domingo, 26 de fevereiro de 2017

PARTIDOS POUPAM FILIADOS IMPLICADOS NA LAVA JATO

Três anos após o início da Lava Jato, a grande maioria dos partidos ignora internamente as prisões, denúncias e suspeitas envolvendo filiados nas investigações, processos da operação e outros inquéritos derivados dela. Ao menos 86 integrantes de 10 legendas são alvo de investigação, denúncias e ações penais. Alguns já foram condenados e cumprem pena por envolvimento no esquema de corrupção e desvios na Petrobrás e outros processos que desdobraram da operação.

A lei 9.096/95, que rege a existência dos partidos políticos, determina em seu artigo 23 que “a responsabilidade por violação dos deveres partidários deve ser apurada e punida pelo competente órgão, na conformidade do que disponha o estatuto de cada partido” e garante a existência de foro apropriado para que os suspeitos exerçam “amplo direito de defesa”.

Este foro são os conselhos ou comissões de ética que até existem nos estatutos, mas, na prática, na maioria dos casos, são mais usados mais para garantir o cumprimento de regras internas do que para punir corrupção.

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo nas legendas (PMDB, PT PSDB, PSB, DEM, PP, SD, PSC, PTB e PTC) cujos filiados são investigados ou foram denunciados na Lava Jato ou seus desdobramentos, mostra que raras foram as providências tomadas pelos colegiados que deveriam zelar pela ética partidária.

O PT, no epicentro do esquema que desencadeou a Lava Jato, chegou a instaurar um processo de expulsão de Delcídio Amaral (MS) assim que o então senador foi preso e veio à tona uma gravação comprometedora entre ele e o filho do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró. O partido deu prazo para Delcídio se defender, conforme manda a lei, mas ele se desfiliou da sigla antes. Delcídio depois citou os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff em delação premiada.

Foi o único processo interno aberto pelo PT no âmbito da Lava Jato. Em entrevista ao Estado no ano passado o presidente nacional do PT, Rui Falcão, informou que a legenda estuda a criação de um mecanismo para julgar, “sem a parcialidade da Justiça”, os casos de corrupção – entre eles os que envolvem os ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci e o ex-tesoureiro João Vaccari Neto. Dirceu e Vaccari já foram condenados pelo juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato na primeira instância.

Estatuto. O SD abriu processo de expulsão contra o ex-deputado Luiz Argôlo (BA), condenado na Lava Jato. A pena foi de 11 anos e 11 meses, mas ele permanece na sigla porque o estatuto do partido prevê que o alvo do processo deve estar presente no momento do julgamento.

Os conselhos de ética do PP, DEM, PSC, PMDB, PSDB, PSB e PTC não tomaram conhecimento das denúncias e, no último triênio, mal se reuniram.

O caso mais emblemático é o PMDB, partido do ex-governador Sérgio Cabral e do deputado cassado Eduardo Cunha (RJ), ambos presos. Além do colegiado não ter nem sequer se reunido no período, dirigentes da sigla reconhecem que dificilmente será aplicado algum tipo de sanção. O artigo 10 do código de ética do partido prevê como infração atos de “improbidade no exercício de mandato parlamentar ou executivo, bem como no de órgão partidário ou de função administrativa”.

Ao Estado, o senador Romero Jucá (RR), presidente nacional do PMDB e investigado na Lava Jato, desconversou quando questionado. Em relação aos “militantes peemedebistas” que estão detidos no Rio e em Curitiba, Jucá empurrou o problema para o PMDB fluminense (mais informações nesta página). “Esse assunto não está na ordem do dia”, disse o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, defendeu providências em caso “grave”. “É preciso que haja amplo direito de defesa, mas quando o caso é grave e os indícios suficientes, não é preciso esperar decisão judicial.” O partido, porém, não abriu procedimento em relação ao senador e ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PE), denunciado na Lava Jato por lavagem de dinheiro e corrupção na obra da refinaria de Abreu e Lima. No PSB, o responsável pelo conselho de ética é Antonio Campos, irmão do governador Eduardo Campos, morto em 2014.

