sexta-feira, 30 de junho de 2017

Único deputado a registrar presença na sessão desta sexta da Câmara foi o Deputado presidiário

O deputado Celso Jacob (PMDB-RJ), Presidiário do regime semiaberto no Distrito Federal, foi o único parlamentar a registrar presença na sessão desta sexta-feira (30) da Câmara. 

Nesta primeira saída do deputado do PMDB da cadeia para trabalhar, a sessão desta sexta foi cancelada por falta de quórum.

Condenado pelo STF, Jacob responde, em regime semiaberto, por crimes de falsificação de documentos e dispensa de licitação cometidos enquanto era prefeito de Três Rios (RJ), em 2003.

O deputado foi autorizado na última terça-feira (27), pelo juiz Valter André Bueno de Araújo, da Vara de Execuções Penais do DF, a deixar a prisão durante o dia para trabalhar como parlamentar na Câmara dos Deputados.

Nesta sexta, como não foi alcançado o número mínimo de, pelo menos, 51 deputados registrados, a sessão não foi aberta na manhã desta sexta. Com isso, não começou a contar o prazo de 10 sessões para o presidente Michel Temer apresentar defesa na denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR).


'Com muita alegria', foi como Aécio recebeu a decisão do STF, segundo o seu advogado

Alberto Toron, advogado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou nesta sexta-feira (30) que o tucano recebeu a notícia da autorização de seu retorno ao Senado com "muita alegria".

No final desta manhã, o ministro do STF Marco Aurélio Mello autorizou que o senador volte a exercer atividades de seu mandato. A decisão tem efeito imediato.

Segundo Toron, a decisão reafirma a soberania da Constituição Federal e a independência entre Executivo, Legislativo e Judiciário. 

No momento da divulgação da decisão do STF, o senador estava em sua residência em Brasília.


Arrecadação do Governo com a emissão de passaportes é maior do que o gasto com essa emissão

No ano passado, o governo Federal arrecadou R$ 578 milhões com a emissão de passaportes. Entretanto, uma boa parte desse recurso não foi empregada no serviço prestado pela Polícia Federal.

Neste ano, a PF recebeu R$ 145 milhões para a fabricação do documento –cerca de um quarto do arrecadado em 2016. O pedido feito pelo órgão era maior: R$ 248 milhões.

Na última quarta-feira (28), a polícia interrompeu a emissão dos passaportes, por causa de recursos insuficientes. Não há data para regularizar a situação.

Para tirar o documento, o cidadão paga a taxa de R$ 257,25. O dinheiro vai para uma conta no Banco do Brasil e fica em um fundo, chamado Funapol, criado em 1997, e administrado por um conselho gestor encabeçado pela PF.

No entanto, a polícia não tem autonomia para decidir sobre quanto pode gastar desses recursos, pois eles compõem as receitas que vão para o caixa único do Tesouro e não são imunes ao bloqueio de despesas do governo. Nos mesmos moldes de outras taxas arrecadadas por órgãos públicos.

Neste ano, o governo anunciou o represamento de R$ 42 bilhões do Orçamento para conseguir fechar as contas.

O valor é expressivo uma vez que representa um terço de toda a verba anual passível de congelamento. Naquele momento, os técnicos já sabiam que seria necessário rever a contenção nos meses seguintes, sob pena de paralisar as atividades da máquina pública em julho.

Em maio, o governo liberou cerca de R$ 3 bilhões do total bloqueado. Ainda assim, o represamento continua elevado.

Atualmente, a área econômica busca receitas extraordinárias para anunciar, na revisão de julho, um desbloqueio adicional do Orçamento e não descarta aumentar tributos, como os que incidem sobre os combustíveis.

A mensagem é que a PF está sendo preservada do congelamento "dentro do possível" e que toda a Esplanada dos Ministérios está sofrendo restrições.

Para solucionar a questão dos passaportes, o governo está pedindo que o Congresso autorize o redirecionamento de quase R$ 103 milhões em verbas de outras áreas para a PF.

O pedido original, que chegou nesta quinta (29) à Comissão Mista do Orçamento, previa retirar recursos que seriam destinados a programas de capacitação da educação infantil, ensino de jovens e adultos e projetos de pesquisa no ensino superior.

O remanejamento, no entanto, não foi aceito por parlamentares e o Ministério do Planejamento decidiu retirar verba que seria usada para pagar organismos internacionais. 

A expectativa é que a tramitação no Congresso seja concluída até a semana que vem para que a PF volte a emitir passaportes.

Com o repasse extra à PF, a verba para passaportes alcançará neste ano R$ 248 milhões, valor superior à dotação de 2016 (R$ 212 milhões) e a maior desde 2013.

