sexta-feira, 13 de abril de 2018

Lula preso e isolado. Moro elogiado. Imprensa internacional defende Operação Lava Jato e elogia magistrado


Enquanto o ex-presidente Lula esbraveja com as paredes da prisão sobre seu trágico destino e começa a cair no ostracismo característico de um criminoso condenado, a imprensa internacional dá destaque ao outro lado da moeda que levou o petista à prisão: o juiz federal Sérgio e a operação Lava Jato. Neste fim de semana, os principais jornais da imprensa internacional concentraram seus destaques e editoriais sobre a maior investigação sobre corrupção do mundo que levou o ex-líder político do Brasil para a cadeia.

Segundo O GLOBO, "O tom dos editoriais é de apoio à Lava-Jato, de apelo pela continuidade do combate à corrupção e de preocupação com a estabilidade política do Brasil". A publicação destaca vários artigos publicados na imprensa estrangeira sobre a prisão de Lula e o prevalecimento da Lava Jato sobre o chefe da organização criminosa que drenou bilhões dos cofres públicos ao longo da última década e meia.

Segundo a publicação, "O "New York Times" definiu a situação atual do Brasil como um "teste para a democracia" e destacou que figuras como o "corajoso" juiz Sergio Moro "mostram que o Brasil tem as instituições e meios necessários para encarar até os mais poderosos - e populares - malfeitores". Em seu editorial, o jornal nova-iorquino afirmou que a Lava-Jato foi um "duro golpe contra a corrupção no maior país da América do Sul", mas que teria "desestabilizado o sistema político do país, ajudado a empurrar a economia para uma recessão e deixado milhares desempregados".

O Jornal "Le Monde", principal jornal francês, destaca que a prisão de Lula mostra que ele "não está acima da lei" e "não é um ato político". O jornal alemão "Die Welt", o britânico "The Guardian" e o espanhol "El País" (que tem uma edição brasileira) também abordaram a prisão de Lula em reportagens, análises e textos de opinião de colunistas.

Já o ex-presidente Lula tenta se manter em evidência na imprensa de forma nada convencional, através de um controverso acampamento composto por militantes remunerados no entorno do prédio da sede da Polícia Federal em Curitiba, onde se encontra preso.No entanto, os inconvenientes causados pelos militantes aos moradores do bairro tem mobilizado mais a imprensa e a opinião pública do que propriamente o fato de Lula estar preso ou não. 

Lula já está ferrado. Marcelo Odebrecht avisou aos advogados do petista que vai ferrá-lo ainda mais


O ex-presidente Lula já está ferrado mesmo. Preso e condenado logo em seu primeiro processo que chega à Segunda Instância da Lava Jato, o petista foi irresistivelmente responsabilizado por crimes de forma praticamente indefensável. Mas como tudo que está ruim  sempre pode piorar um pouquinho, a situação de Lula na Lava Jato tende a se agravar ainda mais nos próximos meses.

Quem garante isso é ninguém menos que o empresário Marcelo Odebrecht, dono de um arquivo gigantesco de operações criminosas devidamente documentadas em milhares e milhares de e-mails. Metódico, o delator tem o compromisso de corroborar seus relatos no âmbito de seu acordo de delação, de modo a assegurar a manutenção dos benefícios penais que colheu até o momento.

Para piorar a situação, Marcelo Odebrecht está em casa, com pleno acesso aos seus arquivos, enquanto Lula está preso e incapaz de influenciar nas decisões do ex-príncipe dos empreiteiros.  Marcelo Odebrechr prometeu formalmente afundar o ex-presidente Lula. Ao ser indagado pelo advogado do petista, Cristiano Zanin Martins sobre os e-mails que havia encaminhado à Lava Jato, o empresário alertou que quanto mais avança, mas afunda Lula.

Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, Marcelo Odebrecht confirmou que a subconta "Amigo", que é a conta de Lula no banco de propina da empreiteira foi criada em 2010 e tinha um saldo de R$ 40 milhões. Segundo ele, o acerto foi feito com Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, que era o contato do PT com o Grupo Odebrecht desde gestões anteriores, de Emílio Odebrecht e Pedro Novis, que antecederam Marcelo no comando.

-- Tinha um saldo de uns R$ 40 milhões, aí o que eu combinei com o Palocci, essa era uma relação minha com a presidência do PT no Brasil. Vai mudar o governo, vai entrar a Dilma, esse saldo passa a ser gerido por ela, a pedido dela. A gente sabia que ia ter demanda de Lula, na questão do Instituto, para outras coisas. Vamos pegar e provisionar uma parte deste saldo, botamos R$ 35 milhões no saldo Amigo, para uso que fosse de orientação de Lula. A gente entendia que Lula ainda ia ter influência no PT, como era uma relação nossa com presidência, PT, tudo se misturava. A gente botou R$ 40 milhões que viriam para atender demandas que viesse de Lula,  afirmou o empresário.