O PP, campeão de integrantes investigados na Lava Jato (32) – entre eles o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), e o presidente do conselho de ética, Padre José Linhares – informou por meio de sua assessoria que nunca um caso de punição ética chegou à esfera nacional da legenda.

Os citados ou suas defesas já negaram envolvimento com as suspeitas ou acusações.


LULA SE SAFOU DO MENSALÃO GRAÇAS AO JOAQUIM BARBOSA, MAS NÃO VAI SE SAFAR DO PETROLÃO COM SÉRGIO MORO

O ex-­presidente do Supremo Tribunal Federal, STF, deve ser único ser humano na face da terra que acreditou que o ex­-presidente Lula não sabia de nada sobre o esquema de corrupção que ficou conhecido como o "mensalão" em 2006. Hoje se sabe que o esquema de corrupção do PT na Petrobras remonta ao ano do primeiro mandato de Lula, em 2003, quando foi montada uma verdadeira organização criminosa na estatal sob o comando do petistas. Caso Joaquim Barbosa não tivesse poupado Lula, teria poupado o Brasil dos desvios bilionários do PT até o ano de 2015. 

Barbosa foi alertado sobre o envolvimento de Lula no assassinato de Celso Daniel pelo publicitário Marcos Valério, que afirmou em depoimento prestado em 2012 que o empresário Ronan Pinto havia ameaçado Lula, seu ex-­secretário da Presidência, Gilberto Carvalho, e o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, por isso teria recebido os 6 milhões de reais do PT.

Na época, o então presidente do STF, Joaquim Barbosa admitiu saber do teor das denúncias feitas por Valério, mas não respondeu se considerava a acusação grave e disse que tomou conhecimento "não oficial" do depoimento dado por Marcos Valério. "Tomei conhecimento oficioso, não oficial". Leia . É no mínimo estranho que um presidente do STF ignore uma denúncia envolvendo corrupção e assassinato. Barbosa ignorou. 

Diferentemente do que ocorreu no mensalão, quando Joaquim Barbosa tentou explicar para o Brasil que Lula não sabia de nada, o juiz Sérgio Moro está munido da disposição de comprovar que a história não é bem essa. Dez anos depois do escândalo do mensalão, Moro vai prender Lula pelo esquema do Petrolão e provar que Barbosa estava errado ou foi conivente com Lula, o maior corrupto da história do país. Desta vez, Lula não tem nem Barbosa, nem foro privilegiado. Vai ser preso pelo Mensalão e pelo Petrolão. 

LULA TEM 66% DE REJEIÇÃO POPULAR. MORO TEM 65% DE APROVAÇÃO E SUBINDO. O BRASIL AMA A LAVA JATO E ODEIA O PT

Por mais que o ex-­presidente Lula e os petistas tentem tapar o sol com a peneira, os números dos institutos de pesquisa não mentem. O ex-­presidente e seu partido já não são mais os queridinhos do povo. Já o juiz Sérgio Moto e a Operação Lava Jato... 

A nova edição do Barômetro Político, pesquisa da consultoria Ipsos divulgada pela BBC Brasil mostra que a popularidade do juiz Sergio Moro, responsável pelos processos na Lava Jato, disparou nos últimos meses. O resultado da pesquisa apresenta um grande salto na avaliação positiva de Moro em relação a fevereiro de 2016, quando sua aprovação era de apenas 28%. Mesmo levando em conta que o juiz federal ainda é um ilustre desconhecido para 9% dos brasileiros, Moro alcançou a extraordinária marca de 65% de aprovação popular num universo de 91% de pessoas que já ouviram falar seu nome e sobre seu trabalho. 

