quinta-feira, 17 de maio de 2018

Juiz retira de Lula direito a 8 assessores e carros pagos pela União.


Atendendo a uma ação popular impetrada na 6ª Vara Federal de Campinas, o juiz federal Haroldo Nader decidiu nesta quarta-feira, 16, suspender os benefícios do ex-presidente Lula pelo fato de ter ocupado o cargo entre 2003 e 2010. Com o despacho, a União fica obrigada a retirar de Lula o direito a ter quatro seguranças, dois motoristas e dois assessores.

A ação popular questionava a manutenção dos benefícios e alegava não haver razão para a manutenção dos serviços ao petista que está preso desde o dia 7 de abril, preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

O magistrado entendeu que, apesar da condenação em primeira e segunda instância do petista não afetar essa possibilidade prevista em lei, a Constituição também prevê a suspensão de atos com custos para o patrimônio da União em caso de “inexistência dos motivos” que os justificaram inicialmente.

Segundo a Veja, "Ele alega que Lula não precisa de nenhum dos três tipos de funcionários aos quais tem direito, estando preso e cumprindo “pena longa”. Em relação à segurança adicional, considera dispensável, uma vez “sob custódia permanente do estado, em sala individual (fato notório), ou seja, sob proteção da Polícia Federal”, o petista está “muito mais segurança do que tivera quando livre, com alguns agentes a acompanhar-lhe aonde fosse”.

O magistrado afirma que o ex-presidente “tem o direito de locomoção restrito ao prédio público da Polícia Federal”. “Qualquer necessidade de transporte a outro local é de responsabilidade policial federal e sob escolta”.

José Dirceu tem prisão decretada. Petista segue para cadeia em Curitiba onde Lula está preso


A Justiça Federal do Paraná decretou hoje a prisão do ex-ministro José Dirceu. A defesa do petista informou que ele deverá se entregar até as 17 horas desta sexta-feira, 18. Dirceu, que foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, dará início ao cumprimento de uma pena de 30 anos e dez meses de prisão em regime fechado. 

O ex-braço direito do ex-presidente Lula deve ser encaminhado para a sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde se encontram presos o ex-presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci e outros presos da Lava Jato.


Como o juiz Sérgio Moro está viajando, coube à juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, decretar a prisão do mensaleiro envolvido nos esquemas do petrolão. Abaixo, o decreto de prisão de José Dirceu:


Gleisi Hoffmann e o marido fazem parte da quadrilha do PT que roubou mais R$100 Milhões de aposentados, diz Polícia Federal


A senadora petista Gleisi Hoffmann e seu marido Paulo Bernardo constam no Relatório da Polícia Federal como integrantes da organização criminosa que assaltou mais de R$ 100 milhões de aposentados e pensionistas. 

Segundo informa o site Imprensa Viva, o esquema criminoso consistia no desvio de recursos de empréstimos consignados do Ministério do Planejamento, comandado pelo marido de Gleisi, Paulo Bernardo.

A Polícia Federal afirma em seu relatório que afirma que Gleisi é corrupta e recebeu mais de R$ 1,3 milhão em propina e caixa dois de 2010 a 2015. Os pagamentos, segundo os investigadores, foram feitos pela companhia aérea TAM e pela empresa de tecnologia Consist, envolvida no desvio de recursos no Ministério do Planejamento.

A investigação, que tramita em segredo de justiça no STF (Supremo Tribunal Federal), é um desdobramento da Lava Jato e apura suposto esquema de corrupção feito pela Consist. Paulo Bernardo chegou a ser preso em 2016 no âmbito da Operação Custo Brasil, da Polícia Federal, mas foi solto uma semana depois por ordem do ministro do STF, Dias Toffol.

Assim como a senadora Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo também  responde às acusações de participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção na parte do processo que foi enviada à primeira instância. 

A parte que envolve a senadora petista ficou no Supremo porque ela tem foro especial. O caso continua no gabinete do ministro Dias Toffoli desde 2016, sem que nenhuma providência tenha sido tomada até agora. 

O relatório que aponta Gleisi Hoffmann e o marido como corruptos envolvidos em crimes de desvios de milhões é conclusivo. 