Fachin manda soltar ex-deputado Rocha Loures, o 'homem da mala'

O ministro Luiz Edson Fachin, do STF, mandou soltar nesta sexta-feira (30) o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

Ele foi flagrado pela PF recebendo de um executivo da empresa JBS uma mala com R$ 500 mil que, segundo os investigadores da Lava Jato, era dinheiro de propina.

Ao autorizar a soltura do ex-deputado, Fachin determinou que ele passe a usar tornozeleira eletrônica e deverá permanecer em casa à noite (de 20h às 6h), finais de semana e feriados.



Roberto Jefferson não perdoa

A mídia tradicional pode ter esquecido mas nós não esquecemos.  

quinta-feira, 29 de junho de 2017

"Não somos massa de manobra de ninguém", disse Robalinho sobre a escolha de Raquel Dodge

José Robalinho Cavalcanti, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, de que a escolha de Nicolao Dino teria mais respaldo dos procuradores do que a de Raquel Dodge,  enviou  ao Antagonista o seguinte depoimento:
"Permitam-me um depoimento, até para esclarecer uma manchete da Agência Estado que não refletiu corretamente o que penso e o que passei.

Raquel Dodge tem integral respaldo de sua classe. O respaldo vem do processo de lista tríplice (a qual, aliás, ela compõe pela segunda vez) e do que isto significa como depuração da história e dos compromissos de cada um dos candidatos perante seus pares e perante o Brasil. Os três nomes definidos por este processo saíram com legitimidade total e liderança atestada para passarem pelo segundo crivo, constitucional, também legítimo e necessário, do Chefe do Poder Executivo. Esta etapa - a escolha presidencial - agrega densidade democrática e institucional ao PGR.

E se há um crivo, e se é uma lista, por evidente que existe um rol de opções encaminhadas à Presidência da República, e são todas reconhecidas, por quem defende o processo, como legítimas e respaldadas. Não existe para os procuradores da República – é a posição histórica da ANPR - obrigação, necessidade ou legitimidade única da escolha do mais votado. 

Raquel Dodge foi a segunda mais votada. Nicolao Dino foi o primeiro. Mário Bonsaglia foi o terceiro. Isto não é desimportante, tem peso, representa opção de mais membros de MPF por determinado candidato e suas ideias. 

Contudo, isto é repassado objetivamente pela ANPR para a Presidência da República e ali levada em conta. Qualquer dos escolhidos, porém – e a escolhida foi Raquel Dodge -, ao final está perfeitamente, igualmente e integralmente legitimado a dirigir a classe. Pensar o contrário seria negar a legitimidade ao próprio processo de lista. 

Foi isso que disse, e é isso que tenho dito.

Agora outro ponto: a carreira do Ministério Público Federal apresentou ao País – depurados de entre postulantes do mais alto nível, após um processo de debates amplo, profundo e transparente - três líderes excepcionais e com luz própria, dignos, todos, da escolha, e capacitados para o pesado encargo de ser PGR. 

Imaginar que procuradoras e procuradores da República, após amplo e aprofundado processo de seleção, conhecendo (como conhecem) cada um dos candidatos, dariam centenas de votos a qualquer um menos dotado de total intuito republicano, desculpem-me, soa ofensivo, não enxerga a história e desconhece os nomes que já oferecemos a ela, como procuradores gerais e como postulantes a procuradores gerais. É infamante, não apenas aos líderes escolhidos pela classe, mas à própria classe. Contudo, é, ainda mais, pouco sério, e imensamente político (no sentido pequeno da palavra).

Não somos ingênuos. Não somos massa de manobra de ninguém. Conhecemos nossos desafios, conhecemos nosso país, conhecemos nossos candidatos e nossos líderes.

Todos os três componentes da lista - para ficar neles, pois os demais deram o mesmo testemunho - comprometeram-se com a Lava Jato e seu aperfeiçoamento e possuem uma história profissional de retidão e competência que não permite qualquer insinuação de falta de sinceridade.

Raquel Dodge, escolhida Procuradora-geral da República, tem um histórico de quase três décadas de serviços brilhantes e impecáveis ao Ministério Público Federal e ao País. Raquel Dodge conhece seu ofício, e, como os demais da lista, preparou-se com afinco e competência para o exercício do cargo do PGR. Raquel Dodge, se aprovada – como confiamos será – pelo Senado Federal, será uma Procuradora-Geral a altura de seus antecessores, mormente no compromisso com o País, com o combate à corrupção e com a promoção da justiça. Raquel Dodge tem a confiança de sua classe. O MPF continuará em boas mãos."



