terça-feira, 19 de junho de 2018

A 2ª TURMA DO STF VAI DEITAR E ROLAR NO DIA 26/06

Querendo mostrar que o Judiciário tem muito mais -bala na agulha-, o ministro do STF, Edson Fachin, pediu para o presidente da 2ª Turma da Corte, Ricardo Lewandowski, que um novo pedido de liberdade do vigarista Lula seja julgado no próximo dia 26 de junho. 

Justamente no momento em que o povo brasileiro está entretido com a Copa do Mundo e com as Festas Juninas. Que tal?

Gilberto Simões Pires

A obsessão de Gilmar

Gilmar Mendes, é claro, voltou a citar Marcelo Miller, indiciado ontem pela Polícia Federal por corrupção no caso da JBS.

“Ele era o cérebro da delações, era o homem que encorajava as delações. Ele ganhou apelido de maçaranduba pela truculência com que interrogava os delatores.”

O ministro disse que o episódio envolvendo Miller “constrange a todos e a esse tribunal que homologou esses acordos. Tudo isso é altamente constrangedor. Criamos um monstro”.

“Se o Miller recebeu dinheiro do caso Joesley, não terá recebido de outros casos?”

Gilmar faz dobradinha com o petista Paulo Pimenta, quem diria.

LULA VEM AÍ...

A Segunda Turma do STF, que acaba de absolver Gleisi Hoffmann, analisará na terça-feira 26 o recurso que pode recolocar Lula na rua e na disputa eleitoral, lembra o site O Antagonista.

Qual é a origem do dinheiro, ministros?

A tese de Edson Fachin – seguida por Celso de Mello – para absolver Gleisi Hoffmann dos crimes de corrupção e lavagem, enquadrando-a no de “caixa 2”, tem um problema grave, observa O Antagonista.

Fachin admite o repasse de R$ 1 milhão (por fora) para a campanha da petista, com autorização de Paulo Roberto Costa.

Sendo assim, a origem do dinheiro é a Petrobras. Dinheiro público desviado para campanha política não é um simples crime eleitoral.

Acabou. Gleisi Hoffmann é absolvida pela 2.ª Turma do STF, a mesma que vai julgar recurso de Lula


Por maioria, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal acaba de absolver a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

A decisão foi ratificada após a conclusão dos votos dos ministros Edson Fachin, Celso de Mello, Dias Toffoli e Gilmar Mendes pela absolvição de Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo e Ernesto Kugler das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro, registra o site Imprensa Viva.

Primeiro a votar, o ministro Fachin conclui voto no sentido de absolver Paulo Bernardo da acusação de corrupção passiva e de desclassificar a conduta atribuída a Gleisi Hoffmann de corrupção passiva para falsidade ideológica eleitoral, absolvendo os réus do crime de lavagem de dinheiro.

Celso de Mello acompanhou o voto do relator, pela absolvição de Paulo Bernardo e Ernesto Kugler Rodrigues, e pela desclassificação do crime de corrupção passiva para falsidade ideológica eleitoral (caixa 2) em relação à Gleisi Hoffmann. 
O decano também absolve os três de lavagem de dinheiro.

O Ministro Toffoli também votou pela absolvição de Gleisi Hoffmann, não imputando a ela o delito de falsidade ideológica eleitoral proposto por relator e revisor. Quanto aos demais réus - ex-ministro Paulo Bernardo e empresário Ernesto Kugler Rodrigues - Toffoli acompanhou proposta de absolvição.

Além de seguir os votos dos colegas e votar pela absolvição integral dos réus por falta de provas suficientes para condenação, a ministro Gilmar Mendes ainda afirmou que não identificou indícios de caixa 2 constantes na acusação. 

Segundo ele, a acusação se baseia em depoimentos cruzados de vários colaboradores, que se contradizem, e as demais provas são "raquíticas e inconclusivas".

Lewandowski acompanha Gilmar e Toffoli na absolvição de Gleisi

Ricardo Lewandowski acompanhou Gilmar Mendes e Dias Toffoli na absolvição integral de Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo e Ernesto Kugler, das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.

“Provas são completamente imprestáveis para sustentar qualquer acusação.”

Gilmar também absolve Gleisi de todas as imputações e decisão é de Lewandowski

O ministro Gilmar Mendes acompanhou o voto do ministro Dias Toffoli, que absolvia a senadora Gleisi Hoffmann de todas as imputações - corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral.  

Segundo ele, a acusação se baseia em depoimentos cruzados de vários colaboradores, que se contradizem, e as demais provas são "raquíticas e inconclusivas". 

Com o voto de Gilmar, há dois votos para condenar a senadora por caixa 2 e dois pela absolvição total. 

A decisão será do presidente da Segunda Turma, ministro Ricardo Lewandowski.

Maioria da Segunda Turma absolve Gleisi e Paulo Bernardo por corrupção e lavagem de dinheiro

Com o voto do ministro Dias Toffoli, formou-se maioria para absolver a senadora Gleisi Hoffmann, seu marido Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O relator, ministro Edson Fachin, votou por condenar a senadora por falsidade ideológica eleitoral, e foi acompanhado pelo revisor, ministro Celso de Mello. O ministro Dias Toffoli, no entanto, votou por absolvê-la também desta acusação. Faltam votar os ministros Gilmar Mendes e o presidente da Turma, Ricardo Lewandowski.

Toffoli vota pela absolvição integral de Gleisi , marido e empresário

Dias Toffoli segue Edson Fachin e Celso de Mello na absolvição de Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo e Ernesto Kugler, dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Ele não concordou com a tese de caixa 2. Ou seja, votou pela absolvição integral. Quem vota agora é Gilmar Mendes.