Lula e a greve de 1980

A carreira sindicalista de Luís Inácio Lula da Silva iniciou-se em 1970 como suplente de diretoria, ao participar, no dia 20 de fevereiro, da assembleia convocada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo no Cine Anchieta. A categoria deveria decidir se integrava a campanha salarial de abril sob o comando da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, ou alçaria voo isoladamente. Agentes do DOPS infiltraram-se entre os operários, conforme relatório reservado disponível na internet. Participei da mesa diretora, como advogado da entidade, a convite do presidente Paulo Vidal.
Em 19 de abril de 1975 Lula assume a presidência do Sindicato, em solenidade a qual compareceu o governador Paulo Egydio Martins. A primeira campanha de repercussão nacional, por ele liderada, foi deflagrada em setembro de 1977. Reivindicavam os trabalhadores a reposição de perdas salariais da ordem de 34,1%, provocadas pela manipulação dos índices de inflação pelo Ministério da Fazenda com o objetivo de reduzir a taxa oficial de reajustamento salarial. Registra o livro Imagens da Luta – 1905/1985, editado em 1987 pelo Sindicato, que a Campanha de 1977 trouxe como resultado “o Sindicato como a grande referência política da categoria e a reativação da vida sindical”.
A primeira greve dos metalúrgicos do ABC foi deflagrada no dia 12 de maio de 1978. Ajuizado o dissídio pela Federação das Indústrias (FIESP) no dia 16, o julgamento, designado para o dia 18, concluiu pela ilegalidade do movimento por 15 votos contra 1, do juiz classista Marcelino Marques. A greve persistiu e, no dia 31, o Sindicato e o Grupo 14, representando o Sindicato da Indústria Automotiva, após prolongadas negociações assinaram, na sede da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Convenção Coletiva de Trabalho.
O movimento grevista foi encerrado mediante a concessão de aumento real de 5,5% sobre os salários reajustados na data-base, sem desconto dos dias parados ou punição dos grevistas. Participei das negociações, como advogado do Sindicato e assinei a Convenção ao lado de Lula, Devanir Ribeiro e Valter Barelli.
São raros os trabalhos imparciais relativos ao período 1978, 1979 e 1980, durante o qual os metalúrgicos de São Bernardo revigoraram a vida sindical anestesiada desde abril de 1964, pelas intervenções decretadas pelo Ministério do Trabalho. A mais longa e difícil foi deflagrada no dia 1º de abril de 1980, com o apoio dos metalúrgicos de Santo André e São Caetano. Como se esperava, a FIESP ajuizou dissídio com pedido de decretação da ilegalidade da paralisação. Rapidamente o TRT de São Paulo colocou o processo em pauta e decidiu. Incumbido das defesas escritas e sustentações orais, esperava pela repetição dos maus resultados. Por maioria de votos, porém, o Tribunal deu-se por incompetente para apreciação a matéria, graças ao voto do Juiz Octávio Pupo Nogueira Filho. Detalhada reportagem sobre o julgamento foi publicada pela IstoÉ, em matéria assinada por Luiz Roberto Serrano e Tão Gomes Pinto (9/4/1980).
Ausente Lula, acompanhava-me o vice-presidente Rubens Teodoro de Arruda, o Rubão, na companhia de quem segui para São Bernardo, a fim de transmitir a notícia aos dirigentes e grevistas.
A decisão favorecia a greve, pois afastava o risco da intervenção.  A Lei nº 4.330/1965, como a atual Lei nº 7.783/1989, determinava o retorno ao trabalho, qualquer que fosse o teor da sentença judicial. Ciente do resultado, Lula pediu-me tempo para pensar. Ao retornar afirmou que a greve teria continuidade. Indagou-me, então, o que viria a acontecer. Respondi-lhe que não saberia dizer, mas que o Sindicato enveredava pelo terreno da ilegalidade. 
A decisão judicial provocou o retorno ao trabalho em cidades do interior. Em seguida a FIESP ajuizou o segundo dissídio para requerer a decretação da ilegalidade da greve, fundamentado na desobediência à decisão judicial anterior, conforme rezava o artigo 25, III, da Lei nº 4.330/64.
O Sindicato de São Bernardo aos poucos ficou isolado. Em São Caetano os operários retomaram o trabalho. Em Santo André a greve se enfraquecia diariamente. Em 15 de abril o TRT de São Paulo decreta a greve ilegal. No dia 17, o Ministro Murilo Macedo intervém no Sindicato e afasta Lula e demais diretores.
A intervenção consumou-se em 18 de abril. A ROTA, presente o comandante da Polícia Militar, coronel do Exército Arnaldo Braga, escoltava o Delegado do Trabalho Ricardo Nassin Saad e o interventor Osvaldo D’Aguiar Batista. O Sindicato encontrava-se vazio. Nas imediações, metalúrgicos aguardavam o desfecho dos acontecimentos. Como advogado, esperei a comitiva na entrada do edifício. O deputado Flávio Bierrembach, companheiro do PMDB na Assembleia Legislativa, permaneceu ao meu lado.
O Ministro Murilo Macedo manteve a intervenção até fevereiro de 1981. Lula foi preso, condenado e, depois, absolvido. Em liberdade optou pela vida política. Fundou o Partido dos Trabalhadores, foi deputado constituinte e chegou duas vezes à presidência da República. A carceragem em Curitiba é apenas um dos capítulos, talvez não o final, de conturbada História de vida.
texto de Almir Pazzianotto Pinto, advogado, foi presidente do Tribunal Superior do Trabalho e ministro do Trabalho)
(com Jornal da Cidade Online conteúdo)

URGENTE: Prefeitura de Curitiba pede na justiça que Lula seja transferido da PF: "Moradores não aguentam mais"

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca falou que a central 156, plataforma de atendimento por telefone e internet, está sobrecarregada de ligações com reclamações dos moradores contra os apoiadores de Lula. 
Para resolver a situação,  a Procuradoria-Geral da Prefeitura de Curitiba pediu à Justiça Federal que Lula seja transferido da sede da PF em Curitiba para outro local.
A prefeitura alega que o fato de o corrupto e lavador de dinheiro estar preso ali gera transtornos para os moradores e os próprios funcionários da PF.