Já o ex­-presidente Lula, que nunca desceu dos palanques desde os anos 80 e é conhecido por 100% dos brasileiros, foi rejeitado por nada menos que 66% dos entrevistados. O levantamento, feito neste mês de fevereiro nas cinco regiões do país, perguntou aos entrevistados qual opinião sobre 20 personalidades do mundo político e jurídico. Apenas Moro recebeu apoio da maioria, atingindo 65% de aprovação. 

"Moro era muito desconhecido no início da pesquisa, mas a força que a Lava Jato ganhou e a presença desse nome na mídia converteu esse conhecimento em aprovação. Ele é o símbolo hoje do combate a tudo aquilo que o brasileiro julga que está errado na política e na gestão pública", observa Danilo Cersosimo, diretor na Ipsos Public Affairs e responsável pela pesquisa divulgada pela BBC Brasil. 

O diretor da Ipsos afirma que a alta rejeição de Lula, hoje na casa dos 66%, pode impedi-­lo de vencer a eleição presidencial de 2018, caso ele venha a concorrer. Isso deve depender do nível de rejeição de seus adversários, nota ele. "Normalmente, um candidato que tem índices de reprovação alto como ele pode até ir para o segundo turno, mas dificilmente ganha. São raros os casos de reversão de rejeição. Ganhar uma eleição vai depender do candidato adversário, especialmente se estiver disputando com alguém de fora da política". "Moro seria um forte candidato, mas parece improvável que dispute a próxima eleição, já que a Lava Jato ainda deve se prolongar para além de 2018", observa Cersosimo.

LULA MUDOU DE NOME ANTES DA FUNDAÇÃO DO PT. PROJETO DE DE PODER DA ESQUERDA FOI CONCEBIDO NOS ANOS 70

O ex-­presidente Lula sempre se julgou um cara esperto. Dotado de um talento típico de orador de boteco, o petista logo compreendeu que através de suas manhas metafóricas poderiam livrá­-lo do cartão de ponto e da rotina do chão de fábrica. Não demorou muito para que trocasse o torno mecânico pelas rodas de sindicalistas, regadas a muita cerveja e nada de trabalho. 

Lula começou a trabalhar em 1966 nas Indústrias Villares e dois anos depois, em 1968, filiou-­se ao Sindicato de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Graças a sua eloquência e facilidade de convencer os companheiros, ascendeu na carreira sindical com extrema rapidez. No ano seguinte, em 1969, chegou a diretoria do sindicato e logo em seguida, foi eleito como 1º secretário. Em 1973, fez um curso nos Estados Unidos sobre sindicalismo na AFL­-CIO, uma das maiores e mais importantes centrais sindicais do mundo. Lula foi se preparar para assumir a presidência do sindicato em 1975.

A vida do ex-­metalúrgico deu uma boa guinada e a renda também melhorou. Em pouco tempo, Lula estava "administrando" uma bela receita do sindicato, um ambiente onde ninguém trabalha de fato e a malandragem faz parte do "negócio". Lula logo se aproximou e se tornou amigo de grandes empresários e presidentes das empresas que "combatia". 

O sindicalismo no Brasil sempre foi dominado por comunistas. Lula ganhou projeção e o envolvimento com a política era não apenas um caminho natural, mas meticulosamente estudado. Os sindicalistas eram o braço forte dos movimentos contrários à ditadura e atraiam forças políticas de lutavam pela restauração da democracia no país. Lula se fortaleceu e ganhou projeção nacional ao liderar uma grande reivindicação em 1977 da reposição aos salários, que teve ampla cobertura na imprensa. 

O caminho para o ingresso na vida pública já estava pavimentado e, graças a sua projeção, Lula começava a atrair lideranças políticas. Esperto, aproveitava a aproximação de políticos notórios para ampliar sua projeção pessoal. Em meados da década de 70, Lula passou a ser visto como uma alternativa da esquerda brasileira e passou a fazer parte de um plano de poder de um grupo político formado por ideólogos que planejavam criar um partido, mas que precisavam de um "mascote". 

