da República”.

Ao mesmo tempo, o partido sondou Bernardinho e Luciano Huck.

João Amoedo é um candidato que satisfaz o empresariado, mas entra na campanha apenas para cumprir tabela.

Os outros dois têm apelo popular e, dependendo do que ocorrer com João Doria, podem até ganhar.

(com informações do site O Antagonista)

OS SINAIS DE ROSA WEBER

De acordo com a coluna de Lauro Jardim, em O Globo, a ministra Rosa Weber pode rever a sua posição e votar a favor da prisão imediata de condenados em segunda instância.

“Rosa Weber tem dado sinais de que pode votar do mesmo modo que Cármen Lúcia, Luiz Fux, Luis Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.”

LULA VAI SUPERAR BOLSONARO, DIZ MAIA

Rodrigo Maia disse que, em 2018, haverá polarização entre Lula e Jair Bolsonaro. 
E que o primeiro levará a melhor no primeiro turno, entretanto as eleições serão vencidas por um candidato de centro.

“Bolsonaro, não tiro nenhum mérito dele, é muito competente. Porém é mais provável que Lula chegue ao segundo turno com o candidato do Centro.”

CENTRO é o novo nome do DEM, acredite.

REPÚBLICA DE CURITIBA CONTRA REPÚBLICA DO PIAUÍ

O juiz Sergio Moro, hoje à tarde, interroga Marcelo Odebrecht sobre os pagamentos de propina a Lula.

Enquanto isso, de manhã o réu recebe um título de doutor honoris causa no Piauí.

É um vexame.

BRASIL JÁ GASTOU QUASE R$ 6 BILHÕES COM MÉDICOS CUBANOS

Dados atualizados e inéditos sobre o gasto do governo brasileiro com o Programa Mais Médicos foram obtidos pelo site O Antagonista.
Em apenas quatro anos, foram repassados à Opas (Organização Panamericana de Saúde), com destino final a Cuba, mais de R$ 5,7 bilhões.

Desse total, R$ 4,3 bilhões foram gastos com a chamada “bolsa-formação”, o nome que se dá ao “salário” dos médicos cubanos.

Como a ditadura dos Castro embolsa 75% do valor pago pelo governo brasileiro, algo em torno de R$ 3,2 bilhões foram desviados da finalidade original do programa.

Essa cifra é superior aos R$ 2,9 bilhões que o BNDES emprestou para obras do Porto de Mariel (R$ 2,4 bilhões), aeroporto de Havana (R$ 525 milhões) e para construção de fábricas locais (56 milhões).

Significa dizer que o Brasil entregou ao governo cubano dinheiro suficiente para construir outro porto, outro aeroporto e mais fábricas. Dinheiro que não será devolvido.

Para quem tem curiosidade, a diferença entre o total de R$ 5,7 bilhões e os R$ 4,36 bilhões das “bolsas” – cerca de R$ 1,3 bilhão – foi usada para pagamento de passagens aéreas, consultorias, auxílios diversos e com a taxa de administração da OPAS.

A planilha abaixo foi fornecida pelo Ministério da Saúde ao TCU, que apura a legalidade do programa.



SEGURANÇAS DE LULA ESPANCAM HOMEM QUE CRITICOU O EX-PRESIDENTE

Seguranças do governador do Piauí Wellington Dias e “militantes” do PT espancaram o engenheiro Herbert Matos, ex-presidente da companhia do Metrô de Teresina, no último sábado.

Enquanto Lula era ovacionado pela claque na chegada ao jantar que custou até 1 mil por pessoa, Herbert fez duras críticas ao petista.

Familiares da vítima dos petistas contaram à imprensa local que ele teve costelas quebradas e corre o risco de perder a visão de um olho.