José Robalinho Cavalcanti
Presidente da ANPR

Esses pelegos só querem o nosso dinheiro

Em substituição ao imposto sindical, que será extinto, o presidente Temer disse que poderá criar um financiamento especial para as centrais sindicais.
Pronto, foi o bastante para os pelegos de todos os matizes, inclusive os da CUT, esvaziarem a tal greve geral de amanhã.
Definitivamente, esses pelegos só querem o nosso dinheiro.

Aprovada a reforma trabalhista pela CCJ do Senado

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou há pouco o relatório da reforma trabalhista (por 16 votos favoráveis e 9 contrários; houve 1 abstenção) e sem alterações ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados

A CCJ também aprovou o regime de urgência para o projeto, ou seja, o texto já pode ser votado em plenário após duas sessões.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Homem derruba portão tentando invadir prédio da Presidência da República e tiros são disparados

Palácio da Alvorada sofre uma tentativa de invasão na noite desta quarta-feira (28). As primeiras imagens mostram o portão no chão, cartuchos de munição e as luzes de segurança acesas. Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, a área foi completamente isolada.

Os primeiros dados apurados dão conta de que um homem foi detido após a invasão. O suspeito encontra-se sob a guarda do exército, que faz a segurança da área.

As fotos foram enviadas para a TV Globo, em Brasília, às 20h43 desta quarta-feira (28). No momento da invasão, Michel Temer (PMDB) não estava na residência oficial da Presidência da República.

Os homens do exército que faziam a guarda informaram que um suspeito parou em frente ao portão do Alvorada. Quando a segurança chegou perto, o desconhecido acelerou e derrubou uma das grades. Os militares atiraram contra o motorista, que invadiu a área restrita.

Uma ambulância foi acionada e entrou na residência. A tentativa de invasão teria acontecido por volta das 19h. Pessoas que trabalham em hotéis próximos dizem que ouviram tiros. A Presidência da República informou que vai divulgar nota oficial sobre o ocorrido.


MAGNO MALTA SOLTA O VERBO E DISPARA PRA TODOS OS LADOS


A mesma ladainha do Impeachment da Dilma, pois o partido que já esteve no poder, faz hoje uma pose de quem nunca esteve no governo. 
Senador Magno Malta, nessa terça-feira (27), em plenário, falou do tsunami que caiu sob a nação e pediu a reforma trabalhista sem o mesmo desastre ocorrido na Reforma da Previdência feita pelo ex-presidente Lula. Não é hora das medidas provisórias, questionou Magno Malta. “Será que o Senado perdeu o direito de legislar em uma matéria importante. Não sou defensor de Temer e não tenho nada com a oposição, mas também não vou trocar o meu pescoço pelo do Henrique Meirelles”, ameaçou Magno. Veja o vídeo (acima) com a íntegra do pronunciamento dessa terça-feira (26) do senador Magno Malta.

STJ barrou recurso de Lula sobre amizade de Moro

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu, por questões processuais, não analisar um agravo regimental apresentado pelo ex-presidente Lula sobre a suposta amizade íntima de um desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) com o juiz Sérgio Moro.

Lula pedia esclarecimentos ao desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF-4, a respeito de sua amizade com o juiz que conduz os processos contra ele no âmbito da operação Lava Jato, em Curitiba.

O relator, ministro Felix Fischer, ao julgar o processo no STJ reafirmou a necessidade da defesa utilizar meio processual adequado diante da alegada imparcialidade do desembargador.

Fischer, na ocasião, afirmou que a defesa do ex-presidente apenas repetiu argumentos já trazidos anteriormente no processo, sem enfrentar com fundamentos as razões que levaram à não admissão do recurso especial. A decisão foi unânime.

O caso em questão

Tudo começou quando a defesa de Lula apresentou uma exceção de suspeição contra o juiz Moro, que não a acolheu. O processo foi encaminhado então ao TRF-4 e ficou sob relatoria do desembargador Gebran Neto.
Entretanto, a defesa de Lula pediu ao desembargador esclarecimentos sobre suposta amizade íntima entre o relator e o juiz Moro.

Gebran Neto não se pronunciou sobre o pedido de esclarecimentos e afirmou ainda que, se desejasse, Lula poderia pedir a ausência de imparcialidade. A defesa de Lula recorreu dessa decisão, tendo a 8ª Turma do TRF-4 negado o pedido.

Em continuidade, a defesa interpôs um recurso especial no STJ, alegando que o desembargador deveria ter declarado de ofício sua suspeição, pois a amizade íntima é causa de suspeição. No entanto, o recurso não foi admitido.

A defesa de Lula recorreu novamente, por meio de um agravo em recurso especial. Entretanto, os fundamentos da decisão que não admitiu o recurso especial não foram enfrentados diretamente e, por isso, o agravo não foi conhecido pelo relator. A 5ª Turma seguiu o entendimento.