Celso de Mello também vê caixa 2 absolve Gleisi e o marido de corrupção

Como já indicava desde o início da leitura do voto, Celso de Mello seguiu Edson Fachin e decidiu absolver Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo e Ernesto Kugler das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro.

Segundo o ministro, que é revisor da ação penal, o Ministério Público não teve sucesso na comprovação das delações.

“É essencial que os depoimentos dos agentes colaboradores sejam confirmados por elementos de informação de fonte probatória autônoma, externa ou independente”.

Ele acolheu a sugestão de Fachin e votou pelo enquadramento de Gleisi no crime de caixa 2.

Fachin livra Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro


O ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin conclui na noite desta terça-feira, 19, seu voto no sentido de absolver a senadora Gleisi Hoffmann e seu Paulo Bernardo, absolvendo os réus dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.


Em depoimento na Lava Jato, p ex-deputado Pedro Corrêa contou que cobrou explicações de Paulo Roberto Costa por ter destinado R$ 1 milhão à campanha da candidata do PT, partido que "tinha" outras Diretorias na Petrobras. Foi informado que o repasse tinha sido "uma determinação de Dilma Rousseff", registra o site Imprensa Viva.

Para Fachin, relator do caso na Corte e presidente da Segunda Turma do STF, embora o depoimento prestado por Pedro Corrêa exponha a divergência acerca da origem da solicitação dos recursos, revela a efetiva destinação de R$ 1 milhão à campanha de Gleisi Hoffmann.

O relator reconheceu que  é possível concluir que houve o recebimento de pelo menos uma das quatro parcelas de R$ 250 mil em espécie por parte do ex-ministro Paulo Bernardo.

Fachin também admitiu que está provado o efetivo recebimento de valores no interesse da campanha de Gleisi Hoffmann, porém tal recebimento não configura o crime de corrupção passiva descrito na denúncia, mas sim o delito de falsidade ideológica eleitoral (artigo 350 do Código  Eleitoral).

O ministro que chegou ao STF com ajuda da própria Gleisi Hoffmann argumentou que, para que se configure o crime de corrupção passiva, a solicitação de vantagem indevida deve estar relacionada com as atribuições funcionais do agente público, e Gleisi ainda não detinha mandato eletivo nem exercia qualquer função pública à época. 

Fachin finge ignonar que Gleisi Hoffmann é do PT, partido que comandou o esquema criminoso na Petrobras.

Neste momento, está proferindo o seu voto o ministro Celso de Mello.

Faltando ainda votar os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Fachin absolve Gleisi Hoffmann pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


O ministro Edson Fachin, presidente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, acaba de concluir seu voto, no qual decidiu pela absolvição de Gleisi Hoffmann pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Fachin também absolveu o marido de Gleisi, o ex-ministro Paulo Bernardo e empresário acusado com o casal.

O ministro resolveu enquadrar a presidente do PT em um crime menor, considerando-a culpada na conduta de “falsidade ideológica para fins eleitorais”, tipificado como crime de caixa doias.

Fachin alegou que a Procuradoria-Geral da República  não conseguiu provar que a petista tenha recebido R$ 1 milhão em troca da manutenção de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras.

“A jurisprudência desse STF segmentou orientação de que vantagem indevida deve estar relacionada com o ato do agente público. Nada obstante tal conclusão, mesmo considerando que ato de recebimento de vantagem indevida foi provado efetivo, tenho por não configurado na hipótese dos autos o crime de corrupção passiva.”

Ainda devem votar os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli

Lula destruído em onze atos de corrupção publicados em edição extra do Diário da Justiça


Enquanto os apoiadores do ex-presidente Lula reclamam de sua prisão por conta do processo do triplex do Guarujá e o próprio Lula afirma, por meio de seus interlocutores, que irá disputar a eleição, ninguém menciona os outros processos e ações penais que pesam contra o presidiário na Justiça.  

Apontado como como o chefe da organização criminosa que sangrou os cofres públicos ao longo de uma década e meia, Lula é réu em outras seis ações penais, alvo de outros tantos inquéritos e figura em 11 investigações sobre corrupção apenas no âmbito da delação da Odebrecht, publica o site Imprensa Viva.

Segundo a publicação, vejam abaixo os onze atos em que Lula figura como protagonista direto ou indireto na Lava Jato em relação às delações dos 77 executivos da Odebrecht:

1º Ato - Trata-se de petição instaurada com lastro nas declarações dos colaboradores Cláudio Melo Filho (Termo de Depoimento n. 18) e Emílio Alves Odebrecht (Termo de Depoimento n. 15), os quais relatam tratativas entre o Grupo Odebrecht, o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e o então Ministro Jacques Wagner para a edição de legislação que possibilitasse a celebração de acordo de leniência entre o Poder Executivo e pessoas jurídicas envolvidas em infrações sem contar com a intervenção do Ministério Público. Tais negociações teriam resultado na edição da MP 703/15.

2º Ato - Segundo o Ministério Público, os colaboradores narram o desenvolvimento das relações institucionais entre o Grupo Odebrecht e o governo federal, a criação do Setor de Operações Estruturadas, a criação da empresa Braskem, os pagamentos que teriam sido feitos ao governo e o funcionamento das planilhas “Italiano” e “Pós-italiano”, em suposta referência aos períodos em que Antônio Palocci e Guido Mantega ocuparam cargos no governo. Emílio Odebrecht, de seu turno, descreve o relacionamento mantido com o ex-presidente Lula desde sua campanha, os motivos pelos quais passou a contribuir para ela e seu objetivo de mudar o rumo do setor petroquímico nacional. Pedro Novis, por sua vez, relata, em termos gerais, o relacionamento do grupo empresarial com os ex-presidentes Lula e Dilma

3º Ato - Segundo o Ministério Público, os colaboradores relatam o repasse de recursos não contabilizados à campanha eleitoral de Fernando Haddad (Prefeitura de São Paulo), noticiando, nesse contexto, o pagamento de valores em favor de João Santana, obrigações decorrentes da mencionada eleição. Essas transações foram ajustadas entre executivos do Grupo Odebrecht, especialmente Marcelo Odebrecht, Emílio Odebrecht e Alexandrino de Alencar, e o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e outros integrantes do PT. Com tal propósito, buscava-se, na cidade de São Paulo, a concessão de CID (Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento) e aprovação de medidas legislativas favoráveis aos interesses da companhia.

