terça-feira, 31 de janeiro de 2017

MAIS ADVOGADOS ABANDONAM DEFESA DE CABRAL, DESTA VEZ POR CAUSA DE EIKE

Ary Bergher e Raphael Mattos acabam de deixar a defesa de Sérgio Cabral.
A dupla de criminalistas cariocas já protocolou nos judiciários de Curitiba e Do Rio de Janeiro a saída.
Como os dois defendem Eike Batista em vários processos, alegaram conflito de interesses.

Cabral continuará sendo defendido por Aristides Junqueira, ex-Procurador-Geral da República, e Luciano Saldanha Coelho, que já atuavam em seu favor.

Conteúdo Folha Política


POR QUE O HOMEM QUE JÁ FOI O MAIS RICO DO BRASIL VOLTOU?

Eike é também cidadão alemão e tem dinheiro suficiente para viver confortavelmente. Afinal, o que aconteceu? 
O delegado da polícia federal Jorge Pontes, que foi diretor da Interpol no Brasil, explicou por que Eike Batista desistiu da fuga e se entregou. Para Pontes, o mundo ficou pequeno e a era das fugas internacionais acabou. 

VIDA DE LULA VAI VIRAR FILME BASEADO EM FATOS. NA NOVA PRODUÇÃO, O FINAL É INEVITÁVEL: O PERSONAGEM É PRESO NO FINAL
A trajetória de vida do ex­-presidente Lula é digna de um filme. Afinal, trata­-se de uma espetacular história de ascensão e queda. Um prato cheio para cineastas e um sucesso garantido de público, diferentemente do que aconteceu com a outra película que chegou nas telonas contando uma história da carochinha sobre o petista. Em Lula, o filho do Brasil, dirigido por Fábio Barreto e baseado no livro homônimo escrito pela jornalista petista Denise Paraná, o filme mostra um ângulo da trajetória do maior político da história do país. 

É claro que Lula pode ser considerado o maior político de todos os tempos, dada a sua trajetória de vida até chegar ao cargo máximo de uma carreira política por duas vezes e ainda eleger sua sucessora, também por duas vezes. Sem dúvida, foram feitos notáveis, mesmo levando em conta a inocência do eleitor brasileiro.

No primeiro filme é narrada a saga da família de Lula, desde o nascimento no sertão sofrido de Pernambuco até a chegada em São Paulo. A trajetória do petista é exatamente igual a de tantas outras famílias Silva do Brasil. 

O que ninguém conseguiu entender até hoje sobre a vida de Lula é como um homem dotado de uma admirável capacidade de superação, que teve a oportunidade de servir de farol para todos os brasileiros de origem humilde, se permitiu seduzir pela ganância, pelo luxo, pela ostentação e pelo dinheiro fácil da corrupção. 

Lula passou anos de sua vida invejando pessoas bem sucedidas. Ao longo de muitos anos, o petista acumulou um ódio mortal contra setores da sociedade, como se as pessoas fossem as verdadeiras culpadas pelo sistema político e econômico do país. Lula uniu seu ódio ao desejo pueril de um bando de idealistas das elites que também não gostavam de trabalho, mas que queriam mudar os destinos do país. 

O problema é que, desde a sua fundação, o PT sempre teve dois lados. Um, alimentado pelo sonho comunista e outro, alimentado pelo sonho socialista. Os comunistas eram os idealistas, que sonhavam com a tomada do poder pelo proletariado idealizada por Karl Marx. Os socialistas eram os bandidos guerrilheiros, que almejavam tomar o poder a qualquer custo. Remanescentes das guerrilhas e grupos assumidamente formados por terroristas, a banda podre do PT sempre foi a que mais contou com a simpatia de Lula. 

Aos poucos, os idealistas foram deixando o partido a cargo dos bandidos, que prevaleciam graças a influência de Lula. Logo que o partido começou a conquistar as primeiras prefeituras importantes, Lula e seu bando praticamente expulsaram todos aqueles que defendiam práticas mais honestas e, digamos, ortodoxas, para se chegar ao poder. Ficaram apenas alguns gatos pingados, e coniventes, remanescentes do primeiro grupo. Mas o PT acabou sendo dominado por pessoas essencialmente criminosas. 

O único objetivo deste grupo era chegar ao poder a qualquer preço. Para tanto, seguiram ao pé da letra as velhas cartilhas socialistas sobre como conquistar corações e mentes de jovens alienados, de comunidades campesinas, movimentos sociais, núcleos universitários, operários, artistas simpatizantes da esquerda e outros coletivos de toda sorte, cuja maior preocupação de seus integrantes era fumar, beber, transar e falar merda. Na época, logo após o fim da ditadura, ser de esquerda estava na moda e o PT surfou nesta onda e conseguiu arregimentar um verdadeiro exército de militantes.