Renan perde liderança do PMDB

Renan Calheiros (PMDB-AL) perdeu o posto de líder do partido no Senado, após tentar barrar a votação da reforma trabalhista e trocar integrantes do PMDB na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O senador Romero Jucá (RR), aliado do presidente Temer, conseguiu reunir maioria na bancada para tirar Renan do cargo na manhã desta quarta-feira. O Palácio do Planalto quer colocar Garibaldi Alves (RN) na função, mas aliados de Renan tentam emplacar Jader Barbalho (PA).

Não custa lembrar que se o STF já tivesse feito o seu trabalho, Renan já teria perdido o seu mandato e estaria preso.



Raquel Dodge, não alinhada a Janot é escolhida por Temer


Raquel Dodge, segunda colocada da lista tríplice da eleição interna da Associação Nacional dos Procuradores da república (ANPR), foi a escolhida pelo presidente Michel Temer (PMDB) para o cargo de procurador-geral da República 

Raquel Dodge não é alinhada ao atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que trava um embate histórico com Temer.

Os subprocuradores-gerais da República Nicolao Dino, Raquel Dodge e Mario Bonsaglia, foram eleitos pelos procuradores de todo o Brasil, na última terça (27) pela ordem, para a lista tríplice. Nicolao teve 621 votos, Raquel, 587 e Mário, 564.

A Constituição confere ao presidente a prerrogativa de escolher o chefe do Ministério Público Federal. Entretanto, o presidente não é obrigado a seguir nenhuma indicação da lista.

SAIBA QUEM É RAQUEL DODGE

RAQUEL ELIAS FERREIRA DODGE é Subprocuradora-Geral da República e oficia no Superior Tribunal de Justiça em matéria criminal. Integra a 3ª Câmara de Coordenação e Revisão, que trata de assuntos relacionados ao Consumidor e à Ordem Econômica. É membro do Conselho Superior do Ministério Público pelo terceiro biênio consecutivo. Foi Coordenadora da Câmara Criminal do MPF, membro da 6ª Câmara, Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão Adjunta. Atuou na equipe que redigiu o I Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil, e na I e II Comissão para adaptar o Código Penal Brasileiro ao Estatuto de Roma. Atuou na Operação Caixa de Pandora e, em primeira instância, na equipe que processou criminalmente Hildebrando Paschoal e o Esquadrão da Morte. É Mestre em Direito pela Universidade de Harvard. Ingressou no MPF em 1987.

PT desafia Moro e silencia sobre condenação de Palocci

Gleisi Hoffmann, a nova presidente do PT subiu o tom de desafio ao juiz Sergio Moro. Em nota à imprensa, ela afirmou que o partido "não aceitará" uma condenação do ex-presidente Lula no caso do tríplex no Guarujá. "Nossa militância segue atenta e mobilizada para, junto com outros setores da sociedade brasileira, dar a resposta adequada para qualquer sentença que não seja a absolvição completa e irrestrita de Lula", disse.

Entretanto a senadora se formou em direito e deve saber muito bem que a resposta adequada a uma sentença judicial é recorrer à instância superior. Como a militância petista não se resume a jurisconsultos, ficou no ar que tipo de recado foi esse que ela quis passar ao juiz da Lava Jato.
Ao assumir a direção do Partido dos Trabalhadores, Gleisi deu um cala-boca nos aliados que cobravam uma autocrítica do PT. "Não somos organização religiosa", disse. "Não vamos ficar enumerando os erros para que a burguesia e a direita explorem nossa imagem."

Sabemos que a burguesia e a direita não devem esperar muita coisa da senadora, mas os setores da esquerda, que não se meteram em escândalos de corrupção, ganharam mais um estímulo para desistir do partido.

Gleisi divulgou a nota no mesmo dia em que Moro condenou o petista Antonio Palocci a 12 anos de prisão. No entanto, ela não dedicou uma única linha ao ex-ministro. 

A exemplo de Lula, a senadora Gleisi é ré na Lava Jato. Em setembro, a segunda turma do STF aceitou a denúncia contra ela por unanimidade.

