segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Bolsonaro diz que a intenção de denúncia por racismo é criar fato político

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) disse que a intenção da denúncia em que responde por racismo é "criar um fato político". A declaração foi dada durante a sua primeira agenda pública no Rio de Janeiro, no mercadão de Madureira, na zona norte da cidade, na tarde desta segunda-feira, 27.

Ele também afirmou que não está preocupado com o julgamento da questão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que analisará, nesta terça-feira, se aceitará a denúncia, formulada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o candidato. Bolsonaro é acusado pelo crime de racismo em relação a quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs, por frases proferidas em palestra no clube Hebraica, no Rio de Janeiro.

"A intenção é criar um fato político (sobre julgamento do STF que analisará a denúncia por racismo). Não quero criticar o Supremo aqui, mas a questão dos índios, por exemplo, sou contra a demarcação de terras indígenas em vigor, não podemos ter uma área maior que a região sudeste demarcada como terra indígena. É um subsolo riquíssimo", disse.

Sobre quilombolas, Bolsonaro disse que tem conversado com alguns grupos que, segundo ele, querem uma "nova Lei Áurea". "Eles querem fazer o que bem entender com as suas terras, assim como fazendeiro do lado faz com a sua. Não querem continuar vivendo confinados e tutelados por parte do governo. Por que não titularizar esses quilombolas e, se quiserem vender as suas terras, que vendam?", indagou.

A espingarda de Marina

Ao repudiar Jair Bolsonaro por ter perguntado a uma criança, que estava vestida de policial, se sabia atirar, e por ter publicado que seus filhos atiram desde os 5 anos, Marina Silva afirmou no Twitter que “Criança porta livro, não arma”.

Mas o passado de Marina veio à tona no fim de semana nas redes sociais.

Em entrevista de março deste ano à revista Marie Claire, a candidata da Rede contou que “nunca” sofreu violência sexual, alegando que “quando éramos crianças, tínhamos uma espingarda”, dado o medo por ela e suas irmãs serem as únicas mulheres que cortavam seringa.

Eis o trecho completo:

“Marie Claire: Já sofreu algum tipo de violência sexual?
Marina Silva: Nunca. Quando éramos crianças, tínhamos uma espingarda. Eu e minhas irmãs a levávamos para cortar a seringa. Só uma delas sabia atirar e a gente se dividia na estrada para fazer o serviço mais rápido. Ou seja… não adiantava muita coisa. Mas havia esse medo porque éramos ali talvez as únicas mulheres que cortavam seringa. Minha mãe tinha medo por ser um espaço dos homens. As meninas casavam muito cedo. Havia, inclusive, uma cultura de encomendar casamentos. Como pertenço a uma família de matriarcas, esse tipo de proposta nem chegava perto. Minha mãe era uma tigresa na defesa do feminino e, pelo lado do meu pai, minha avó era a matriarca forte.”

Neste caso, o tiro de Marina saiu pela culatra.

MP eleitoral de MG e PI abrem apuração sobre posts petistas pagos em redes sociais

As procuradorias eleitorais de Minas Gerais e do Piauí abriram procedimentos para analisar se houve irregularidades envolvendo o pagamento de influenciadores em redes sociais para fazer campanha para candidatos petistas. O procedimento é o primeiro passo para a abertura de uma investigação formal, registra o site Folha Política.

O caso ganhou repercussão no fim de semana após uma série de posts exaltando a gestão do governador do Piauí, Wellington Dias, candidato a reeleição.

Internautas passaram a acusá-lo de pagar uma agência de "influenciadores digitais" para divulgar mensagens positivas a seu respeito. A prática seria ilegal e configuraria propaganda irregular ou até caixa 2. A ação foi denunciada pela influenciadora digital Paula Holanda. Em seu Twitter, ela disse que foi procurada por uma representante de uma agência de marketing digital, a Lajoy.