Lula topou a jogada e em 1980, antes mesmo da fundação do PT, alterou judicialmente seu nome de Luiz Inácio da Silva para Luiz Inácio Lula da Silva, visando a usar o nome em pleitos eleitorais; a legislação vigente proibia o uso de apelidos pelos candidatos. A ideia de chegar ao poder através do investimento maciço na imagem de um ex-metalúrgico e líder sindical foi inspirada no exemplo do líder sindical Lech Wałęsa, um dos fundadores do sindicato Solidarność (Solidariedade) da Polônia. Wałęsa se tornou presidente do país 13 anos antes de Lula ocupar o mesmo cargo no Brasil. 

O modus operandi dos ideólogos do Solidariedade era o mesmo do PT. A diferença é que o sucesso subiu a cabeça de Lula. Achando­-se muito esperto, o petista usou e abusou da boa fé das pessoas, subestimou as instituições e acreditou ter se tornado intocável, em virtude de sua extraordinária popularidade. 

Lula não contava com o surgimento de uma figura como o juiz federal Sérgio Moro. Com sua perspicácia e determinação, o magistrado revelou ao mundo a verdadeira face de Lula: um mero oportunista ladrão e corrupto. 


fonte: Folha Política




A FAMÍLIA LOBÃO É UMA QUADRILHA



UMA ALCATEIA!!
Villa apresenta a família Lobão e seu padrinho José Sarney.
É uma família/QUADRILHA.

NA MIRA DA ODEBRECHT

Na lista tem presidente, ex-presidente, presidente do Senado, da Câmara, Senadores e deputados.
Veja a cara da vergonha do Brasil.

Quem são os políticos mencionados pelos delatores da empreiteira
Os depoimentos prestados por funcionários e ex-funcionários da Odebrecht em 77 acordos de delação premiada foram homologados pela presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, após a morte do ministro relator Teori Zavascki em jan.2017. As declarações poderão ser usadas em inquéritos e ações penais. Veja quais políticos já foram implicados nas delações.
CLIQUE AQUI> NA MIRA DA ODEBRECHT PARA VER A LISTA.

fonte:folha.uol

'A LATRINA DA REPÚBLICA, O PROSTÍBULO DA LEI, A MAIOR VERGONHA DESSE PAÍS', COMPARTILHA ROGER, DO ULTRAJE, SOBRE O STF

O vocalista Roger, da banda Ultraje a Rigor, manifestou sua indignação com o STF compartilhando uma imagem nas redes sociais. A imagem, com a hashtag #STFProtegeBandido, mencionava a libertação do ex-goleiro Bruno e também a manutenção de processo contra o ex-presidente José Sarney na Corte, embora ele não tenha mais direito ao foro privilegiado. 


Veja a imagem compartilhada por Roger: 

AUSTERIDADE: RESPEITO AO DINHEIRO DO CONTRIBUINTE

Estava mesmo na hora de nossos governantes investirem mais em saúde, educação e segurança e menos em carnaval. 

COMO UM AMIGO DE TEMER AGRAVA A CRISE DO GOVERNO E O COLOCA NO FOCO DA LAVA JATO

O depoimento à PGR (Procuradoria-Geral da República) do advogado José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer, colocou o Palácio do Planalto no foco dos próximos passos da Operação Lava Jato.

Uma investigação deve ser aberta nas próximas semanas contra o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, um dos maiores aliados de Temer no governo, segundo informou a "Folha de S.Paulo".

"Se você atinge o chefe da Casa Civil, uma figura tão central em todas as articulações políticas do governo, e, ainda mais, atinge por meio do depoimento de uma figura tão próxima do presidente, um amigo pessoal, você tem um impacto político brutal", afirma Cláudio Couto, professor de Ciência Política na FGV (Fundação Getúlio Vargas) em São Paulo.