4º Ato - Cuida-se de petição instaurada com lastro nas declarações prestadas pelos colaboradores Paulo Henyan Yue Cesena (Termo de Depoimento n. 6), Marcelo Bahia Odebrecht (Termo de Depoimento n. 15) e Emílio Alves Odebrecht (Termo de Depoimento n. 22), os quais narram que o ex-Ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria solicitado ao colaborador, Marcelo Bahia Odebrecht, apoio financeiro à Revista Carta Capital, pleito também feito ao colaborador Emílio Alves Odebrecht pelo ex-Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido teria sido atendido e o Grupo Odebrecht, a título de empréstimo, efetuou o repasse de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais), soma quitada na forma de compensação com espaços publicitários. A operação deu-se por intermédio do Setor de Operações Estruturadas.

5º Ato -  Trata-se de petição instaurada com lastro nas declarações dos colaboradores Márcio Faria da Silva (Termo de Depoimento n. 12), Rogério Santos de Araújo (Termo de Depoimento n. 4) e Marcelo Bahia Odebrecht (Termos de Depoimento n. 40 e 40.1). Segundo o Ministério Público, os colaboradores relatam que o Grupo Odebrecht, integrante de um consórcio formado pelas construtoras OAS e UTC, após vencer certame licitatório para o fornecimento de sondas de extração do petróleo na camada do pré-sal, teria recebido solicitação de Pedro Barusco para que efetivasse pagamento no valor de 1% (um por cento) dos contratos firmados a título de propina. Das informações de Márcio Faria da Silva, constaria referência ao fato de que 35% (trinta e cinco por cento) dos valores arrecadados seriam destinados a funcionários da Petrobras e 65% (sessenta e cinco por cento) ao Partido dos Trabalhadores, mas a agremiação partidária não teria recebido os valores por ordem de Marcelo Bahia Odebrecht. Rogério Santos de Araújo, por sua vez, teria afirmado que o rateio teria sido de 1/3 (um terço) para os funcionários da Sete Brasil/ Petrobras e 2/3 (dois terços) para o Partido dos Trabalhadores, conforme decidido pelo partido e pelo ex-Presidente da República Lula. Marcelo Bahia Odebrecht esclareceu, ainda, que a negativa de pagamento deveu-se a compreensão de que os valores solicitados por Antônio Palocci e João Vaccari já estariam no
valor global acertado com o ex-Ministro de Estado.

6º Ato -  Trata-se de petição instaurada com lastro nas declarações dos colaboradores Emílio Alves Odebrecht (Termos de Depoimento n. 26 e 28), Marcelo Bahia Odebrecht (Termo de Depoimento n. 4), João Carlos Nogueira (Termo de Depoimento n. 6), Antônio Castro de Almeida (Termo de Depoimento n. 5) e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis (Termo de Depoimento n. 28).
Segundo o Ministério Público, os colaboradores relatam possível prática de ilícitos ligados a interesses do Grupo Odebrecht em Angola. Narrase, nesse contexto, a ocorrência de solicitações de Marcelo Odebrecht dirigidas ao ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva a fim de que utilizasse de sua influência para favorecer a companhia em temas relacionados àquele país.

7º Ato -  Trata-se de petição instaurada com lastro nos termos de depoimentos dos colaboradores Henrique Serrano do Prado Valladares (Termo de Depoimento n. 10) e Emílio Alves Odebrecht (Termos de Depoimento n. 7 e 8). Segundo o Ministério Público, relatam os colaboradores a ocorrência de favorecimento à empresa Tractebel-Suez, vencedora do processo licitatório envolvendo a obra da Usina Hidrelética de Jirau, que, em conjunto com a Usina Hidrelétrica Santo Antônio (obra vencida pelo consórcio formado entre Odebrecht e Andrade Gutierrez), compunha o “Projeto Madeira”. Narram os colaboradores que solicitaram auxílio do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva objetivando reverter a adjudicação em favor da TractebelSuez, contudo, por razão desconhecida, o ex-Presidente da República optou por não contrariar a então Presidente Dilma Vana Roussef, vista como responsável pelo favorecimento da mencionada empresa. Noticia o Ministério Público que fatos semelhantes são apurados previamente no âmbito da Justiça Federal do Paraná, razão pela qual se mostra recomendável a investigação em conjunto.

8º Ato - Trata-se de petição instaurada com lastro nas declarações prestadas pelos colaboradores Alexandrino de Salles Ramos Alencar (Termos de Depoimento n. 12, 13, 14, 15 e 20), Carlos Armando Guedes Paschoal (Termo de Depoimento n. 11), Emilio Alves Odebercht (Termos de Depoimento n. 6, 11, 12, 17, 21, 23 e 24), Emyr Diniz Costa Junior (Termo de Depoimento n. 2), Marcelo Bahia Odebrecht (Termos de Depoimento n. 13, 14 e 15), Paul Elie Altit (Termo de Depoimento n. 18), Paulo Ricardo Baqueiro de Melo (Termo de Depoimento n. 1) e João Carlos Mariz Nogueira (Termo de Depoimento n. 4). Segundo o Ministério Público, relatam os colaboradores que o Grupo Odebretch teria custeado despesas do ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Narra-se, nesse contexto, a ocorrência de reformas em um sítio em Atibaia/SP, aquisição de imóveis para uso pessoal e instalação do Instituto Lula e pagamentos de palestras, condutas que poderiam funcionar como retribuição a favorecimento da companhia. Noticia o Ministério Público, ainda, que fatos relacionados são apurados previamente no âmbito da Justiça Federal do Paraná, razão pela qual se mostra, em sua visão, recomendável a investigação em conjunto.

