quinta-feira, 26 de julho de 2018

Entrevista em que Ciro falou em soltar Lula foi dada a TV de aliado político

A polêmica entrevista na qual o presidenciável Ciro Gomes (PDT) fala em pôr a Justiça na ‘caixinha’ e sugere que, se eleito, pode soltar Lula da prisão foi dada para a TV Difusora, controlada hoje por um colega de partido do candidato. Em 2016, publica o site Folha Política, o deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA) assinou um contrato de promessa de compra e venda da retransmissora do SBT no Maranhão. No Ministério das Comunicações, contudo, a retransmissora está registrada em nome de outro político: Lobão Filho, primeiro suplente do pai, o senador Edison Lobão (MDB).

Segundo a publicação, a assessoria de Weverton Rocha confirma o contrato de compra e venda da TV dos Lobão. E nega que ele tenha usado a concessão pública para beneficiar o candidato do seu partido. “O Ciro é presidenciável, o interesse por ele é natural. Não precisa de intermediação”, diz.

A repercussão nacional da entrevista de Ciro irritou o candidato. Interlocutores do PDT dizem que ele chegou a ameaçar abandonar a campanha e precisou do irmão, Cid Gomes, para contê-lo.

O secretário de Turismo do Governo do Ceará, Arialdo Pinho, se recusou a assumir qualquer cargo na campanha de Ciro Gomes, seu amigo e eterno operador político. Motivo: Ciro está fora de controle.

'A gente não pode dividir o País. Isso foi o que o PT fez. O PT é a vanguarda do atraso', diz General Mourão

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, conduzida pelo repórter Leonencio Nossa, o General Hamilton Mourão, presidente do Clube Militar,  explica alguns desafios da campanha eleitoral do presidenciável Jair Bolsonaro. Filiado ao PRTB, Mourão ainda não definiu se será candidato a algum cargo nessas eleições. Para o general, Bolsonaro "tem de buscar aquelas pessoas que ainda não escolheram em quem votar. Ele tem de estar preparado, desde agora, para ser o presidente de todos os brasileiros".

Leia abaixo a entrevista: 
A campanha do PSL tentará um eleitorado mais amplo ou preservar o que conseguiu?
Ele está num momento de encruzilhada, tanto em relação à escolha do vice, que não está fácil, como à necessidade de buscar novos eleitores. Ele alcançou o limite daquele pessoal que, por decantação, se sente atraído. Tem de buscar aquelas pessoas que ainda não escolheram em quem votar. Ele tem de estar preparado, desde agora, para ser o presidente de todos os brasileiros, e não apenas do grupo que o apoia fanaticamente. Não é mudar o discurso. Existe muito estereótipo em cima da figura do Bolsonaro, porque parcela aí da imprensa não publica as coisas boas, só as escorregadas. Há um preconceito, uma má vontade. Ele tem de mostrar que não é um troglodita. Que é um homem que criou os filhos de forma correta, que não nasceu em berço de ouro. 
Os seguidores tradicionais de Bolsonaro entenderão o pragmatismo de uma campanha?
Existe um certo radicalismo nas ideias, um radicalismo até meio boçal. Tem boçal dos dois lados. Os extremos se atraem. Quando a Janaina (Paschoal) falou que o pessoal não pode ser o PT ao contrário, ela tem razão. A gente não pode dividir o País. Isso foi o que o PT fez. O PT é a vanguarda do atraso. A gente tem de trazer todos os brasileiros e aceitar as ideias de uns e de outros e não ficar se matando.

