terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Luiz Fux é eleito presidente do TSE

O ministro Luiz Fux foi eleito na manhã da última 5ª feira (7.dez.2017) presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele substituirá o ministro Gilmar Mendes, que fica na cadeira até 14 de fevereiro de 2018.
A eleição para presidir o TSE é mais uma formalidade do que uma disputa. É tradição eleger para a presidência o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) que está há mais tempo na Corte eleitoral. Fux está no TSE desde 2014. Foi reconduzido em 2016 ao cargo.
A votação foi secreta e realizada em uma urna eletrônica. Dos 7 integrantes do Tribunal, 6 votaram em Fux.
“Para mim é um momento de muita emoção, porque eu sou juiz de carreira e Deus me permitiu cumprir todas as etapas da minha carreira, inclusive essa no Tribunal Superior Eleitoral. Eu tenho a espinhosa missão de substituir duas excepcionais gestões, a do ministro Toffoli e a de vossa excelência [Gilmar Mendes] e creio em Deus que estarei à altura do exercício dessa missão”, disse o ministro.
O ministro afirmou que pretende dar cunho acadêmico ao Tribunal Superior Eleitoral, investindo na formação de futuros políticos. Perguntado sobre a possibilidade de candidatos condenados em 2ª instância concorrerem, Fux não respondeu.
“Eu vou deixar isso para uma discussão no plenário do STF. Já me pronunciei em tese acerca do princípio republicano, mas eu prefiro deixar essa questão, porque certamente será judicializada, para não antecipar a minha posição”, afirmou.
Já em relação às fake news, o ministro sinalizou que vai procurar uma maneira de tentar barrar a influência desse tipo matéria nas eleições.
“De modo que não quero antecipar ainda o que eu vou fazer, mas acho que tem de haver um mecanismo de obstrução às fake news para que elas não sejam capazes de influir no resultado da eleição”,
O ministro presidirá o Tribunal até agosto do ano que vem, quando se encerra seu mandato. De acordo com a assessoria do TSE, a posse deverá ser realizada em 6 de fevereiro. Pelo critério de sucessão, a próxima a ocupar a cadeira é a ministra Rosa Weber.
Luiz Felipe Barbieri
para o Poder 360

Operação que fisgou Joesley precisa de 10 anos para terminar

Greenfield revirou os maiores fundos de pensão do avesso

As maracutaias nos principais fundos de pensão do país chegaram a tal ponto que o Ministério Público calcula que precisará de mais uma década para concluir a Operação Greenfield, responsável pelas primeiras dores de cabeça de Joesley Batista e que investiga ilegalidades no Petros, Postalis, Funcef e Previ.

Os dez anos seriam necessários para encerrar todos os inquéritos em andamento e denunciar os suspeitos. Enquanto isso, padecem os trabalhadores de Caixa, Correios, Petrobras e Banco do Brasil.


Com informações da Veja

“O eleitor vai continuar procurando o outsider, a ruptura”

A disputa de 2018 talvez não seja polarizada entre esquerda e direita, e sim entre criminosos e não-criminosos.
Leia um trecho da entrevista de Carlos Melo, do Insper, para o Valor:

O cenário Lula x Bolsonaro vai se firmar?

Essa história de falar de polarização entre Lula e Bolsonaro pode ser que ocorra, as pesquisas mostram, mas será que isso não convém ao chamado centro? E se a polarização for por limpeza ética e corrupção? Temer, Dilma Aécio, Lula todos estariam do mesmo lado. Abre-se um espaço para um outsider.

Mas o nome que liderava entre os outsiders, Luciano Huck, disse que não será candidato.

Se eu fosse o Luciano e tivesse alguma pretensão de ser candidato a presidência da República eu faria exatamente o que ele fez. Diria, em novembro, que eu não sou candidato, sairia da linha de tiro para voltar eventualmente a ela em abril. 

Se a polaridade não for direita e esquerda, mas for contra “tudo isso que está aí” o eleitor mediano vai continuar procurando o outsider, a ruptura.

Tudo pelo foro (5): Renan Calheiros

No PMDB, entre os senadores investigados, a situação de Renan Calheiros é a mais delicada, segundo O Globo.
“Por ter um filho governador, pela lei ele só pode concorrer ao mesmo cargo que ocupa hoje. Acossado por 15 inquéritos, Renan possivelmente terá de disputar uma das duas vagas ao Senado com concorrentes de peso como os ministros Marx Beltrão (Turismo) e Maurício Quintela (Transportes) e ainda com o colega Benedito de Lira e com o ex-governador Teotônio Vilela.”

O site O Antagonista lembra que Renan apela à força de Lula em Alagoas e tenta surfar na onda da impopularidade de Michel Temer para se reeleger senador pelo estado.

Acordem, alagoanos.

Tudo pelo foro (4): Humberto Costa

O petista Humberto Costa ainda não decidiu se tentará se reeleger senador ou disputará uma vaga na Câmara, registra O Globo.

“Aguarda um arranjo que está sendo negociado entre o PT e o PSB no seu estado e só cogita a reeleição ao Senado se integrar uma chapa forte. 

Ele é acusado de ter recebido cerca de R$ 600 mil para favorecer a Odebrecht em uma licitação na Petrobras, em 2010.”

Tudo pelo foro (3): Lindbergh Farias

Lindbergh Faria ainda não desistiu de ser candidato ao Senado em 2018, embora pesquisas internas mostrem que suas chances de conquistar um novo mandato de senador são baixas, registra O Globo.