Aos poucos, o PT foi se profissionalizando no mundo da criminalidade política e passou a chamar a atenção de grupos poderosos que queriam mais acesso ao dinheiro público. Logo, banqueiros, empreiteiros e empresários inescrupulosos passaram a ver em Lula e no PT a grande chance de assaltar os cofres públicos. 

Lula era o garoto propaganda de interesses obscuros e o PT tinha como meta um plano de poder duradouro, no qual apenas os grupos econômicos amigos sobreviveriam. A meta era destruir a classe média e formar uma sociedade de pessoas estúpidas e dependentes do estado, a exemplo do que ainda ocorre hoje em dia em Cuba. Logo que chegou ao poder, Lula e o PT deram início a um agressivo processo de aparelhamento da máquina pública. Através dos núcleos partidários, cargos estratégicos foram distribuídos a simpatizantes comprometidos com a causa em universidades, escolas, estatais, autarquias, sindicatos, movimentos sociais e órgãos públicos. Com base na política do "É tudo nosso", oportunistas e incompetentes de plantão enxergaram a oportunidade de suas vidas no aceno petista. 

Lula viu muita gente se dar bem às custas de seu projeto de poder e não quis ficar de fora. Cauteloso, organizou esquemas envolvendo laranjas e deu um jeito de receber "presentes" e contratos de empresários que faziam ótimos negócios com o governo que comandava. Assim como qualquer bandido que tenta ocultar seu patrimônio, Lula recorreu a subterfúgios manjados pela polícia de todo o mundo para esconder os benefícios que colhia. O nome disso é corrupção. Não é por acaso que o PT é o partido que tem mais políticos presos, condenados e investigados em toda a história da República, incluindo o próprio Lula, seus familiares, amigos e empresários financiadores de suas campanhas. 

Lula chegou a ser o presidente mais querido do Brasil quando alcançou a impressionante marca de 82% de aprovação popular ao fim de seu segundo mandato. Tinha tudo para entrar para a história como o maior brasileiro de todos os tempos. Mas na medida em que sua vida de crimes começou a ser revelada pela Operação Lava Jato, o petista foi aos poucos perdendo o lugar de pai dos pobres para se tornar o rei dos bandidos. Lula está em algum lugar neste exato momento esperando a chegada da polícia.

conteúdo Imprensa Viva
DILMA E LULA EM PÂNICO COM PROMESSA DE EIKE BATISTA EM VOLTA AO BRASIL: "HORA DE PASSAR AS COISAS A LIMPO"
Os ex­-presidentes Lula e Dilma receberam com preocupação a notícia sobre a volta do empresário Eike Batista ao Brasil. Segundo fontes dentro do PT. o presidente nacional do partido, Rui Falcão, avaliou como péssima a notícia de que o empresário, antes de embarcar de volta ao Rio neste domingo (29), prometeu ajudar as autoridades " a passar as coisas a limpo". 

"Estou voltando para responder à Justiça, como é meu dever". "Está na hora de eu mostrar, ajudar a passar as coisas a limpo", disse Eike Batista ao ser questionado sobre o que teria a dizer aos brasileiros. 

O PT está preocupado com um eventual acordo de delação do empresário, algo que já é tido como certo pelas autoridades brasileiras. Os advogados do empresário tentaram negociar, entre outras coisas, a ida dele para um presídio especial mas não tiveram êxito.

Eike não resistirá muito tempo preso, que dirá num presídio comum, especulam os petistas. Segundo amigos do empresário, "Ele tem o couro fino e está acostumado ao luxo e a vida boa". "Eike reconhece quando perde e sempre procura "economizar" tempo em tudo e deve partir logo para a negociação de um acordo amplo". "E olha que ele tem muito a revelar. O poder de fogo neste caso, pode significar a sua liberdade", diz uma pessoa próxima, que não quis mencionar os esquemas do empresário com governos petistas. 

Eike Batista obteve empréstimos bilionários durante os governos de Lula e Dilma, mesmo sem oferecer qualquer garantia. Todos no PT sabem que após a prisão, Eike vai abrir caixa-­preta do BNDES. 

Conteúdo Imprensa Viva

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

MORO DESMENTE MATÉRIA SENSACIONALISTA DA ISTOÉ. ELEGANTE, MAGISTRADO SUGERIU RETIFICAÇÃO NA PRÓXIMA EDIÇÃO ESCRITA
A revista ISTOÉ publicou uma matéria visivelmente sensacionalista sobre uma suposta fala da Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia. A revista tenta relacionar um comentário isolado a outro, feito pelo juiz Sérgio Moro sobre suas expectativas quanto à escolha do novo relator dos casos da Lava Jato no Supremo. 