Foi um elo previsível uma candidatura de um homem oriundo do meio militar e jovens órfãos de lideranças políticas?
É o camarada que perdeu a perspectiva. No momento em que essa geração quer fazer um concurso público ou quer ir para fora do País, alguma coisa está errada. O País deixou de empreender, criar emprego e esperança. Por meio das redes sociais, Bolsonaro captou a mensagem. Tem muita gente que vê o galo cantar e apresenta visão distorcida: ‘Ah, o Brasil vai virar uma Venezuela’. Eu digo: ‘Calma lá, minha gente. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.’ 
O grupo dos senhores está mesmo no jogo?
Estamos para ganhar. O que eu julgo é que a campanha do Bolsonaro está meio amadora. É aquela história: ele se fez, então tem dificuldades de ouvir as pessoas. Mas acho que ele vai colocar um coordenador de campanha, que poderia ser o general (Augusto) Heleno. Alguém tem de coordenar esse troço aí, tem de colocar já uma equipe para escrever logo o programa de governo, o que ele vai fazer. Não pode o camarada ganhar a eleição e perguntarem: ‘O que ele vai fazer agora?’. Se ele pretende reduzir o número de ministérios, tem de ter um estudo. Qual é o programa de privatização? Tem de ser mais claro. Até porque, a partir daí, ele buscará aquele eleitorado liberal que ainda está fazendo cara feia porque sente que não tem muita profundidade nessa lagoa.

Por que a atuação de militares na política está mais explícita?
O Exército é apartidário, mas não é apolítico. Na Nova República, as Forças Armadas foram muito atacadas, isso levou a um refluxo, a um comportamento de uma tartaruga que se esconde dentro do casco. Houve, então, infelizmente por erros de lideranças civis envolvidas em corrupção, um movimento da sociedade de buscar no grupo militar gestores capazes.

Sem articulações, a campanha terá pouco espaço no horário gratuito de TV. 
Tempo de TV não é balizador. Quando começar o tempo eleitoral, a maioria das pessoas vai desligar a TV. E quem tem TV a cabo, fica com a TV a cabo.

Não é uma faca de dois gumes para as Forças Armadas ter um candidato oriundo da caserna e, ao mesmo tempo, com discurso polêmico em relação às questões indígena e de gênero?
Não acho que Bolsonaro recebe apoio ostensivo das Forças. O pessoal da ativa pode até apoiar, mas você não vai ver faixa no quartel. Esses temas que tiveram êxito nos últimos 30 anos fazem parte do gramscismo, que resultou no politicamente correto e no abafamento da liberdade de pensar. 

Ex-ministro do STF 'corta as asinhas' dos candidatos de esquerda: Lula só pode ter indulto após trânsito em julgado

Quem assumir a Presidência da República em 2018 não terá na caneta o poder de libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o presidenciável Ciro Gomes (PDT) sugeriu em recente entrevista.

A menos que Lula se declare culpado nas sete ações penais que responde, ou até que ele seja condenado definitivamente em todos os casos. 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Velloso explica que o perdão presidencial só é concedido ao preso com processo encerrado, julgado em todas as instâncias da Justiça e sem possibilidade de recurso, registra o site Folha Política.

- O presidente da República pode indultar, sim, mas só depois do trânsito em julgado da ação. Além disso, há todo um procedimento. É ouvido o conselho nacional penitenciário. Não se decide de um dia para o outro.

Lula também não pode sonhar com uma anistia articulada no Congresso Nacional pelo novo presidente da República.

- Não há anistia para criminosos comuns - diz Velloso.

Se não quiser uma crise institucional, o próximo chefe de Executivo precisa deixar juízes e procuradores da República em paz, e não contidos como quer Ciro.

- O Ministério Público e o Judiciário agem com total autonomia, afirmou o ex-ministro.

Na última terça-feira, Ciro afirmou que somente uma vitória sua na eleição traria chances do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixar a prisão. Ciro disse que iria “organizar a carga” e “restaurar a autoridade do poder político”, fazendo com que juízes e o Ministério Público voltassem para suas “caixinhas”.

— O Lula tem alguma chance de sair da cadeia? Nenhuma. Só tem chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder e organizar a carga. Botar juiz para voltar para a caixinha dele, botar o Ministério Público para voltar para a caixinha dele e restaurar a autoridade do poder político — disse.

Caciques do centrão são alvo de ao menos 13 inquéritos

Para triplicar seu tempo de TV na campanha, o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) fechou acordo com líderes partidários que têm uma ficha de ao menos 13 inquéritos criminais por suposto envolvimento em corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes contra a administração pública.

Os representantes do centrão que assumiram a dianteira das negociações com o tucano são investigados na Lava Jato, a maioria por por recebimento de propinas da Odebrecht. Os casos motivaram rumorosas operações da Polícia Federal e tramitam no Supremo Tribunal Federal, registra o site Folha Política.

Presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República como integrante do chamado quadrilhão de seu partido. Conforme a acusação, ele e outros congressistas recebiam subornos em vários órgãos, entre eles a Petrobras.

O PP tem o maior número de parlamentares citados no petrolão. Tanto que, no capítulo de sua delação sobre os implicados no esquema, o doleiro Alberto Yousseff disse que, no partido, “só sobram dois”. 

Em outros três processos, Nogueira é apontado como beneficiário de até R$ 5,2 milhões em pagamentos de Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC. Neste último caso, foi denunciado por, supostamente, obter R$ 2 milhões para favorecer a empreiteira em obras. 

Nogueira também sofreu medidas de busca e apreensão da PF em abril e, em junho, foi denunciado por tentar obstruir investigações. É acusado de ameaçar um ex-assessor que diz ter testemunhado seus crimes. O Supremo ainda não decidiu sobre a eventual abertura de ações penais contra o senador. 

A PGR também pediu apuração sobre pagamento de propina a Nogueira pela JBS.

Presidente do Solidariedade, o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força Sindical, também ajudou no acerto com Alckmin. 

No Supremo, ele enfrenta duas investigações sobre fraude e corrupção para liberar cartas sindicais no Ministério do Trabalho. A mais recente veio à tona em maio, com a Operação Registro Espúrio. Paulinho e outros políticos estão proibidos de frequentar a pasta.

Quatro delatores da Odebrecht citaram repasses de caixa dois para o deputado, o que motivou mais dois inquéritos. Nas planilhas de propina do grupo, ele era identificado como Força ou Forte.

Num dos casos sob investigação, o deputado teria recebido R$ 1 milhão em 2014 em troca do “apoio político” dado à empreiteira numa greve. 

Outro inquérito, referente às eleições de 2010, apura recebimento de R$ 200 mil. O dinheiro, segundo os executivos, foi dado ao congressista para que ajudasse na solução de problemas em obras. 

Forte fiador da aliança com o PSDB, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), desistiu de sua candidatura ao Planalto por Alckmin e foi um dos que viajaram a São Paulo para celebrar a aliança com o tucano.

Associado ao codinome Botafogo nas planilhas da Odebrecht, ele é alvo de dois inquéritos. Um apura se recebeu R$ 100 mil pela aprovação de medidas provisórias de interesse do grupo. Outro investiga pagamentos de caixa dois a ele e ao pai, o ex-prefeito do Rio César Maia, em 2008 e 2010. 

O presidente nacional do PR, Valdemar Costa Neto, desembarcou da candidatura Bolsonaro para aderir a Alckmin. Condenado e preso no esquema do mensalão, voltou a figurar no noticiário policial em 2016, também por causa da delação da Odebrecht. 

Dois executivos o acusaram de receber propinas nas obras da Ferrovia Norte-Sul. Seu grupo político teria ficado com 4% do valor do contrato da empreiteira com a Valec. 

Chefe do PRB, o ex-ministro Marcos Pereira da Silva é investigado por, supostamente, receber R$ 7 milhões para que o partido aderisse à chapa de Dilma Rousseff em 2014. O episódio foi relatado por ex-dirigentes da Odebrecht.

O empresário Joesley Batista, dono da JBS, disse em delação ter negociado repasse de outros R$ 6 milhões ao ex-ministro, em troca da promessa de facilidades na Caixa.

OUTRO LADO

O advogado de Ciro Nogueira, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que havia uma tendência do ex-procurador-geral Rodrigo Janot de “criminalizar a política”. Ele explicou que, no caso sobre recursos da UTC, por exemplo, faltavam elementos até para abrir o inquérito. 

“O Ciro, como presidente do PP, reconhece que fazia os pedidos para doação em nome do partido. A partir daí, o Janot fez ilações irresponsáveis, absolutamente prematuras e sem outro indício que o comprometesse”, criticou Kakay.

A assessoria de Paulinho da Força não retornou a contatos da Folha. 

Maia disse que prestou os esclarecimentos solicitados e que espera ver tudo resolvido com brevidade. 

Costa Neto informou, também por escrito, que não comenta trabalho de investigação ou conteúdos que serão examinados pelo Judiciário. Marcos Pereira não atendeu telefonemas da reportagem.

