sábado, 11 de agosto de 2018

Lula e Marcola comandam organizações criminosas, diz jornalista


O Jornalista Augusto Nunes foi implacável em sua coluna deste sábado, na Veja, ao se referir ao ex-presidente Lula, o líder do PT, e o bandido Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital) uma organização criminosa que comanda rebeliões, assaltos, sequestros, assassinatos e narcotráfico em todo o país e no exterior.

Lula, Dilma e os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, já foram, de fato, denunciados por organização criminosa. Em março deste ano, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio da denúncia contra os petistas à Justiça Federal do Distrito Federal. Denunciados na mesma ação, a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo continuarão no Supremo. Fachin entendeu que as condutas de ambos estão interligadas, e a senadora possui foro privilegiado, isto é, só pode ser investigada e julgada no STF.

A denúncia, no âmbito da Operação Lava Jato, foi oferecida pela Procuradoria Geral da República com base em inquérito que apura se o PT formou uma organização criminosa para desviar dinheiro da Petrobras. Todos os denunciados são suspeitos de “promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa”, cuja pena é de 3 a 8 anos de prisão, além de multa.

Segundo o Jornalista, "Tanto Lula quanto Marcola estão presos por tratarem o Código Penal a socos e pontapés. Os dois comandam organizações criminosas de bom tamanho, ambas hegemônicas em seu campo de atuação. O PCC se dedica prioritariamente ao tráfico de drogas e armas. O PT especializou-se no assalto aos cofres públicos".

Ainda segundo Augusto Nunes, se (Marcola) disputasse um cargo político, o chefão da maior organização criminosa poderia reivindicar os mesmos privilégios exigidos por Lula, numa referência ao fato do PT ter indicado o presidiário como candidato do partido à Presidência nas eleições de outubro. 

Lula se tornou inelegível pela Lei da Ficha Limpa ao ser condenado, em segunda instância, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Desde o início de abril, o petista cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão, em regime fechado, em Curitiba. 

Da prisão, Lula comanda as decisões do PT, assim como Marcola, em relação ao PCC.


ASSISTA:

Entre uma vida honrada, a chance de voltar a ser presidente do Brasil e a cadeia, Lula escolheu a cadeia


A cadeia está repleta de pessoas que fizeram suas escolhas em momentos decisivos da vida. O ex-presidente Lula é uma delas. 

No lugar de zelar por uma vida honrada, valorizar a confiança do povo e agir em defesa dos interesses da nação, Lula preferiu investir em um plano de poder duradouro baseado na corrupção de empresários, agentes públicos, meios de comunicação e oportunistas de toda sorte que o ajudaram a saquear os cofres públicos, publica o site Imprensa Viva. 

Segundo a publicação, como se não bastasse trair e permitir que seus associados saqueassem os cofres públicos, Lula também colheu dividendos de seus atos de corrupção, amealhando vantagens indevidas, lavando dinheiro, usando laranjas e outros artifícios manjados para ocultar seu rastro de crimes.

Lula fez suas escolhas enquanto tinha a liberdade de optar entre o bem e o mau. Em pleno Estado Democrático de Direito, valeu-se de suas prerrogativas como chefe do Executivo e abusou da confiança do eleitor, que o conduziu à Presidência da República por duas vezes. 

Ao ocupar o posto máximo da nação, Lula poderia ter zelado pela confiança do povo, mas preferiu correr riscos cometendo crimes vulgares, assim como milhares de criminosos condenados que lotam os presídios do país. 

Entre uma vida honrada, a chance de voltar a ser presidente do Brasil e a cadeia, Lula escolheu a cadeia.

Ação popular pede à Justiça que barre aumento de salário dos ministros do Supremo

O advogado Carlos Alexandre Klomfahs requereu, em ação popular, que a Justiça Federal barre o aumento de salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, Klomfahs pede que ‘seja sustado o andamento do ato administrativo’ enviado ao Ministério do Planejamento para compor o Orçamento do Executivo, do Legislativo e do Judiciário que será analisado pelo Congresso, relata o site Folha Política.

À Justiça, o advogado afirmou que ‘além do reflexo no Poder Judiciário da União, há o efeito nos Poderes Executivo e Legislativo, que  não podem ter valores diferentes entre si’.

“Não se desconsidera a importância do Poder Judiciário (dos agentes públicos e dos agentes políticos), e uma consequente boa remuneração, muito menos a perda inflacionária e a necessidade de recomposição dos subsídios, desde que não destoem dos índices oficiais e do reajuste do salário mínimo de que depende mais de 50 milhões de brasileiros”, afirmou.