Na matéria, fica claro que a revista não soube precisar em que circunstâncias Cármen Lúcia teria se dirigido a Sérgio Moro sobre seu pronunciamento. O magistrado repudiou a leviandade da publicação e divulgou uma nota, na qual desmente sumariamente a matéria da revista: 

“Prezados Senhores, relativamente à matéria “Do Supremo cuido eu” publicada na r. Revista ISTOÉ é 2459, informo que jamais ocorreu o diálogo entre mim e a Min. Cármen Lúcia ali relatado. Fui ao velório do Min. Teori Zavascki para honrar a sua memória e confortar os familiares e não tratei com ninguém da Operação Lava Jato ou da sucessão do Min. Teori Zavascki. Em meu breve contato com a Ministra Cármen Lúcia no velório, limitei­-me a transmitir meus pêsames. A fonte da reportagem, no que refere ao suposto diálogo, está totalmente equivocada. Solicito a gentileza da retificação no site da r. Revista e na próxima edição escrita. Atenciosamente, Sergio Fernando Moro”

Imprensa Viva

PRESIDENTE DA OAB DEFENDE QUEBRA DE SIGILO SOBRE DELAÇÕES DA ODEBRECHT

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, se manifestou contrário ao sigilo das delações de executivos e ex-executivos da construtora Odebrecht dentro da investigação da Operação Lava Jato. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou os 77 depoimentos nesta segunda-feira (30).

Lamachia concedeu entrevista coletiva na tarde desta segunda, em Porto Alegre, após a homologação. "Defendo nesse momento quebra do sigilo para que sociedade tenha conhecimento", destacou, acrescentando que respeita a decisão da ministra. "Sabemos que temos políticos envolvidos. A sociedade clama por agilidade na Lava Lato. Não pode ter nenhuma trava", sustentou.

Para o advogado, a quebra do sigilo vai dar transparência ao processo. "Já tivemos vazamento de delações. O que prejudica são vazamentos de delações de forma pontual, seletivos. De nada é interessante para a sociedade a delação seletiva", complementou. "Defendo que se tenha conhecimento de tudo. A luz do sol é o melhor de todos os detergentes."

Por outro lado, Lamachia entende que é preciso "resguardos" em certas situações. "Sabemos que tem que ser realizadas diligências e que se precisa de resguardos."

Homologado, o material das delações será encaminhado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que vai analisar os documentos para decidir sobre quais pontos irá pedir abertura de investigação. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, o sigilo só deverá ser derrubado depois dessa etapa.

Plantonista do STF no recesso do Judiciário, Cármen Lúcia usou a prerrogativa de presidente para homologar as delações dos dirigentes e ex-dirigentes da empreiteira.

Ela tomou a decisão para não atrasar o andamento das investigações da Lava Jato após a morte do relator do caso no tribunal, ministro Teori Zavascki, em um acidente aéreo no litoral do Rio de Janeiro.

Após a morte, a presidente do STF autorizou que os juízes auxiliares que assessoravam o relator da Lava Jato concluíssem os trabalhos.

O que acontece agora

Os trechos das delações que não envolvem de alguma forma autoridades com foro privilegiado vão para outras instâncias (o que for relacionado à Petrobras vai para o juiz federal Sérgio Moro e outros temas para juízes federais ou estaduais pelo país a depender da suspeita e de quem envolva).

Prefeitos e deputados estaduais têm foro nos Tribunais de Justiça ou nos Tribunais Regionais Federais; governadores têm foro no Superior Tribunal de Justiça. No STF ficam deputados federais, senadores, ministros e presidente da República.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai avaliar as delações sobre pessoas com foro para decidir sobre o que pedirá abertura de inquérito e quais trechos pretende arquivar. Ele pode ainda incluir trechos em inquéritos já em andamento. Não tem prazo para isso, mas em outros casos levou em média dois meses.

O sigilo cai, em tese, quando todo o teor da delação for usada nos inquéritos. Por isso é possível que alguns trechos sejam utilizados em inquéritos que não correm em segredo e que o sigilo de cada delação vá caindo aos poucos. A delação da Andrade Gutierrez, homologada em abril de 2016, segue em sigilo até hoje, mas alguns trechos foram tornados públicos. Outras delações perderam o segredo em menos tempo, dois a três meses depois da homologação.