Delação da JBS pode ser anulada, afirma Rodrigo Janot

Procurador-geral da República cita provável irregularidade flagrada em novo áudio envolvendo colaboradores da JBS e ex-procurador que atuava em seu gabinete

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse no início da noite desta segunda-feira (4), que o acordo de colaboração premiada firmado pelo Ministério Público Federal com a JBS pode ser anulado caso sejam comprovadas irregularidades por parte dos executivos do grupo empresarial.

Segundo Janot, novos áudios contendo diálogos relativos ao acordo, trazem suspeitas de ilegalidades cometida pelo ex-procurador Marcelo Milani, que atuou diretamente no gabinete da Procuradoria-Geral da República.

“O MPF atuou na mais absoluta boa fé para a celebração deste acordo. Se ficar provada qualquer ilicitude, o acordo de colaboração premiada será rescindido, poderá chegar até a decisão”, disse.

Ainda de acordo com ele, se isso ocorrer, as provas não serão invalidadas. “A eventual rescisão do acordo não invalida, repito, não invalida, as provas até então oferecidas. Conforme a lei que disciplina a colaboração premiada, se a culpa do colaborador ensejar a rescisão do acordo, ele perde todos ou alguns benefícios e o estado aproveita todas as provas apresentadas pelos colaboradores”, disse.

Fonte: Veja

"QUER QUE EU FALE DE DEFUNTOS?"

Frase do filósofo tucano José Arthur Giannotti, amigo de FHC: “O PSDB morreu”.

Ele disse para a Folha de S. Paulo:
“O PSDB morreu. Quer que eu fale de defuntos? O PSDB não é mais um partido. Funcionava como um partido quando as decisões eram tomadas em bons restaurantes e todos estavam de acordo. Agora isso não há mais. E não existe alguém como Lula para aglutinar todos.”

"ELES MATARAM GENTE, ETC., MAS BOTARAM ORDEM"

Além de afirmar que "o PSDB morreu, não é mais um partido", o filósofo José Arthur Giannotti disse o seguinte à Folha:

Folha: Por tudo o que o senhor já viveu, há algum momento da história recente do Brasil que possa comparar com os dias de hoje?
Giannotti: Não. A nossa crise é pior que a de 1964.

Folha: Por quê?
Giannotti: Lá tinha a merda dos militares. Eles mataram gente etc., mas botaram ordem. Agora nem isso nós temos. Não quero a volta dos milicos, não [enfático]. Mas hoje não temos processos de resolução da crise. Isso é um problema muito sério. Quem diz ter a solução para a crise? Ninguém, finalizou.

Quando até um pensador de esquerda diz que a merda dos militares botaram ordem, é que a coisa está realmente indo de mal a pior.

COMO O AGIGANTAMENTO DO GOVERNO NOS DIVIDE E NOS DEIXA MENOS CIVILIZADOS

Não é estranho que as pessoas tenham dificuldades em entender o argumento de que o livre mercado — ou seja, a cooperação espontânea e voluntária das pessoas — gera harmonia se estamos vivendo em uma era em que o estado as alienou daquela interdependência produtiva...
COMO O AGIGANTAMENTO DO GOVERNO NOS DIVIDE E NOS DEIXA MENOS CIVILIZADOS
por Per Bylund.

Em uma pequena cidade, há um padeiro famoso por fazer saborosos pães dos quais todo o povo da cidade gosta. Mas o próprio padeiro não se delicia com seus pães. Em vez disso, ele os vende para, em troca, obter o dinheiro que irá utilizar para comprar de terceiros tudo aquilo que ele realmente quer.

Todas as outras pessoas desta cidade fazem o mesmo: elas se especializam em produzir aquilo que os outros — inclusive o padeiro — desejam e demandam; em troca, utilizam a renda oriunda da venda destes seus produtos e serviços para comprar aquilo que lhes satisfaz, inclusive o pão do padeiro.