9º Ato - . Trata-se de petição instaurada com lastro nas declarações prestadas pelo colaborador Marcelo Bahia Odebrecht (Termos de Depoimento n. 8 e 10). Segundo o Ministério Público, o colaborador relata a realização de pagamentos a João Cerqueira de Santana Filho, no contexto da campanha municipal do ano de 2008, com o abatimento da “Planilha Italiano”. Narram-se, ainda, repasses em espécies, doações eleitorais e doações ao Instituto Lula, que resultavam, posteriormente, no abatimento na referida planilha.

10º Ato - Trata-se de petição instaurada com lastro nas declarações dos colaboradores Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho (Termo de Depoimento n. 9) e Alexandrino de Salles Ramos Alencar (Termo de Depoimento n. 17). Segundo o Ministério Público, relatam os colaboradores o pagamento, por parte do Grupo Odebrecht, de uma espécie de “mesada” em favor de José Ferreira da Silva (Frei Chico), irmão do ex-Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Narram os executivos que tais pagamentos eram efetuados em dinheiro e contavam com a ciência do exPresidente da República, noticiando-se, ainda, que esse contexto pode ser enquadrado “na mesma relação espúria de troca de favores que se estabeleceu entre agentes públicos e empresários”, e o pagamento pela Odebrecht em favor do Partido dos Trabalhadores (PT) e do próprio ex-Presidente da República já são investigados no âmbito da Justiça Federal do Paraná.

11º Ato -  Trata-se de petição instaurada com lastro nos termos de depoimentos dos colaboradores Emílio Alves Odebrecht (Termo de Depoimento n. 30) e Alexandrino de Salles Ramos Alencar (Termo de Depoimento n. 19). Segundo o Ministério Público, os colaboradores relatam que o ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva teria se comprometido a melhorar a relação entre o Grupo Odebrecht e a então Presidente da República Dilma Rousseff, sendo que, em contrapartida, receberia o apoio da Odebrecht na atividade empresarial desenvolvida por seu filho Luís Cláudio Lula da Silva. Há menção, nesse contexto, de reunião entre Luís Cláudio Lula da Silva e representantes da empresa, ocasião em que foi apresentado ao grupo o projeto “Touchdown”, associado à criação de liga de futebol americano no Brasil.

Noticia o Ministério Público, ainda, a prévia instauração de investigação, no âmbito da Justiça Federal do Paraná, que apura fatos relacionados ao projeto “Touchdown”, cenário a recomendar análise conjunta.

Afirmando que não existe menção a crimes praticados por autoridades detentoras de foro por prerrogativa de função nesta Corte, requer o Procurador-Geral da República o reconhecimento da incompetência do Supremo Tribunal Federal para a apuração dos fatos, enviando-se os citados termos à Procuradoria da República no Paraná. Postula, por fim, “o levantamento do sigilo dos termos aqui referidos” (fl. 5).

fonte: Imprensa Viva

Chico Buarque convoca população para ato monstro no Rio, intitulado 'Festival Lula Livre'

O cantor Chico Buarque e outras personalidades, como o também cantor Martinho da Vila e o escritor  e teólogo Leonardo Boff estão convocando a população para mais um ato em favor do presidiário adorado pela esquerda corrupta do país, diz o site Imprensa Viva.

O festival Lula Livre, marcado para acontecer no dia 28 de julho, na Praça dos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, deve registrar mais um fracasso do PT, assim como os que foram registrados durante a caravana do condenado, antes dele ser preso.

O pessoal parece não possuir senso do ridículo ou qualquer respeito para com as Leis do Brasil e insistem em transformar um criminoso condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em preso político.

Se você é um cúmplice de rabo preso com os anos de corrupção do PT de Lula e Dilma que mergulharam o país na pior recessão de sua história, compareça. Sua imagem pode ser registrada por petistas que devem divulgar o ato vergonhoso nas Redes Sociais e na imprensa de aluguel. É bom considerar a possibilidade de que a maioria dos participantes do ato vergonhoso pode possuir dívidas impagáveis com Lula e o PT, e agora estão sendo cobrados para mostrar a cara para defender o presidiário.

Fernanda Tórtima, irmã do ministro do STF, Luis Roberto Barroso, indiciada por corrupção pela Polícia Federal


A advogada Fernanda Tórtima, irmã do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luis Roberto Barroso, foi indiciada por corrupção pela Polícia Federal, junto com o empresário Joesley Batista, o ex-procurador da República, Marcelo Miller e a advogada Esther Flesch registra o site Imprensa Viva.

O indiciamento ocorreu no âmbito do processo que apura se Joesley Batista, Francisco de Assis e as advogadas tentaram corromper Miller enquanto ele atuava no Ministério Público. O relatório da PF foi enviado ao ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, e à presidente do tribunal, Cármen Lúcia.

Para o delegado Cleyber Malta Lopes, responsável pelo caso, há indícios suficientes de que Joesley Batista, Francisco de Assis, Fernanda Tórtima e Esther Flesch corromperam Marcelo Miller para obter ajuda no acordo de delação premiada de executivos da J&F.

