sexta-feira, 25 de agosto de 2017

E não é que Lula encolheu

Lula e Dilma Rousseff estiveram hoje(25) em Ipojuca, Pernambuco.

A imagem do alto mostra o tamanho desses dois.

O único sinal emitido por Lula

O fato de Lula da Silva ter subido em palanque com Renan Calheiros e se encontrado com a viúva de Eduardo Campos foi minimizado por Gleisi Hoffmann na Folha:

“Lula sempre teve uma boa relação com o casal (Campos). Gosta muito deles. Não é sinalização nenhuma.”

“Temos divergências. Ele (Renan) apoiou o impeachment da presidente Dilma. Mas, como diz o próprio presidente Lula, Renan era presidente do Senado e ajudou o seu governo. Não podemos levar essas coisas tão a ferro e fogo.”

O único sinal emitido por Lula é o do medo de ser preso.

Quer derrubar um ditador?

O governo americano retirou da "ditadura de Maduro uma fonte crucial de financiamento para manter seu regime ilegítimo", ao proibir a compra de títulos da dívida do governo venezuelano e da petroleira PDVSA, como diz o comunicado da Casa Branca.

Quer derrubar um ditador? Corte o dinheiro que o financia.

Sérgio Moro respondeu à Folha sobre caso de Lula

Sérgio Moro emitiu uma nota sobre a reportagem da Folha que estranhou a rapidez com que o processo do triplex, que condenou Lula da Silva, chegou à segunda instância em Porto Alegre:

“Sobre a matéria publicada na Folha de São Paulo ‘Recurso de Lula foi o que mais rápido chegou à 2ª instância’, informa-se que o tempo para subida de recursos da primeira instância à segunda instância depende exclusivamente da ocorrência ou não de incidentes nessa fase processual. No caso em questão, os prazos processuais foram seguidos estritamente. O único diferencial, que poderia ter sido mencionado na reportagem, foi a intimação pessoal das partes acerca da sentença, já que estavam circunstancialmente presentes em audiência em Curitiba em um outro processo na mesma data em que a sentença foi publicada. A medida foi feita em benefício das partes, para que não reclamassem que tinham sido cientificadas da sentença pela imprensa. A intimação pessoal e não por meio eletrônico contribuiu para o aceleramento do processo, já que a intimação eletrônica tem prazos mais amplos. É lamentável que a mera observância dos prazos legais seja invocada para alimentar teorias conspiratórias por este Jornal.”

Artistas apoiam juiz da Lava Jato no Rio

Christiane Torloni, Thiago Lacerda, Maria Padilha e outras celebridades se solidarizaram com Marcelo Bretas, que teve decisões reformadas por Gilmar Mendes.

Procuradores, juízes federais, políticos e artistas participaram no início da noite desta quinta-feira(24) de manifestação em apoio ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável pela Operação Lava Jato no estado. 

Entre os artistas que foram à manifestação estão o músico Caetano Veloso e os atores Thiago Lacerda, Marcelo Serrado, Maria Padilha, Lucinha Lins, Christiane Torloni e Paula Burlamaqui.

O juiz Bretas teve várias decisões suas reformadas pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As decisões eram relativas à Operação Ponto Final, braço da Lava Jato que investiga corrupção envolvendo políticos, funcionários públicos e empresários de transportes. Gilmar Mendes ironizou as decisões, que chamou de “atípicas”, e libertou vários presos pelo juiz, entre eles o empresário Jacob Barata Filho, conhecido como “Rei do Ônibus” – o ministro foi padrinho de casamento da filha dele, mas não se declarou impedido para atuar no caso.

O presidente da Associação de Juízes Federais (Ajufe), Roberto Veloso, disse que “está em curso no país uma orquestração contra a magistratura. “Não só a agressão ao Bretas, mas estão sendo tomadas outras medidas, como a (proposta de) Lei de Abuso da Autoridade, para enfraquecer o Judiciário, numa tentativa de intimidação”, afirmou. “Não é possível que um ministro venha agredir verbalmente o trabalho de um magistrado. Ele tem todo direito de reformar decisões, mas deve falar sobre isso através dos autos. Ele tem extrapolado todas as expectativas de um ministro”, afirmou.

O procurador Sérgio Pinel, que integra o núcleo da Lava Jato no Rio, afirmou que a atitude do ministro também é contra a sociedade. “Este é um ato em preservação da independência do Judiciário, que é um princípio muito caro para a sociedade”, disse. “Ao contrário, todas as garantias e direitos individuais estarão indo por terra. Vejo as declarações do ministro, com adjetivações, com muita preocupação.”

(com informações da Veja)

MPF reabre inquérito sobre ‘pedaladas fiscais’ do governo Dilma Rousseff

Movimentações irregulares justificaram impeachment da ex-presidente petista, acusada de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal; Mantega e ex-secretário serão investigados.

O Ministério Público Federal (MPF), através da Câmara de Combate à Corrupção, determinou que sejam retomadas as investigações relativas às chamadas “pedaladas fiscais“, movimentações financeiras irregulares que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma. O caso havia sido parcialmente arquivado em 2016. Agora ficará com a Procuradoria da República no Distrito Federal, em primeira instância, por não envolver agentes com foro privilegiado.

Será investigada a responsabilidade do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e do ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin, que exerceram os cargos durante a administração de DIlma. Ambos são suspeitos de terem participado de atrasos propositais no pagamento de dívidas do governo a outras instituições estatais, o que configuraria um “empréstimo” irregular, o que resultaria em maquiagem do resultado das contas públicas e oneraria essas instituições.