Esta rede de trocas e de produção especializada visando à satisfação de terceiros é exatamente a essência do mercado. Ela cria uma comunidade de produtores interdependentes cujos interesses estão alinhados de uma maneira geral: todos eles, conjuntamente, aumentaram seus esforços produtivos ao ofertarem, individualmente, um único bem ou serviço que está em alta demanda; e, ao agirem assim, melhoraram o bem-estar de todos.

Todos se beneficiam deste arranjo, uma vez que seus esforços produtivos são direcionados para aquilo que fazem melhor, visando a satisfazer as demandas de terceiros.

Porém, toda a harmonia deste arranjo é afetada quando há uma transgressão aos direitos de propriedade. Por exemplo, quando um ladrão invade a padaria e rouba vários bens do padeiro, ele está afetando negativamente a oferta de pães na cidade. Mais: ele também faz com que o padeiro fique incapaz de efetivamente demandar bens e serviços de terceiros.

Isso afeta várias pessoas, não só o padeiro: afeta todos aqueles que queriam comprar pão, mas agora não podem (pois a oferta de pães sumiu); e todos aqueles que esperavam vender seus bens e serviços para o padeiro, que agora está descapitalizado e não mais poderá comprar.

Tudo isso mostra que, sob um arranjo de livre interação e transação, é do interesse de todos que ninguém seja espoliado e fraudado. Afinal, a vítima do criminoso pode ser tanto um ofertante (estabelecido ou potencial) de bens e serviços que você deseja, ou um consumidor (assíduo ou potencial) dos bens e serviços que você produz.

Todos estão juntos, e todos são afetados se algo de ruim ocorrer com um deles.

Não é de se estranhar, portanto, quando vemos como, ao longo da história, as cidades se organizavam espontaneamente para lidar com a criminalidade. Roubar o padeiro era uma atitude que envolvia não só um ladrão e sua vítima; era um ataque sobre toda a comunidade. O assaltante, por meio de seus próprios atos, optou por não participar das interações espontâneas e voluntárias da comunidade. Ou seja, ele escolheu ser um pária.

A ordem de mercado e a civilização
Para se beneficiar deste arranjo de livre mercado, você tem de se engajar em atividades produtivas voltadas a satisfazer terceiros. Você não apenas tem de saciar as demandas presentes, como você também tem de saber antecipar corretamente as demandas futuras. Caso seja bem-sucedido, você terá acesso a todos os bens e serviços produzidos por terceiros para satisfazer você.

Como resultado, as transações comerciais aumentam nossa compreensão tanto dos membros da nossa comunidade como também dos estrangeiros com os quais transacionamos (seja de outra cidade ou de outro país). Este arranjo nos faz constatar que as outras pessoas são como nós. Mesmo falando outro idioma e seguindo outros costumes e tradições.

Esta é a essência da Lei da Say, também chamada de Lei dos Mercados, a qual diz que, no mercado, produzimos para satisfazer terceiros e, assim, podermos utilizar a renda auferida com essa transação para satisfazer nossos próprios desejos. Em outras palavras, nossa demanda por bens e serviços é possibilitada por nossa oferta de bens e serviços ao mercado. Para efetivamente satisfazer os desejos de outras pessoas, não apenas temos de saber nos comunicar com elas, como também temos de entendê-las. Caso contrário, estaremos desperdiçando nossos esforços produtivos e esperando resultados aleatórios.

A maioria das pessoas (exceto keynesianos e marxistas) consegue entender esta simples constatação sobre o mercado, e como ela contribui para a civilização e para as interações pacíficas. A rede de transações voluntárias alinha os interesses das pessoas.

Sob este arranjo de mercado, um eventual ladrão não está apenas roubando, espoliando ou enganando uma única pessoa ou família; ele está, com efeito, atacando toda uma comunidade de produtores interdependentes e toda uma rede ofertantes e consumidores.

Os efeitos do estado agigantado e assistencialista
Com a fulminante ascensão dos estados social-democratas ocorrida nos últimos cem anos, essas ligações — criadas pelo mercado — entre as pessoas foram arrebentadas.