Pátria desrespeitada: Alguns membros do Conselho de Ética são investigados na Lava Jato e STF

Os congressistas, que deviam dar o exemplo, são os primeiros a desrespeitar a Pátria, principalmente ao indicar, como membros do seu Conselho de Ética do Senado, os seus pares com condutas desabonadoras.
Essa é uma das razões que faz com que o povo brasileiro não apoie a grande maioria dos seus parlamentares.
Leiam abaixo a excelente matéria que versa sobre o tema:
Pátria desrespeitada: Alguns membros do Conselho de Ética são investigados na Lava Jato e STF
O velho mestre Rui Barbosa defendia uma pátria com valores éticos e morais, com cidadãos e cidadãs honrados, que não invejam, que não infamam, que não conspiram, que não sublevam, ou seja, uma pátria de indivíduos exemplares.
Quando se fala em Conselho de Ética, não se podem olvidar as lições de Rui Barbosa. Mas lamentavelmente a pátria é desrespeitada por seus próprios congressistas, que sem nenhum escrúpulo indicam ao Conselho de Ética do Senado elementos de condutas desabonadoras, ou seja, os mesmo que irão julgar a quebra de decoro parlamentar de seus pares.
Pois bem, soa muito mal a qualquer brasileiro que deseja ver a sua pátria constituída de instituições e de políticos confiáveis saber que elementos de comportamentos duvidosos façam parte do Conselho de Ética do estamento federal.
Vejam, por exemplo, alguns membros eleitos ao Conselho de Ética do Senado: Romero Jucá (alvo de oito inquéritos no STF), Eduardo Braga e Jader Barbalho, todos são investigados no âmbito da Lava Jato; Eduardo Amorim e Flexa Ribeiro, investigados em outros casos no STF.
Sabe-se que o indecoroso, mesmo consciente de seu mau procedimento, não se envergonha de participar de qualquer missão, porque isso é próprio de seu mau-caráter. Mas aquele que se considera íntegro, probo e honrado não deveria aceitar que compartilhasse responsabilidade com indivíduo de conduta questionável.
Por isso, não compreendo o silêncio das excelências de condutas regulares que aceitam participar da mesma mesa do Conselho de Ética com parlamentares deslustrados. Ou o conhecido brocardo tem fundo de verdade: “Diz-me com quem andas e te direi quem és”.
Por Júlio César Cardoso

terça-feira, 27 de junho de 2017

Joesley paga a ex-braço direito de Janot para conduzir sua delação premiada

Marcelo Miller, ex-procurador da república que atuava como braço-direito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, até março deste ano, e participava da Grupo de Trabalho da Lava Jato – passou a trabalhar no escritório de advocacia que negociou os termos da leniência do grupo JBS com a Procuradoria-Geral da República, na véspera da conversa entre Joesley e Temer

Marcelo Miller trabalha agora no escritório Trench, Rossi & Watanabe Advogados, no Rio de Janeiro, segundo a Band News. Esse scritório foi contratado pela JBS para negociar os detalhes da delação premiada dos irmãos Wesley e Joesley Batista. 

Da acusação à defesa 

Essa decisão do ex-procurador de deixar o Ministério Público Federal veio ao público no dia 6 de março, véspera da conversa entre Joesley e o presidente Michel Temer (PMDB), gravada pelo empresário e utilizada na delação. 

Até então, Marcelo Miller era, segundo coluna do Estadão , um dos mais duros procuradores do Grupo de Trabalho do Janot, um núcleo de procuradores especialistas em direito penal recrutado pelo procurador-geral em 2013 para atuar na Lava Jato. 

Ex-diplomata do Itamaraty e considerado um dos mais especializados membros do MPF em direito internacional e penal, Marcelo Miller esteve à frente de delações como a do ex-diretor da Transpetro Sergio Machado e do ex-senador Delcídio do Amaral. 

Em ambos os episódios, foram usadas gravações secretas. No caso de Delcídio, quem gravou foi Bernardo Cerveró, o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. E, na delação de Sergio Machado, vários expoentes do PMDB foram gravados sem que eles soubessem. 

Há ainda informações de que Miller seja o criativo por trás de ideias que ajudaram a flagrar políticos agora acusados, como a colocação de chips em malas de dinheiro e a utilização de notas numeradas para facilitar o rastreamento da propina. 

Em contraponto, no último sábado, Janot emitiu uma nota afirmando que Marcelo Miller não participou do acordo de delação premiada de Joesley Batista, Wesley e seus executivos.




PT prega ‘luta aberta na rua’ em caso de condenação de Lula

O PT partiu para a tentativa de intimidação, com blefes, mentiras e terrorismo.

Nas redes sociais, a militância digital ataca abertamente a Operação Lava Jato, a República de Curitiba e o juiz Sérgio Moro. Nas declarações dos dirigentes partidários, ameaças de violência e perturbação da ordem pública são uma constante.

Nessa segunda-feira (26), em meio a um turbilhão de bravatas, o presidente do diretório petista do Rio de Janeiro, em nota oficial, anunciou ‘confronto popular aberto nas ruas’, caso Lula seja condenado pelo juiz Sérgio Moro.