Escolha do novo relator

Outra decisão importante que deve ser tomada por Cármen Lúcia nos próximos dias é sobre a escolha do novo relator da Lava Jato no tribunal. Os processos da operação envolvem dezenas de políticos, lobistas e empresários investigados no esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Teori concentrava a supervisão das investigações, tocadas por Ministério Público e Polícia Federal. A importância do novo relator, bem como o critério pelo qual será designado, se relaciona a sua responsabilidade no curso dos inquéritos e ações penais contra os parlamentares.

A expectativa é de que a decisão sobre quem será o novo relator da Lava Jato ocorra nesta semana, quando o STF volta do recesso.

Uma das possibilidades mais consideradas ultimamente é o sorteio entre os outros atuais ministros da Corte.

Segundo o Regimento do STF, caberia à presidente do STF determinar a redistribuição “em caráter excepcional”, sem especificar em que situações concretas isso ocorrerá.

Mesmo nessa hipótese, abrem-se pelo menos duas possibilidades no STF, dependendo de quem poderá participar do sorteio: se os cinco ministros da Segunda Turma (à qual pertencia Teori e onde são analisados os processos da Lava Jato) ou todos os 10 ministros que compõem o plenário aptos a relatar o caso (como presidente, Cármen Lúcia fica fora de qualquer relatoria).

Integram a Segunda Turma os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

Pré-delações

Ainda na etapa em que os delatores prestavam informações para o Ministério Público e aguardavam a assinatura dos acordos de delação premiada, alguns depoimentos vazaram e se tornaram de conhecimento público.

Um deles era o do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Ele apresentou valores repassados a políticos com a finalidade de obter vantagens para a empreiteira. Melo Filho citou citou 51 políticos de 11 partidos.

Segundo o ex-executivo parte dos recursos foi paga por meio de doações eleitorais oficiais, mas também há registro de propina e de caixa 2.

Também foi vazado o depoimento de Paulo Cesena, ex-presidente da Odebrecht Transport. Ele mencionou doações da empresa no valor de R$ 14 milhões para o ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD); de R$ 4 milhões para o secretário do Programa de Parceria de Investimentos, Moreira Franco (PMDB); e de R$ 4,6 milhões para o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).

Na época, Kassab divulgou nota na qual recomendou cautela com afirmações feitas por delatores e afirmou que não tem conhecimento de doação à sua campanha feita fora da lei.

Também em nota, Moreira Franco havia dito que todos os atos que praticou como ministro da Aviação Civil (período abordado na delação) estão “de acordo com as leis e as normas brasileiras de aviação”.

Quando o conteúdo da pré-delação veio à tona, os advogados de Cunha, que está preso em Curitiba, não quiseram comentar as denúncias.

FP

TRIBUNAL MANDA PARA MORO AÇÃO CONTRA CUNHA POR PROPINA DE US$ 40 MILHÕES

O desembargador Paulo Espírito Santo, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou no dia 25 de janeiro a remessa da ação penal contra o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a ex-prefeita de Rio Bonito (RJ) Solange Almeida para o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, em Curitiba.

A decisão acata o pedido da procuradora regional da República Mônica de Ré, que solicitou a transferência do caso para a primeira instância após Solange Almeida (PMDB) não ser reeleita e perder o mandato de prefeita no começo deste ano e, consequentemente, perder o foro privilegiado. Na ação, ela é acusada de ter atuado a mando do ex-deputado para pressionar por meio de um requerimento na Câmara uma empresa que não estava pagando a propina solicitada pelo peemedebista.

O desembargador Paulo Espírito Santo, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou no dia 25 de janeiro a remessa da ação penal contra o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e a ex-prefeita de Rio Bonito (RJ) Solange Almeida para o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, em Curitiba.

A decisão acata o pedido da procuradora regional da República Mônica de Ré, que solicitou a transferência do caso para a primeira instância após Solange Almeida (PMDB) não ser reeleita e perder o mandato de prefeita no começo deste ano e, consequentemente, perder o foro privilegiado. Na ação, ela é acusada de ter atuado a mando do ex-deputado para pressionar por meio de um requerimento na Câmara uma empresa que não estava pagando a propina solicitada pelo peemedebista.

FP

REVISTA CARTA CAPITAL ELEGEU EIKE COMO "O EXECUTIVO MAIS ADMIRADO DO BRASIL" EM 2011 E 2012

A revista Carta Capital, em 2011 e 2012, elegeu Eike Batista 'o executivo mais admirado do Brasil'. Em 2012, a revista ouviu 1212 executivos para a escolha. Em artigo publicado após a premiação, a revista ressaltou que Eike queria comprar a rede de televisão SBT para divulgar os "sucessos" de Lula e Dilma, e admirava o jornalismo de Mino Carta. 

