quinta-feira, 12 de abril de 2018

Por 7 votos a 4, Supremo Tribunal Federal decide manter ex-ministro Antonio Palocci em prisão preventiva

Por 7 votos a 4, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira (12) manter na cadeia o ex-ministro Antonio Palocci, preso desde setembro de 2016 em Curitiba no âmbito da Operação Lava Jato.

O tribunal entendeu que não há ilegalidade nem excesso na duração da prisão preventiva – o ex-ministro está detido há mais de um ano e meio e reivindicava recorrer em liberdade da condenação a 12 anos e 2 meses de detenção imposta pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.

Votaram por manter Palocci preso os ministros:
Edson Fachin (relator)
Luís Roberto Barroso
Alexandre de Moraes
Luiz Fux
Rosa Weber
Celso de Mello
Cármen Lúcia

Pela libertação de Palocci, votaram:
Marco Aurélio Mello
Dias Toffoli
Ricardo Lewandowski
Gilmar Mendes

fonte: G1

O STF, os usineiros e o escritório que vai receber mais de meio bilhão de honorários

Enquanto o STF tentava livrar Antonio Palocci,  os usineiros esfregavam as mãos porque vão começar a receber precatórios bilionários por terem sido “prejudicados” pelo congelamento de preços na década de 80.

Foi o Supremo que lhes garantiu o pagamento, mas nada de compensação financeira para os trabalhadores e poupadores que perderam dinheiro com o congelamento.

O escritório de advocacia contratado pelos usineiros vai receber mais de meio bilhão de reais de honorários. Isso mesmo, meio bilhão. Ou 563,5 milhões de reais, para sermos precisos, o maior honorário da história brasileira, segundo o Valor.

A conclusão é sua, leitor.

Senadores vão a Curitiba dia 17

Gleisi Hoffmann e sua patota vão a Curitiba no próximo dia 17, mas terão de pagar do próprio bolso o deslocamento.



Jaques diz que Lula ‘tem um dedo de Deus’

No tal acampamento em Curitiba, ontem à noite, Jaques Wagner discursou.

Disse que a prisão de Lula “é fruto da mesquinharia de uma elite escravocrata”.

“Essa elite é que tenta transformar em criminoso um homem inocente, um lutador, um homem que, na minha opinião, tem um dedo de Deus.”

No colo de Ciro Gomes

O PT vai cair no colo de Ciro Gomes.

E ele sabe disso.

Segundo a Folha de S. Paulo, Ciro Gomes “aposta que o PT não conseguirá se organizar para a eleição de 2018. E só terá uma alternativa viável: correr para seus braços ou protagonizar um fiasco eleitoral. Isso justificaria as atitudes do ex-ministro, de solidariedade apenas relativa a Lula e distância do partido”.

O fim do Instituto Lula

“O Instituto Lula conseguirá funcionar por no máximo dois meses”, diz a Folha de S. Paulo.

O fechamento da empresa deve coincidir com a sentença de Sergio Moro sobre a propina que ela recebeu da Odebrecht, confirmada ontem à tarde, no depoimento de Marcelo Odebrecht.

Vaquinha do PT para amamentar Lula

Lula tinha 200 milhões de reais no departamento de propinas da Odebrecht.

Agora, porém, ele está morrendo de fome, segundo Paulo Okamotto.

A colunista social da Folha de S. Paulo informa que deputados e senadores do PT, para tirar Lula da miséria, resolveram “contribuir mensalmente com uma vaquinha para pagar suas contas pessoais”.

Marcelo Odebrecht detona Lula, Roberto Teixeira, Bumlai, Palocci e cita até Marisa Letícia no esquema criminoso para ocultar a compra do terreno do Instituto Lula


O juiz Sergio Moro colheu nesta quarta-feira, 11 mais um depoimento do empresário Marcelo Odebrecht no âmbito da ação penal no qual o ex-presidente Lula é réu no caso envolvendo a compra de um terreno do valor de mais de R$ 12 milhões onde seria erguida a nova sede do Instituto Lula.