‘Queremos, a partir do Rio de Janeiro, dizer em alto e bom som: condenar Lula sem provas é acabar de vez com a democracia! Se fizerem isso, se preparem! Não haverá mais respeito a nenhuma instituição e esse será o caminho para o confronto popular aberto nas ruas do Rio e do Brasil!’, afirma a nota assinada pelo dirigente petista  de nome Washington Quaquá, presidente do PT do Rio de Janeiro.
Esse moço merece ser preso de imediato.

Por sua vez, a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann,  de acordo com a Folha de S.Paulo, afirmou que o partido 'não aceitará' uma condenação do ex-presidente Lula no caso do tríplex. 'Nossa militância segue atenta e mobilizada para, junto com outros setores da sociedade brasileira, dar a resposta adequada para qualquer sentença que não seja a absolvição completa e irrestrita de Lula', disse a presidente nacional do PT.


Por que o PT deve ser combatido ferrenhamente?

É preciso separar o roubo praticado pelos governantes, da má gestão empreendida por eles e das políticas desastrosas por eles executadas.
Sim, não há quem possa ter se igualado ao roubo institucionalizado que os petistas implantaram no seio do aparato estatal que governa o país. Principalmente aquele com o propósito deliberado de corromper as instituições, através da compra de votos de parlamentares, como vimos no Mensalão.
Entretanto, não podemos esquecer que se o PT propôs o balcão de compra e venda de projetos de lei, os demais partidos aceitaram. Não fosse o Roberto Jefferson ter denunciado e a Veja ter exposto o esquema à opinião pública, talvez ninguém tivesse acabado com aquilo.
Tendo sido exposto o esquema, porque o PT, Lula & Cia., não foram punidos exemplarmente? Não esqueçam, foi porque FHC deu uma abafada política no caso, resultando na reeleição do Lula, na eleição da Dilma e em todos os desmandos ocorridos com os petistas, associados ao peemedebistas que se mantiveram no poder.
Quanto à gestão, não podemos deixar de lembrar das décadas perdidas de 80 e 90, resultado de desastres na gestão de política econômica desde os governos militares, envolvendo as reservas de mercado e a estatização da economia, passando pela inflação desbragada e os planos autoritários dos governos Sarney, com seus congelamentos de preços, e Collor, onde até um confisco foi feito.
Mesmo nos governos Itamar e FHC, apesar das regras de gestão pública que levaram à queda do imposto inflacionário e de algumas privatizações que aliviaram as pressões sobre os caixas dos tesouros estaduais e federal, as amarras que tolhem a livre iniciativa foram fortalecidas.
O PT, sem dúvida alguma, é o expoente máximo desse estatismo coletivista. Com ele alcançamos o apogeu da intervenção governamental na vida dos brasileiros. É notório que ele se difere dos demais pela intensidade com que tentou submeter a sociedade brasileira ao seu projeto de poder baseado na doutrina bolivariana, totalitária e violenta.
É exatamente por isso que ele deve ser combatido ferrenhamente. E é também por ter havido cumplicidade dos demais partidos, com seus projetos análogos (ainda que mais moderados) que nenhum desses, que experimentaram o poder no Brasil nos últimos 50 anos, deve ser esquecido e muito menos perdoado.
O fato de termos chegado ao ápice não significa que a situação não pode ficar ainda pior. Pode. Mas também não significa que não podemos agir para mudar, para transformar a nossa sociedade em algo melhor, mais livre, mais civilizada, coisa que o PT fez de tudo para evitar.
Por Roberto Rachewsky

Parece que encontraram alguém que conseguiu dar o tombo em Joesley Batista

Encontraram uma mulher que foi mais esperta que Joesley Batista. Trata-se de uma senhora sexagenária, mas atuante no ramo de criação de gado e atualmente exercendo o mandato de deputada federal pelo estado de Mato Grosso do Sul. Ela conseguiu dar o ‘tombo’ no empresário Joesley Batista.

A novidade foi revelada pelo blogueiro Edivaldo Bitencourt, de Campo Grande (MS).
Segundo o jornalista a empresária rural e deputada Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PSB) ‘deu calote de R$ 4,5 milhões na J&F Investimentos, dos irmãos Joesley e Wesley Mendonça Batista’.

Tais fatos teriam acontecido quando a deputada exercia a função de Secretária de Estado de Produção, no governo André Puccinelli, em Mato Grosso do Sul.
O caso foi parar na justiça e está tramitando atualmente  no TJ de Mato Grosso do Sul.

Segundo ainda informações do blogueiro, ‘Tereza Cristina tinha uma relação cordial com os irmãos Batista e até recebeu ajuda do grupo para a sua campanha vitoriosa na primeira vez em que disputou um cargo eletivo. A JBS teria doado R$ 103 mil’.