Paula publicou suposto briefing em que uma pessoa chamada Isabella Bomtempo, da agência, convidou-a para participar de ação "de militância política para a esquerda" e não de cunho partidário. No trecho divulgado por Paula não havia menção a pagamentos. Ela aceitou participar.

Segundo resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), "é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos políticos, coligações e candidatos e seus representantes".

A partir da denúncia, postagens de outros influenciadores digitais foram expostas nas redes - vários deles com comentários elogiosos a Dias. Também estão sendo expostos prints de conversas, contratos e vídeos com referências explícitas ao pagamento e explicações do funcionamento do contrato.  

Uma das empresas apontadas como recrutadora destes influenciadores é a BeConnected, sediada em Belo Horizonte, e que tem um assessor de um deputado federal Miguel Corrêa (PT-MG), candidato ao Senado, como sócio.


O PT negou qualquer envolvimento no caso e a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, anunciou uma averiguação interna. "O PT nunca adotou esse tipo de prática, nossa relação com as redes sempre foi de respeito e de militância. Nunca pagamos ninguém para falar em rede, muito pelo contrário. Estamos averiguando o que é isso, para esclarecer essa situação", declarou.

Influenciadora digital denuncia: agência tem pago por elogios ao PT no Twitter

Neste sábado (25), a digital influencer Paula Holanda, denunciou no Twitter, um esquema de pagamento para impulsionar candidaturas petistas nas redes sociais.
Segundo ela, “muitos ativistas das redes estão participando dessa ação no twitter, a proposta era criar um tweet por dia, se alinhado à uma pauta específica que nos enviavam por e-mail”, sendo à Agência Lajoy a principal responsável, registra o site Conexão Política.
LEIA NA ÍNTEGRA:
“Tenho algo muito importante para falar. quero deixar claro que vou expor essa situação depois de muita tentativa de diálogo, o que não aconteceu.
E dizer que desprezo tudo o que está envolvido com a direita brasileira, antes que organizações partidárias usem isso ao seu favor.
Quem me segue aqui sabe que não sou e nem nunca fui partidária. Eu sou antifascista, defensora dos direitos humanos e das liberdades individuais.
Não tenho meu pensamento engessado por partidos e ideologias. Posso não ser a pessoa mais coerente, mas sou coerente ao que acredito.
Eu nunca na vida fui paga para produzir conteúdo nas minhas redes sociais pessoais. eu nunca trabalhei como “influencer” e nem nunca fiz questão. Há três dias, recebi a minha primeira proposta.
Pensei “ok, legal, eu acredito na esquerda e nos direitos humanos, então por quê não?”
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Muitos ativistas das redes estão participando dessa ação. No twitter, a proposta era criar um tweet por dia, se alinhado à uma pauta específica que nos enviavam por e-mail.
Reforçando que o que nos foi passado é que seria uma campanha de esquerda, e não uma campanha partidária.
Reforçando aqui também que a isabella, que me passou o e-mail da proposta, não está envolvida diretamente com o caso.
Ela só estava ali como contratada, assim como eu. a principal envolvida é aagência lajoy.
A primeira pauta foi sobre a Gleisi Hoffman. acompanhei o caso da gleisi e ele ilustra bem a perseguição partidária, bem como a prisão do lula, que foi sim de cunho político.
Me pareceu uma pauta muito justa, então eu fiz o tweet sem resistência.
A segunda pauta foi sobre o Luiz Marinho. Parte da minha família mora em são paulo e eu viajo com certa frequência para lá, então a agenda paulista me interessa.
Eu conheço o plano do marinho e sou anti-dória desde sua gestão como prefeito. twittei.
Eu comecei a ficar desconfiada pois as duas primeiras pautas eram sobre petistas.
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Minha desconfiança explodiu hoje, na terceira pauta, sobre o governador petista do piauí Wellington Dias.
O combinado foi manter sigilo sobre a ação. mas o combinado também foi que a ação seria de esquerda, não uma ação partidária.