Alvo da Zelotes, Giannetti deixa coordenação de campanha de Doria em SP

Coordenador-geral do programa de governo do ex-prefeito paulistano João Doria (PSDB), o economista Roberto Giannetti da Fonseca se licenciou da função nesta quinta-feira (26) após ter sido alvo de uma nova etapa da Operação Zelotes. "O objetivo do afastamento é se dedicar à elaboração de sua defesa nas investigações da Operação Zelotes", disse em nota a campanha de Doria.


Nesta quinta-feira (26), o economista foi um dos alvos da investigação do MPF (Ministério Público Federal), da Receita Federal e da PF (Polícia Federal) que apura irregularidades junto ao Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). A estimativa é de que elas tenham causado prejuízos totais de cerca de R$ 900 milhões.

De acordo com as investigações, a Kaduna, empresa de Gianetti, teria recebido R$ 8 milhões por meio de um suposto contrato de fachada com a siderúrgica Paranapanema, para o qual não haveria comprovação de serviços realizados pela consultoria.

Posteriormente, a Paranapanema foi beneficiada num julgamento do Carf, com a anulação de uma cobrança de tributos não pagos cujo valor atualizado, mais multas aplicadas, alcança R$ 650 milhões.

Na manhã desta quinta, Giannetti e sua empresa, a Kaduna Consultoria, emitiram comunicado dizendo que são "totalmente infundadas as suspeitas levantadas" contra eles na décima etapa da Operação Zelotes. Em nota conjunta, eles dizem que "estão abertos a prestar qualquer informação e colaborar integralmente com a Justiça Federal para elucidação de qualquer fato".

"Ele [Giannetti] reafirma que aqueles que o conhece sabem que ele sempre se pautou pelos princípios éticos e legais no relacionamento com seus clientes e com as autoridades públicas", diz o comunicado do economista e da consultoria.

Além da campanha de Doria, Giannetti também é ligado ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. Giannetti é autor do texto de um manifesto que servirá como base programática da aliança tucana com o centrão.

Em nota, o tucano se manifestou a respeito do economista e da operação. "Em relação ao Roberto Giannetti da Fonseca eu não tenho informação, mas ele não faz parte da nossa equipe --sempre participou e participa das campanhas do PSDB", disse Alckmin.

Giannetti também atuava no Lide (Grupo de Líderes Empresariais), do grupo empresarial fundado por Doria. Em nota, o Lide disse que o economista "pediu afastamento temporário do Comitê de Gestão do LIDE para se dedicar à sua defesa".


Iniciada há três anos, a Zelotes apura esquemas de sonegação fiscal no país. Grupos atuavam junto ao Carf, órgão do Ministério da Fazenda, para reverter ou anular multas.

“Devemos repudiar o confronto entre socialismo corporativo e capitalismo de compadrio”

O procurador Carlos Fernando Lima, da Lava Jato em Curitiba, defendeu no Facebook o voto em candidatos que apoiem as chamadas Novas Medidas contra a corrupção.

“A Lava Jato deseja restaurar o império da lei. A lei que vale para todos, e não aquela que só vale para os não privilegiados.

Devemos repudiar o confronto entre socialismo corporativo e capitalismo de compadrio. Pela volta do interesse público.

Importante que todos aqueles que apoiam as Novas Medidas se comprometam a votar somente em candidatos que as apoiam também.”

Pedro Simon, eleitor de Marina: “É diabólico o que está acontecendo”

O ex-senador Pedro Simon, que se aposentou da vida parlamentar em 2015 após mais de 50 anos de experiência na política, conversou com O Antagonista sobre o apoio do Centrão a Geraldo Alckmin.

“Estamos vivendo o apogeu do ridículo. Estamos atingindo o máximo da loucura. Daqui a 3 meses [menos do que isso] teremos uma eleição e estamos vivendo uma tragédia atrás da outra.”

Na avaliação dele, “não tem um pingo de lógica” Alckmin rodear-se de denunciados e investigados pela Lava Jato.

CONSELHEIRO DE ALCKMIN É ALVO DA ZELOTES

Um dos principais conselheiros econômicos de Geraldo Alckmin, Roberto Giannetti da Fonseca foi alvo da Zelotes nesta quinta-feira.