Lula, candidato a colunista do Le Monde

A Internacional lulista continua a estapear a democracia brasileira e a lógica.

O condenado assina um artigo no francês Le Monde no qual repete que será candidato:

“Sou candidato à presidência do Brasil nas eleiçōes de outubro, porque não cometi crime nenhum e porque sei que poderei fazer com que o país retome o caminho da democracia e do desenvolvimento para o nosso povo.

Depois de tudo o que cumpri como presidente da República, eu tenho a certeza de que poderei devolver ao governo toda a sua credibilidade, sem a qual não pode haver desenvolvimento econômico nem defesa dos interesses nacionais. 

Eu sou candidato para dar aos pobres e excluídos a sua dignidade, para garantir a sua dignidade e lhes dar a esperança de uma vida melhor.

Nada na minha vida foi fácil, mas aprendi a não renunciar.”

Talvez a Internacional lulista consiga candidatar o condenado a colunista do Le Monde, comenta o site O Antagonista.

O PT se livra de Lula

A entrevista do governador do Ceará, Camilo Santana (PT) ,  ao Estadão muda o cenário eleitoral.

Ele é o primeiro petista a falar abertamente sobre a necessidade de esquecer a candidatura de Lula – contrariando as ordens do presidiário – e apoiar Ciro Gomes.

Ele mostrou também que não está sozinho, dizendo que conversou sobre o assunto com Jaques Wagner, Rui Costa, Wellington Dias “e alguns governadores que não são do PT”.

Vem para o colo

Além de ter sido acusado de espancar a própria mulher, o petista Roberto Caldas foi acusado também de ter assediado três empregadas domésticas.

Entrevistado pela Folha de S. Paulo, ele negou o assédio às empregadas domésticas, dizendo sobre a primeira:

“Não, absolutamente, não tentei beijar. Eu realmente elogiei os olhos dela. Ela tem um problema psiquiátrico, lá em casa ela teve dois surtos”.

Sobre a segunda:

“É uma moça muitíssima liberal, ela mesma falava das coisas que fazia, e a Michella sabia disso há muito tempo”.

E sobre a terceira:

“Isso vou falar em juízo, mas não foi assédio. Eu entendi que ela se insinuava para mim, o casamento já tinha [faz um gesto com as mãos de ‘já era’] e por duas vezes ela insinuou, inclusive nesse dia, então eu só fiz assim para ela [gesto para se sentar em seu colo]. Aí ela disse: ‘Aqui não’. Só isso, só isso. Foi errado? Foi profundamente errado, porque eu já deveria acabado com isso há muito tempo.”

O POLO DE CENTRO

FHC é o primeiro signatário do manifesto “Por um polo democrático de reformista”.

A meta, diz o Estadão, que conseguiu uma cópia do documento, é promover uma “urgente unidade política nas eleições”.

Segundo a reportagem, “o projeto surgiu na semana passada, em um jantar na casa do deputado Heráclito Fortes (DEM-PI), em Brasília. Também participaram do encontro o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann (PPS-PE), o ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM-PE) e os deputados Jarbas Vasconcelos (MDB-PE), Danilo Forte (PSDB-CE), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Benito Gama (PTB-BA), além de Marcus Pestana (…).

A maioria do grupo entende que Alckmin é, hoje, o nome com mais condições de liderar o bloco, apesar de patinar nas pesquisas de intenção de voto. A cabeça da chapa, porém, não será discutida em um primeiro momento.

‘Depois do lançamento, vamos buscar em junho bilateralmente cada um dos candidatos. Esse campo vai dos liberais, como João Amoedo (Novo) e Flávio Rocha (PRB), passa por Paulo Rabelo de Castro (PSC), Rodrigo (Maia), Alckmin e Alvaro Dias (Podemos) – e, no limite, vai até a Marina Silva (Rede)’, disse Pestana”

O grupo pretende ocupar um lugar entre Jair Bolsonaro e Lula:

“À direita, se esboça o surgimento inédito de um movimento com claras inspirações antidemocráticas. À esquerda, um visão anacrônica alimenta utopias regressivas de um socialismo autoritário”.