A verdadeira opinião do New York Times sobre Sérgio Moro, Lava Jato, Lula e PT

O PT tem infiltrado entre os colunistas do jornal americano New York Times um jornalista de nome Mark Weisbrot, que invariavelmente publica artigos agressivos contra o juiz Sérgio Moro e a Operação Lava Jato.
Tais artigos representam tão somente a opinião do tal Mark, produzida em conluio com o PT, com fins inconfessáveis.
Nesta sexta-feira (13), no entanto, o New York Times dedicou o seu editorial ao Brasil, à Operação Lava Jato, ao juiz Sérgio Moro, à Lula e ao PT.
Editorial é o 'pensamento' do jornal. Não se trata da opinião encomendada de um jornalista americano ‘jabazeiro’.
Vale a pena ver a conclusão do texto do prestigiado veículo de comunicação:
“Por mais dolorosa e desanimadora que seja a queda de um líder carismático e dinâmico, e por mais cansados que os brasileiros estejam da devastação política dos últimos anos, não é hora de desistir. A história mostra que lutar contra a corrupção leva anos, mas também que êxitos graduais podem mudar as regras. Juízes como Sergio Moro, que liderou corajosamente a acusação na Operação Lava Jato, demonstraram que o Brasil tem as instituições e os meios para enfrentar até mesmo os mais poderosos –e os mais populares– malfeitores.”

QUANDO TOFFOLI DEFENDIA A PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA

Gilmar Mendes não foi o único a mudar de posição sobre prisão após condenação em segunda instância.

Em entrevista à repórter Luiza Muzzi, do Portal O Tempo, publicada no Youtube em 28 de fevereiro de 2016, Dias Toffoli se dizia desde sempre defensor da execução da pena antes de recursos a STJ e STF.

“Eu sempre tive comigo que não era necessário aguardar o recurso especial junto ao Superior (Tribunal) de Justiça nem o extraordinário junto ao Supremo Tribunal Federal.”

Assim como faz Deltan Dallagnol, Toffoli citava o caso do ex-senador cassado Luiz Estevão (que interpôs 36 recursos em 17 anos), para alertar sobre a possibilidade de prescrição de crimes em razão de chicanas protelatórias e ainda destacava que os tribunais superiores não julgavam se os crimes aconteceram ou não, se o réu era culpado ou não, mas apenas se o processo ocorreu dentro da legalidade.

Em 5 de outubro de 2016, o STF autorizou a prisão em segunda instância, mas Toffoli, contrariando a posição anunciada naquela entrevista, votou contra o início da execução da pena.

O que aconteceu de relevante entre fevereiro e outubro de 2016 para que Toffoli mudasse o entendimento que sempre teve?

Só o ministro poderia responder, mas em 26 de agosto de 2016 uma farsa começou a ser formalmente desmontada.

ASSISTA:

Filhos de Lula não fazem vigília

Por que os filhos de Lula não fazem vigília com a militância em Curitiba?


É só uma pergunta.

Dilma e Boulos passeiam pela Europa após prisão de Lula. Dinheiro do povo para falar mal do Brasil


Logo após a  cansativa maratona de eventos que antecederam a prisão do ex-presidente Lula,  a ex-presidente Dilma Rousseff, o líder do MTST Guilherme Boulos foram dar uma espairecida pela Europa. A viagem da dupla, devidamente acompanhados de seus assessores, deve se estender por cerca de dez dias e ainda prevê uma esticada nos Estados Unidos. A deputada estadual Manuela D’Ávila (PC do B-RS) também fazia parte da comitiva de Dilma, mas cancelou na véspera sua ida devido à morte de seu padrasto.

Sob o pretexto de denunciar a prisão de Lula e falar mal do Brasil, os articuladores da esquerda brasileira não tiveram qualquer dificuldade em agendar palestras com representantes da esquerda na Europa e Estados Unidos para justificar a viagem. Reitores e professores comunistas em universidades não é um privilégio do Brasil. Os esquerdistas transformam centros acadêmicos em todo o mundo em antros ideológicos com relativa facilidade.

Neste aspecto, Dilma e Boulos serão devidamente recebidos por seus pares. Obviamente, serão muito bem tratados, pois vendem a ilusão de que podem um dia voltar ao poder no Brasil e ter a oportunidade de retribuir o prestígio aos seus acolhedores.

Em um dos eventos, em Portugal, Boulos falou nesta quinta (12) na Fundação José Saramago, um tradicional antro da esquerda da Europa. “Quem achar que isso para no Lula não está entendendo a gravidade do processo que está acontecendo no Brasil”, disse o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).

 “Estamos vivendo a maior crise democrática desde o fim da ditadura no Brasil. O Lula está preso por razões políticas, condenado sem nenhuma prova. Isso tem de ser denunciado”, afirmou.

Daqui a duas semanas, Boulos fará uma viagem para França e Inglaterra também com o objetivo de falar mal do Brasil e defender o criminoso condenado.

Enquanto Boulos falava em Lisboa, a ex-presidente Dilma Rousseff se reunia com representantes da esquerda em Barcelona, na Espanha. Apenas no primeiro trimestre do ano passado, a petista torrou mais de R$ 500 mil do contribuinte com suas viagens internacionais. 

STF deve julgar primeiro político investigado pela Lava-Jato neste mês

O ministro Celso de Mello, revisor dos processos da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), deve liberar nos próximos dias para o julgamento na Segunda Turma a primeira ação penal do caso. Três anos depois da chegada dos primeiros processos da Lata-Jato à corte, o deputado Nelson Meurer (PP-PR) será o primeiro político acusado de participar do esquema de desvios da Petrobras a receber o veredicto dos ministros. O relator, ministro Edson Fachin, que também é o presidente da turma, vai tentar incluir o caso na pauta de julgamentos deste mês.

Muito mais do que o julgamento de um parlamentar, a Segunda Turma vai analisar, em caráter definitivo, os métodos de investigação da Lava-Jato. Os cinco ministros que compõem o colegiado vão decidir, por exemplo, se um réu pode ser condenado por receber propina mesmo que tenha declarado o dinheiro como doação eleitoral. Outro ponto de discussão será quais provas são necessárias para validar uma delação premiada, a ponto de justificar uma eventual condenação.