Durante o interrogatório, o advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins. demonstrou certo nervosismo pelo fato de seu sogro, o advogado Roberto Teixeira também ser réu na mesma ação penal envolvendo crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Roberto Teixeira, conhecido como o compadre de Lula, também é advogado do ex-presidente e pai da esposa de Cristiano Zanim, Valeska Teixeira Zanin Martins, que também integra a defesa de Lula.

Marcelo Odebrecht citou nominalmente vários envolvidos na operação de maquiagem da compra do terreno para o Instituto Lula, como compadre do petista Roberto Teixeira, o ex-ministro Antonio Palocci, o amigo de Lula, José Carlos Bumlai, seu primo Glaucos Costmarques, Paulo Okamotto, o presidente do Instituto Lula,  e até mesmo a ex-primeira dama Marisa Letícia, falecida em fevereiro de 2017. 

Segundo Marcelo Odebrecht, o 'pacote' apresentado pelo compadre de Lula, Roberto Teixeira, continha vulnerabilidades. Segundo o empresário, “Tudo vinha do Roberto Teixeira” mas ele não negociava nada sem o aval de Antonio Palocci, um dos interlocutores da transação envolvendo a compra do imóvel.

Durante o depoimento, Marcelo Odebrecht chegou a dizer que Roberto Teixeira afirmava que ele estaria tentando criar dificuldades para fechar logo a transação e teria ido se queixar com Lula e dona Marisa Letícia. 

STF nega julgar habeas corpus de Antonio Palocci - Cármen Lúcia foi mais uma vez o voto de minerva


O Supremo Tribunal Federal negou hoje o julgamento do mérito de um habeas corpus do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Os Os 11 ministros analisaram o pedido de liberdade de Palocci, preso preventivamente pela Operação Lava Jato desde setembro de 2016.

A divisão observada no julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula se repetiu no plenário do STF nesta quarta-feira, 11, quando coube à Presidente da Corte desempatar a votação de 5 a 5. A prisão de Palocci foi decretada nove meses antes da condenação em primeira instância. O juiz Sérgio Moro sentenciou o ex-ministro a 12 anos, 2 meses e 20 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Seu caso ainda não foi julgado em segunda instância.

Votaram a favor do petista os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes. Votaram pelo não conhecimento do pedido: Edson Fachin (relator), Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen.

Antes de entrarem no mérito do habeas corpus de Palocci, os ministros do STF enfrentaram numa discussão sobre o poder do relator em mandar processos para avaliação do plenário. Com o debate, os integrantes da Corte concordaram, por maioria, que o "local" adequado para o julgamento do caso é o colegiado maior, como previsto pelo relator Edson Fachin.

Ao final do julgamento, a maioria dos ministros não aceitaram julgar pedido de liberdade de Palocci, que continuará preso na Operação Lava Jato. Os ministros entenderam que recurso da defesa do ex-ministro não pode ser analisado porque se refere a prisão preventiva anterior à sentença que o condenou

Boas relações de Temer com militares irrita setores da esquerda, imprensa e judiciário


As boas relações do presidente Michel Temer com a cúpula das Forças Armadas está incomodando muito alguns setores descontentes com o atual governo, como os representantes da esquerda, setores da imprensa e até mesmo do Judiciário e Ministério Público Federal. Curiosamente, os setores que criticam a proximidade de Temer com os militares são os mesmos que participaram da trama com os criminosos da JBS para derrubar seu governo.

O fato é que Temer sempre manteve boas relações com os militares. Logo que assumiu a Presidência, ainda na interinidade, Temer devolveu aos militares uma série de atribuições retiradas por sua antecessora, a ex-presidente Dilma Rousseff. Mesmo diante do rombo bilionário nas contras públicas, Temer prestigiou as Forças Armadas com aumento de repasses, aquisição de equipamentos, veículos e até mesmo suprimentos básicos para a manutenção. O esforço do governo para restaurar minimamente a capacidade das Forças Armadas, diligentemente negligenciadas e sucateadas durante os governos do PT, não foi um agrado pessoal aos militares. Foi apenas o dever de um chefe de Estado, como o próprio Temer destacou várias vezes.