Com o estado crescendo, empregando cada vez mais pessoas (com estabilidade e salário garantido), assumindo funções assistencialistas e redistributivas, e até mesmo escolhendo quem irá prosperar no mundo empresarial, um número crescente de indivíduos descobriu que é perfeitamente possível ganhar a vida e ser bem-sucedido sem ter de servir aos outros.

Em outras palavras, o estado tornou possível viver parasiticamente à custa daquilo que outras pessoas produzem — sem ter de, em troca, contribuir para a satisfação dos desejos e necessidades de ninguém.

À medida que cada vez mais pessoas não mais precisam de utilizar suas habilidades para satisfazer os desejos de terceiros, elas ficam desobrigadas de entender os outros: elas não mais têm nenhum incentivo para tentar aprender quais são os desejos e necessidades de terceiros, e não têm nada a ganhar com esse esforço. Em outras palavras, não há mais nenhuma interdependência.

Consequentemente, há menos motivos para se manter longe de comportamentos destrutivos. No setor público, a corrupção se torna rotineira e a certeza do "direito adquirido" se torna patológica; no assistencialismo, a inércia impera, também junto à sensação do direito adquirido; no mundo empresarial ligado ao governo, a ineficiência vira a regra.

É exatamente isso o que temos visto nas últimas décadas à medida que um estado crescentemente burocrático substituiu a sociedade civil por sistemas centralizadores, e definhou o livre mercado em prol do poder. E o problema é que, quando as pessoas param de aprender sobre as outras e param de tentar satisfazer terceiros, torna-se muito mais fácil recorrer ao conflito do que à cooperação.

Torna-se mais simples e rápido simplesmente exigir que o governo tome de terceiros e redistribua para você, imponha deveres a terceiros e garanta direitos para você, e provenha seu sustento (bancado por terceiros) independentemente de suas habilidades de servir aos outros.

Neste cenário, todas as outras pessoas acabam sendo vistas como obstruções à sua felicidade. Livrar-se delas irá aumentar sua fatia do (cada vez menor) bolo, e explorar a produtividade de terceiros para benefício próprio se torna um meio para a satisfação de seus objetivos.

Empreendedores também não escapam
E isso não ocorre apenas com as pessoas que vivem do assistencialismo ou da burocracia estatal, não. Lamentavelmente, cada vez mais vemos exemplos desse tipo de pensamento entre pequenos empreendedores que não se utilizam do estado e entre aqueles que querem ser empreendedores.

Eles abrem um negócio não com o objetivo de ganhar a vida satisfazendo terceiros — isto é, seguindo a Lei dos Mercados formulada por Say —, mas sim com o intuito de "fazer aquilo de que gostam". Trata-se de um estilo de vida ao qual muitos acreditam ter o "direito". Pior ainda, muitos atribuem seus fracassos empreendedoriais à "sociedade" que não o apoiou como deveria e que não valorizou aquilo que estavam ofertando ao preço que estavam cobrando. "Só fracassei porque o povo não deu valor ao meu esforço" é a justificativa corrente.

Isso é exatamente o inverso da realidade: ganhar a vida fazendo aquilo que lhe dá prazer é um privilégio que você poderá usufruir somente se você for bom em satisfazer terceiros com este seu "hobby". Se você sabe criar valor para terceiros, você ganha valor para si próprio.

Conclusão
Neste tipo de sociedade em que os laços entre as pessoas estão se enfraquecendo, não é estranho que elas considerem ingênua a ideia de uma ordem espontânea e descentralizada — que é a essência do mercado.

No mundo distorcido pelos incentivos perversos criados pelo estado, a livre concorrência não mais é vista como um esforço sólido e moral para mais bem servir aos outros, mas sim como um jogo de soma zero em que há ganhadores e perdedores, e em que há muito esforço para pouco retorno. Neste arranjo, quem estiver mais disposto pegar atalhos, viver legalmente à custa de terceiros, e até mesmo fraudar, mentir e enganar estará imediatamente em melhor situação.