Em reiteradas vezes, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro  Edson Fachin, a rescisão dos acordos de delação premiada de Joesley Batista e Ricardo Saud, executivos da JBS-Firboi. Para Dodge, os colaboradores omitiram fatos criminosos de que tinham conhecimento. Fachin está sentado sobre o pedido desde o ano passado. 

Ciro diz que R$ 51 milhões achados no apartamento de Geddel foram roubados durante os governos Lula e Dilma


De olho nos votos do PT e em uma possível aliança com o partido nas eleições de outubro, o pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes abandou definitivamente a postura anti-PT que vinha adotando durante o auge da Operação Lava Jato. O agora aliado de Lula abandou as cíticas ao presidiário e agora até torce, pelo menos da boca para fora, que o petista seja solto 'o mais breve possível'.

Ao comentar um dos depoimentos do ex-ministro Antonio Palocci (PT) ao juiz Sérgio Moro, Ciro chegou a afirmar que o relato do petista jogou por terra a "narrativa" do ex-presidente Lula sobre sua suposta inocência.

Na ocasião, Palocci mencionou em depoimento ao juiz Sergio Moro presentes da Odebrecht a Lula, entre eles o sítio de Atibaia, além de R$ 300 milhões da empreiteira para o partido. Palocci foi ouvido como réu em um processo criminal da Operação Lava Jato,

"A relação de Palocci com Lula derruba a narrativa de inimigo externo ao PT promovendo via judicial uma injustiça contra o ex-presidente da República", disse Ciro Gomes, ex-ministro de Lula, durante evento sindical em Belo Horizonte, em setembro do ano passado.

"Na medida em que o braço direito do Lula, como eu sei que o Palocci era, faz isso [a acusação] que fez, fica muito difícil sustentar essa narrativa. Pelo menos, [fica difícil] atribuir isso a um inimigo", alfinetou Ciro, rechaçando ainda os argumentos lançados por Lula para desqualificar as acusações de Palocci. "A tentativa de dizer que Palocci estaria mentindo para ter o benefício da delação premiada é chocante", declarou Ciro na ocasião.

Ciro também defendeu que Lula "tem responsabilidade política muito grande". "Foi quem nomeou Palocci toda a vida, para todos os cargos que ocupou", lembrou.

Ciro comentou ainda sobre os R$ 51 milhões em dinheiro encontrados em um apartamento em Salvador que teriam sido escondidos pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). "Essa montanha de dinheiro no apartamento de Geddel Vieira Lima, esse dinheiro foi roubado durante o governo Lula e Dilma", afirmou.

Ciro Gomes comandou o ministério da Integração Nacional, entre 2003 e 2006, e comandava a Secretaria Nacional dos Portos. Geddel Vieira Luma foi seu sucessor na pasta, entre 2007 e 2010. No governo Dilma, Geddel foi nomeado vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, entre 2011 e 2014. O baiano permaneceu no governo Temer durante apenas sete meses, quando ocupou a o caro de Ministro-chefe da Secretaria de Governo, entre maio e novembro de 2016.

Mal foi preso, e Dirceu já foi flagrado aprontando tretas no Presídio da Papuda.


O ex-ministro José Dirceu é incorrigível. Em menos de um mês no presídio da Papuda, no Distrito Federal, o petista já foi flagrado cometendo supostos ilícitos na unidade prisional para onde seguiu, após ter sido condenado pelo TRF-4 há cerca de um mês.

A casa caiu para Dirceu durante uma varredura nas celas do ex-senador Luiz Estêvão (MDB-DF) e dos ex-ministros Geddel Vieira Lima (MDB-BA) e José Dirceu (PT-SP), na Penitenciária da Papuda, derrubou integrantes da cúpula do sistema prisional em Brasília.

A Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal informou confirmou  foram encontrados “diversos itens proibidos” durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão” no Centro de Detenção Provisória (CDP) da Papuda. Em virtude dos flagrantes de irregularidades, a SSP do DF  decidiu afastar preventivamente de suas funções o diretor da unidade, José Mundim Júnior, e o subsecretário do Sistema Penitenciário, Osmar Mendonça de Souza.

Os dois vão ficar fora de seus cargos ao menos até a conclusão de investigações sobre o envolvimento de agentes públicos na concessão de privilégios aos políticos presos no CDP. 

Durante o cumprimento dos mandados, a Polícia Civil do DF apreendeu chocolates, pendrives e uma tesoura, atribuídos a Estêvão, na cela que ele divide com Dirceu. Em um caderno, os agentes da Polícia Civil do Distrito Federal encontraram uma anotação do ex-ministro José Dirceu em que ele solicitava ao companheiro de cela, o senador cassado Luiz Estevão, a visita fora de horário para um menor de idade, ainda não identificado.

Os policiais investigam um suposto esquema de favorecimento, envolvendo agentes públicos, aos três internos. Há informações, segundo os investigadores, de que Estêvão atua como o “dono do presídio”. No local, também foi encontrada uma anotação na qual Dirceu registraria a necessidade de autorização do ex-senador para conseguir burlar horário de visitações na Papuda. 

Na cela de Geddel, ocupada por ele e mais de dez presos, foram encontradas anotações, que ainda serão analisadas. O Polícia também quer chegar ao computador que era utilizado pelo grupo, bem como o conteúdo dos pendrives encontrados durante as buscas. 

A verdade sobre Lula que o PT, os artistas, jornalistas e intelectuais de aluguel tentam esconder


Os apoiadores de aluguel do ex-presidente Lula estão distribuídos em vários segmentos entre os influenciadores nos meios de comunicação, na imprensa e nas Redes Sociais. Todos os artistas, jornalistas e pseudo intelectuais alegam que o petista, condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, é vítima de perseguição por parte da Justiça, publica o site Imprensa Viva.