Leia abaixo trechos do artigo: 
O empresário tem uma razão simples para explicar seu recente interesse de tornar-se dono da rede de televisão SBT: “O que Lula e Dilma têm feito de bom para o Brasil merece muito mais espaço nos meios de comunicação”. Em sua opinião, os avanços que o País conseguiu na última década fazem jus a um registro mais significativo do que os lidos nos jornais e os vistos nas tevês. “Que país apresenta um quadro tão promissor como o nosso?”
Eleito pelo segundo ano consecutivo o líder mais admirado do Brasil, o homem que usa o X (símbolo da multiplicação) no nome de todas as suas empresas crê que o otimismo tem de ser característica inerente a quem se pretende empresário. É isso que tenta transmitir nas numerosas palestras que faz, sobretudo para universitários, e ao 1 milhão de seguidores que tem no Twitter, onde costuma dar dicas de empreendedorismo. “Não tenho complexo de vira-lata ou medo de concorrentes, nacionais ou estrangeiros”, diz. “Se temos sucesso, por que não reverenciá-lo?”

Para Eike Batista, estar na hora e no lugar certos, mais que coincidência, é um atributo próprio do líder. Seu exemplo é a presidenta da República Dilma Rousseff: “Ela teve a coragem de atacar os juros e de impor um choque de eficiência na infraestrutura brasileira”.
Na cerimônia de premiação, Batista desabafou sobre a pressão que sofre em parte da mídia.  "Fiquei feliz que essa eleicão se deu por pessoas em média com 45 anos, gente que o Brasil 50 anos na frente, o Brasil que já deu certo. O Mino Carta faz um jornalismo que admiro muito, é realmente isento. Nos últimos meses, venho sendo um saco de pancadas da mídia em geral. É um nível de fofocas no Brasil que não gosto, desprezo. Por isso, admiro muito a linha editorial que faz o Mino. Esta sendo um ano intenso para a economia mundial e nosso crescimento caiu, mas o Brasil tem um invejável arsenal para impulsionar o crescimento, e isso é algo diferenciado.", disse. 

PEC REDUZ NÚMERO DE DEPUTADOS FEDERAIS PARA 405

Está em análise no Senado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 38/2016 que reduz o número de deputados federais para 405. Pelo projeto, o número mínimo de deputados federais passará de 8 para 4, nos estados com menor população, e o número máximo de 70 para 50, nos estados mais populosos.

O projeto estabelece que o limite mínimo de quatro deputados nos estados menos populosos será atingido de forma escalonada, no quarto pleito após a promulgação da Emenda Constitucional. A mesma regra valerá para as unidades da Federação com número de deputados superior ao mínimo proposto.

Para o autor da proposta, senador Álvaro Dias (PV-PR), a PEC tem o objetivo de diminuir o grave problema de desequilíbrio no que diz respeito à representação das bancadas dos Estados na Câmara dos Deputados e a consequente diminuição dos gastos públicos.

Álvaro citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que comprovam a disparidade da representação dos estados. Os números revelam que Roraima conta com 515 mil habitantes e São Paulo com 44,7 milhões. Diante da possibilidade constitucional vigente, Roraima com o número mínimo de representação teria 1 representante para cada 64 mil habitantes, já São Paulo com o número máximo de representantes teria 1 para cada 628 mil.

Álvaro ressaltou que a sobre-representação não é exclusiva do Estado de Roraima, atingindo também, de forma intensa, as representações dos Estados do Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia, cujas bancadas atingem mais do que o dobro da proporcionalidade populacional.

— Um decréscimo na quantidade total de parlamentares, além de contribuir para a homogeneidade da representatividade, vai ao encontro do objetivo global de redução de gastos públicos e do tamanho do Estado — disse.

FP

DIAS TOFFOLI DEVERIA TER NOME EXCLUÍDO DA LISTA DE MINISTROS QUE PODEM ASSUMIR RELATORIA DA LAVA JATO NO STF
O nome do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, STF, deveria ser excluído da lista de possíveis sucessores da relatoria dos casos da Lava Jato na corte, que estava a cargo do ministro Teori Zavascki, morto em um trágico acidente aéreo em meados de Janeiro. 

Os motivos para o veto ao nome de Toffoli são bastante óbvios. Dias Toffoli deveria ser declarado impedido de participar de qualquer sorteio no STF para assumir a relatoria não apenas pelo fato de ter sido advogado do PT durante anos, mas também por vinculações de seu nome aos interesses da empreiteira Odebrecht. A Polícia Federal obteve acesso a uma série de documentos armazenados nos computadores da empresa que apontam para o envolvimento de Toffoli na articulação de Marcelo Odebrecht para obter vantagens no leilão da hidrelétrica do Rio Madeira. 