Depois de liberar o processo de Meurer, Celso de Mello deve fazer o mesmo em relação à senadora paranaense Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Será a segunda ação penal da Lava-Jato que a Segunda Turma julgará. A expectativa é de que a situação penal da ré seja definida logo depois do caso Meurer, ainda neste semestre.

Os dois processos foram escolhidos porque já estão praticamente concluídos. Fachin terminou os votos dele sobre Meurer e Gleisi em fevereiro e enviou os processos ao gabinete de Celso de Mello. Como revisor, ele tem a responsabilidade de analisar o caso mais detidamente que os outros integrantes da Segunda Turma e votar logo depois do relator. O revisor escolheu liberar primeiro o caso de Meurer porque foi o primeiro que recebeu de Fachin.

Na terça-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu prioridade no julgamento de Meurer. Deve ser atendida. Celso de Mello conseguiu trabalhar com celeridade porque, pela primeira vez, pediu a presença de um juiz auxiliar em seu gabinete para trabalhar nos processos na Lava-Jato.

Meurer é processado junto com os dois filhos, Nelson Meurer Junior e Cristiano Augusto Meurer, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações, Paulo Roberto Costa e a cúpula do PP receberam, entre 2006 e 2014, R$ 357,9 milhões em recursos desviados de contratos de empreiteiras com a estatal. Um dos maiores beneficiados com o esquema de desvios foi Meurer. No período, ele teria recebido R$ 29,7 milhões.

Segundo a denúncia apresentada pela PGR, Meurer também obteve, em 2010, “repasses extraordinários” para financiar sua campanha à reeleição na Câmara dos Deputados. Por meio de Youssef, teriam sido entregues R$ 4 milhões em espécie ao deputado. Além disso, a construtora Queiroz Galvão transferiu R$ 500 mil a Meurer em dois repasses. Para a PGR, tratava-se de “propina disfarçada de doação eleitoral oficial”. Os dois filhos do deputado teriam contribuído para o recebimento do dinheiro e, por isso, também foram denunciados.

No processo contra Gleisi, também são réus o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler. As investigações começaram com as delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Segundo os delatores, Paulo Bernardo pediu R$ 1 milhão a Paulo Roberto para abastecer a campanha da mulher ao Senado em 2010. O dinheiro teria sido entregue por um intermediário de Youssef a Ernesto Kugler, um empresário ligado ao casal. A quantia teria sido repassada em quatro parcelas de R$ 250 mil.

Dois ministros ouvidos pelo jornal O Globo afirmam que, durante as investigações, foram reunidas poucas evidências dos supostos crimes atribuídos à presidente do PT. Eles avaliaram que, por isso, há pouca chance de condenação dela pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Gleisi foi ministra da Casa Civil no governo de Dilma Rousseff entre junho de 2011 e fevereiro de 2014. Durante o processo de impeachment, a senadora foi uma das vozes mais eloquentes na defesa da petista no Congresso Nacional. Hoje, como presidente do PT, tem se empenhado na defesa de Lula, condenado e preso na Lava-Jato. Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento no governo Lula, de 2005 a 2011, e das Comunicações já no governo Dilma, de 2011 a 2015.

Nas alegações finais entregues ao STF, os advogados dos réus alegaram inocência. A defesa de Gleisi apontou falhas nas delações premiadas que deram origem ao processo e disse que as provas levantadas não corroboram os depoimentos dos colaboradores. Lembrou que, em 2010, quando teriam ocorrido os pagamentos ilícitos, ela ainda não tinha cargo público e não gozava da “proeminência” que viria a ter. Também destacou que a presidente do PT nunca fez nada para favorecer o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Além das ações penais de Gleisi e Meurer, há outros cinco processos da Lava-Jato tramitando no STF. Os outros réus são os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Fernando Collor (PTC-AL) e os deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Vander Loubet (PT-MS), além de um grupo de deputados do PP. Esses processos ainda não estão concluídos e, portanto, sem previsão de quando serão julgados. Além das ações penais, Fachin é relator de cerca de 80 inquéritos da Lava-Jato, que é uma etapa anterior à ação penal. Entre os investigados estão Aécio Neves (PSDB-MG) e Renan Calheiros (PMDB-AL).

Lava Jato rebate Gilmar Mendes: 'destemperado uso de falsas notícias e supostas intrigas de advogados desconhecidos'

A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba divulgou nota em que refuta as acusações feitas pelo ministro Gilmar Mendes ontem (11), no Supremo Tribunal Federal. Segundo o Ministério Público, Gilmar Mendes utilizou notícias antigas e falsas para atacar um dos procuradores da operação. 

A força-tarefa apontou ainda a diferença de comportamento entre o procurador citado e o próprio Gilmar Mendes: "o procurador da República Diogo Castor de Mattos na força-tarefa Lava Jato não atuou na investigação de João Santana por decisão própria, indo além das exigências éticas e legais da magistratura, comportamento esse que o próprio ministro Gilmar Mendes não observou quanto ao seu impedimento em medidas judiciais relativas ao investigado Jacob Barata Filho".