De mesmo modo, o apoio dos militares em momentos críticos da história da República, como o episódio forjado pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot e o criminoso Joesley Batista, em conluio com alguns ministros do STF, não foi um gesto de agrado à Temer, como reconheceram os militares inúmeras vezes. Na época em que a esquerda, setores da imprensa e judiciário se aliaram aos açougueiros criminosos para implantar o caos no país, vários membros das cúpulas das Forças Armadas alertaram que era dever dos militares manterem-se vigilantes quanto ao zelo pelas instituições, a Presidência da República, em particular, e na observância ao respeito com a Constituição. Nos dias que antecederam a conspiração de Janot e Joesley, mais precisamente no Dia do Exército, em 19 de abril de 2017, O general Eduardo Villas Bôas também discursou, diante do presidente Michel Temer e do juiz Sergio Moro, sobre como "a aguda crise moral, expressa em incontáveis escândalos de corrupção, nos compromete o futuro".

A interferência sutil de membros das Forças Armadas, sobretudo a manifestação do Comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas, na véspera do julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula no STF, gerou mais incômodos nos setores que criticam a 'abertura' que Temer tem concedido aos militares nos últimos anos. o General Villas Boas afirmou que Exército ao lado dos "cidadãos de bem" que repudiam "a impunidade" e garantiu que a instituição se mantém atenta "às suas missões institucionais"

Durante o julgamento do habeas corpus de Lula, o ministro do STF Celso de Mello, chamou a atenção do General Villas Bôas de maneira indireta, ao falar sobre movimentos que "parecem prenunciar a retomada, de todo inadmissível, de práticas estranhas e lesivas à ortodoxia constitucional, típicas de um pretorianismo que cumpre repelir". O ministro Gilmar Mendes também teceu críticas às manifestações do General Villas Bôas na véspera do julgamento do HC do condenado.

O fato é que após atuar para remover uma organização criminosa que comandou o país por quase uma década e meia, que aparelhou o Judiciário, o Ministério Público, alimentou empresários e meios de comunicação com bilhões do dinheiro do contribuinte, Temer sabia que não poderia enfrentar sozinho todas estas forças antagônicas. O presidente pretendia ainda contrariar interesses poderosos, como os dos artistas influentes mamadores da Lei Rouanet, os sindicalistas, a elite de servidores que recebe altíssimos salários e as regalias do próprio Judiciário e MPF. Seria muita inocência supor que estas forças dariam alguma pelota para a Constituição diante da disposição de Temer em romper com a elite dominante do país e acabar com seus privilégios.

Embora tenha exercido seu papel de chefe de Estado ao tentar restabelecer o prestígio dos militares, e isso incomodou muita gente, Temer sabia que precisaria de aliados dispostos a manter a ordem Constitucional ao desafiar interesses tão poderosos. Temer resgatou o prestígio dos militares, que, como cidadãos, também voltaram a ter voz política. Nomeou o general linha-dura Sérgio Etchegoyen como ministro do Gabinete de Segurança Institucional e lhe conferiu influência dentro do Governo. Chegou a indicar o general da reserva Sebastião Roberto Peternelli Júnior para a FUNAI. Na sequência, decretou uma intervenção federal no Rio e escolheu o comandante militar do leste, o general Walter Braga Netto, como interventor. Na pasta de Defesa, mantém o general da reserva Joaquim Silva e Luna, o primeiro militar desde o Governo FHC a ocupar a pasta.

Embora Temer não tenha ainda vencido as turbulências impostas por grupos de descontentes ao seu governo, o presidente conseguiu aprovar projetos importantes para o país, e consegui manter a economia estável, com inflação e juros mais baixos da história. O presidente caminha para o final de seu governo em meio à instabilidades políticas criadas por setores da esquerda que visam remover o pais do eixo democrático nas próximas eleições, após a prisão de Lula. Não há qualquer dúvida de que os mesmos setores que tentaram desestabilizar o país ao longo dos últimos dois anos, desde a expulsão do PT do poder, também estão por trás das manobras da esquerda para voltar ao poder e restabelecer o padrão PT.

