quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

RENAN DIZ QUE, NO QUE DEPENDER DELE, SENADO VOTA ABUSO DE AUTORIDADE

RENAN DIZ QUE, NO QUE DEPENDER DELE, SENADO VOTA ABUSO DE AUTORIDADE

Apesar das pressões de senadores para retirar urgência da proposta, o presidente do Senado afirmou que votação do texto é 'consensual'; Casa pode votar o projeto ainda nesta quarta (14).
O Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira (14) que, no que depender dele, a Casa vai votar o projeto que endurece punições para autoridades – como políticos, procuradores e juízes – acusadas de cometer abusos no exercício da função.
De autoria do próprio Renan, o projeto está tramitando em regime de urgência no Senado e pode ser votado no plenário da Casa ainda nesta quarta-feira.
No entanto, vários senadores apresentaram requerimentos pedindo a retirada do carimbo de urgência da proposta. Se uma dessas solicitações for aprovada, o texto sairá da pauta de votações e retornará para a comissão responsável pelo tema.
“Acho que dá para votar [antes do recesso] porque essa pauta é uma pauta consensual, que foi construída com a participação de todos os líderes", disse Renan a jornalistas nesta quarta.
"No mínimo, o plenário terá que aprovar um requerimento desfazendo a urgência para essa matéria. Mas, no que depender de mim, nós vamos votá-la, sim. Estamos convivendo a cada dia com mais abusos, mais abusos, e é importante que tenhamos uma lei para conter esse excesso”, complementou.
A proposta de Renan Calheiros tem sido duramente criticada por integrantes do Judiciário e do Ministério Público. Na avaliação dos críticos do projeto, a iniciativa do peemedebista é uma retaliação ao fato de ele ser alvo de oito inquéritos na Lava Jato.
Em nota, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) disse que a proposta tem o objetivo de “intimidar” magistrados envolvidos em processos que analisam denúncias contra deputados e senadores.
Procuradores da República que atuam na força-tarefa que investiga os crimes cometidos na Petrobras chegaram a ameaçar renunciar se a legislação proposta por Renan entrar em vigor.

Em uma audiência pública realizada no Senado para discutir o assunto, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, disse que "talvez" não seja o "melhor momento" para aprovar do texto, tendo em vista as diversas operações policiais em curso no país envolvendo políticos e empresários.
“Todos os países civilizados têm essa lei. Aqui no Brasil é que é difícil [...] Eu vou trabalhar para que essa proposta seja aprovada. Vocês tenham certeza de que se essa lei não for aprovada, não foi porque o senador Renan deixou de trabalhar”, enfatizou Renan.
'Contra todos'
Na entrevista, Renan também disse que o projeto de abuso de autoridade não é contra judiciário, políticos, ou procuradores, mas contra todas autoridades que cometem abusos.
“O abuso de autoridade não é contra juiz, não é contra promotor, não é contra senador, não é contra deputado. É contra todo mundo e, também, contra o guarda da esquina”, argumentou o senador do PMDB.
Renan ressaltou ainda que, de acordo com sua proposta, qualquer caso de abuso de autoridade será julgado no âmbito do Judiciário. Segundo ele, isso demonstra que o projeto não é para punir autoridades à revelia.
Manifestações de apoio
Nesta terça (13), o presidente do Senado pediu que interlocutores sondassem líderes partidários para saber se havia condições de votar o projeto no mesmo dia. Colega de partido de Renan, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) subiu à tribuna da Casa para fazer um discurso inflamado em defesa da proposta.
Nos bastidores, parlamentares de PT, PSDB e PMDB avaliam que não é o momento adequado para a análise do projeto, uma vez que Senado e Judiciário estão em rota de colisão.
Supersalários
O Senado aprovou nesta terça-feira um pacote de projetos que têm o objetivo de coibir o pagamento de salários acima do teto constitucional, que, atualmente, é de R$ 33,7 mil, correspondente aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar de ilegal, a prática é comum no funcionalismo público, inclusive, no Legislativo e no Judiciário. Nesta quarta, Renan defendeu que servidores que receberam acima do teto devolvam os valores que ultrapassaram esse limite nos últimos cinco anos.
O presidente do Senado disse que a Casa continuará trabalhando para decidir se o ressarcimento aos cofres públicos será regra ou não.