Leia a nota da Lava Jato: 
A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) foi surpreendida na data de ontem, 11 de abril de 2018, pela intervenção do ministro Gilmar Mendes na sessão do plenário do Supremo Tribunal Federal, a qual, com absoluta falta de seriedade, lançou contra o procurador da República Diogo Castor de Mattos notícias antigas e falsas a respeito do comportamento deste na Operação Lava Jato.
A fala do ministro Gilmar Mendes desbordou o equilíbrio e responsabilidade exigidos pelo seu cargo, fazendo não só acusações genéricas e sem provas contra a atuação do Ministério Público Federal, mas especialmente imputações falsas contra o procurador da República Diogo Castor de Mattos com base em notícias antigas e em suposto “ouvir dizer” de desconhecidos advogados, mentiras já devidamente rechaçadas em nota pela força-tarefa Lava Jato em Curitiba em 12 de maio de 2017 no seguinte sentido:
“A força-tarefa Lava Jato do MPF em Curitiba informa que o procurador da República Diogo Castor de Mattos não atuou e não atua em nenhum dos casos ou processos envolvendo o empresário João Santana de Cerqueira Filho. Além disso, o acordo de colaboração foi celebrado por Santana com a Procuradoria Geral da República (PGR) em 8 de março de 2017, antes do escritório Delivar de Mattos e Castor Advogados (que tem como um dos sócios Rodrigo Castor de Mattos, irmão do procurador) assumir a defesa do empresário em 17 de abril de 2017. O procurador atua na operação Lava Jato desde abril de 2014, enquanto o escritório ingressou na representação do réu em abril de 2017. Por fim, acrescenta-se que Rodrigo Castor de Mattos, embora permaneça como sócio do escritório citado, deixou a defesa de Santana em maio do ano passado”.
Como se pode ver, o procurador da República Diogo Castor de Mattos na força-tarefa Lava Jato não atuou na investigação de João Santana por decisão própria, indo além das exigências éticas e legais da magistratura, comportamento esse que o próprio ministro Gilmar Mendes não observou quanto ao seu impedimento em medidas judiciais relativas ao investigado Jacob Barata Filho.
A força-tarefa Lava Jato do MPF no Paraná presta estes esclarecimentos à população para não ficar indefesa diante do reiterado sentimento negativo do ministro Gilmar Mendes com o sucesso da Operação Lava Jato em desbaratar organizações criminosas que atuavam no poder público federal e com as mudanças positivas que o combate à corrupção trazem para a Justiça brasileira, bem como para mostrar sua indignação com o destemperado uso de falsas notícias e supostas intrigas de advogados desconhecidos em relação ao procurador da República Diogo Castor de Mattos.

Petição pelo impeachment de Gilmar Mendes se aproxima de 2 milhões de assinaturas

O abaixo-assinado que pede o impeachment do ministro Gilmar Mendes se aproxima da marca de 2 milhões de apoios.  Na data de ontem, o advogado Modesto Carvalhosa e outros formalizaram um pedido de impeachment do ministro ao  Senado.

Até a conclusão deste artigo, o número de apoios era 1.949.804. Para consultar o abaixo-assinado, clique neste link

Veja a imagem: 



Petistas fazem necessidades na rua e infernizam a vida de vizinhos da sede da PF onde Lula está preso


Os moradores do bairro onde fica a sede da Superintendência da da Polícia Federal em Curitiba estão indignados com a imundice e o caos instalado por militantes do PT e MST que acamparam no local para protestar contra a prisão do ex-presidente Lula.

A indignação dos moradores chegou ao limite e os obrigou a entrar com um mandado de segurança pedindo a reintegração de posse da rua tomada por militantes remunerados, indivíduos mal encarados e porcos que fazem suas necessidades nos muros e calçadas do bairro.

Segundo o Paraná Portal, "O acampamento já tem mais de mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar. Conta com refeitório, cozinha, posto de saúde, ambulância, ponto de doações, geradores de energia à gasolina e área para assembleias. Além do volume de lixo produzido e do problema sanitário, já que são apenas seis banheiros químicos, moradores estão incomodados com o barulho dos carros de som e o que chamam de “comportamento intimidatório” de muitos acampados.

Fabiano Mocellin, que mora no local há 13 anos, confessa que se sente intimidado toda vez que precisa passar pela rua para entrar ou sair de casa.

“Estamos tendo dificuldade de locomoção tanto a pé como de carro. Como são entradas restritas da polícia, muitas vezes nós temos que andar algumas quadras a mais para entrar pelo acesso correto. Ocorreu que passar pelo meio dos manifestantes a gente se sente intimidado porque o pessoal vai saindo da frente devagarzinho, as eles vão te encarando, vão olhando para você de uma forma intimidadora, vão se aproximando do veículo, muitos deles vão colocando a mão no veículo, é uma situação que a gente se sente incomodado. Não é uma rotina normal e a gente se sente intimidado”, explicou a moradora do bairro.

Os moradores apelam às autoridades para que seja tomada alguma providência. Diante das constantes ameças e da falta de higiene dos militantes, a situação já envolve questões de segurança e saúde pública.

O Bolsa empresário de Lula e Dilma. Deram U$ 500 bilhões do povo para Odebrecht, OI e Friboi. Hoje, Brasil passa aperto por trocados


O governo Federal tem enfrentado dificuldades para disponibilizar cerca de R$ 3 bilhões para investir na Segurança Pública do Rio de Janeiro. O dinheiro será usado até o final do ano para colocar em dia os salários dos policiais, renovar a frota sucateada e comprar equipamentos de uso das forças policiais, como coletes, coldres, botinas, etc.

Parece muito dinheiro, tendo em vista o rombo de mais de R$ 170 bilhões deixado pelos governos do PT de Lula e Dilma nas contas da União. Além da questão da Segurança Pública, há ainda o sucateamento das Forças Armadas, escolas, universidades e hospitais da Rede Pública. Se está difícil manter o funcionamento básico dos serviços essenciais à população, o que esperar de obras inacabadas e abandonadas, como escolas, hospitais, pontes e estradas? O governo tem feito um esforço para evitar que o dinheiro do povo vá para o ralo e retomado cerca de 5 mil obras paradas espalhadas pelo país. A previsão de investimentos na finalização destas obras é de cerca de R$ 10 bilhões.