O que toda essa gente tenta esconder a qualquer custo é o fato de Lula ter tratado os pobres como lixo no Bolsa Família, enquanto distribuía recursos preciosos do contribuinte a bilionários corruptos. 

Os bilhões distribuídos por Lula e Dilma a gente como Joesley Batista, Marcelo Odebrecht, Léo Pinheiro e Eike Batista poderiam ter sido usados para construção de escolas, centros profissionalizantes, ampliação de programas sociais e até mesmo para a geração de milhões de empregos no país.



Desde a deflagração da Operação Lava Jato, o Brasil não precisou de muito tempo para compreender a extensão da enganação que o PT de Lula e Dilma representou para o país e seu povo ao longo de treze anos no poder. A maior vergonha petista é que todos hoje podem constatar que Lula e Dilma trataram o povo como lixo, enquanto destinavam bilhões do dinheiro do contribuinte aos seus financiadores empreiteiros corruptos.



Na prática, o dinheiro que Lula roubou para seus comparsas empreiteiros daria para revolucionar a infraestrutura do país e atrair dez vezes mais investimentos estrangeiros em uma década. No lugar de gerar emprego para o povo sofrido, Lula preferiu pegar menos 1% do dinheiro consumido com a corrupção petista para destinar ao programa Bolsa Família. No lugar de oferecer oportunidade e dignidade para as pessoas carentes, Lula preferiu alimentar a miséria, tornando milhões de brasileiros dependentes de programas sociais, mas desprovidos de dignidade e de acesso a serviços básicos de qualidade. Gente inocente que ainda via no petista a figura de pai dos pobres, sem saber que na verdade Lula era o cúmplice de bandidos corruptos que ajudaram a roubar o Brasil.



Há quem se queixe de que a história costuma ser implacável com quem erra. Mas quem comete tantos erros, premeditados, como Lula e os integrantes do PT não se importaram nem um pouco com o rumo diferente que poderiam ter dado ao país e a milhões de brasileiros, caso não tivessem optado pelo caminho do crime, da ganância e da mediocridade da corrupção.



Lula tratou bilionários como príncipes e distribuiu o dinheiro do contribuinte aos bandidos do colarinho branco em troca de propina. Na lista, nomes como Eike Batista, Wesley e Joesley Batista do grupo Friboi, Marcelo e Emílio Odebrecht, do Grupo Odebrecht, Antonio Carlos Mata Pires, dono da empreiteira OAS e André Esteves, aquele que comprou o Banco BTG Pactual do economista Paulo Guedes.



Lula está preso em Curitiba desde o início de abril, mas ainda é réu em outras seis ações penais. O petista deve responder por dezenas de crimes nos próximos meses e anos, considerando ainda os inquéritos e investigações criminais em curso contra ele e os integrantes da organização criminosa que comandou ao longo da última década e meia. 

Sem os crimes e desacertos de Lula e do PT na vida do país, o Brasil viveria dias mas prósperos na atualidade, mas o povo ainda deve padecer por anos ainda, em consequência da ganância, corrupção e incompetência dos escolhidos por Lula em seu ambicioso plano de poder.  

Senado terá número recorde de candidatos à reeleição

A eleição para o Senado neste ano terá um número recorde de candidatos em busca da reeleição. Dos 54 parlamentares eleitos em 2010, ao menos 35 deles ou 65% vão tentar renovar seus mandatos por mais oito anos. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra ainda que sete senadores não se decidiram sobre que cargo disputar, cinco vão concorrer a governos estaduais, outros cinco resolveram não se candidatar a nada e dois planejam trocar o Senado pela Câmara dos Deputados.

Na comparação com eleições anteriores, em que 2/3 das vagas do Senado também foram trocadas, o pleito de outubro terá o maior número de senadores tentando se reeleger dos últimos 24 anos. Dados do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) mostram que em 2010 a taxa de recandidaturas foi de 53,7% (29 parlamentares), em 2002 chegou a 61% (33) e, em 1994, ficou em 37% (20). Nesses anos foram eleitos dois senadores por Estado.

O resultado do levantamento confirma um retrato já observado em relação à Câmara. Em abril, o Estado revelou que ao menos 447 deputados (90%) vão tentar a reeleição, também número recorde. Isso quer dizer que, em tempos de Operação Lava Jato, fim das doações empresariais e redução do tempo de campanha, a renovação do Congresso pode ser menor.

A Lava Jato, especificamente, atingiu 24 senadores eleitos em 2010. Desse grupo, 70% ou 17 parlamentares vão buscar mais um mandato em outubro. São os casos dos campeões de inquéritos abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas delações da Odebrecht: o líder do governo de Michel Temer, Romero Jucá (MDB), e o ex-presidente nacional do PSDB Aécio Neves.

Jucá vai concorrer ao quarto mandato consecutivo. Líder no Senado dos governos dos últimos quatro presidentes – Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer –, o emedebista terá de pôr à prova sua influência em Roraima e convencer o eleitorado de que as acusações contra ele, entre elas lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, são “armação” da Procuradoria-Geral da República, como costuma afirmar.

A vantagem de Jucá é que, diferentemente de Aécio Neves, ele precisa convencer 120 mil eleitores para se reeleger. Roraima tem o menor colégio eleitoral do País, com 324 mil pessoas aptas a votar ou 0,22% do total. Já o tucano precisaria de 5 milhões de votos, em média, para ser reeleito em Minas – em 2010, obteve 7,5 milhões de votos.

Após ser gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, da J&F, ver sua irmã presa e seu mandato sob risco, Aécio ainda avalia se disputará algum cargo na eleição. Atual presidente do PSDB e presidenciável do partido, Geraldo Alckmin já declarou que o melhor seria o senador se afastar das urnas – ele nega as acusações. A decisão, no entanto, ainda não foi tomada. Uma possibilidade cogitada é trocar o Senado pela Câmara, pelo risco menor de derrota.