A tal ‘cordialidade’ entre as partes não existe mais, pois a empresa executa CPRs (Cédulas de Produto Rural Financeira), em nome da mãe da deputada, Maria Manoelita Alves de Lima Corrêa, já falecida, pois todos os negócios foram feitos no nome dela.

A defesa alega que a deputada não tinha procuração para representar a mãe e que os documentos não possuem a assinatura da falecida.

A deputada diz ainda que na realidade ela não deu o calote, mas foi vítima da ganância dos Irmãos Batista.
De qualquer maneira, parece que vai ficar o dito pelo não dito e Joesley  terá que amargar o prejuízo.

Fonte>> AQUI


“Serve para parar o país”, diz Temer ao criticar a estratégia de Janot de fatiar denúncias

Michel Temer (PMDB) se manifestou nesta terça-feira sobre a acusação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra ele. O primeiro presidente brasileiro a ser denunciado por corrupção no exercício do mandato fez um discurso forte contra Janot, em que afirmou “sem medo de errar” que a denúncia é uma “peça de ficção”, que sua “preocupação jurídica” com ela é “mínima” e só se pronunciaria em função da “repercussão política”.
Cercado de aliados no Palácio do Planalto, ele também criticou a estratégia de Janot de desmembrar as denúncias contra ele. “As regras mais básicas da Constituição não podem ser jogadas no lixo, tripudiadas pela denúncia, que busca destruição e vingança. Ainda se fatiam denúncias para provocar fatos semanais contra o governo, para parar o país, parar o Congresso”, enfatizou.
O Presidente da República classificou ainda a acusação apresentada ao STF como “ilação” e “trabalho trôpego”. “Examinando a denúncia, eu percebo e falo com conhecimento de causa que reinventaram o código penal e incluíram uma nova categoria: a denúncia por ilação. Se alguém cometeu um crime e eu o conheço, e quem sabe tirei uma fotografia ao lado dele, logo a ilação é que eu também sou criminoso. Por isso, um precedente perigosíssimo em nosso Direito esse tipo de trabalho trôpego permite as mais variadas conclusões sobre pessoas de bem e honestas”, completou.


“Quanto o procurador Deltan Dallagnol recebe por palestras” quer saber o Presidente da OAB


presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cláudio Lamachia,  cobrou que o procurador Deltan Dallagnol apresente a relação com os nomes dos que o contrataram para palestras. “A sociedade tem o direito de saber quem são e quanto ele recebe por elas”, disse à coluna Painel, da Folha.
Na semana passada, Deltan Dallagnol, que é o coordenador da força-tarefa da  Lava-Jato, informou que doou todo o dinheiro arrecadado em suas palestras para a construção de um hospital voltado para crianças com câncer.
“Foram dadas – segundo informações do próprio hospital que recebe os recursos,  12 palestras, que somaram R$ 219 mil. As destinações foram feitas diretamente pelas entidades para a construção do hospital infantil”, declarou o procurador Deltan.  Ele destacou ainda que a doação foi uma “decisão pessoal”.
Em sua página no Facebook Deltan  informou: “Realizei palestras em grandes eventos em 2016 e o valor, nos casos em que houve pagamento, foi INTEGRALMENTE destinado para a construção do hospital oncopediátrico Erasto Gaertner, uma entidade filantrópica que contribuirá com o tratamento de câncer em crianças de vários locais do país.”


Dilma é ridicularizada por Janaína Paschoal quando diz que seus opositores levaram um corrupto ao poder

Pelo seu perfil no Twitter, onde ainda aparece representada com a faixa presidencial, a presidente deposta Dilma atacou as pessoas que pediram seu impeachment, acusando-as de ajudar um corrupto a chegar ao poder. 

Para a ex-presidente Dilma, "Grande mídia, PSDB, adeptos do Pato Amarelo conheciam a conduta do grupo que assaltou o Planalto e são responsáveis diretos por sua ascensão".

A autora do pedido de impeachment de Dilma, a jurista Janaína Paschoal, rebateu: 
Dilma está animada a dizer que o impeachment (que ela chama de golpe) jogou o país no colo de um presidente denunciado por corrupção.
Dilma só esquece de dizer que a base da denúncia contra Temer é a delação da JBS, que também a implica! Como as da Odebrecht e Mônica.
A questão é que Dilma é petista. Prova válida para os outros é nula para os petistas. Simples assim!
Do mesmo modo, juiz quando condena os outros acerta, quando condena petista é suspeito. Para os inimigos, a lei! Lógica petista!