A ação do MPF foi embasada em decisão da Justiça Federal, que confirmou o arquivamento do caso pelos pagamentos relacionados ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e programas Minha Casa, Minha Vida e Bolsa Família, além do abono salarial e do seguro-desemprego, entretanto determinou a retomada da apuração a respeito das operações envolvendo o BNDES, o Banco do Brasil – pelos pagamentos do Plano de Segurança do Investimento (PSI) e do Plano Safra –, e estados da federação.

(com informações da Veja)

Temer diz que tem preocupação ‘zero’ com delação de Funaro

'Nem o conheço', afirmou o presidente Temer. Novo delator da Lava Jato é apontado como operador de propinas do PMDB

A delação premiada do doleiro Lúcio Funaro, que é apontado pelas investigações da Operação Lava Jato como operador de propinas para o PMDB, não atormenta o presidente Temer. Em entrevista ao jornal SBT Brasil nesta quinta-feira(24), o Presidente disse que tem preocupação “zero” com a acordo de colaboração fechado por Funaro com o Ministério Público Federal (MPF).

“Temor nenhum. Nem o conheço. Se eu conheço, conheço de pessoas que vem perto, cumprimentar, mas não tenho nenhuma relação”, ressaltou.

Embora sem citar o nome do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Michel Temer disse que seu advogado vai cuidar de uma eventual segunda denúncia da PGR nas próximas semanas e criticou o fatiamento das acusações. Em junho último, Janot denunciou o presidente Temer por corrupção passiva com base nas delações da JBS. O processo foi derrubado na Câmara no início de agosto, mas o procurador-geral ainda pode acusar o presidente pelos crimes de obstrução de justiça e organização criminosa. O mandato de Janot à frente da PGR termina no próximo dia 17 de setembro.

(com informações da Veja)

'Fora, Gilmar!' , 'Fora, Gilmar!' gritam os Juízes em ato de desagravo ao juiz Marcelo Bretas

Em um ato organizado pela Associação de Juízes Federais (AJUFE), os juízes gritaram, em diversas ocasiões, "Fora, Gilmar!", "Fora, Gilmar!"

Os juízes e também procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Rio fizeram apelos à presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, para que leve a julgamento o pedido de suspeição do ministro Gilmar Mendes. 

Silval Barbosa entrega ao MPF imagens de políticos recebendo dinheiro

O ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB) entregou ao Ministério Público Federal vídeos que mostram políticos do estado de diversos partidos recebendo dinheiro vivo.

Segundo Silval Barbosa, as gravações foram feitas pelo então chefe de gabinete Silvio Cesar, que, segundo o ex-governador, era quem entregava o dinheiro. O dinheiro, segundo o ex-governador, era de esquemas de propina no estado.

A delação premiada de Silval Barbosa foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 9.

Nas imagens, o atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) aparece recebendo maços de dinheiro e os colocando nos bolsos do paletó. Um dos maços chega a cair no chão, e Pinheiro se abaixa para pegar.


Em outro vídeo, o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP) recebeu o dinheiro em uma caixa de papelão. Já o então deputado estadual Hermínio Barreto (PR) leva uma mala, onde coloca os maços.



A atual prefeita de Juara, Luciane Bezerra (PSB) guarda o dinheiro na bolsa. O ex-deputado estadual Alexandre César (PT) recebe o dinheiro e coloca em uma mochila.

O que disseram os políticos

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, disse que não fez nada ilícito e que vai comprovar isso na Justiça.

O deputado estadual Oscar Bezerra, declarou que a esposa dele, Luciane Bezerra, prefeita de Juara, recebeu dinheiro para quitar dívidas de campanha eleitoral.

O advogado de Silvio Cesar disse que não pode comentar porque a delação está sob sigilo.

Os demais citados não foram localizados pela reportagem.

Delação

Em outros trechos da delação, Silval Barbosa citou:

- A suposta participação do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em um esquema de corrupção no estado;

- Pagamento de propina nas obras da Arena Pantanal;

- Acordo entre políticos de diferentes grupos para eleger o atual governador, Pedro Taques (PSDB);

- Cobrança de propina para que ele não fosse citado na CPI das obras da Copa.

Boechat escracha Gilmar Mendes após soltura de Jacob Barata 'É padrinho...



Boechat escracha Gilmar Mendes após soltura de Jacob Barata: 'É padrinho da filha dele. Deveria se declarar impedido!'

Gilmar Mendes tem um foro íntimo muito peculiar', disse o jornalista Ricardo Boechat sobre os diversos habeas corpus concedidos a Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira, envolvidos em um imenso escândalo de corrupção na exploração de ônibus no Rio de Janeiro. Gilmar Mendes é padrinho de casamento da filha de Jacob Barata Filho. Para Boechat, Mendes "deveria se declarar impedido de decidir algo que remeta a alguém de suas relações pessoais tão próximas". 

“Os políticos precisam aprender a fazer eleições baratas”

Raimundo Lira, líder do PMDB no Senado, declarou ao site O Antagonista que o fundão não passa do jeito que foi proposto pelo petista Vicente Cândido.

“Não faz o menor sentido um fundo público neste momento em que falta dinheiro para tudo. Os políticos brasileiros precisam aprender a fazer eleições baratas.”

Lira acrescentou ainda que a bancada peemedebista — a maior do Senado — ainda não se reuniu para tratar do assunto, entretanto ele acredita que a maior parte dos seus pares não seria favorável ao retorno do financiamento privado.

“Eu sou radicalmente contra. Entendo que esse modelo foi um dos principais responsáveis por todo esse processo de corrupção que vivemos no Brasil”, afirmou Lira.