Segundo O Globo, “ele é suspeito de receber pagamentos de 2,2 milhões de reais para favorecer a empresa Paranapanema, que conseguiu se livrar de débitos de cerca de 900 milhões de reais no Carf em 2014.”

Advogado de Temer sugere proibir a transmissão das sessões do STF

O criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, advogado e amigo de Michel Temer, também aproveitou os holofotes no fórum do Estadão para criticar o que chamou de “protagonismo do Judiciário na política brasileira”.

Tente ler sem embrulhar o estômago:

“Passou-se a dar uma importância muito grande para a mídia. Cada um de nós estamos com nossas vaidades capturadas. O processo é público, mas não é para o público. Estamos sendo levados a falar coisas que esperamos que a sociedade aplauda. Lanço aqui a reflexão de que se pense em proibir o televisionamento de sessões do Supremo Tribunal Federal e de outros tribunais.”

Bolsonaro aposta em 'horário eleitoral do B'

Jair Bolsonaro vai fazer um “horário eleitoral do B”, segundo a Folha de S. Paulo.

O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai apostar numa espécie de “horário eleitoral do B” para tentar driblar o exíguo tempo de que irá dispor de propaganda gratuita neste ano. 

O plano de seus estrategistas é o de colocá-lo para falar em redes sociais no mesmo horário dos dois blocos de 25 minutos diários de propaganda gratuita. Ele poderá fazer entradas ao vivo ou gravadas, segundo a Folha apurou.

Líder nas pesquisas que excluem o virtualmente inelegível Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro tem meros oito segundos em cada bloco. 

Além disso, serão reforçadas mensagens em pílulas virtuais, já que ele terá também apenas 14 inserções de 30 segundos nos 35 dias da campanha em rádio e na TV –os “spots” são mais eficazes do que o horário fixo porque atingem o espectador na programação normal. 

A aposta bolsonarista é quase toda na internet. Ele não terá marqueteiro oficial. “Para quê? Só tenho oito segundos”, é sua resposta padrão. 

Ainda assim, seu consultor econômico, Paulo Guedes, atraiu equipe do publicitário Roberto Medina para gravar inserções para redes sociais. A parceria deverá continuar.

O telefonema de Lindbergh para Garotinho

O ex-governador Anthony Garotinho (PRP), novamente pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, declarou ao Globo:

“Fechei com o PPL, PROS, Patriotas e o PRB. O senador Lindbergh (Farias) me ligou nesta terça (24) e disse que o diretório do PT do Rio prefere lançar Marcia Tiburi.”

No diretório nacional, há controvérsias.

EXCLUSIVO: Palocci entrega rastreador veicular para provar reuniões e pagamentos de propina a Lula

O Antagonista apurou que o delator Antonio Palocci entregou à Polícia Federal dois rastreadores que estavam instalados em veículos de uso pessoal.

Os equipamentos trazem o registro histórico de percursos utilizados pelo ex-ministro, inclusive locais visitados, como escritórios de advocacia, empresas, residências e restaurantes.

Após a perícia da PF, esses registros vão ajudar a corroborar episódios de negociação e entrega de propina narrados por Palocci em sua delação premiada.

O italiano já contou à Lava Jato que fez ao menos cinco pagamentos a Lula, em dinheiro vivo, para cobrir despesas pessoais do ex-presidente.

Palocci também forneceu à PF quatro HDs de computadores da Consultoria Projeto, com emails, contratos e agendas. A empresa era usada para repasses ilícitos de grandes empresários ao PT.

Os HDs já estão sendo periciados pelos investigadores.

fonte: O Antagonista

Geraldinho Paz e Amor

Geraldo Alckmin está montando uma chapa igual à de Lula em 2002, diz O Globo.

“As conversas por apoio na disputa presidencial entram na fase final. O tucano Geraldo Alckmin, que, até o momento, parece ter conseguido atrair uma sopa de letrinhas, cada vez mais desenha uma chapa à la Lula 2002 ou Dilma 2010. Dá sinais de que prefere correr o risco de ver seu nome associado a partidos do mensalão e outros escândalos, do que perder espaço no horário eleitoral.”