Nesta quarta-feira, 11, o presidente apresentou os oficiais generais recém promovidos em cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto. Na cerimônia de hoje foram promovidos no total 69 oficiais-generais, sendo 18 da Marinha, 36 no Exército e 15 na Aeronáutica. Temer chegou acompanhado do ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna.

— Prestigiamos a competência, a dedicação e o patriotismo dos nossos oficiais-generais. Atributos testados e comprovados ao longo de décadas de serviços prestados à nação, declarou Temer ao se dirigir aos presentes, numa espécie de desagravo às críticas dos ministros do STF Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello sobre o papel das Forças Armadas no país.



Ao lado do General Villas-Bôas e dos comandantes da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, Temer declarou que as Forças Armadas são "parte essencial da conquista que, hoje, aqui todos celebramos". Disse, ainda, que a promoção traz "responsabilidades acrescidas".

"Pois tenho certeza de que, hoje, os militares recebem mais uma estrela e estarão à altura dessas responsabilidades. Continuarão, seguramente, a liderar pelo exemplo de seriedade e de espírito público que distingue há muito tempo as nossas Forças Armada", disse o emedebista. O evento contou com uma grande participação de militares e familiares.

O presidente declarou, também, que a contribuição dos militares para o Brasil "vai além" dos elogios até então proferidos no discurso. "É significativo o aporte que trazem para o nosso desenvolvimento científico e tecnológico. É valiosa, devo registrar também, a sua participação em atividades de cunho social", destacou. O comandante do Planalto frisou que, em muitos locais do país, as Forças Armadas são a "única manifestação concreta da presença do Estado", afirmou Temer.

Em sua fala, Temer lembrou da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, que completará dois meses no próximo fim de semana. "Ninguém tem a ilusão de que uma medida específica, por mais bem planejada e abrangente que seja, vai solucionar da noite para o dia problemas que são antigos e estruturais", falou.

Para ele, a ação das Forças Armadas no estado fluminense "já mostra resultados e confirma nossa convicção de que juntos seremos capazes de vencer aqueles que perturbam a tranquilidade e ameaçam o futuro dos brasileiros."

— Estamos todos engajados na construção de um país de paz, de prosperidade, de ordem e de progresso.

Temer voltou a dizer que, "em muitos rincões do País, as Forças Armadas são a única manifestação concreta da presença do Estado".

— Por isso que eu digo que muito naturalmente cabe às nossas três Forças, também nos termos da Constituição Federal, a tarefa de Garantia da Lei e da Ordem".

Opositores do campo político, setores da imprensa, da esquerda, do Judiciário e do crime organizado continuam torcendo o nariz.

O Congresso passou uma década e meia aprovando projetos em favor da JBS e só agora olha para Segurança Pública


Nestas eleições, os políticos que alertam para o altíssimo número de homicídios no Brasil são os mesmos que passaram os últimos 15 anos concentrados em aprovar projetos que beneficiaram empreiteiras e empresas que ajudaram a financiar o plano de poder do PT de Lula e Dilma ao longo da última década e meia. 

Empresas como Odebrecht e JBS financiaram praticamente todos os partidos que elegeram os parlamentares que só agora se deram conta da questão da Segurança Pública no país.

Parlamentares que passaram a vida em partidos como PT, PMDB e PP, o que mais recebeu recursos ilícitos de acordo com a Lava Jato, agora chamam a atenção para os elevados números de homicídios no país, que alcançaram a marca de 60 mil vítimas por ano ainda em 2009. 

A maioria absoluta dos políticos, inclusive alguns pré-candidatos à Presidência, receberam, direta ou indiretamente, dinheiro da JBS do açougueiro Joesley Batista, da Odebrecht, da OAS e de outras empresas que prosperaram de forma extraordinária durante os governos do PT, ao mesmo tempo em que ocorreu a escalda da violência e da criminalidade no país. 

Os esquemas de corrupção investigados na Lava Jato ocorreram basicamente durante os governos do PT de Lula e Dilma. 

Enquanto a roubalheira rolava solto, os congressistas fechavam os olhos, pois estavam mais preocupados em 'agradar' os financiadores de suas carreiras. 