Em outras palavras, os incentivos criados pelo estado são para destruir valor e priorizar ganhos de curto prazo, mesmo que estes venham à custa de grandes danos no longo prazo — afinal, no longo prazo, estes custos serão um problema dos outros. Isso é o exato oposto do conceito de civilização, e é algo que, se continuar assim, poderá se degenerar em algum tribalismo ao estilo O Senhor das Moscas.

Não é estranho, portanto, que as pessoas tenham dificuldades em entender o argumento de que o livre mercado — ou seja, a cooperação espontânea e voluntária das pessoas — gera harmonia se estamos vivendo em uma era em que o estado as alienou daquela interdependência produtiva explicada pela Lei de Say.

A cooperação espontânea e informal do mercado, que gera benefícios mútuos para todos os participantes, foi substituída por uma mentalidade estatista, a qual busca garantias e só as encontra no poder formal do estado.

por Per Bylund 
(Consultor de negócios na Suécia e hoje é Ph.D em economia pela Universidade do Missouri e professor na Hankamer School of Business, da Baylor University, no Texas)

"EU SÓ OLHO A CORRUPÇÃO", DIZ O JUIZ MARCELO BRETAS

O jornal O  Estado de São Paulo publicou um longo perfil do juiz Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.
Marcelo Bretas disse que, antes de entrar na Faculdade de Direito, na UFRJ (1990-1994), foi um lulista-petista de carteirinha: “Eu gostava muito do Lula entre 1986 e 1989. Votei nele contra o Collor. Usei camiseta, boné, participei de passeata.”

Sobre o PT e o Lula de hoje, o juiz é econômico: “Não conheço os processos, por isso não posso falar. Mas não quero saber de partido. Eu só olho a corrupção. Para mim não é importante saber qual é a orientação do sujeito.”

Neste segundo semestre, o juiz Bretas vai proferir novas sentenças nos casos da Eletronuclear e da Operação Calicute, que envolve o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), atualmente preso.

“O nome para mim não tem nenhum significado, e muito menos o partido a que pertence”, disse o juiz Marcelo Bretas. 

“A sentença tem que estar baseada em fatos, não pode ter ideologia. O juiz tem que analisar o que tem no processo, sem se deixar influenciar por simples argumentos ou pelo clamor social.”

UM NEGÓCIO DA CHINA PARA A PETROBRAS

A Petrobras, saqueada durante os governos do PT, precisa de novos recursos para alongar o perfil de sua dívida e fazer captações em condições mais favoráveis.

Esforços neste sentido tiveram resultado neste sábado com a assinatura de um acordo de cooperação estratégica com o Banco de Desenvolvimento da China (BDC), que é o primeiro passo para a concessão de financiamento de US$ 5 bilhões à estatal, informa O Globo.

“Também será a base para a parceria em investimentos em toda a cadeia de petróleo e gás e a eventual concessão de crédito a empresas chinesas interessadas na compra de ativos da estatal.”

A privatização da Petrobras seria um negócio da China para o Brasil.

TEMER RECORRE AO PLENÁRIO DO STF CONTRA JANOT

A defesa do presidente Michel Temer recorreu ao plenário do STF contra a decisão de Edson Fachin que rejeitou pedido de suspeição de Rodrigo Janot para atuar na investigação do presidente Temer por obstrução de justiça e organização criminosa.

O advogado Antônio Mariz reafirmou que, nos casos envolvendo Michel Temer, Rodrigo Janot extrapola os “limites constitucionais e legais inerentes ao cargo que ocupa” e que este não autoriza o PGR a sair “atirando flechas na direção do Presidente”.

“Saliente-se, ainda, ser fundamental a apreciação da arguição oposta, tendo em vista o seu caráter prejudicial no que tange à eventual anunciada nova denúncia contra o Presidente da República. A suspeição, se reconhecida, macularia irremediavelmente a inicial do Procurador-Geral da República, razão pela qual, se oferecida, deverá ser sustada até o julgamento do presente agravo regimental”, argumenta o advogado Mariz no recurso.