Ministério da Cultura cobra devolução de R$ 1,1 milhão da UNE


Empossada na semana passada, a nova gestão da UNE já tem um problema de peso com que lidar: uma dívida de R$ 1,1 milhão com o Ministério da Cultura.

Trata-se de um reembolso, com correção monetária, de R$ 440 mil obtidos pela entidade em 2008 através de um convênio com a União. O dinheiro era destinado ao Circuito Universitário de Cultura e Arte, evento que aconteceria em onze universidades brasileiras.

O Ministério da Cultura diz que o projeto não foi executado, o que "indica, por si só, que não houve uma boa e regular aplicação dos recursos repassados".

'SE EU FOR CONDENADO, NÃO VALE A PENA SER HONESTO NO BRASIL', diz Lula

O ex-presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (27) que, se ele for condenado na Lava Jato, "não vale a pena ser honesto no Brasil". Essa declaração foi dada durante uma entrevista à rádio Itatiaia, de Minas Gerais, ao ser questionado sobre uma possível condenação em uma das ações penais que está nas mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos relativos à Operação Lava Jato na primeira instância.

"Eu, sinceramente, se, tiver uma decisão que não seja a minha inocência, sabe? Eu quero dizer para você que não vale a pena ser honesto neste país. E quero dizer que não vale a pena você ser inocente, porque ser inocente é você não dar aos acusadores o direito de prova, então, eles ficam nervosos e vão te acusar mesmo que não tenham provas", afirmou.

A sentença da primeira das cinco ações penais em que Lula é réu pode sair a qualquer momento. Desde o dia 21 de junho, Moro está com os autos do processo para decidir se o ex-presidente é culpado ou inocente. Nesse processo, Lula é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido R$ 3,7 milhões em propina por conta de três contratos entre a OAS e a Petrobras.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal), o pagamento foi feito por meio da reforma de um tríplex no edifício Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo, e do armazenamento, entre 2011 e 2016, de presentes recebidos por Lula, da época que ele era presidente (2003 / 2010).

"Desafio o Ministério Público a provar que o apartamento é meu, que tem um documento, que tem um centavo, que tem R$ 1, que tem um documento assinado, que tem alguma coisa no cartório...ou seja, eu continuo desafiando o Ministério Público a apresentar uma prova", acrescentou.

Lula também comentou a sentença dada ontem por Moro ao ex-ministro Antônio Palocci, que foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

"Palocci foi condenado ontem e não tem nenhuma prova a não ser a delação. Então, fica palavra contra palavra e a pessoa não pode ser condenada por isso", disse ao criticar a maneira como as delações têm sido usadas pelas Justiça.

O ex-presidente acrescentou ainda que a "delação não pode ser avacalhada" e falou que "fomos nós que a criamos". "A delação não pode ser avacalhada. É um instrumento sério, que fomos nós que aprovamos, nós que criamos, e não pode ser avacalhada, de o cidadão dizer: "olha, foi fulano de tal", sem ter nenhuma prova", disse.

A lei que instituiu a colaboração premiada --concessão de benefícios àquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal-- foi sancionada em agosto de 2013, pela então presidente Dilma Rousseff (PT). 

Temer deveria pedir novas eleições

Lula disse que seria o "ideal" que Temer deixasse por conta própria a Presidência da República, corroborando ideia defendida pelo também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em artigo publicado ontem na "Folha de S. Paulo". 

"O ideal seria que a gente tivesse um processo mais tranquilo, que o próprio Temer pedisse a antecipação das eleições, para o povo poder escolher antes de outubro de 2018 um novo presidente da República, um novo Congresso Nacional, para que o Brasil pudesse reconquistar a paz e a democracia e a credibilidade de governança que tanto está precisando", disse.

Lula afirmou também que Temer "pode cair", mas que é preciso ter provas concretas para isso. "O processo qualquer que aconteça contra um presidente, ou contra qualquer ser humano, precisa ser investigado para saber se são verídicas as denúncias, se tem provas concretas. Se tiver provas concretas, efetivamente, o Temer não tem como continuar na Presidência da República. É verdade que ele tem maioria no Congresso, mas é verdade também que essa maioria está fragilizada", afirmou. 

Procura-se um candidato

Ao comentar a pesquisa do Datafolha publicada nessa segunda-feira (26) em que aparece à frente nas intenções de voto para as eleições de 2018, Lula disse ter a impressão de que estão procurando candidatos para enfrentá-lo.

"Sabe a impressão que tenho depois de olhar a pesquisa? É que eles estão tentando fazer uma procura de um candidato para me enfrentar. A impressão que eu tenho é que qualquer dia vão colocar placas nos postes, como se tivessem procurando emprego: 'procura-se alguém para tentar derrotar o Lula'", disse.