Fantástico. O petista livre Guido Mantega, que negociou com Joesley verbas do BNDES, vai depor sobre pagamentos de propina da JBS ao...MDB


O inexplicavelmente livre Guido Mantega, aquele que, mesmo sendo ministro da Fazenda, confessou manter contas no exterior sem declarar à Receita, o mesmo que deu uma mãozinha para Joesley Batista conseguisse empréstimos bilionários no BNDES, vai prestar depoimento no inquérito aberto no STF para apurar repasses da JBS ao MDB.

Para quem não se lembra, Guido Mantega foi ministro da Fazenda dos governos do PT de Lula e Dilma durante o período em que Joesley Batista conseguiu transformar o pequeno frigorífico Friboi no gigante JBS. 

Foi durante este período que Joesley, um dos maiores financiadores dos governos corruptos de Lula e Dilma, viu seu império crescer em mais de 8000%, enquanto a Apple cresceu 3000%.

Guido Mantega era uma espécie de conselheiro de Joesley Batista e chegou a impedir o empresário de comprar a empreiteira Delta, segundo o próprio Joesley:

"A oportunidade [da ligação] foi, sim, a gota d'água", disse. "Recebi um telefonema inusitado. Não tinha hábito de receber ligações do Guido naqueles moldes, ele estava exaltado e nervoso com um fato de que não tinham nada a ver. Ele realmente antecipou que empresa [Delta] ficaria inidônea. Mas ele não me orientou", depôs o executivo. Joesley foi arrolado como testemunha de defesa de Cavendish, como parte da ação penal decorrente da Operação Crossover, desdobramento da Lava-Jato que investiga fraudes nas obras de reforma do Maracanã e no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Favelas.

Joesley Batista também confirmou à Polícia Federal que o ex-ministro Guido Mantega pressionou para que a JBS conseguisse um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Naquele ano, Guido Mantega era presidente do BNDES durante o governo Lula.

Joesley disse não se recordar quem eram os técnicos do Banco responsáveis por analisar o negócio. “Afirma que não sabe de que forma Guido exerceu influência sobre os técnicos, mas esclarece que se não fosse a pressão e acompanhamento de Guido Mantega, o empréstimo não teria saído.”

Pois é este mesmo Guido Mantega, que surpreendentemente ainda está solto, que irá depor sobre os repasses da JBS a políticos do MDB, como os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Jader Barbalho (MDB-PA), Eunicio Oliveira (MDB-CE), Renan Calheiros (MDB-AL), Valdir Raupp (MDB-RO) e o atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego. Todos serão ouvidos no âmbito do inquérito instaurado no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar um esquema de pagamentos milionários do grupo J&F a congressistas do MDB.

O mais surpreendente neste caso é que todos os repasses que serão investigados foram feitos, segundo o executivo da JBS, Ricardo Saud, a pedido do PT (Lula e Dilma), que pretendiam manter o apoio do partido para a reeleição da petista.

É ótimo que estes ilícitos sejam devidamente esclarecidos. O ministro Edson Fachi e a Procuradora-geral Raquel Dodge bem que poderiam aproveitar o ensejo e pedir que Guido Mantega esclarecesse a parte envolvendo também os políticos do PT. 

De preferência, poderiam ainda decretar a prisão dos envolvidos que confessaram tantos crimes, como Joelsey Batista e o próprio Guido Mantega. 

Tai uma coisa que a sociedade não entende. O Brasil também não entendeu como o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez um acordo tão indecente com Joesley Batista, nem como Edson Fachin homologou a pouca vergonha com a conivência de todos os ministros do STF. 

Joesley confirmou que  teve acesso ao dinheiro do povo com ajuda de Mantega, que movimentou R$ 500 milhões em propina no exterior para Dilma, e estão todos livres. 

Tai outras coisas que o povo não entende.


Senadora Regina Sousa, do PT, quer saber quem fica com os R$ 2,2 milhões da venda do triplex. Só falta perguntar se Lula vai ser solto, agora que o imóvel foi vendido


A presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), Regina Sousa (PT-PI), parece ter muitas dúvidas sobre o que deverá acontecer após a conclusão de venda do triplex atribuído ao ex-presidente Lula no Guarujá.