Conteúdo G1
TEORI PEDE À PGR AJUSTES EM DENÚNCIA APRESENTADA CONTRA RENAN

Ministro observou que acusação foi apresentada por Janot antes do fim de inquérito da PF; em resposta a Teori, PGR diz que já existem provas para acusar Renan.
O Ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, pediu que a Procuradoria Geral da República "regularize" uma denúncia apresentada pelo órgão na última segunda-feira (12) contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), dentro da Operação Lava Jato.
Renan Calheiros e Aníbal Gomes foram denunciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo o ministro, que é o responsável pela análise do caso na Corte, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, concordou em dar mais prazo para a Polícia Federal investigar o caso e elaborar um relatório final, mas apresentou a denúncia sem que o inquérito da PF estivesse completo.
Em outubro, a Polícia Federal pediu à PGR mais tempo para concluir o inquérito. No dia 24 do mesmo mês, Janot concordou com o prazo extra, de 60 dias, e solicitou autorização ao STF, que foi concedida.
O prazo para a conclusão do inquérito da Polícia Federal se encerra no próximo dia 24 de dezembro. Ainda assim, a denúncia, com as acusações formais, foi apresentada quase duas semanas antes do fim do prazo, na última segunda.
Ao analisar os documentos, Teori Zavascki intimou a PGR a juntar à denúncia os documentos restantes da Polícia Federal sobre o caso, incluindo o relatório final.
"Ainda pendente o prazo para que a autoridade policial cumpra as diligências restantes e elabore relatório conclusivo, o órgão ministerial apresenta inicial acusatória sem os autos correspondentes", escreveu o ministro.
Após Teori devolver a denúncia para Janot fazer ajustes, o procurador-geral disse que já existem provas para acusar Renan Calheiros, mesmo antes da conclusão do inquérito da PF.



Somente depois de Janot regularizar a documentação, o ministro dará andamento à denúncia, com a notificação dos parlamentares para que eles apresentem defesa. O STF ainda precisará decidir em plenário se recebe ou não a denúncia, tornando os políticos réus em ação penal.

ACUSAÇÃO
Renan Calheiros e Aníbal Gomes foram denunciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo a PGR, eles receberam R$ 800 mil, na forma de doações para campanha eleitoral, da empreiteira Serveng.
Em troca, teriam dado sustentação política para manter no cargo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que admitiu a construtora no rol de empresas aptas a fechar contratos com a estatal.


Além dos parlamentares, a PGR também denunciou por corrupção ativa e lavagem o diretor da Serveng Paulo Twiaschor, que teria operado os repasses. Todos eles negam as acusações.

Conteúdo G1
Assessor de Temer citado em delação de ex-vice da Odebrecht pede demissão
Cláudio Melo Filho disse que empreiteira entregou R$ 4 milhões no escritório de advocacia de José Yunes em São Paulo; ele era um dos assessores mais próximos do presidente da República. 
Após ser mencionado em acordo de delação premiada de ex-dirigente da Odebrecht, o assessor especial da Presidência José Yunes entregou nesta quarta-feira (14) uma carta pedindo demissão do cargo, informou a Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto.
Advogado, Yunes trabalhava diretamente com o presidente Michel Temer, de quem se diz amigo há mais de 50 anos.
Nos termos de confidencialidade – espécie de pré-delação que antecede a assinatura do acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR) –, o ex-vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Odebrecht Cláudio Melo Filho afirmou que a empreiteira entregou R$ 4 milhões no escritório de José Yunes, em São Paulo.

Conteúdo G1
Senado aprova pacote para coibir 'supersalários' no serviço público.

Plenário aprovou na noite desta terça (13) três projetos com o objetivo de acabar com os vencimentos acima do teto; pacote segue para a Câmara.
O Senado aprovou nesta terça-feira (13) um pacote com três projetos para coibir o pagamento dos chamados "supersalários" no serviço público (veja detalhes mais abaixo).
As propostas foram elaboradas por uma comissão especial criada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o objetivo de apurar remunerações que ultrapassam o teto constitucional e propor soluções para coibir a prática. A relatora do pacote foi a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO).
São considerados "supersalários" aqueles rendimentos, somados os benefícios, que ultrapassam o teto, atualmente estabelecido em R$ 33,7 mil, equivalente à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Os três projetos aprovados pelo Senado seguirão para análise da Câmara. Se não forem alterados pelos deputados, os textos serão enviados para sanção do presidente Michel Temer. Caso haja mudanças, os senadores deverão analisar novamente as propostas.

As propostas do Senado
Um dos projetos aprovados nesta terça regulamenta o limite remuneratório dos servidores públicos federais, estaduais e municipais.
O texto estabelece que o teto de servidores federais continuará a ter como base o salário de ministros do Supremo. Para servidores estaduais, o limite aprovado no Senado será igual ao salário de governadores, deputados estaduais e desembargadores. No caso dos servidores municipais, o teto para os vencimentos será a remuneração dos prefeitos.
A segunda proposta aprovada altera a Lei de Acesso à Informação e estabelece que será obrigatória a divulgação das remunerações pagas aos servidores públicos incluindo a diferenciação sobre o montante referente à remuneração do funcionários e os valores relativos a indenizações e auxílios.
O terceiro projeto determina que o gestor responsável por autorizar pagamentos acima do teto a servidores poderá ser enquadrado no ato de improbidade administrativa.