Risco. Presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann está em posição semelhante à de Aécio Neves. Não quer arriscar a reeleição pela possibilidade da derrota – ela já é ré na Lava Jato –, mas procura outra opção a fim de evitar perder mandato. A mais provável é disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. No entanto, interlocutores do PT também acreditam que ela poderá ser escolhida como vice caso a sigla lance uma chapa pura encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, à Presidência da República.

Para o cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV, para ser candidato ao Senado é preciso estar em uma boa posição não apenas perante o eleitor, mas também no partido e com as coligações. “Nestes casos, de Aécio e Gleisi, é mais simples tentar uma vaga na Câmara, onde há uma competitividade menor.” A lógica seria direcionar recursos para uma candidatura que tem mais chances de dar certo.

O senador Hélio José (PROS-DF), suplente do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), confirmou que tentará a Câmara. Mas disse que não é pelo temor de não se reeleger. “Teria totais condições de ser senador, mas o objetivo é representar o povo no Congresso.”

Entre os senadores que abriram mão de disputar as eleições deste ano estão dois ministros do governo de Michel Temer – Blairo Maggi (PP), da Agricultura, e Aloysio Nunes (PSDB), das Relações Exteriores –, Zezé Perrella (PTB) e o suplente Roberto Muniz (PP), que assumiu o mandato no Senado em definitivo. Com exceção de Muniz, todos os outros são investigados pelo Supremo Tribunal Federal.

Executivo é alvo de 50% dos que estão no meio do mandato

Sem o risco de ficar sem cargo, mais da metade dos 27 senadores eleitos em 2014 e, portanto, donos de mais quatro anos de mandato, vai disputar um cargo executivo neste ano. Segundo levantamento do Estado, 15 deles se apresentam como pré-candidatos a governadores e dois estão na briga pelo Palácio do Planalto. São eles o ex-presidente Fernando Collor (PTC) e Alvaro Dias (Podemos).

Entre os que buscam governos estaduais, Romário (Podemos-RJ) é um dos que enfrentam posição favorável, liderando as pesquisas de intenção de voto. Para Maurício Fronzaglia, professor de ciências políticas do Mackenzie, o desgaste da classe política no Estado é maior que em outras regiões do País, o que fortalece o ex-jogador.

“É a melhor possibilidade para ele ser eleito, porque todas as áreas do poder estão em uma situação negativa e ele não está ligado a nenhum dos governos anteriores”, analisa.

Em Minas, o senador Antonio Anastasia (PSDB), que estava reticente em se candidatar ao governo, aceitou ser candidato e puxar votos no Estado para o presidenciável tucano Geraldo Alckmin. Segundo maior colégio eleitoral do País, Minas é atualmente governado pelo PT.

Na avaliação de Carlos Melo, cientista político do Insper, senadores que tentam se tornar governadores têm a chance de usar a eleição, se não para ganhar, para fortalecer seu grupo político. Uma das consequências do sistema atual é a pouca renovação. “Mesmo que não vençam, com uma campanha ao governo eles ganham conhecimento e recall para uma próxima eleição, o que dificulta a chegada de novos nomes”, diz Carlos Melo.

‘Há material para mais 5 anos de operações’, diz ex-diretor da PF

Nos seis anos e 10 meses em que chefiou a Polícia Federal, o gaúcho Leandro Daiello Coimbra comandou as mais espetaculares operações de combate à corrupção, entre elas a Lava Jato. Desde a semana passada, Daiello é associado do escritório Warde Advogados, especializado em fusão e aquisição de empresas.

No novo emprego, o delegado aposentado espera continuar combatendo a corrupção, agora do outro lado do balcão. Em entrevista ao Jornal O Estado de São Paulo, a primeira desde que se aposentou, em novembro, ele afirma que o material apreendido pela PF sob seu comando é suficiente para mais “quatro ou cinco anos” de grandes operações. “Esse negócio não vai parar”.

As grandes operações da PF vão continuar?
Esse negócio não vai parar. O que tinha de papel e dados digitais na polícia quando eu saí era suficiente para quatro ou cinco anos de operações. Não tem outro jeito. Você vai na empresa e acha uma sala inteirinha com papéis, aí começa a cruzar e vem a operação. Quando eu saí tínhamos um projeto de modernização e informatização para novos focos. O sistema Atlas tem uma capacidade de processamento absurda. O que um policial demorava sete, oito dias para fazer ele faz em um minuto. Demora mais para imprimir do que para processar.

Pode surgir algum setor novo?
A polícia nunca focou em setor, focou no dinheiro. Quem usou a lavanderia vai aparecer. Porque o doleiro não é mais o tradicional que vendia dólar no paralelo, a cotação até saía no jornal. O doleiro hoje é uma lavanderia. Você paga para receber o dinheiro limpo. Fizemos uma avaliação lá atrás e ficou claro que os sistemas de controle de atividade financeira melhoraram muito – Coaf, Bacen, Polícia Federal. Se você mexer no sistema bancário ou financeiro, começa a disparar alarmes. Aí você precisa achar outro mercado de lavanderia. Isso é uma boa notícia para o Brasil. O foco das operações iniciais nunca foi a Petrobrás. Eram os doleiros.

Continuam sendo?
Estes doleiros ainda vão dar muito trabalho. Quem ia esperar que chegaríamos neste momento da história em que as autoridades teriam liberdade para agir, respaldo do Judiciário, que iriam mandar prender 50? Ficar prendendo gente não é solução para tudo. Mas que o Brasil mudou, mudou. Na época em que entrei na PF ver um doleiro preso era inimaginável.