Foram 13 anos de festa com os bilhões do contribuinte destinados a empresários corruptos. 

Os políticos e seus partidos estavam mais preocupados com as doações destes empresários iluminados por Lula e Dilma.

Onde estavam estes políticos, que nada fizeram para tornar a vida do cidadão mais tranquila? 

Estavam comprando imóveis e acumulando patrimônio com o dinheiro do contribuinte recebendo auxílio-moradia e outros privilégios vergonhosos, enquanto se elegiam com dinheiro roubado do povo, via doações legais e ilegais da JBS e Odebrecht aos seus partidos.

Ao longo da última década e meia, não estavam minimamente preocupados com a ordem pública ou com a segurança do cidadão. 

Muitos dos que se ocuparam em garantir seus próprios privilégios e votar projetos que favoreciam seus financiadores indiretos se ergueram contra a intervenção federal no Rio de Janeiro. 

Paulo Bernardo diz que está sendo acusado de organização criminosa por ser casado com Gleisi

O ex-ministro Paulo Bernardo contestou no Supremo Tribunal Federal (STF) a acusação da Lava Jato de ser integrante de quadrilha composta por integrantes do PT, incluindo os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. A atual presidente nacional do partido e senadora, Gleisi Hoffmann, também foi denunciada. Houve desmembramento do caso, ficando apenas Gleisi e o marido sob a responsabilidade do tribunal.

Na resposta à denúncia enviada na semana passada ao ministro Edson Fachin, Paulo Bernardo alegou que a base da acusação da PGR é seu casamento com a senadora. 

"Nenhuma linha é dedicada a relacionar Paulo Bernardo com a suposta organização criminosa. Quando muito, a PGR relaciona-o à sua própria esposa. Não obstante, por óbvio, a união de tão somente 02 (duas) pessoas não é suficiente para configurar o delito de organização criminosa", afirmou a defesa do ex-ministro.


Maia diz que não vai 'perder tempo' com pedidos para mudar nome de deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 11, que não vai perder tempo analisando pedidos de mudança de nome no painel de votações do plenário da Casa feito por deputados favoráveis e contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Não vou perder tempo com isso", disse Maia, em rápida entrevista ao chegar à Câmara.

O parlamentar fluminense tem em sua mesa uma série de solicitações de deputados do PT para que a Câmara inclua a palavra "Lula" como seus sobrenomes no painel de votações. Deputados contrários a Lula, por sua vez, pediram para incluir outros nomes, como o do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condenação do ex-presidente, e do deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ).

Maia afirmou ainda que mantém sua decisão de não permitir votação de Propostas de Emenda à Constituição (PECs) enquanto durar a intervenção federal no Estado do Rio. "A decisão da Mesa está tomada. Esse é o caminho correto, é o que diz a Constituição. A gente não pode emendar a Constituição", afirmou, ressaltando que as PECs podem continuar tramitando nas comissões, embora não possam ser votadas em plenário. 

A regra voltou à tona após a apresentação de PEC para regulamentar a prisão após condenação em segunda instância. Apresentada pelo líder do PPS na Câmara, deputado Alex Manente (SP), a proposta está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será analisada a constitucionalidade da matéria. Deputados do PT, porém, obstruem a análise da matéria no colegiado, sob argumento de que PECs não pode sequer tramitar nas comissões durante a intervenção.

Gilmar Mendes ataca Moro: 'este sujeito fala com Deus?'

O ministro Gilmar Mendes, que vota por admitir o habeas corpus de Antonio Palocci, aproveita suas intervenções para atacar juízes e procuradores da Lava Jato. 

Gilmar atacou Moro: 
“Transformamos prisão provisória do doutor Moro em prisão definitiva. Esse é o resultado nesses casos. 

É melhor suprimir a Constituição, já que tem o código penal de Curitiba. 

Deviam criar a Constituição de Curitiba também.  É isto que se quer? Este sujeito fala com Deus?”.