O que entra no limite
Pelo pacote, entram no limite os seguintes rendimentos: salário; abono; auxílios (moradia, educação, creche e saúde); prêmio; adicionais (noturno, de insalubridade, periculosidade, plantão e penosidade); gratificações; ajuda de custo para capacitação profissional; retribuição por exercício em local de difícil provimento; valores decorrentes de cargos comissionados; horas extras; e bolsa de estudos.
Não serão contabilizados no limite: benefícios de caráter indenizatório, como ajuda de custo de mudança de sede por interesse da administração; auxílio-alimentação; auxílio-moradia concedido na forma de ressarcimento por despesa comprovada decorrente de mudança de ofício do local de residência; diárias em viagens realizadas no exercício do cargo; auxílio-transporte; indenização de transporte; e auxílio-fardamento.
O pacote também prevê:
Rendimentos derivados de gratificação natalina ou 13º salário serão considerados separadamente para efeito de limites remuneratórios;
As verbas de férias pagas adiantadamente serão somadas aos rendimentos do mês do usufruto para efeito de cálculo do montante sujeito ao limite de rendimentos;
A unidade da federação que se recusar a prestar informações sobre o cumprimento do limite remuneratório será responsável pela restituição dos valores pagos a mais.

Conteúdo G1

Milicianos invadem e depredam prédio da Fiesp, na Paulista

Um grupo de milicianos invadiu, na noite desta terça-feira (13), o prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na avenida Paulista, área central da capital paulista. As informações são do canal de TV GloboNews.

Eles lançaram fogos de artifício na entrada do edifício e também promoveram quebra-quebra. O acesso ao prédio estava fechado quando ocorreu a invasão. Ninguém foi detido até o momento, segundo a Polícia Militar.
Os milicianos protestam contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Teto dos Gastos, que foi aprovada hoje, em segunda votação, no Senado, e deve ser promulgada na próxima quinta-feira (15).

Mais cedo, os participantes do ato se concentraram nas proximidades da praça do Ciclista e depois seguiram em caminhada pela avenida Paulista, no sentido subúrbio, bloqueando o trânsito. Por volta das 20h, eles sentaram no chão da via e fizeram fogueiras na avenida. Eles caminham em direção ao parque do Ibirapuera, na zona sul da cidade.

Pela manhã, outro ato foi realizado na avenida Paulista. Os participantes se concentraram na praça do Ciclista e seguiram em caminhada até o viaduto do Chá, também no centro da capital.

Atos pelo Brasil

Protestos contra a PEC que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos foram realizados em outras partes do país ao longo do dia.

Em Brasília, a Esplanada dos Ministérios foi bloqueada logo cedo. Cerca de 2.000 pessoas participaram de um ato contra a PEC, segundo estimativa da Polícia Militar.

Por volta das 17h, houve confronto entre a PM e manifestantes, que incendiaram um ônibus. De acordo com a PM, 15 pessoas foram detidas e seis policiais ficaram feridos.

No Recife, houve protestos pela manhã e à noite. Os manifestantes atearam fogo em pneus e em lixo e bloquearam vias na área central da cidade.

Em Porto Alegre, estudantes da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) interromperam o trânsito em importantes avenidas, como a Bento Gonçalves e a João Pessoa.
Conteúdo Folha Política

Polícia encontra 'Manual do Guerrilheiro Urbano', do terrorista Marighela, entre militantes que promovem o terror em Brasília


Imagem: Reprodução /




















Em Brasília e em São Paulo, militantes e milicianos de esquerda promovem a depredação de patrimônio público e privado com o pretexto de protestar contra a PEC que impõe um teto aos gastos públicos pelos próximos 20 anos. 
Na manifestação em Brasília, os militantes que tentavam se aproximar da Esplanada dos Ministérios foram revistados. Foi apreendido um verdadeiro arsenal de guerra. Além de diversos tipos de armas, máscaras contra gás e outros "acessórios", foi apreendido um exemplar do "Manual do Guerrilheiro Urbano", do guerrilheiro Carlos Marighella. 

Conteúdo Folha Política
EDUARDO CUNHA PRETENDE DELATAR O DEPUTADO ANÍBAL GOMES COMO "LARANJA DE RENAN'
Segundo investigações, o parlamentar pediu propina para Renan. Gomes e Renan foram denunciados nesta segunda-feira (12).
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha pretende apontar o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) como “laranja de Renan” em uma cada vez mais provável delação premiada. Cunha sabia bem por onde Gomes andava. Nesta segunda-feira (12), Gomes e Renan Calheiros foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, Gomes pediu propina à Serveng Civilsan para que ela fosse contratada pela Petrobras. Ainda de acordo com os investigadores, Gomes também pediu dinheiro em nome do presidente do Senado, Renan Calheiros.

Conteúdo Revista Época