Segundo informou o site O Antagonista, Marcelo Odebrecht acionou Dias Toffoli, quando era AGU, para garantir seus interesses no leilão da hidrelétrica. A comprovação do envolvimento de Toffoli com o empreiteiro está em e­mail enviado por Marcelo ao pai Emílio e outros executivos do grupo. No e­mail, Marcelo orienta sua equipe e ainda avisa que seriam encaminhados um "modelo de participação/concorrência das irmãs, com parecer" e um "caderninho mais sucinto com as conclusões dos pareceres e descrição dos juristas contratados". 

Na mensagem, de 20 de junho de 2007, Marcelo fala de quatro pareceres encaminhados a Gilberto Carvalho para serem levados a Dias Toffoli ­ que assumiu a Advocacia Geral da União em março daquele ano. 

"Alexandrino já encaminhou os 4 pareceres para o seminarista que confirmam a legalidade do acordo com Furnas e as posições que temos defendido, de modo a que ele possa enviar para o AGU". 

Ter uma pessoa como Toffoli na relatoria dos casos da Lava Jato no Supremo é praticamente uma garantia que a investigação sofrerá duros reveses na Corte, o que causará forte comoção popular.


DILMA ADIA VOLTA AO BRASIL APÓS PEDIDO DE PRISÃO CONTRA EIKE E DENÚNCIA DE SEU MARQUETEIRO JOÃO SANTANA
A ex-­presidente Dilma Rousseff, que se encontra na Europa, deve avaliar com cautela se deve voltar ao Brasil nos próximos dias, afirmam fontes ligadas a petista. Dilma tem acompanhado com cautela os últimos acontecimentos e ficou profundamente preocupada com dois fatores que representam ameaças concretas contra ela: o pedido de prião do empresário Eike Batista e a tentativa de seu marqueteiro João Santana de retomar seu acordo de delação premiada, parado desde o ano passado na Lava Jato. 

Em sua abordagem inicial aos procuradores, João Santana relatou que foi informado com antecedência sobre sua prisão pela ex-­presidente Dilma Rousseff. Esta foi uma pequena amostra do teor que o marqueteiro pretende entregar em seus próximos relatos às autoridades. 

Já o pedido de prisão de Eike Batista, que ainda está foragido no exterior, é motivo de dor de cabeça ainda maior para a ex-­presidente Dilma. Antes de se entregar para as autoridades, o empresário tem tentado, através de seus advogados, um acordo de delação "prévio" com vistas a obtenção de algum tipo de salvo conduto. Segundo fontes, Eike está desesperado e disposto a contar tudo para evitar sua ida para o presídio de Bangu, onde já se encontra seu parceiro de falcatruas, o ex-­governador Sérgio Cabral, que também negocia um acordo de delação.


COM CABEÇA RASPADA, EIKE BATISTA É TRANSFERIDO DE PRESÍDIO NO RIO DE JANEIRO
 O empresário Eike Batista deixou o presídio Ary Franco, na Zona Norte do Rio, por volta das 13h30 desta segunda-feira (30). Com a cabeça raspada e uniforme de detento, ele foi colocado dentro de uma viatura, carregando um travesseiro na mão, rumo ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.

O empresário, que era considerado foragido e estava em Nova York, foi preso ao desembarcar no Galeão, pela manhã.Segundo as primeiras informações, após a triagem no Ary Franco, foi decidido que o empresário ficará na Cadeia Pública Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9. 


O motivo seria a falta de segurança na penitenciária, segundo o Jornal Hoje.Por não ter nível superior, Eike não pode ir para Bangu 8, mesmo presídio em que está o ex-governador Sérgio Cabral e outros presos durante as operações Calicute e Eficiência, desdobramentos da Lava Jato.Segundo agentes do Serviço de Operação Especiais da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que fizeram o transporte de Eike para Bangu, o Bandeira Stampa é uma cadeia em que não há domínio de facção criminosa. 


As celas são para até seis presos, que costumam trabalhar dentro das próprias unidades prisionais – por isso, ganharam o apelido de "faxina".