Klomfahs observou ainda. “Causa espécie e furor à sociedade brasileira, que tomando como parâmetro o percentual do aumento do salário mínimo de 2017 para 2018, que foi de 1,81%, e o índice oficial da inflação (IPCA) de 2,95%, temos que aceitar passivamente o percentual de reajuste do Judiciário e seus consectários, de 16,38, que notadamente viola os princípios da razoabilidade, da proporcionalidade e dos objetivos da República Federativa do Brasil em construir uma sociedade livre, justa e solidária e reduzir as desigualdades sociais.”

Na quarta-feira, 8, os ministros da Corte máxima aprovaram a inclusão no orçamento da Corte do próximo ano de um reajuste de 16,38% no próprio salário dos ministros. Considerada o teto do funcionalismo público, a remuneração dos ministros, atualmente em R$ 33,7 mil, pode subir para R$ 39,2 mil, um aumento de R$ 5,5 mil.

Como o valor é o teto do funcionalismo, o aumento tem impacto também nos salários do Executivo e do Legislativo federal e dos Estados. A proposta foi aprovada por 7 votos a 4.

Segundo cálculo feito pelas consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado, o reajuste pode gerar uma fatura extra de até R$ 4 bilhões.

Na quinta-feira, 9, o ministro Ricardo Lewandowski, um dos que votou pelo aumento, rebateu críticas à decisão da Corte de incluir o reajuste na proposta orçamentária. Na avaliação de Lewandowski, o reajuste “recupera parcialmente” as perdas inflacionárias e provocará um impacto no Poder Judiciário inferior ao valor de R$ 1 bilhão que a Justiça devolveu aos cofres da Petrobrás em virtude do esquema de corrupção revelado na Operação Lava Jato.

Lula vence debate

Míriam Leitão, em sua coluna em O Globo, diz que o grande vencedor do debate da Band foi Lula e o PT por terem sido poupados das críticas dos candidatos.

“Por estranha estratégia dos candidatos, o PT foi poupado de cobranças sobre o mensalão e o petrolão. Naquele mesmo dia havia acontecido um evento emblemático: o Ministério Público, que o ex-presidente acusa de perseguição, devolveu à empresa mais R$ 1 bilhão desviado da estatal. O partido foi poupado da crítica de o governo Dilma [Rousseff] ter provocado a pior recessão do país, ter transformado 16 anos de superávit primário no maior rombo fiscal em duas décadas e iniciado a mais dolorosa onda de desemprego. Dilma foi invenção de Lula mas a ele nada é imputado”.

Deputados pedirão fim de contrato de meio milhão para limpeza de carros oficiais

Deputados querem rever o contrato da Câmara que destina mais de meio milhão de reais por ano para lavar 83 carros oficiais, registra o Estadão.

Chico Alencar, do PSOL e Marco Feliciano, do Podemos, chamaram de ‘absurdas’ as despesas.

“Na atual conjuntura econômica de nosso País, todos os gastos oficiais devem ser contidos. A lavagem de um carro oficial pode ser feita onde se abastece, pelo sistema ducha grátis, sem ônus para o erário, R$ 563 mil por ano é considerado um absurdo. Vou pedir à Mesa Diretora para que reveja os critérios dessas despesas”, disse Feliciano.

É o mínimo.

Área técnica da CVM pede condenação de Dilma no escândalo da Refinaria de Pasadena


Enquanto a publicitária Monica Moura confirmava ao juiz Sérgio Moro que tratava de dinheiro de campanha diretamente com a ex-presidente Dilma Rousseff, outra informação nada abonadora foi divulgada pela imprensa nacional nesta sexta-feira, 10. A área técnica da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) responsabilizou a petista os ex-conselheiros de administração da Petrobras, então presidido por Dilma,  por prejuízos causados à estatal no episódio envolvendo a aquisição da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

O relatório do Inquérito Administrativo pede à Comissão que responsabilize Dilma e os demais conselheiros por terem “faltado com o dever de diligência quando da aprovação da aquisição” da refinaria.

O inquérito foi instaurado ainda em 2014, quando Dilma ainda era presidente, com base em  investigações sobre a controversa compra da refinaria nos EUA, em 2006. A investigação da CVM foi aberta após as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal avançarem.