Parece muito dinheiro, mas tendo em vista os cerca de U$ 500 bilhões, o equivalente a mais de R$ 1.6 trilhão de reais que os governos do PT torraram com o famigerado programa Bolsa Empresário, o que o governo precisa agora para socorrer problemas emergenciais do Brasil é troco. U$ 500 bilhões do dinheiro do povo foram pulverizados em obras superfaturadas no exterior e no Brasil, em gastos bilionários na empresa de telefonia OI, hoje quase falida e com uma dívida de mais de R$ 50 bilhões, além da Friboi, dos açougueiros criminosos de Goiás, que graças ao PT, transformaram seu pequeno frigorífico no gigante JBS, mais conhecido como o império da corrupção.

Lula e Dilma não estavam nem ai para o destino do suado dinheiro do povo, desde que os repasses bilionários para empresários corruptos rendessem alguma comissão para o PT se seus aliados. O objetivo era mesmo o de financiar um projeto de poder duradouro, ancorado num gigantesco esquema de corrupção implantado na administração pública por uma gigantesca organização criminosa comandada por Lula.

A vergonha está não apenas com aqueles que um dia defenderam o ambicioso plano de poder do PT. E grau mais elevado, a vergonha está com os que ainda hoje defendem este grupo que causou a maior recessão da história do país.  É mesmo incomensurável que ainda existam pessoas, ditas esclarecidas, que defendam Lula, Dilma e os demais membros do partido que nunca tiveram qualquer compromisso com o Brasil e seu povo.

A ambiciosa política de eleger empresas campeãs nacionais serviu para esvaziar os cofres públicos em favor de empresários e políticos gananciosos e corruptos. Com o auspícios do PT, empresas como a Odebrecht, Oi e a JBS – Friboi foram beneficiados com empréstimos generosos liberados pelo BNDES a juros subsidiados (pagos pelo trabalhador).

Todas as empresas estão envolvidas em escândalos de corrupção, lavagem de dinheiro, operações fraudulentas e o que é mais vergonhoso: repasses milionários para o PT, financiamentos de seus candidatos e benefícios diretos ao ex-presidente Lula, como a reforma no sítio que ele usava e no apartamento que pretendia ocupar, etc. Esta semana, o empresário Marcelo Odebrecht confirmou ao juiz Sérgio Moro uma pequena parte dos crimes cometidos por Lula. O ex-príncipe dos empreiteiros explicou em detalhes como se deu a operação para a aquisição de um terreno no valor de R$ 12 milhões onde seria erguida a nova sede do Instituto Lula. A transação foi abortada e o dinheiro devolvido para a conta do ex-presidente no banco de propina da Odebrecht. Parte deste dinheiro pode ter ido parar nas contas da ex-primeira dama Marisa Letícia, falecida em fevereiro de 2017. Em seu espólio, apareceram contas com depósitos que somavam cerca de R$ 11.7 milhões. Boa parte depositados no mesmo dia, em 2014.

Como se não bastasse tantos desvios para as empresas 'amigas', o PT foi o partido que mais favoreceu os bancos em toda a história do país. O crescimento vertiginoso destas instituições não acompanhou a contratação de trabalhadores. Ao contrário. Há casos de bancos que cresceram mais de 500% durante os governos de Lula e Dilma, mas que reduziram em mais de 30% a contratação de mão de obra no mesmo período.

Entre as empresas escolhidas pelo PT, estão casos escandalosos como o da Sete Brasil, empresa criada por Lula que deixou um rombo de cerca de R$ 20 bilhões nos cofres públicos. A Petrobras acumulou prejuízos da ordem de mais de R$ 100 bilhões e foi obrigada a desistir de projetos onde enterrou outros tantos bilhões.

A Friboi abocanhou mais de R$ 8 bilhões do BNDES durante os governos de Lula e Dilma. O dono do grupo, o empresário Wesley Batista, conseguiu mais dinheiro para outras empresas de seu grupo, como a Eldorado Brasil Celulose, que pegou dinheiro público e faliu, deixando um rombo de quase R$ 3 bilhões.

A Odebrecht foi uma das que mais se beneficiou do dinheiro do BNDES, das que mais distribuiu dinheiro ao PT e das que mais roubou a Petrobras. Além da Odebrecht, participaram do assalto na estatal outras 8 empreiteiras. Todas as transações do PT envolveram empresários multimilionários que nunca fizeram nada em favor do povo.

Os governos do PT favoreceram tanto os empresários corruptos e milionários do país que a ex-presidente Dilma Roussef, teve que pedalar e maquiar as contas públicas para ocultar os bilhões que havia destinado ao Bolsa Empresário.

Ao longo da última década e meia de PT no poder, milhares de cidades pobres continuam nas mesmas condições de décadas atrás. Muitas estão piores, com o aumento da criminalidade devido à alta evasão escolar, com o tráfico de drogas, com o fechamento de hospitais e creches.

Somente durante o governo Dilma, foram fechados milhares de leitos hospitalares. Um levantamento feito pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) aponta uma queda de 23.565 leitos de internação na rede pública nos últimos cinco anos, o que equivale a cerca de 13 leitos a menos por dia.  Em dezembro de 2010, o país tinha 335.482 leitos de internação para uso exclusivo do SUS (Sistema Único de Saúde). Já em dezembro de 2015, esse número diminuiu para 311.917, uma queda de 7,5%. Até maio de 2016, outros 4.567 leitos haviam sido fechados, elevando o número 28.132. O atual governo, com muito custo, conseguiu reativar cerca de 12 mil leitos nos últimos dois anos, o que minimizou um pouco a grave situação da saúde no país.

Estima-se que os governos do PT de Lula e Dilma tenham destinado cerca de U$ 500 bilhões a empresários corruptos, aos bancos e a projetos fadados ao fracasso, todos concebidos com o propósito de viabilizar desvios bilionários em favor do partido e de seus financiadores. Todo este dinheiro pertencia ao Povo deixou de ser devolvido ao Povo na forma de serviços e investimentos em infraestrutura. Nunca se roubou tanto na história do país. Tudo em nome de um plano de poder corrupto, imundo e fracassado.