Então eu posso falar sobre toda a situação aqui, até porque eu não assinei nenhum contrato. repito que não foi por falta de tentativa de diálogo.
Eu me recusei a twittar sobre o Wellington Dias. Não tenho nenhuma ligação com o piauí e não o conheço.
Pesquisei rapidamente e pela opinião pública da esquerda, e ele aparentemente não foi um bom governador. Li que ele sucateou e militarizou a educação e silenciou mulheres.
Eu tenho meus princípios. Eu nunca vou falar sobre o que eu não acredito.
Eu nunca vou aceitar receber dinheiro para fazer ou opinar algo que não acredito. Quem me segue aqui e me conhece sabe que nem sempre tomo as melhores atitudes, mas sou fiel aos meus posicionamentos.
Foi a terceira pauta sobre um político petista e já nos encaminharam uma quarta, também sobre um político petista.
Algumas pessoas da equipe começaram a ficar incomodadas sobre a ação (mais por conta de “haters” de direta) e eu trouxe isso à tona para o grupo.
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O que me deixou verdadeiramente irritada, além de um descumprimento com a proposta (ser de esquerda, e não necessariamente partidária) foi o silenciamento. Fui expulsa do grupo da ação por me posicionar — e eu me posicionei educadamente, a fim de promover diálogo e discussão.
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Eles disseram que o grupo seria restrito para discutir as pautas, e que não faria sentido eu continuar nele se “eu não queria continuar na ação”.
Mas em momento nenhum pedi para sair. Em momento nenhum eles me perguntaram se eu queria continuar. queria dialogar e fui silenciada.
Uma das responsáveis pela ação, que foi também a responsável pela minha remoção do grupo, veio falar comigo no privado.
Ela tentou me convencer que não foi silenciamento, mas tipo assim, eu não sou burra. só um adendo, tudo o que estou dizendo é ponto de vista. Segue o diálogo.
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Eu pedi para sair principalmente porque, repito, não sou partidária. Sou apegada aos meus valores, à ética.
O silenciamento só reforçou que essa ação fedia. não quero defender candidatos petistas cegamente, até porque tenho muitas divergências quanto ao governo de Rui Costa na Bahia.
Repetindo aqui. a thread não é contra a esquerda. não é contra governos petistas. Lula é o melhor presidente que o Brasil já teve e vou votar nele, apesar de ter minhas ressalvas.
A thread é contra a falta de honestidade de agências de comunicação e de influenciadores digitais”, escreveu Paula.
DIGITAIS INFLUENCERS 
Após a denúncia da jovem, ao pesquisarmos o nome do político Wellington Dias no Twitter, imediatamente apareceu diversas publicações no topo dos ‘Tweets populares’ — todos eles formados por digital influencers.
Numa estratégia muito bem elaborada, as publicações enalteciam a figura do governador do Piauí de uma forma diferente, com temáticas metricanente calculadas.
O mais contraditório é que nenhum dos influencers conhecem o político Wellington Dias, muitos menos a rejeição que o candidato tem na região ao qual estavam levantando bandeira.
ANÁLISE DO CASO
Ao difundir uma ação de rede coordenada do PT, para promover candidatos como Wellington Dias, do Piauí — a thread de Paula Holanda começou citando Gleisi Hoffmann, do Paraná, e Luiz Marinho, de São Paulo. A jovem ainda afirmou existe um quarto petista na fila. Além de algo grave, a publicação revela que não é uma ala isolada do PT do Piauí. É um envolvimento com toda cúpula do PT nacional.
Outro ponto a ser questionado com bastante cautela: O dinheiro pago para essas ‘ações’ estava declarado ou era caixa dois?
Se a origem do dinheiro for ilícita, toda essa operação de contratos seria lavagem de dinheiro.
CONFIRA ALGUNS POSTS ENCONTRADOS
Imagem: Reprodução
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Rússia planeja abrir fábrica de fuzis Kalashnikov na Venezuela

Segundo a agência de notícias RIA. a Rússia planeja abrir em 2019 uma unidade de produção de fuzis Kalashnikov na Venezuela, disse a empresa exportadora de armas russa Rosoboronexport na terça-feira (21), registra o site Folha Política.