Além de Dilma, foram responsabilizados por faltar com o dever de diligência os ex-conselheiros Fábio Barbosa, Cláudio Haddad, Gleuber Vieira e Antônio Palocci, ex-ministro da Fazenda. O então presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli também foi responsabilizado por faltar com o dever de diligência, tanto na qualidade de membro de diretoria quanto do conselho de administração. Dilma está com os bens bloqueados na Justiça por determinação do Tribunal de Contas da União. A corte responsabilizou a petista por um prejuízo bilionário à Petrobras.

A verba do PSOL para a campanha de Boulos

O PSOL vai disponibilizar R$ 6,2 milhões para a campanha presidencial de Guilherme Boulos, registra a Época.

O valor é quase 15 vezes maior do que a campanha de Luciana Genro, em 2014.

O partido, no entanto, priorizou a eleição de deputados federais. “Serão R$ 8,1 milhões para os postulantes à Câmara”.

Moro disse que é "possível que esquema criminoso" do PT "tenha alguma relação com o homicídio do Prefeito de Santo André, Celso Daniel"


No despacho relativo à Operação Carbono 14, a 27ª fase da Operação Lava Jato,o juiz federal Sérgio Moro chamou a atenção para uma série de indícios que remetiam para o assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, registra o site Imprensa Viva.

Em seu despacho, o magistrado observou “Que, Sílvio Pereira indagou se o depoente poderia, mais uma vez ajudá-los com empréstimos; Que, nessa ocasião, Sílvio Pereira informou que Gilberto Carvalho, Lula e José Dirceu estavam sendo chantageados por um empresário da área de transporte de onibus, chamado Ronam Pinto,de Santo André; Que, o depoente usou a seguinte expressão para ficar fora dessa questão: ‘me inclua fora disso’; Que, Sílvio Pereira solicitou que ao menos fosse na reunião com Ronam Pinto, marcada no Hotel Mercure (hotel Puma), localizado na Avenida 23 de Maio em São Paulo; Que, nesse encontro Ronam Pinto chegou acompanhado de Breno Altman, que trabalhava para o José Dirceu e era do PT e posteriormente, Sílvio Pereira disse ao depoente, que Breno Altman era a pessoa utilizada pelo PT para ser o contato com o empresário Ronam Pinto; Que, Ronam Pinto disse ao depoente e a Sílvio Pereira que pretendia comprar o jornal Diário do ABC que estava divulgando notícias que o vinculavam à morte do prefeito Celso Daniel; Que, indagado o depoente declarou que Sílvio Pereira não lhe informou o motivo da chantagem de Ronam Pinto em relação ao ex Presidente Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho e o depoente também não se interessou em saber porque não queria se envolver nesse assunto; Que, Ronam Pinto pediu R$ 6.000.000,00 para comprar 50% do Jornal Diário do ABC; Que, após esse encontro Sílvio Pereira indagou ao depoente o que ele achava da situação e o depoente sugeriu que fosse localizada uma pessoa da extrema confiança do presidente para fazer esse empréstimo; Que, Sílvio Pereira informou que eles tinham outras empresas que atuavam, em outros segmentos, da mesma forma que a SMP&B na área de publicidade para o Governo; Que, o depoente insistiu que o assunto era delicado e seria melhor a localização de uma pessoa de confiança do presidente e deles; Que, posteriormente, Sílvio Pereira disse ao depoente que esse empréstimo de R$6.000.000,00 seria feito no Banco Schahin por José Carlos Bumlai, um dos maiores pecuaristas do Brasil, amigo de Lula, dono da empresa Constran (famosa construtora); Que, o depoente ficou sabendo que o dinheiro foi transferido para Ronam que comprou 50% do jornal e, posteriormente, o restante; Que, como Delúbio era o braço direito de Lula, Sílvio Pereira era conhecido corno o ‘braço direito’ de José Dirceu; Que depois que o caso Mensalão veio à tona, o depoente ficou sabendo que o banco Schahin tinha uma construtora chamada Construtora Schahin, que essa construtora comprou umas sondas de petróleo que foram alugadas pela Petrobrás, por intermédio do seu diretor Guilherme Estrela, como uma forma de viabilizar o pagamento da dívida; Que, o banco Schahin foi comprado pelo Banco BMG.”

Na época, setores da imprensa levantaram a suspeita de que havia algum elemento infiltrado vazando informações à pessoas ligadas ao PT. Um fato ocorrido na véspera da deflagração daquela fase da investigação realçou ainda mais a gravidade destas suspeitas: o incêndio criminoso que atingiu o escritório de Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef. 