O senhor imaginava que isso pudesse acontecer?
Dependia de uma série de critérios extra-policiais. O discurso interno era “vamos fazer a nossa parte, vamos fazer um bom inquérito e entregar à Justiça”. Se depois o inquérito virasse denúncia ou não era um problema deles. Tínhamos que resolver o nosso. Então, isso não causa surpresa, mas não havia uma esperança de que sairia da PF, deixando um resultado tão bom.

O senhor acha possível repetir este desempenho agora que trabalha no setor privado?
O setor público está fazendo o dever de casa. A preocupação é o privado. A empresa tem de fazer a escolha. Ela tem de pensar em como quer ser vista no futuro e no risco, né? É uma perspectiva de combater a corrupção no privado. A empresa que entrar em confronto com o aparato de combate à corrupção terá dificuldade para sobreviver.

O senhor teve alguma crise?
Eu achei um lugar no mercado em que posso fazer o que gosto e sem conflitos porque não vou advogar na área criminal nem para as empresas envolvidas na Lava Jato. É muito complexo sair do público para o privado neste cenário. Por isso a única escolha foi vir para cá.

Essa postura que o senhor identifica nas empresas aponta para uma mudança estrutural?
No que vale está mudando, sim. Mas o Brasil não fez o dever para atacar as causas, que seria a reforma política. Nunca autorizei ninguém a entrar na discussão sobre reforma política porque não competia à PF dizer que a reforma é uma estratégia de combate à corrupção. Se não tiver a reforma política a máquina vai continuar gerando (corrupção). Da maneira que a política é jogada hoje, não sobrevive, não. A fábrica de corrupção está aberta. A doação eleitoral não é ideológica, é estratégica.

O financiamento do jeito que é hoje resolve?
Não. Está cheio de brechas. É um caos.

O senhor é a favor da regulamentação do lobby?
Nem tudo é crime. Quando ficar transparente e existir uma regulamentação, as pessoas poderão fazer a escolha entre ultrapassar a linha ou não. Sem regulamentação vivem no fio da navalha. É difícil saber o que é crime e o que não é.

O senhor foi convidado a ajudar candidatos com propostas para a segurança pública?
Na segurança a gente está disposto a colaborar independente de poder. Na segurança não pode haver questão partidária.

Setores acusam a PF de cometer arbitrariedades na Lava Jato.
O que torna a polícia isenta é o fato de ser legalista. Não há outro caminho. Não tem que interpretar lei. Se o Congresso mudar a lei e disser, por exemplo, que a maconha não é mais crime, ela deve sair do radar da polícia. Tudo tem manual, tudo tem regras. Segui-las obriga os integrantes de qualquer instituição a agir com isenção, mesmo que tenham suas tendências e preferências pessoais.

Supremo inicia nesta terça julgamento de Gleisi na Lava Jato

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai iniciar nesta terça-feira (19) o julgamento de uma ação penal da Operação Lava Jato que mira a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, investigados pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Em memorial encaminhado nesta segunda-feira (18) ao STF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reforçou o pedido de condenação de Gleisi, do marido da senadora e do empresário Ernesto Kugler Rodrigues, também denunciado no caso, registra o site Folha Política.

O caso de Gleisi marcará o segundo julgamento de uma ação penal da Lava Jato na Segunda Turma do STF. O colegiado é composto pelos ministros Edson Fachin (relator da Lava Jato), Celso de Mello (revisor da Lava Jato na turma), Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. 

No mês passado, a 2ª Turma condenou por unanimidade o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), que se tornou o primeiro parlamentar condenado pela Corte no âmbito da Lava Jato.

Em 27 de setembro de 2016, a denúncia contra Gleisi, o marido e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues foi recebida por unanimidade pela Segunda Turma do STF. Eles são acusados de solicitar e receber R$ 1 milhão oriundos de um esquema de corrupção instalado diretoria de abastecimento da Petrobrás que teria favorecido a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), foram feitas quatro entregas de R$ 250 mil cada em espécie, que teriam sido utilizados na campanha de Gleisi sem qualquer registro. A denúncia é fundamentada nas delações premiadas do ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.

Segundo Paulo Roberto Costa, Paulo Bernardo era “um dos poucos ministros que sabia que Alberto Youssef era seu operador, ou seja, que o dinheiro vinha de ilícitos na Petrobrás”. Para a PGR, isso demonstra que “houve a chamada de conhecimento – de Paulo Bernardo a Paulo Roberto Costa – que indica a presença do dolo na conduta”.

Nas alegações finais encaminhadas ao STF em novembro do ano passado, a PGR pediu que os réus sejam condenados a pagar R$ 4 milhões em danos materiais e morais causados por suas condutas e que Gleisi perca o mandato.

Gleisi também é alvo de outras duas denúncias: uma envolvendo o núcleo político do PT, sob a acusação de que a sigla recebeu propina por meio da utilização da Petrobrás, do BNDES e o Ministério do Planejamento; a outra denúncia trata de uma linha de crédito entre Brasil e Angola que teria servido de base financeira à corrupção na campanha da senadora ao governo do Paraná em 2014, de acordo com a PGR.

Procurado pela reportagem, o gabinete da senadora não se manifestou.

PRIMEIRO. No mês passado, a Segunda Turma do STF condenou por unanimidade o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) a 13 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime inicial fechado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro cometidos em esquema de desvios na Petrobrás.

Meurer poderá recorrer da condenação em liberdade. Os ministros da Segunda Turma também decidiram que caberá à Câmara analisar se o parlamentar deve ou não perder o cargo. O deputado terá de pagar uma multa de cerca de R$ 265 mil, em valores que ainda precisam ser corrigidos pela inflação.