Na decisão de quarta-feira, Fachin afirmou que não têm fundamento os argumentos de que Temer é alvo de perseguição política por parte do PGR.

A CARAVANA DO FARSANTE

Patético. Seria risível se não fosse trágico. Mas isso não é nada, para quem já roubou até os aplausos de Kofi Annan em uma Assembleia da ONU.
Lula será sempre uma farsa.

A CARAVANA DO FARSANTE
por Ênio Meneghetti 
  Muito vem sendo comentado sobre a caravana de Lula pelo Nordeste. Já apareceu em Alagoas com Renan Calheiros e o filho governador e seguiu seu périplo pela região.

    Vem sendo apresentados vídeos na internet como sendo de sua caravana que impressionam pela baixa afluência de público. Em um deles, filmado amadoristicamente por um popular, a caravana aparece em uma avenida, separada do cinegrafista por cem metros de terreno baldio cercado com arame. Na caravana, veem-se algumas carroças, um jegue, umas poucas motos e meia dúzia de carros seguindo o ônibus.

   A pessoa que está filmando do telhado de uma casa modesta, em dado momento desvia a câmera e mostra uma mulher vestida com simplicidade, de chinelos, às gargalhadas para o cinegrafista, enquanto aponta a minguada caravana. O cinegrafista exclama, com acentuado sotaque nordestino: – Acabô! Acabô! – ante o fraco cortejo que não conseguiu arrastar quase ninguém para receber Lula.

     Noutro vídeo, aparece o interior do ônibus de Lula chegando em outra cidade. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, está fazendo pelo celular uma transmissão ao vivo da chegada. Populares cercam o ônibus para ver Lula. O motorista pergunta:
     – O presidente vai sair?
   Lula faz menção de descer, mas recua. Irritado, responde em alto e bom som:
    – Nesta porcaria aí não! – O assessor, visivelmente intimidado, intervém:
   – A polícia federal tá… A polícia federal tá aí… – referindo-se a escolta que os acompanhava. Furioso, Lula passa uma carraspana repleta de palavrões no assessor, que estava gravando tudo com o celular. Resmunga, furioso:
    – Eu queria ver você ter sensibilidade de ver a cara do povo de uma cidade que você não conhece e ter que encarar …- Quando repara que o assessor está gravando, irrita-se mais ainda e diz: – Você está aí na porra desse celular fazendo o que ?? Ah, ‘caraio’!!!

    Enquanto isso, Gleisi Hoffmann, que continuava fazendo sua transmissão ao vivo, tenta disfarçar mas atrapalha-se:
     – O presidente … uma pessoa tava aqui, tentando mostrá… lá embaixo, …O pessoal ‘tava’ aqui esperando na entrada da cidade… – guagueja Grace em sua transmissão. Ouve-se Lula ao fundo, ainda resmungando:
   – Não é possível, um povo insuportável, chato desse… Olha aí… o tanto de vagabundo… Dá uma olhada aí nesse povo aí dessa cidade… – Acha aí um… um véio nessa cidade, tira uma foto pra saí lá (nas redes sociais) e pronto.

    Isso é fato. O vídeo é real e está disponível na internet. Um vexame.
    Gleisi continuava tentando sair de sua transmissão:
    – Muita emoção, gente! Chegá aqui e vê o pessoal andando… andando a cidade inteira prá ver o presidente Lula. Muito legal isso! Muito bom! – diz ele, visivelmente embaraçada.
    Patético. Seria risível se não fosse trágico. Mas isso não é nada, para quem já roubou até os aplausos de Kofi Annan em uma Assembleia da ONU.
       
       Lula será sempre uma farsa.

(Publicado originalmente em https://eniomeneghetti.com/)