Conteúdo G1

EIKE NO AVIÃO VOANDO DE NY PARA O RIO. PRÓXIMA ESCALA: BANGU
O empresário Eike Batista, considerado foragido após ter viajado a Nova York dias antes da operação policial para tentar prendê-lo, embarcou de volta ao Rio neste domingo (29), onde deve ser detido assim que chegar. Antes do embarque, ele disse que 'está à disposição da Justiça'.
Ele chegou sozinho ao aeroporto JFK, nos EUA, por volta de 21h50 (horário de Brasília), fez check-in e, minutos depois, passou pelo controle de passaporte. Às 22h15, já aguardava o voo dentro da sala de embarque e pouco depois da meia-noite foi rumo a aeronave.

O voo da American Airlines, de número 973, programado para partir à 0h45 (horário de Brasília) deve chegar ao Rio às 10h30 desta segunda-feira (30).


Via G1


DECLARAÇÕES GRAVES QUE JUSTIFICAM A PRISÃO DO LADRÃO-MOR, RELATA O DEPUTADO ONYX LORENZONI

domingo, 29 de janeiro de 2017


CIDADÃO QUESTIONA GILMAR MENDES SOBRE APARELHAMENTO DO STF E EX-ADVOGADO DO PT JULGANDO PETISTAS
Perguntado sobre a forma de indicação de ministros do STF, Gilmar Mendes afirmou que, em um período em que todas as instituições foram extremamente aparelhadas, o Supremo ficou relativamente blindado, em virtude da forma de indicação. 

DUDA MENDONÇA CONFIRMA PROPINA EM CAMPANHA DE LINDBERGH FARIAS

A revista Veja afirma que o publicitário Duda Mendonça tenta um acordo de delação premiada. Entre os fatos relacionados na delação, Duda Mendonça relata propina para a campanha do senador Lindbergh Farias. Segundo a revista, a Odebrecht pagou R$ 2,5 milhões ao publicitário pela campanha de Lindbergh. 

Veja post do jornalista Felipe Moura Brasil: 

ODEBRECHT VAI PAGAR MAIS MEIO BILHÃO EM MULTAS DE SEUS EXECUTIVOS

A Odebrecht se comprometeu a pagar as multas que os procuradores da Operação Lava Jato aplicaram aos 77 executivos e acionistas do grupo que aderiram ao acordo de delação premiada.

O valor passa de R$ 500 milhões, segundo a Folha apurou junto com executivos e envolvidos nas negociações do acordo.

O montante não está incluído no valor da indenização que a Odebrecht pagará aos governos do Brasil, EUA e Suíça, de R$ 6,8 bilhões.
A multa dos executivos foi calculada a partir do valor dos salários que eles receberam da Odebrecht nos últimos dez anos e dos bônus que ganharam no mesmo período, muitas vezes depois de o grupo garantir um contrato de obra pública a partir do pagamento de propina a políticos e funcionários públicos.

Os valores das multas têm percentuais variáveis e um teto de 30% do total recebido pelos executivos.

Os delatores têm pressionado a empresa para quitar logo a multa por uma razão prática: só após o pagamento, eles terão seus bens e contas bancárias desbloqueados.

Muitos dos delatores reclamam que passam por dificuldades financeiras após terem seus bens bloqueados, em virtude das confissões dos ilícitos que eles praticaram.

A empresa, no entanto, só vai efetivar o pagamento após a homologação dos acordos, quando as tratativas passam a ter validade judicial.

A morte do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, vítima de um acidente aéreo no último dia 19, lançou dúvidas sobre o calendário da homologação.

A presidente do STF, Cármen Lúcia, ainda não decidiu como será feita a substituição do relator da Lava Jato no STF. Ela determinou, porém, que as audiências finais para a homologação do acordo fossem retomadas, o que foi concluído nesta sexta-feira (27).

PERDAS

Como a multa será bancada pela Odebrecht, os executivos na prática só perderão os bônus recebidos no exterior, que terão de ser devolvidos integralmente.

A Odebrecht usava o departamento criado para pagamento de propina para repassar bônus no exterior aos seus diretores para que a empresa e os executivos não tivessem que recolher impostos no Brasil.

O acordo firmado com os procuradores que atuam na Lava Jato também prevê que os executivos cumpram pena de prisão domiciliar. No total, 51 deles terão de ser demitidos pelo grupo por causa do envolvimento em atos frequentes de corrupção, segundo o acordo.

Os 26 executivos que continuarão no grupo serão monitorados por especialistas em ética e medidas anticorrupção.

RIVAIS

O caso da Odebrecht difere do que aconteceu com os delatores de empreiteiras rivais como a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez, que pagaram do próprio bolso as multas aplicadas na Lava Jato.

No acordo com o Ministério Público Federal, ficou acertado que Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo, e Eduardo Leite, ex-vice presidente, seriam demitidos sem justa causa pela companhia e usariam parte da rescisão para pagar a penalidade, que foi dividida em parcelas.