Por iniciativa da petista, o colegiado aprovou nesta quarta-feira (16) um requerimento com solicitação de informações à Caixa Econômica Federal sobre o triplex no edifício Solaris, em Guarujá, numa tentativa de relacionar o imóvel à Caixa, assim como agiu a defesa do ex-presidente Lula no curso da jurisdição que acabou resultando na condenação e prisão do petista.

O imóvel foi leiloado ontem,  o que motivou a apresentação do requerimento, segundo Regina.

Os questionamentos são destinados ao banco porque, como explicou a senadora, o referido imóvel estaria vinculado à Caixa como penhora. A CDH quer que a instituição confirme se de fato o triplex está ou esteve penhorado, a quem pertencia o apartamento, se há outros imóveis penhorados no mesmo edifício e para quem vai o dinheiro do leilão realizado ontem (R$ 2,2 milhões). 

A petista finge ignorar que o dinheiro deverá ser devolvido à Petrobras como forma de restituir a estatal por prejuízos causados pela organização criminosa comandada por Lula. 

Segundo seu ex-amigo e ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, o triplex foi reservado para Lula e o valor foi abatido em propinas destinadas ao petista por contratos superfaturados entre sua empresa e a Petrobras.

A comissão também quer saber se a Caixa contestou a decisão do juiz Sergio Moro de determinar o leilão do triplex.

— Deveria ser algo natural, porque se o imóvel estava penhorado para a Caixa, penso que a empresa tinha que ter se manifestado. Também é importante que se esclareça se o banco era o proprietário temporário do imóvel, em caso dele estar penhorado — finalizou a senadora, que insistiu na tese de que o imóvel não era de Lula, mesmo com o petista julgado, condenado e preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex. 

Só falta agora a senadora perguntar se Lula já pode ser solto, agora que o imóvel já foi vendido.

Dilma nada. Fachin autoriza inquérito contra a JBS de Joesley Batista, que prosperou com a corrupção do PT, para investigar políticos do MDB


Embora ainda longe do ideal, qualquer medida no sentido de minimizar a agoniante sensação da sociedade quanto à impunidade dos açougueiros criminosos da JBS que prosperaram durante os corruptos do PT de Lula e Dilma já é um bom sinal.

Na esteira de uma denúncia de uma corrupção passiva, ativa, embaraço a investigações e lavagem de dinheiro, apresentada pela Procuradoria Geral da República contra Joesley Batista e membros de seu grupo, o ministro do do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses do grupo de Joesley para políticos do MDB. O relator do caso no STF responsável pela homologação do acordo indecente dos açougueiros adoçado pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot, atendeu a pedido da PGR para apurar relatos dos delatores do grupo J&F, que disseram em depoimentos que a empresa controlada por Joesley repassou mais de R$ 40 milhões ao MDB nas eleições de 2014.

De acordo com o pedido da procuradora-geral, Raquel Dodge, as suspeitas são baseadas nas delações premiadas de Sérgio Machado, ex-senador pelo MDB e ex-presidente da Transpetro, e de Ricardo Saud, ex-executivo da J&F.

Nos depoimentos, Sérgio Machado disse ter chegado ao conhecimento dele que a JBS, empresa do grupo J&F, faria doações à bancada do MDB do Senado em 2014 no valor de R$ 40 milhões, a pedido do PT de Lula e Dilma, que permanecem praticamente blindados por setores do MPF e Judiciário.

Ainda de acordo com o delator seriam beneficiados com a doação os senadores Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE), Vital do Rêgo (PB; hoje ministro do Tribunal de Contas da União), Eduardo Braga (AM), Edison Lobão (MA), Valdir Raupp (RO) e Roberto Requião (PR), "dentre outros".

Segundo o delator, apesar de diversas doações terem sido realizadas de forma oficial, "tratava-se de vantagem indevida, uma vez que dirigentes do PT (Lula e Dilma) estariam comprando o apoio de peemedebistas para as eleições de 2014 como forma de assegurar a aliança entre os partidos". 