Foram todos desmascarados. Dilma foi expulsa do poder pelo povo nas ruas e que o PT se tornou sinônimo de banditismo e corrupção e Lula foi parar atrás das grades. Apesar da vergonha, os artistas que roubaram da Lei Rouanet e os cúmplices da roubalheira do partido ainda choram pelos infortúnios do ladrão. Deixaram o Brasil quebrado, com mais de 500 mil empresas falidas e mais de 14 milhões de chefes de família desempregados. O país deve levar ao menos oito anos para voltar à situação econômica observada em 2012. Na média, o PT roubou 15 anos do país e ameaçou covardemente o futuro de toda uma geração. Qualquer cidadão minimamente informado possui conhecimento sobre todos estes fatos. É lamentável que alguns ainda defendam a organização criminosa que deixou o país na merda.

Por que Lula não foi processado pelos objetos de ouro que roubou do Acervo da Presidência e onde Rodrigo Janot entra nesta história?


As conversas gravadas entre o ex-presidente Lula e o advogado Luiz Carlos Sigmaringa Seixas podem indicar a ponta do emaranhado de uma trama que não ficou completamente esclarecida para a população: o assalto ao patrimônio público praticado pelo ex-presidente Lula ao deixar a Presidência da República em janeiro de 2011.


O petista levou consigo centenas de objetos que pertenciam ao Acervo da Presidência da República e escondeu em um cofre do Banco do Brasil em São Paulo. Parte dos objetos de ouro foram devolvidos à União por determinação do juiz federal Sérgio Moro. No entanto, Lula não foi responsabilizado em nenhum processo no Ministério Público Federal pelo desvio do patrimônio do povo.



Lula registrou o cofre em nome de sua esposa, Marisa Letícia e de seu filho, Fábio Luis Lula da Silva, com o claro propósito de ocultar o paradeiro dos objetos. A partir destes fatos, é perfeitamente razoável supor que Lula, conhecedor da lei, simplesmente roubou o patrimônio do povo de caso pensado.



Durante as buscas no apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo durante a deflagração da Operação Aletheia em março, os agentes federais encontraram um um documento intitulado “Termo de Transferência de Responsabilidade (Custódia de 23 caixas lacradas)" para sua esposa e filho. Na ocasião, o juiz federal Sérgio Moro determinou a apreensão doo tesouro retirado por Lula dos Palácios do Planalto e Alvorada.



O entendimento do Tribunal de Contas da União, TCU, é o de que, além do próprio Decreto 4.344/2002, há um consenso de que os presentes foram oferecidos ao Chefe de Estado e não a figura do ex-presidente Lula. Os técnicos do TCU lembram ainda que os presentes oferecidos por Lula aos chefes de Estado de outros países foram comprados com dinheiro do contribuinte. Logo, os presentes que recebeu em retribuição também pertencem ao contribuinte.



O ministro Walton Alencar Rodrigues, relator da matéria no Tribunal, chegou a afirmar que o desaparecimento dos itens mostra um sistemático desvio do patrimônio público e o retrato da incapacidade de apuração dos fatos. “É como se, a cada dia, no período de 2010 a 2016, incluídos sábados, domingos e feriados, mais de dois itens do patrimônio nacional desaparecessem de dentro da Presidência da República, apesar da fiscalização exercida por inúmeros agentes de segurança”, disse Rodrigues,, ciente que os tais agentes de segurança eram, em sua maioria, pessoas alocadas pelos governos do PT ao longo dos últimos treze anos.



Nas gravações realizadas pela Polícia Federal com autorização da Justiça, duas chamam a atenção em particular. Justamente as duas conversas que Lula manteve com o advogado Carlos Sigmaringa, que giraram em torno da preocupação do petista com os objetos de ouro que haviam sido descobertos no cofre do Banco do Brasil em São Paulo.



Na primeira delas, Lula pede que o advogado fale com Janot sobre seu 'problema' com os objetos retirados do Acervo da Presidência. Na conversa, Lula passa instruções para que Sigmaringa Seixas converse com Janot: "pergunta pra ele se no Ministério Público tiver um lugar eu mando tudo pra lá. Pra eles tomarem conta, porque eu não tenho nenhum interesse de ficar com isso", recomenda o petista.


Na segunda conversa, o advogado fala com Lula que 'recebeu algumas orientações' no sentido de formalizar a manobra e o petista reclama e fala da "falta de gratidão" do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. 

O fato é que ao final das contas, Lula não respondeu por nenhum processo por ter roubado as peças de ouro no Acervo da Presidência. Se houve ou não alguma manobra sórdida envolvendo possíveis favores devidos por Janot a Lula e ao PT, os rastros podem ter sido já apagados pelo próprio ex-procurador e seus subordinados na PGR. Quem sabe os mesmos que atuaram como agentes duplos no acordo com os criminosos da JBS, que por sinal também estão soltos, após terem confessado mais de 200 crimes, segundo apurou o Estadão.


Há ainda na sociedade a impressão de que Janot não foi totalmente ingrato com o PT, tendo em vista a enxurrada de denúncias envolvendo a ex-presidente Dilma Rousseff, que por incrível que pareça, escapou praticamente ilesa da Lava Jato, mesmo tendo sido delatada por gente como Marcelo Odebrecht, Joesley Batista, Monica Moura, João Santana e Antonio Palocci.

Jean Wyllys queria mamar quase R$ 1 milhão da Lei Rouanet e disse que ganha o mesmo que um professor


O Deputado Jean Wyllys é um dos políticos que atuaram e ainda atuam de forma consistente na defesa dos governos corruptos do PT de Lula e Dilma. Crítico feroz do juiz Sérgio Moro e da Operação Lava Jato, o rapaz que se notabilizou ao participar de um reality show na Rede Globo ingressou na carreira política no auge de sua fama, enquanto ainda ocupava a mídia disputando espaço com outras subcelebridades.