O país comandado pelo ditador Nicolás Maduro enfrenta uma grave crise econômica. Em meio a uma hiperinflação que pode atingir 1.000.000% neste ano, segundo o FMI, o regime venezuelano iniciou na segunda-feira (20) um novo plano econômico que cortou cinco zeros da moeda.

A empresa Rosoboronexport, de acordo com a agência russa Interfax, também começará a exportar seu avançado sistema de defesa antimísseis S-400 à Turquia em 2019.

Os Estados Unidos têm expressado preocupação de que a implementação do sistema S-400 pela Turquia, integrante da Otan, possa colocar em risco a utilização de diversas armas de origem americana utilizadas pelos turcos, como o caça militar F-35.

A Rosoboronexport informou, ainda, que utilizará moedas locais nos acordos de comércio exterior em vez do dólar.

Internautas denunciam rede coordenada para difundir propaganda ilegal do PT

Relatos de uma ação coordenada por agências para simular aprovação de políticos petistas nas redes sociais chamaram a atenção de internautas no dia de hoje e podem revelar um esquema de fraudes, publica o site Folha Política. 

Segundo a publicação, uma ativista que foi contratada por uma agência tornou públicas algumas de suas interações; ela decidiu sair do "esquema" ao notar que, ao contrário do que acreditava, estava sendo usada para difundir propaganda para o PT. 

