terça-feira, 12 de dezembro de 2017

“O eleitor vai continuar procurando o outsider, a ruptura”

A disputa de 2018 talvez não seja polarizada entre esquerda e direita, e sim entre criminosos e não-criminosos.
Leia um trecho da entrevista de Carlos Melo, do Insper, para o Valor:

O cenário Lula x Bolsonaro vai se firmar?

Essa história de falar de polarização entre Lula e Bolsonaro pode ser que ocorra, as pesquisas mostram, mas será que isso não convém ao chamado centro? E se a polarização for por limpeza ética e corrupção? Temer, Dilma Aécio, Lula todos estariam do mesmo lado. Abre-se um espaço para um outsider.

Mas o nome que liderava entre os outsiders, Luciano Huck, disse que não será candidato.

Se eu fosse o Luciano e tivesse alguma pretensão de ser candidato a presidência da República eu faria exatamente o que ele fez. Diria, em novembro, que eu não sou candidato, sairia da linha de tiro para voltar eventualmente a ela em abril. 

Se a polaridade não for direita e esquerda, mas for contra “tudo isso que está aí” o eleitor mediano vai continuar procurando o outsider, a ruptura.