MEC desmente professores e alunos da UnB. Violência e queima de bandeira do Brasil foi por Lula


Os atos de vandalismo registrados em Brasília nesta terça-feira, 10, não tiveram como pano de fundo as alegadas justificativas dos manifestantes que depredaram o prédio do Ministério da Educação, bloquearam vias e até queimaram uma bandeira do Brasil. Alunos e professores da Universidade de Brasília (UnB), além de setores controlados pela esquerda, alegavam uma suposto corte no repasse de recursos recursos para a instituição de ensino.

Mas ao que tudo indica, os violentos manifestantes que tomaram as ruas de Brasília tinham outro motivo para tanta revolta: a prisão de Lula. 

O grupo era formado pelos mesmos professores e alunos que nada fizeram quando a ex-presidente Dilma Rousseff cortou mais de R$ 10 bilhões da Educação. 

Para esclarecer os fatos, o MEC divulgou nota oficial para comprovar que os protestos nao tinham razão de ser.

O MEC esclareceu que, até o início de abril deste ano, a UnB já recebeu 60% dos recursos para custeio de 2018. Portanto, ao contrário do que foi propagado, a instituição não deve fechar nos próximos meses por falta de recursos.

O MEC também reiterou também que o orçamento global da UnB aumentou de R$ 1.667.645.015, em 2017, para R$ 1.731.410.855, em 2018. “Não há corte de orçamento para a Universidade de Brasília em 2018”, reforça a nota publicada pelo ministério nesta terça-feira, 10.

“Para custeio, a UnB teve aumento de 12% no orçamento considerando todas as fontes de recursos. A UnB passou de uma execução de R$ 205,7 milhões, em 2017, para uma LOA de R$ 229,9 milhões, em 2018. Neste critério, a UnB é a segunda universidade com mais recursos entre o bloco das seis instituições de mesmo porte”, completa a nota.

Leia a íntegra da manifestação do MEC:

Para restabelecer a verdade e em respeito à sociedade brasileira e à comunidade acadêmica da Universidade de Brasília (UnB), o Ministério da Educação esclarece:

1 - O MEC suspendeu a reunião com representantes da UnB após manifestantes encapuzados quebrarem janelas com paus e pedras e tentarem invadir o edifício sede do MEC. Aberto ao diálogo, o MEC iniciou a reunião com seis representantes de professores, alunos e servidores e a equipe da Secretaria de Educação Superior e Secretaria Executiva para receber as reivindicações e apresentar a real situação orçamentária e financeira da UnB.

2 - Até o início de abril, a UnB já recebeu 60% dos recursos para custeio de 2018. Portanto, não procede a informação que a instituição pode fechar nos próximos meses por falta de recursos. O discurso é falso, repete o de anos anteriores e tem como objetivo gerar tumulto e um clima de insegurança para a comunidade acadêmica que quer estudar e trabalhar.

3 - O orçamento global da UnB aumentou de R$ 1.667.645.015 em 2017 para R$ 1.731.410.855 em 2018. Não há corte de orçamento para a Universidade de Brasília em 2018.

4 - Em 2016 e 2017 o MEC repassou 100% dos recursos para custeio das universidades federais, fato que não ocorria há dois anos;

5 - Para custeio, a UnB teve aumento de 12% no orçamento considerando todas as fontes de recursos. A UnB passou de uma execução de R$ 205,7 milhões, em 2017, para uma LOA de R$ 229,9 milhões, em 2018. Neste critério, a UnB é a segunda universidade com mais recursos entre o bloco das seis instituições de mesmo porte.

6 – Entre as universidades de mesmo porte, a UnB foi a universidade que mais gastou com despesas correntes para apoio administrativo, técnico e operacional, concentrando mais de R$ 80 milhões nesses itens. Para efeito de comparação, esse valor é bem superior aos R$ 60 milhões gastos com o mesmo item pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a maior universidade pública federal do Brasil, que ainda precisa manter 6 hospitais universitários, que contribuem bastante para o aumento desse tipo de despesa.

7 - Para investimento, a UnB, neste primeiro momento, ficou como a universidade com o maior orçamento entre as seis universidades equivalentes, com R$ 47,3 milhões. É importante ressaltar que não é possível fazer comparação com o ano anterior, uma vez que houve mudança significativa na metodologia de distribuição e os valores já distribuídos correspondem a 50% do alocado total.