"A tendência quando tem uma situação desse tipo realmente é de agravamento da crise e enfraquecimento do governo", diz o professor.

O professor emérito de Ciência Política da UNB (Universidade de Brasília) David Fleischer diz que o depoimento de Yunes aproxima a crise política, e as investigações, de Temer.
"Yunes é amigo do peito [de Temer] há mais de 50 anos em São Paulo, então pela afinidade e amizade, qualquer coisa que Yunes tenha feito respinga em cima do presidente", diz. "Por isso que ele era assessor do Planalto e caiu", afirma Fleischer.

Reformas
Para Couto, da FGV-SP, a crise política agravada com o depoimento de Yunes pode dificultar a tramitação das reformas defendidas pelo governo no Congresso.

"Tudo que enfraquece o governo dificulta o encaminhamento das reformas. Atingindo um homem central na articulação [Padilha], mais ainda. Mas é difícil mensurar agora o alcance disso", diz Couto.

Padilha está de licença médica para realizar uma cirurgia de próstata em Porto Alegre. A assessoria do ministro informou que ele deve retornar no dia 6 de março.

"Para Temer é difícil porque Padilha é um dos principais articuladores [políticos] dele. Então ficar uma ou duas semanas sem Padilha pode ter consequências negativas para a reforma da Previdência no Congresso", diz Fleischer, da UNB.

"Isso é uma prévia do que vai ser com todos os depoimentos dos 77 [delatores] da Odebrecht. Por isso que em Brasília é chamado de fim do mundo [a divulgação da delação]", afirma o professor.

O governo Temer tenta aprovar no Congresso a reforma da Previdência e das leis trabalhistas, temas que provocam resistência mesmo entre parlamentares da base do governo.

Mas, afinal, quais fatos ligam Yunes, a Lava Jato e o governo Temer?
Yunes foi apontado como emissário de pagamentos da Odebrecht ao PMDB no depoimento do ex-executivo da empreiteira Cláudio Melo Filho em acordo de colaboração premiada.

Melo Filho disse ter levado ao escritório de Yunes, a pedido de Padilha, parte do dinheiro ao PMDB que foi acertado em jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial do então vice-presidente Michel Temer.

Participaram do encontro no Jaburu, além de Melo Filho e do próprio Temer, o então presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, e Eliseu Padilha.

O jantar ocorreu em maio de 2014 e, segundo o delator, Temer fez um pedido direto a Marcelo Odebrecht por dinheiro para as campanhas do partido.

Ficou acertado que a Odebrecht daria R$ 10 milhões, dos quais R$ 4 milhões ficariam sob a responsabilidade de Padilha, ainda segundo o depoimento de Melo Filho.

De acordo com o delator, o papel de Padilha era coordenar a distribuição dos repasses feitos pela empreiteira ao grupo mais próximo a Temer no partido. Um dos destinatários teria sido o então deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato cassado no ano passado.

O executivo contou também que parte dos R$ 4 milhões foi entregue, a pedido de Padilha, no escritório de Yunes, em São Paulo.

A divulgação pela imprensa da delação de Melo Filho, em dezembro do ano passado, levou Yunes a pedir demissão do cargo de assessor especial da Presidência.

Na ocasião, ele divulgou uma carta em que negava o relatado pelo executivo e exaltava a amizade "de décadas" com o presidente Temer. Ambos foram deputados constituintes em 1988.

A demissão foi oficializada após vir a público a confirmação por Marcelo Odebrecht do encontro no Jaburu, em reportagem da "Folha de S.Paulo". 

A versão de Yunes mudou na semana passada, quando ele voluntariamente prestou depoimento à PGR.

Ao Ministério Público, Yunes contou ter sido procurado por Padilha, que lhe pediu o favor de receber alguns "documentos" em seu escritório, que seriam em seguida buscados por um emissário.