Dalton Avancini e Eduardo Leite pagaram, respectivamente, R$ 2 milhões e R$ 5 milhões de multa.

Os delatores da Andrade Gutierrez também tiveram que pagar a multa aplicada a eles com dinheiro próprio. A empresa não revelou, porém, os valores pagos pelo ex-presidente Otávio Azevedo e os outros executivos que assinaram acordo de delação premiada.

O pagamento da multa dos executivos pela Odebrecht não fere nenhuma lei brasileira. Mas a prática é proibida nos Estados Unidos, segundo Sylvia Urquiza, advogada especializada em leis contra a corrupção e presidente do Instituto Compliance Brasil ("compliance" é o conjunto de normas que as empresas aplicam para evitar casos de corrupção).

"Nos Estados Unidos os executivos têm de pagar a multa com dinheiro do próprio bolso e ainda estão sujeitos a processos criminais e cíveis", afirma Urquiza.

Lá, a empresa só é autorizada a arcar com os custos de advogado de um funcionário sob investigação.

O conceito americano de corrupção, segundo a advogada, se assemelha à noção de um câncer que tem de ser extirpado. Daí o rigor com que os executivos são tratados pela legislação.

No Reino Unido, se a empresa delatar executivo com cargo de direção, como ocorreu com a Odebrecht, ele fica proibido por 15 anos de ocupar cargo de diretor.

OUTRO LADO

A Odebrecht disse que não se manifesta sobre o tema, mas reafirmou seu compromisso de colaborar com a Justiça. A empresa afirma que está implantando as melhores práticas éticas. 

via Folha Política

SEM CURSO SUPERIOR, EIKE IMPÕE CONDIÇÕES PARA SE ENTREGAR: QUER PRESÍDIO MAIS SEGURO

O empresário Eike Batista, cuja prisão foi decretada pela Justiça federal do Rio de Janeiro, está disposto a se entregar à Polícia Federal desde que não tenha que ir para uma prisão comum, no qual ele acha que correria risco de vida, segundo a Folha  de S. Paulo apurou.

Apesar de ser sido o empresário mais rico do Brasil em 2012, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, ele não tem curso superior e por isso não tem direito a ficar num presídio mais seguro, como o que se encontra o ex-governador Sergio Cabral (PMDB), em Bangu, na zona norte do Rio.

Eike viajou na última terça-feira (24) para os Estados Unidos, onde se encontra em local ignorado, usando um passaporte alemão –ele tem dupla nacionalidade. Os seus advogados negam que ele soubesse do decreto de prisão e tenha ido para os EUA para escapar da ordem do juiz federal Marcelo Bretas.

Eike foi o principal alvo da Operação Eficiência da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta (26) pela Polícia Federal. O empresário teve a prisão decretada depois que dois doleiros fizeram acordos de delação com procuradores da Operação Lava Jato no Rio e contaram que ele pagou US$ 16,5 milhões de propina a Sergio Cabral. Os doleiros são os irmãos Renato e Marcelo Hasson Chebar.

O valor foi transferido a Cabral em 2011 por Eike e Flávio Godinho, vice-presidente do Flamengo e principal executivo do grupo empresarial EBX, por meio de um banco do Panamá.

Para dar uma aparência legal à transferência, Eike inventou um contrato envolvendo a compra de uma mina de ouro. Os US$ 16,5 milhões foram enviados para uma conta no Uruguai que não está em nome de Cabral, mas o valor ficaria com o ex-governador do Rio, segundo procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A defesa de Eike quer evitar a todo custo que seja consolidada a imagem dele como um fugitivo porque essa condição dificultaria a situação do empresário diante da Justiça. Juízes tratam com dureza investigados que fogem, e os tribunais superiores, como o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o Supremo, tendem a negar pedidos de liberdade de suspeitos que deixam o país para escapar de um decreto de prisão.

Tanto a Polícia Federal quanto a Interpol já consideram Eike foragido da Justiça desde esta quinta (26).

PRESO SEM DIPLOMA

Único preso na primeira fase da Lava Jato no Rio sem diploma, Luiz Carlos Bezerra, apontado como operador financeiro do ex-governador, afirmou à Justiça Federal que a unidade em que está detido transformou-se num "barril de pólvora".

Bezerra está no presídio José Frederico Marques, Bangu 10, unidade para onde foram transferidos 600 traficantes da facção ADA (Amigos dos Amigos).

Os advogados do acusado afirmam que ele "sofre seríssimo risco de vida, ante a iminência de uma rebelião no presídio".

O juiz Marcelo Bretas, contudo, não concedeu liberdade ao acusado.