8 - Os recursos para novos investimentos obedecem a critérios objetivos, sendo que 50% dos recursos de investimento consideram a proporção de quantidade de estudantes e indicadores de qualidade acadêmica. Os outros 50% serão liberados ao longo do ano de acordo com a matriz de gerenciamento de obras, priorizando construção de salas de aula e laboratórios de ensino. Também será levado em conta o andamento da obra, o que permite distribuir o recurso de acordo com a real necessidade após análise global da rede.

9 - A Universidade de Brasília está à frente em relação a recursos para investimentos, comparando, por exemplo, com os recursos para a Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Paraná.

10 - Os fatos relatados mostram que os problemas enfrentados pela UnB são no âmbito da gestão interna da instituição, uma vez que a aplicação dos recursos garantidos e repassados pelo MEC é definida pela universidade, como prevê a autonomia administrativa, de gestão financeira, orçamentária e patrimonial, de acordo com a Constituição Federal.

11 - É importante destacar que a atual gestão recuperou recursos cortados na gestão anterior (R$ 7,7 bilhões cortados em 2015 e 10,7 bilhões em 2016), retomou a liberação de 100% do custeio para todas as universidades do país. E ampliou de 40%, em 2015, para 70%, em 2017, a liberação para investimentos. Em 2016 e 2017, foram R$ 3,8 bilhões para investimento nas universidades e institutos federais – incluindo fontes Tesouro, próprias e os recursos alocados inicialmente na administração direta – que resultaram em mais de 1.080 obras concluídas nas instituições da rede federal.

Adeus acampamento do PT e MST na sede da PF onde Lula está preso. Grupo tem até quinta para acabar com vigília pelo condenado


O PT, PSOL, PCdoB, MST e outros ativistas de esquerda que montaram um acampamento em frente a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso, receberam um balde de água fria nesta terça-feira, 10. O grupo havia negociado com a PF a permanência no local até o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), de um ação pedida pelo Partido Ecológico Nacional (PEN) para que fosse reexaminada a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.

Contudo, o ministro Marco Aurélio Mello decidiu suspender por cinco dias o andamento de uma ação  na Corte, a pedido do próprio PEN. O partido recuou da ação, após perceber que a revisão da regra em vigor poderia favorecer o ex-presidente Lula, condenado em segunda instância a uma pena de 12 anos e um mês de prisão em regime fechado.

Com a decisão de Marco Aurélio, não há mais qualquer motivo que justifique a permanência dos subordinados de Lula no entorno do prédio onde o petista se encontra preso. A notícia sobre o adiamento da possibilidade do ministro jogar uma das ações declaratória de constitucionalidade (ADCs) no plenário do STF nesta quarta-feira também deixou o ex-presidente Lula bastante abatido. Após o pedido do PEN para que seus novos advogados revejam a ação proposta pelo partido, o próprio Marco Aurélio ficou sem um trunfo nas mãos para forçar o reexame da questão.

Enquanto isso, o grupo acampado nas imediações do prédio da PF tem até esta quinta feira, 12,  para levantar acampamento. Caso resistam, podem ser removidos do local com auxílio de força policial do Batalhão de Choque da PM do Paraná. 

O Cara em Cana - Imprensa internacional destaca a prisão de Lula, "o sujeito que enganou o mundo"


Embora tenha tido a reputação praticamente dizimada ao redor do mundo desde a deflagração da Operação Lava Jato, a prisão do ex-presidente Lula mereceu destaque nos principais jornais do mundo. O "ex-cara" estampou as manchetes de praticamente toda a imprensa mundial.

Nos Estados Unidos, o Washington Post lembrou que o homem chamado pelo ex-presidente norte-americano Barak Obama de “o político mais popular do mundo” converteu-se no “prisioneiro mais famoso da região”. O New York Times, em sua versão em espanhol, colocou na manchete a "virada" na carreira de um operário metalúrgico, que enfrentou a ditadura e chegou à Presidência da República".