“Na tentativa de virar o jogo, resolveu acompanhar o ex-presidente Lula em suas caravanas pelo Sudeste e tem abusado das postagens nas redes sociais ao lado do líder nas pesquisas de intenção de voto. Se não se viabilizar, também deve partir para uma candidatura a deputado. Ele é acusado de ter se beneficiado de um esquema de recebimento de propina de empresas contratadas por Nova Iguaçu quando foi prefeito da cidade, entre 2005 e 2010.”

O site O Antagonista registra o que disse Lindbergh em Campos, no Rio, em palanque da caravana de Lula:

“O senhor [Lula] sempre diz uma coisa: tem que colocar dinheiro na mão dos pobres! Porque [se] colocar dinheiro na mão dos pobres, os pobres vão investir! A economia se movimenta!”

Pois é.

Quanto maior o desespero, maior a demagogia.

Tudo pelo foro (2): Gleisi Hoffmann

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann já nem cogita mais disputar novamente uma vaga ao Senado, registra O Globo.

“Mas ela não quer abrir mão de ter um mandato, tanto pela questão política quanto para não perder o foro. Ré na Lava-Jato, ela é acusada de receber R$ 1 milhão do esquema de corrupção da Petrobras para sua campanha de senadora em 2010.”

Um aliado disse ao jornal:

“Não é que ela não queira abrir mão de um mandato. Ela não pode. Ela sabe que, se deixar de ser parlamentar, pode ser presa no dia 1.º de fevereiro de 2019.”

Tudo pelo foro (1): Aécio Neves

Diante da dificuldade de se reeleger para mais um mandato como senador, o tucano Aécio Neves (MG) já traça como plano B uma candidatura a deputado federal, registra O Globo.

“Ainda que haja duas vagas a serem preenchidas no ano que vem no Senado, hoje a avaliação é que uma reeleição de Aécio não tem viabilidade. Alguns aliados sugerem que ele passe os meses de janeiro, fevereiro e março viajando pelo estado para sentir a temperatura entre os eleitores e só então, após uma avaliação, decida se concorre à Câmara ou ao Senado. 

Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao dono da JBS, Joesley Batista, e é alvo de nove inquéritos no STF.”

URGENTE: HOMEM DA MALA DE TEMER VIRA RÉU

O juiz Jaime Travassos Sarinho aceitou denúncia do MPF e transformou Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Michel Temer, em réu no caso da mala de R$ 500 mil entregue por um executivo da JBS.

Gravado e filmado ao receber a mala, Rocha Loures vai responder a processo por corrupção passiva na 10ª Vara Federal em Brasília.

“O combate à pobreza se faz com a criação de riqueza, e não com a sua distribuição”

João Amoêdo, em sua última coluna para a Folha de S. Paulo, publicou um manifesto eleitoral do PARTIDO NOVO.
Ele disse:
“Chegou a hora. O Brasil precisa mudar. O Brasil precisa ser um país seguro, simples e livre, onde cada brasileiro possa chegar lá. Precisamos acabar com a miséria e melhorar a qualidade de vida de todo cidadão.

O país precisa crescer e para isso precisamos inovar em conceitos e atitudes.”

Alguns pontos citados por ele:

– Vamos trabalhar para termos uma sociedade próspera, que valorize o sucesso, e não o vitimismo.

– Vamos entender que não precisamos do Estado para ajudar o próximo. Só depende de nós fazer algo por aqueles que mais necessitam.

– Vamos combater a pobreza, e não a desigualdade. O combate à pobreza se faz com a criação de riqueza, e não com a sua distribuição.

– Vamos exigir liberdade com responsabilidade, e não igualdade. Felizmente somos diferentes e isso é muito bom.

– Vamos demandar oportunidades, e não privilégios. Precisamos de uma sociedade simples, livre, onde todos tenham uma educação básica de qualidade e possam, com base no seu esforço e dedicação, se desenvolver e realizar os seus projetos.

– Vamos entender que o Brasil não precisa de um Estado grande porque é pobre, ele é pobre justamente por ter um Estado grande. Estado este que normalmente concentra renda e beneficia ‘os amigos do rei’, sempre às custas da grande maioria. Vamos lutar por um Estado menos intervencionista, com menos impostos e menos burocracia. Com governos que entendam que nós sabemos – melhor do que ninguém – o que fazer com as nossas vidas e com o nosso dinheiro.”

LULA TERÁ JATINHO NOVO PARA CAMPANHA DE 2018

O ex-ministro Walfrido dos Mares Guia está comprando um Citation XLS+ (Cessna 560), jato executivo de aproximadamente US$ 10 milhões, conforme apurou o site O Antagonista.
Seus emissários foram secretamente à Flórida negociar a aeronave, que é do mesmo modelo que vitimou Eduardo Campos.

O antigo Cessna 525, prefixo PR-BIR, frequentemente usado pelo ex-presidente petista para seus deslocamentos pelo país, seria vendido para a Construtora Barbosa Mello – que nega qualquer interesse na aeronave.

O novo avião de Walfrido, é claro, estará à disposição do amigão condenado.

O que os militares querem

A punição ao General Mourão, que voltara a criticar Temer e aventar a hipótese de intervenção militar, reafirmou a autoridade do ministro Raul Jungman, muito respeitado na cúpula das Forças Armadas.

“Os militares, de modo geral, não querem saber de intervir na política, não dão ouvidos às vivandeiras, mas querem duas coisas: um plano de segurança que evite que voltem a combater criminosos comuns e, não menos importante, uma solução institucional que afaste a possibilidade de serem comandados por um condenado pela Justiça. Essas duas tensões permanecem, com todo o respeito que nutrem por Jungmann”, disse um observador das casernas.