Quem foi ao escritório entregar os "documentos", diz Yunes, foi o doleiro Lucio Funaro, apontado como operador de Eduardo Cunha, ou seja, responsável por viabilizar a entrega de propina ao deputado do PMDB. Cunha sempre negou ter participado em irregularidades investigadas pela Lava Jato.

Yunes disse que não procurou verificar o que havia dentro do pacote que lhe foi entregue e negou ter operado dinheiro de campanha para o PMDB.

Outro lado
Em nota oficial divulgada nesta sexta, o Planalto informa que na campanha eleitoral de 2014, Michel Temer "não autorizou nem solicitou que nada fosse feito sem amparo nas regras da Lei Eleitoral".

Segundo o comunicado, o então vice-presidente, candidato à reeleição na chapa com a presidente Dilma Roussef, pediu auxílio formal à Odebrecht, e todas as doações foram declaradas à Justiça Eleitoral.

"A Odebrecht doou R$ 11,3 milhões ao PMDB em 2014. Tudo declarado na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral. É essa a única e exclusiva participação do presidente no episódio".

A reportagem do UOL não conseguiu entrar em contato com o ministro Eliseu Padilha ou sua assessoria de imprensa.

fonte: UOL

'O STF COMEÇA A SE MOSTRAR COMO SUPREMA CORTE DA INJUSTIÇA!', AFIRMA PSIQUIATRA SOBRE SOLTURA DO GOLEIRO BRUNO

A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, conhecida por sua série de livros que explicam doenças psiquiátricas para o público leigo, e que inclui um livro sobre a psicopatia, revoltou-se com a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, de soltar o ex-goleiro Bruno: "O ministro Marco Aurélio acaba de conceder habeas corpus ao goleiro Bruno! O STF começa a se mostrar como suprema corte da injustiça!".


fonte: Folha Política

'LIBERDADE DE GOLEIRO BRUNO NÃO DEIXA DÚVIDAS: NOSSAS LEIS PENAIS PRECISAM DE MUDANÇA URGENTE'

O site Implicante chama a atenção para a lei por trás da decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, de soltar o ex-goleiro Bruno, mesmo condenado a 22 anos de prisão. Segundo o site, o caso escancara a necessidade de se mudar as leis penais brasileiras. 

Leia abaixo o texto completo: 
Entre tantas ideias estapafúrdias, a esquerda milita contra as penas mais duras. Segundo o esoterismo canhoto, a hipótese de ficar preso muitos e muitos anos não faz com que as pessoas cometam menos crimes. Claro que não há qualquer prova nesse sentido, é tudo crendice ideológica.
Desta feita, TODO nosso sistema penal é elaborado com um pouco desse ranço. Cumpre-se um tempo X no regime fechado, ganha-se o benefício do semiaberto e assim por diante. Mesmo a prisão depois do julgamento em segunda instância recebe críticas severas dos militantes judiciários.
Pois deu no que deu. E às vezes é preciso um caso de comoção nacional para que todos percebam como funciona nosso sistema.
Neste caso, o goleiro foi condenado, mas em primeira instância, de modo que estava preso ainda na “preventiva”. E por seis anos. E então o ministro Marco Aurélio, do STF, concedeu liberdade a ele. Mesmo condenado.
Culpa do juiz? Culpa do Supremo? Nada disso. As leis são assim e casos similares acontecem o tempo todo.
Fundamental, portanto, que a legislação seja revista, agora sem crendices ideológicas.

'NEM O GOLEIRO BRUNO FICA PRESO, MAS VAI O SEU ZÉ , QUE FAZ TUDO CERTINHO, ATRASAR O IPTU'

A jornalista Madeleine Lacsko ironizou a frouxidão das leis penais brasileiras em comparação com o rigoroso tratamento dado pelos órgãos tributários aos cidadãos comuns: "Nem o goleiro Bruno fica preso, mas vai o seu Zé, que faz tudo certinho, atrasar um IPTU".


fonte: Folha Política