A Carbono 14 tinha como alvo principal o empresário Ronan Maria Pinto, apontado por ter recebido R$ 6 milhões do esquema de corrupção da Petrobras. Com base em depoimentos prestados na Lava Jato e também em informações prestadas pelo publicitário Marcos Valério à PGR, o juiz Sérgio Moro já relacionava a possibilidade de que o dinheiro repassado ao empresário teria servido para comprar seu silêncio sobre o assassinato de Celso Daniel.

Leia abaixo o trecho do despacho em que o próprio juiz Sérgio Moro aponta as suspeitas:

"Já Ronan Maria Pinto foi, como adiantado, condenado criminalmente, sem trânsito em julgado, por sentença da 1ª Vara Criminal de Santo André no processo 00587-80.2002.8.26.0554, por crimes de extorsão e corrupção ativa, em continuidade delitiva, no aludido esquema de corrupção e extorsão na Prefeitura de Santo André (evento 7, comp39). É ainda possível que este esquema criminoso tenha alguma relação com o homicídio, em janeiro de 2002, do então Prefeito de Santo André, Celso Daniel, o que é ainda mais grave".




Um documento que liga Ronan Maria Pinto a Marcos Valério e Mensalão foi apreendido em 2014 numa operação da Polícia Federal no escritório incendiado de Meire Poza, ex-contadora do doleiro Alberto Youssef. O documento comprova o repasse informado por Marcos Valério a Ronan Maria Pinto exatamente no valor de R$ 6 milhões. Valério informou à Procuradoria Geral da República que o repasse seria para comprar o silêncio do empresário, que ameaçava denunciar a participação de Lula, José Dirceu e outros integrantes do PT na morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel.

Outra coincidência foi o fato da defesa de José Dirceu também ter protocolado um pedido na véspera da Operação, quinta-feira (31), para que a Justiça autorize sua ida a um hospital particular de Curitiba. O atestado foi assinado por um médico de Brasília, onde afirma que Dirceu se queixava de "dor de cabeça há mais de 20 dias"

O juiz Sergio Moro considera o fato como muito grave e confirmou que "é possível" que a morte do prefeito Celso Daniel, em 2002, tenha relação com o esquema de corrupção e extorsão na Prefeitura de Santo André (SP)" Celso Daniel, segundo a imprensa, vinha brigando com dirigentes do PT por questões relacionadas a partilha dos recursos desviados da prefeitura. Celso Daniel comandava a campanha de Lula à Presidência naquele ano, mas discordava do destino dos recursos desviados da prefeitura para a campanha, segundo a imprensa. 

O fato do incêndio criminoso ter ocorrido no dia 31 de março, justamente na véspera da operação que tinha como alvo um suspeito de chantagear o ex-presidente Lula sobre o caso de Celso Daniel nunca foi devidamente esclarecido, assim como a morte do ex-prefeito de Santo André, um dos fundadores do PT.

Filme que satiriza trajetória criminosa de Lula promete ser sucesso nos cinemas (Veja o Trailer Oficial)

Se o filme ‘Lula, o filho do Brasil’ amargou um enorme revés nas bilheterias dos cinemas brasileiros, dado o enredo fraco, falso e desinteressante, a comédia ‘O Candidato Honesto 2’, protagonizada pelo ator Leandro Hassun, tem tudo para ser um enorme sucesso.

O filme claramente satiriza a trajetória criminosa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, registra o site Jornal da Cidade.

Na realidade trata-se de uma continuação de da trama que teve a sua primeira versão lançada em 2014. Desta feita, João Ernesto Ribamar (Lula) após uma temporada na prisão, realiza uma nova campanha política.

A produção cinematográfica faz inúmeras referências ao cenário político brasileiro, com a presença de claras sátiras a Temer, Dilma, o advogado Cristiano Zanin e o Japonês da Federal.

Desta vez, após ser eleito presidente do Brasil, João Ernesto se envolverá em outros escândalos.

A estreia está marcada para o dia 29 de agosto.

Veja o trailer:

Lava Jato oferece denúncia contra ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci

A força-tarefa da Operação Lava Jato apresentou nesta sexta-feira (10) denúncia contra Guido Mantega e Antonio Palocci, ex-ministros da Fazenda nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), por lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa envolvendo a edição das medidas provisórias 470 e 472, conhecidas como MP da Crise, que teriam beneficiado diretamente empresas do grupo Odebrecht, relata o site Folha Política.