O jornalista Diego Escosteguy verificou os fatos e publicou um resumo em seu blog. Leia abaixo o relato de Escosteguy: 
Atenção: alguns dos envolvidos no caso da publicidade eleitoral oculta do PT estão apagando os rastros digitais. O site da Lajoy, uma das agências à frente da ação petista, foi retirado do ar há 8 horas. Há fundada suspeita de que evidências importantes estão sendo destruídas.
As migalhas digitais indicam alterações ainda hoje das empresas associadas à ação petista – alterações em sites, contas sociais e outros registros. É um processo de higienização digital.
Há um emaranhado de empresas associado ao caso – associado às duas empresas que aparecem, a Lajoy e a Follow. Houve grande preocupação, por parte de quem controla essas empresas, em não deixar rastros. Aguardo mais documentos oficiais para verificar todos que estão por trás disso.
Estou entrando em contato com os personagens relevantes que aparecem associados a essas empresas. Quando tiver uma resposta, dividirei com vocês. Procedo com cautela para não cometer qualquer injustiça.
Vamos ao que, até agora e resumidamente, sabemos – e o que não sabemos:
1. Após depoimento de uma influenciadora digital, descobriu-se ontem que uma agência de nome Follow organizava publicidade digital paga – e secreta – em favor de candidatos do PT: Gleisi Hoffmann, Luiz Marinho e Wellington Dias. Esse tipo de ação é ilegal, segundo súmula do TSE.
2. O depoimento da influenciadora foi corroborado pelo depoimento de outros influenciadores. Nas redes sociais, eles admitiram ter sido procurados por representantes da Follow e da Lajoy. Alguns admitiram ter participado da ação secreta. Ao menos um deles admitiu ter recebido.
3. Em emails a que tive acesso e cuja integridade pude verificar digitalmente, representantes da Lajoy diziam agir em nome da Follow – indicando ser subcontratados dela. Também frisavam que a ação era paga e precisava permanecer em sigilo. Também mencionavam a “esquerda política”.
4. Nos contatos por email e WhatsApp, esses intermediários ofereciam aos influenciadores a possibilidade de ganhar até R$ 2 mil por mês para falar de temas caros a eles e à esquerda. Não esclareciam de onde viria o dinheiro.
5. Conforme documentos no Google, havia um briefing diário, no qual se orientava os influenciadores. Cada dia era dia de um tema ou candidato diferente. Sempre, claro, em defesa do PT. Muitos influenciadores postavam o que estava no briefing.
6. Paralela a essa ação direta com os influenciadores, a Follow, a mesma que, segundo os emails, subcontrata a Lajoy, pedia participação no app “Brasil feliz de novo”, associado ao PT. Esse aplicativo era (é) uma outra plataforma para ganhar dinheiro – não se sabe de qual origem.
7. Sob o disfarce de ser uma plataforma de notícias, o aplicativo paga em troca de conteúdo. Os donos do app entram com o dinheiro; os usuários, influenciadores ou não, com o conteúdo favorável ao PT. É uma troca clara, registrada em depoimentos de quem participou disso.
8. O app disfarça como “gamificação”, com missões, a divulgação de conteúdo favorável ao PT. E paga por isso. Trata-se de publicidade digital paga e, portanto, ilegal? Ao que tudo indica, sim, por meio de uma burla. Mas essa avaliação caberá ao Ministério Público Federal.
9. Esse app “Brasil feliz de novo” do PT é desenvolvido pela mesma empresa que desenvolveu o app “Follow Now”, pelo qual se podia receber pela postagem de conteúdo favorável ao partido. “Ativistas” faziam propaganda desse “Follow Now”.
10. Apesar do emaranhado de empresas, foi possível verificar que o endereço do app Follow Now é o mesmo da sede do CNPJ da Follow Análises Estratégicas. Tudo em Belo Horizonte. Um dos donos dessa empresa é o deputado mineiro Miguel Corrêa, do PT, candidato ao Senado.
11. Não se sabe, ainda, a extensão dessa ação coordenada por empresas associadas ao PT. Quantas pessoas participaram dela? Em benefício de quais candidatos? Qual o impacto eleitoral dessa ação?
12. Não se sabe, também, quem financiou essa ações – tanto a de abordagem direta, via influenciadores, quanto a de “ativistas”, pelo app “Follow Now” e “Brasil feliz de novo”. O PT bancou essas despesas? Contratou formalmente algum dos CNPJs desse emaranhado chamado Follow?
13. Caso o PT tenha bancado essas despesas, fez isso com dinheiro do fundo eleitoral? O partido pode comprovar os pagamentos? Quem, no PT, tinha conhecimento e quem deu ordem para essa grande ação digital pretensamente secreta? Quem sabia da operação com a Follow e a a Lajoy?
14. Trata-se de um caso relevante, que descortina as novas estratégias para influenciar os eleitores sem que eles saibam. Sabe-se, ao menos, que foi uma ação às escondidas. Não se sabe se foi a única – e nem se o PT é o único partido a fazer isso nesta campanha.
15. São por essas razões que se faz necessária a atuação do MPF e da Justiça Eleitoral. O uso potencialmente abusivo e ilegal de informações durante a campanha é uma das grandes preocupações das autoridades nas eleições de 2018. É preciso, portanto, investigar esse caso a fundo.
16. Por fim, ressalto que não terminei a apuração desse caso – um proverbial novelo, que pode puxar outros. Compartilharei com vocês o que descobrir. Se tiverem dicas desse e de outros casos, mandem para mim: diego@mykolab.com. Friso que o site segue à disposição dos envolvidos no caso. Diante de tantos indícios de irregularidades, qualquer esclarecimento é bem-vindo.
O procurador Aílton Benedito, pela própria rede social, chamou a atenção do Ministério Público Eleitoral e da Procuradoria-Geral da República: "ATENÇÃO! Informações jornalísticas importantes para @MPF_PGR @MPF_eleitoral. Suposta violação do art. 57-C da Lei das Eleições (9.504/97)".