O britânico The Guardian também noticiou que Lula se entregou, depois de desafiar o pedido de prisão do juiz Sérgio Moro e de afirmar inocência. Segundo o jornal britânico, a prisão dele representa o fim de “uma era da esquerda no Brasil” . Na França, o Le Monde ressalta que Lula demorou para se entregar à Polícia Federal.

Logo após surgirem as primeiras revelações sobre os crimes de Lula por volta de 2016, os jornais de maior credibilidade do mundo já passavam a tratar o petista como "o sujeito que enganou o mundo". 

Durante sua visita ao Brasil em outubro do ano passado, o ex-presidente Barack Obama, simplesmente ignorou os emissários de Lula que tentaram agendar um encontro entre os dois ex-chefes de Estado. 

Lula teria ficado profundamente magoado. Afinal, foi o próprio Obama quem disse que ele era "O Cara". A sorte dos brasileiros é que o juiz federal Sérgio Moro não botou muita fé na declaração de Obama e coloco 'o cara' em cana. 

O PT tenta impor lógica burra para defender Lula. Num regime de responsabilidade criminal, julga-se os atos, não as pessoas

Os subordinados do ex-presidente Lula no PT e demais partidos de esquerda estão cada vez mais perdidos no tecimento de narrativas estapafúrdias. Com a prisão do líder, a situação de complicou ainda mais na cabecinha de vento dos órfãos do chefe da organização criminosa que assaltou os cofres públicos ao longo da última década e meia. 

O próprio Lula tentou se desvencilhar de sua pessoalidade e afirmou ter se tornado uma ideia, pouco antes de se entregar à Polícia Federal para dar início a cumprimento de uma pena de 12 anos e um mês em regime fechado. 

Diante desta tragédia, os seguidores do petista tentam agora desvencilhá-lo dos crimes pelos quais foi condenado, num jogo de palavras onde Lula é Lula, crime é crime. Tentam agora associar o petista à coisas que ele não tem mais direito, como disputar a eleição e à própria liberdade. 

Parece um papo meio louco esse dos petistas, que fingem ignorar que a responsabilidade penal é o dever jurídico de responder pela ação delituosa que recai sobre o agente imputável". Ao cometer um delito, um indivíduo considerado responsável será submetido a uma pena. 

Na prática, a Justiça não julgou Lula, assim como não julga nenhum cidadão. A justiça julgou os crimes de Lula, por sinal, bastante ordinários, diga-se de passagem. Mas por mais estranho que pareça, Lula e o PT teceram tantas narrativas para tentar confundir a opinião pública que acabaram conseguindo, em alguns casos.

Um criminoso qualquer, um traficante ou assaltante que coloca a mão em uma boa quantia em dinheiro, não pode sair nas ruas comprando coisas como carros, sítios, coberturas de frente para o mar, etc. O risco de sua movimentação financeira incompatível com sua renda ser detectada pela Receita Federal e pela Polícia é concreto. Nestes casos, criminoso costumam recorrer a 'laranjas' para despistar as autoridades. 

Lavagem de dinheiro é um crime barato e antigo. As autoridades, através da experiência centenária com este tipo de atividade, consegue identificar facilmente os criminosos. Basta seguir o dinheiro. Quando a Polícia bate na porta do bandido, não adianta ele dizer que o sítio não é dele. Também não adianta tentar culpar a mulher morta. Seria muito fácil para os criminosos se as autoridades pudessem prendê-lo apenas se os bens estivessem em seus nomes. Qualquer traficante, contrabandista de armas, chefe de quadrilha de roubo de cargas poderia ostentar riquezas sem se preocupar com os braços da Lei. 

No caso de Lula, seu cúmplice direto nos crimes envolvendo o triplex do Guarujá, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, confessou com todas as letrar que o imóvel havia sido reservado para Lula como forma de compensar o petista por desvios na Petrobras. Deste modo, não adianta o PT tentar dissociar o ex-presidente de seus crimes. Não adianta dizer que o Lula é gente boa, que tem um coração enorme, que ajudou muita gente, etc. O petista está preso pelos crimes que cometeu. Simples assim. Num regime de responsabilidade criminal, julga-se os atos, não as pessoas.