O deputado que tentou captar  quase 1 milhão de reais na Lei Rounet para produzir um filme sobre sua vida, é o mesmo que afirmou que a população deveria questionar os altos salários de executivos da inciativa privada, como a Ford, Microsoft e outras grandes corporações, ao invés de criticar os salários de um parlamentar.

O deputado do PSOL fez as afirmações durante uma entrevista concedida ao jornalista Marcelo Tass. Na ocasião, Jean Wyllys afirmou que que seu salário como deputado não é excessivo e que um professor ganha o mesmo que um deputado federal.

Durante a entrevista, o deputado demonstrou indignação com os questionamentos sobre os altos salários e benefícios dos parlamentares, como moradia, avião e  auxílio gabinete: "Eu não acho que o salário de um deputado seja excessivo. Essa sociedade não questiona o salário desses de executivos da iniciativa privada e que tem questionar o salário de um deputado? Eu ganho aquilo que eu ganhava quando trabalhava como professor!", afirmou o deputado, sonegando a informação que um parlamentar custa cerca de R$ 168,6 mil por mês ao contribuinte.

Salário de R$ 33.763, auxílio-moradia de R$ 4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 92 mil para contratar até 25 funcionários, de R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato, entre outras despesas. Dois salários no primeiro e no último mês da legislatura como ajuda de custo, ressarcimento de gastos com médicos. Esses são os principais benefícios de um deputado federal brasileiro, que somam R$ 168,6 mil por mês.

Ao todo, os deputados custam  ao contribuinte R$ 1 bilhão por ano. Os dados são de levantamento do Congresso em Foco com base nos valores atualizados dos benefícios dos parlamentares na Câmara. Veja a tabela abaixo:


BenefícioMédia mensalPor ano
SalárioR$ 33.763,00R$ 438.919,00
Ajuda de custo (1)R$ 1.406,79R$ 16.881,50
Cotão (2)R$ 39.884,31R$ 478.611,67
Auxílio-moradia (3)R$ 1.608,34R$ 19.300,16
Verba de gabinete para até 25 funcionáriosR$ 92.000R$ 1.104.000,00
Total de um deputadoR$ 168.662,44R$ 2.023.949,28
Total dos 513 deputadosR$ 86.523.831,72R$ 1.038.285.980,64


Obviamente, a afirmação de que ganha o mesmo que um professor é bastante controvérsia. é pouco provável que haja no Brasil alguma universidade que pague quase quarenta mil reais para um professor iniciante, praticamente um estagiário. Jean Wyllys é um defensor ferrenho da volta da Dilma e do PT ao poder, defende o direito de se beneficiar da Lei Rouanet e acha justo usar o dinheiro do contribuinte para se promover através de projetos pessoais. O parlamentar é ainda um crítico da prisão do ex-presidente Lula e da intervenção federal no Rio de Janeiro, estado que o elegeu.

O projeto de número 143469 de pedido de captação de quase R$ 1 milhão em recursos para o documentário Tempos de Jean Wyllys foi negado pelo Ministério da Cultura. Os produtores deram início então à uma vaquinha virtual no site Catarse, que também fracassou e o documentário sobre a vida política do deputado federal Jean Wyllys acabou sendo engavetado.

Corajosa, Glória Maria acaba com o "Politicamente Correto" e explica porque defendeu William Waack

Em uma entrevista realizada pela revista Veja, Glória Maria explicou porque saiu em defesa de William Waack:   
Convivo com William há anos. Nunca vi uma atitude racista dele. Ele sempre me tratou bem, com respeito, admiração. Por que eu falaria mal dele?
No Dia da Consciência Negra, postei uma frase atribuída ao Morgan Freeman. Dizia que deveríamos parar de pensar em consciência branca, negra ou amarela, e falar em consciência humana. Acho perfeito. Comecei na TV quando não se via preto na tela. Mas não existia o politicamente correto. As pessoas tinham uma posição e ponto. Sou do tempo do “nega do cabelo duro”. Elis Regina seria colocada num poste se cantasse isso hoje. De repente, com as redes sociais, você só pode dizer o que agrada a certas pessoas. Não sei viver assim, meu amor. Não serei a boazinha só porque algumas pessoas querem. Não tem sentido, nesta altura da vida, seguir a manada porque isso é legal.

DCE ligado ao PT discrimina “crentes”, “judeus” e “liberais de merda” em fichamento absurdo de alunos

Após a reprovação das contas do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), planilhas de fichamento ideológico e religioso elaboradas por militantes de esquerda da chapa ligada ao PT, Coletivo Contraponto, foram vazadas e geraram revolta pela Internet.
Os perfis dos calouros no Facebook foram “fiscalizados” pelos militantes, que traçavam um absurdo “mapa” de alinhamento ideológico e religioso com o objetivo de encontrar alunos passíveis de cooptação para a militância. Alguns foram marcados como “judeu”, “crente” e “liberal de merda‘, demonstrando o viés não apenas anticristão que sempre permeou as esquerdas, mas também o viés antissemita, do qual a esquerda sempre tentou se demonstrar distante, pregando o rótulo como exclusividade dos “conservadores da extrema direita”.
As planilhas podem ser conferidas nos links abaixo. Os nomes foram ocultados para proteger a privacidade e segurança dos alunos.
Como fica cada vez mais claro, o discurso de “inclusão” é apenas da boca pra fora. No fundo, a esquerda moderna da diversidade e das bandeirinhas coloridas não passa da mesma esquerda soviética de sempre. A esquerda que faz um X ao lado do nome do aluno na chamada, caso o professor identifique um comportamento “indesejado”, sabe-se lá para o quê reservar para o seu futuro.