As duas medidas provisórias foram criadas em 2009. A MP 470 permitiu que empresas exportadoras, como a petroquímica Braskem, do grupo Odebrecht, parcelassem --praticamente sem multas e juros-- dívidas decorrentes da extinção do chamado crédito-prêmio do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Já a MP 472, depois aprovada pelo Congresso e convertida na lei 12.249/2010, instituiu um "regime especial de incentivos" para a indústria do petróleo nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Na prática, o "regime especial" dava à Braskem isenção de impostos em determinadas transações.

Também foram denunciados pelos procuradores da força-tarefa os ex-representantes da Odebrecht Marcelo Odebrecht, Maurício Ferro, Bernardo Gradin, Fernando Migliaccio, Hilberto Silva e Newton de Souza, além dos publicitários Mônica Santana, João Santana e André Santana.

A denúncia é decorrente de depoimentos prestados por Marcelo Odebrecht e outros executivos do grupo no âmbito dos acordos de delação premiada homologados no ano passado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Na delação, Marcelo Odebrecht afirmou ter pagado R$ 50 milhões ao PT, por meio de Mantega, como contrapartida à publicação das medidas provisórias.

De acordo com a denúncia, Marcelo Odebrecht, com ajuda de Ferro, Gradin e Souza, ofereceu promessas indevidas a Palocci e Mantega com o objetivo de influenciá-los na edição da medida provisória. A propina prometida a Mantega seria de R$ 50 milhões.

Segundo os procuradores, Mantega e Palocci não só aceitaram "promessas de vantagens indevidas (...) como efetivamente interferiram e atuaram" para a publicação das MPs, "bem como as instruções normativas que as regulamentaram, de acordo com os interesses do Grupo Odebrecht."

A quantia de R$ 50 milhões, de acordo com os procuradores, permaneceu à disposição do ex-ministro em uma conta bancária mantida pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, como era conhecido o setor de propinas da empresa. Uma parcela desse valor teria sido entregue aos publicitários Mônica, João e André Santana para a campanha eleitoral da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014.


Mônica e João Santana teriam recebido mais de R$ 15 milhões da Odebrecht por meio de 26 entregas em espécie, no Brasil, e também em contas mantidas em paraísos fiscais no exterior.

Moro se pronuncia sobre declarações de Alvaro Dias em debate da Band


O juiz federal Sergio Moro, citado como provável Ministro da Justiça do candidato Álvaro Dias durante o debate entre presidenciáveis transmitido pela Band nesta quinta-feira, divulgou uma nota sobre as citações do presidenciável. Moro afirmou em nota nesta sexta-feira, 10, que não tem como se manifestar sobre declarações de Álvaro Dias sobre convidá-lo para assumir o Ministério da Justiça em um eventual governo do candidato do Podemos:


Mônica Moura diz a Sérgio Moro que negociou dinheiro de campanha diretamente com Dilma


A mulher do marqueteiro João Santana, Mônica Moura, confirmou novamente ao juiz Sérgio Moro, que negociou valores para campanha de 2014 diretamente com a ex-presidente Dilma Rousseff.


"Pela primeira vez na vida eu negociei diretamente com uma presidente e com candidato, valores. E depois ela me encaminhou a Guido [Mantega, ministro da Fazenda à época] para que eu resolvesse a parte por fora. A parte por dentro, não, foi toda negociada com ela o valor, mas o partido pagou, nota fiscal, o tesoureiro da campanha", disse a marqueteira ao juiz da Lava Jato.



Segundo o G1, a marqueteira do PT, responsável pelas campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2010 e 2014, afirmou que se reunia com Guido Mantega, na casa dele, em Brasília, para acertar os pagamentos "por fora" negociados com Dilma. Em um dos encontros, disse ter questionado sobre a origem dos valores.



"Cheguei lá [no Guido] com a negociação fechada e disse: 'Acertei isso com a presidente e ela me disse que o senhor vai dizer como é que vamos fazer'. Aí, mais uma vez: 'Vai ser a Odebrecht'", disse a empresária.



A publicitária foi ouvida pelo juiz Sérgio Moro nesta sexta-feira, 10 sobre pagamentos não contabilizados da Odebrecht para o casal de marqueteiros, feitos no Brasil e no exterior.



Mônica Moura e o marido, João Santana, foram responsáveis pelas últimas três campanhas do PT à Presidência da República e são acusados pelos procuradores da Lava Jato de receber dinheiro ilegal do setor de propinas da Odebrecht.



O Ministério Público diz ter identificado nas planilhas da Odebrecht repasses que somam R$ 23,5 milhões, entre 2014 e 2015, quando a Operação Lava Jato já estava em andamento. Mônica e João alegam que receberam apenas parte do valor".



Com informações do G1