Obviamente, apenas Lula e Dilma tinham controle sobre os recursos da União e outras vantagens financeiras ilícitas negociadas com Joesley Batista. 

Na prática, os corruptos do PT compravam apoio de corruptos do MDB com parte do dinheiro roubado do povo que ia parar no caixa da JBS de Joesley Batista.

De acordo com delatores, é possível deduzir que Dilma e Lula participaram de um leilão para garantir o apoio do MDB via JBS com dinheiro roubado do povo. 

Segundo o delator, o objetivo era "manter a unidade no PMDB, já que havia, à época, risco de ruptura, com a perspectiva de integrantes do partido passarem a apoiar formalmente a campanha de Aécio Neves à Presidência da República."

Já é um bom começo. A sociedade que saber apenas quando Joesley e seus cúmplices serão presos e quando Dilma, Lula e outros envolvidos nas falcatruas do açougueiro serão investigados. 

Segundo o próprio Joesley, o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tramou derrubar o presidente Michel Temer para ocupar seu lugar. Joesley também confirmou que manteve contas no exterior para Lula e Dilma, nas quais chegou a movimentar mais de R$ 500 milhões que foram sacados por indicados pelos petistas.

Gleisi Hoffmann começa a ser isolada no PT nos dias que antecedem seu julgamento por corrupção no STF


Enquanto a senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, ficou encarregada da tarefa inglória de defender a improvável candidatura do ex-presidente Lula à Presidência em 2018, outros setores do PT, incluindo o próprio Lula, negociam acordos políticos às margens da narrativa absurda da candidatura do condenado preso e inelegível pela Lei da Ficha Limpa, relata o site Imprensa Viva.

Segundo a publicação, Gleisi será a próxima parlamentar a ser julgada no Supremo Tribunal Federal em uma ação em que se tornou ré ao lado do marido, acusada pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Nos bastidores, a petista está diante de uma condenação certa. Embora não se saiba a extensão da condenação em termos de perda de mandato, prisão, etc, o fato é que muitos no PT acreditam que o partido não precisa de mais desgastes, após a prisão do líder máximo do partido. Ter o maior nome da legenda preso e a presidente condenada por corrupção em última instância não é algo que agrade nenhum petista.

Gleisi concedeu entrevista à Rádio Arapuan FM na tarde desta quarta-feira (16) e comentou que, mesmo após 40 dias e prisão, o ex-presidente Lula é o candidato do partido e citou que existem diversas manifestações de apoio ao petista, afirmando que isso demonstra o quanto Lula é querido. Enquanto a petista falava barbaridades na rádio, saia a notícia de que o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, será o próximo a visitar Lula na cadeia. Haddad é apontado como articulador de uma possível aliança do PT com o pré-candidato Ciro Gomes, do PDT. Antes mesmo de ser condenada no STF por corrupção e lavagem de dinheiro, Gleisi começa a ser isolada na Presidência do PT.  

Petistas que tentaram matar empresário em frente ao Instituto Lula se entregam à Polícia


Os agressores que tentaram matar um empresário em frente ao Instituto Lula no dia 05 de abril se entregaram à Polícia em São Paulo, O ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o ‘Maninho do PT’, e seu filho Leandro Eduardo Marinho, que prestavam serviços ao ex-presidente Lula no dia que o petista teve sua prisão decretada pelo juiz Sérgio Moro, foram denunciados por tentativa de homicídio do empresário Carlos Alberto Bettoni, registra o site Imprensa Viva.


Segundo a publicação, os dois petistas, que estavam foragidos desde a decretação da prisão há uma semana, se apresentaram ao Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) pouco antes do meio-dia desta quarta-feira, 16. ‘Maninho do PT’ e Leandro tiveram a prisão preventiva decretada na sexta-feira, 11, pela 1.ª Vara do Júri do Foto Central Criminal.



Na segunda-feira, 14, o desembargador César Augusto Andrade de Castro, da 3.ª Câmara de Direito Criminal, negou liminar em pedido de habeas corpus do ex-vereador de Diadema e de seu filho contra o decreto de prisão. Os dois devem seguir para uma prisão comum em São Paulo.