sábado, 11 de fevereiro de 2017

PALOCCI ESTÁ CHORANDO NA PRISÃO. LONGE DO LUXO E DAS MORDOMIAS, PETISTA RESISTE CADA VEZ MENOS A TENTAÇÃO DE DELATAR


Vamos ficar, para ver como é que fica. Esta á a disposição do ex-­ministro Antonio Palocci, preso durante a Operação Omertá, da Polícia Federal. Mas na medida em que o tempo passa, sua situação e a de seus companheiros piora perante as autoridades. 

Desde que foi preso, o ex-­ministro tem se comportado de forma arredia. Impaciente e mal humorado na cela da PF em Curitiba, um ambiente bem diferente do observado em seu em apartamento de luxo na Alameda Itu, no bairro Jardins, em São Paulo 

O humor do ex­-ministro mudou bastante, desde que chegou à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ser preso na Omertá. Com base no pedido de conversão de seu regime de prisão feito ao juiz Sérgio Moro pela Polícia Federal e por nada menos que 13 procuradores do Ministério Público Federal, a situação de Palocci é bastante delicada.

Palocci tem fraquejado nos últimos dias e até chorado. A tendência é a de que o ex-ministro passe por todas as fases frustrantes de um detido envolvido em tantos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, como é o seu caso. Seus advogados irão tentar animá­-lo com promessas de pedidos de habeas corpus, ações no Supremo e outras medidas que podem até alimentar suas esperanças de se ver livre. 

Mas na medida em que os dias forem passando, Palocci se dará conta da realidade. É provável que seja sentenciado enquanto ainda estiver preso, assim como seu parceiro no crime, Marcelo Odebrecht e seus companheiros de partido, como José Dirceu e João Vaccari Neto. 

Sem denunciar Lula, Dilma e também tudo que sabe e fez com Marcelo Odebrecht, é provável que não saia da prisão tão cedo. Apenas um acordo de delação muito proveitoso para a Lava Jato poderá salvá­-lo. Palocci já foi delatado por meia Odebercht e apontado como o administrador das planilhas de propina do PT, inclusive a do ex-­presidente Lula, que tinha um saldo de 23 milhões. 


Conteúdo Imprensa Viva



FACHIN PREOCUPA PT. EM 24 HORAS, NEGA HABEAS CORPUS A EX-TESOUREIRO DO PP E ACEITA INQUÉRITO CONTRA RENAN, JUCÁ E SARNEY


O PT está preocupado com a disposição do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, o substituto do ministro Teori Zavascki na relatoria dos casos da Lava Jato no Supremo. Em menos de 24 horas, Fachin já demonstrou que não está ai para brincadeiras. 

Além de autorizar a abertura de inquérito contra os senadores Renan Calheiros (PMDB­AL), Romero Jucá (PMDB­RR) e o ex-­senador José Sarney (PMDB-­AP), além do ex­-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ministro negou o seguimento a um habeas corpus apresentado pelo ex-­tesoureiro do PP João Cláudio Genu. 

Fachin não se intimidou ao autorizar a investigação contra nomes de peso como Renan, Jucá e Sarney. O ministro também não titubeou ao negar o habeas corpus a João Cláudio Genu, preso desde maio de 2016 na 29.ª etapa da Operação Lava Jato e condenado pelo juiz Sérgio Moro.

A disposição do ministro em mostrar trabalho preocupa o PT. Até o momento, todas as decisões de Fachin foram favoráveis à Lava Jato e sinalizam que o ministro mantém uma disposição de acentuar o combate à corrupção no país. 

No caso de Genu, a preocupação do PT é clara. A defesa de Genu afirmava, no habeas corpus, que a prisão é ilegal e que se trata de um "constrangimento ilegal" e afirma que "não há qualquer elemento que demonstre que a liberdade do paciente ocasionaria a prática de delitos". Ao negar o pedido, Fachin sinaliza que não vai cair nesta conversa repetida por gente do PT e outros corruptos, como o ex­-deputado Eduardo Cunha. 

Não tem lenga lenga. Segundo o ministro, "o deferimento de liminar em habeas corpus constitui medida excepcional por sua própria natureza, que somente se justifica quando a situação demonstrada nos autos representar, desde logo, manifesto constrangimento ilegal", demonstrou Fachin ao justificar sua decisão de manter o corrupto na prisão. 

Conteúdo Imprensa Viva

JUIZ ACEITA DENÚNCIA E CABRAL, SUA MULHER, EIKE E MAIS SEIS PESSOAS VIRAM RÉUS NA LAVA JATO


O juiz federal Marcelo da Costa Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitou nesta sexta-feira, 10, a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o empresário Eike Batista, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e outras sete pessoas investigadas na Operação Eficiência, desdobramento da Operação Lava Jato no Rio. Com isso, o peemedebista vira réu em três ações penais.


Também se tornaram réus a ex-primeira dama Adriana Ancelmo, Flávio Godinho, Carlos Miranda, Wilson Carlos e os irmãos Marcelo e Renato Chebar. Os últimos dois fecharam acordo de colaboração premiada. No caso de Luiz Arthur Andrade Correia foi determinado o desmembramento, uma vez que ele mora no exterior, o que o juiz destaca que atrasaria o curso do processo.
A Operação Eficiência é uma segunda fase da Calicute, que prendeu no ano passado Cabral, sua mulher e outros réus. O MPF identificou novos elementos na análise do material colhido na Calicute.

"Restou delineada, segundo o MPF, a atuação do empresário Eike e de seu homem de confiança à época, Flávio Godinho, no pagamento de propina a Sérgio Cabral, com o auxílio de Wilson Carlos, Carlos Miranda e Luiz Arthur, além dos colaboradores Renato e Marcelo Chebar", afirmou o juiz na decisão.

Segundo o magistrado, o empresário buscou que Cabral, em razão do seu cargo, favorecesse as suas empresas em diversos empreendimentos no Estado do Rio. "Também foi apurado o repasse de propina através do escritório de advocacia de Adriana Ancelmo".

O juiz indeferiu a oitiva dos irmãos Chebar como testemunhas por se tratarem de réus. "Todavia, no prosseguimento da ação penal, determino que sejam interrogados antes dos demais réus por se tratar de colaboradores".

A pena proposta pelos procuradores para Eike é de até 44 anos, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Cabral foi denunciado duas vezes por corrupção passiva, duas por lavagem de dinheiro e uma por evasão de divisas. O peemedebista pode pegar entre 12 e 50 anos de prisão, caso seja condenado por todos os crimes.

Eike é acusado pela força-tarefa da Lava Jato de ter pago US$ 16,5 milhões em propina ao esquema liderado por Cabral para ter benefícios em seus negócios e mais R$ 1 milhão através do escritório da mulher de Cabral, Adriana Ancelmo por uma prestação de serviços de advocacia fictícios.

O empresário foi preso no dia 30 de janeiro. Ambos estão no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio. Eike está em Bangu 9, por não ter diploma de curso superior, enquanto Cabral está em Bangu 8.

Conteúdo Folha Política



JUIZ PROIBIU FOLHA DE SÃO PAULO DE DIVULGAR DADOS DO CELULAR DE MARCELA TEMER


O juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho deu uma sentença proibindo o jornal Folha de S. Paulo de divulgar dados e informações do celular de Marcela Temer. O aparelho da primeira-dama foi clonado em 2016. O hacker, que tentou extorquir R$ 300 mil de Marcela Temer, foi encontrado, processado e condenado. 

Segundo o BuzzFeed, o artigo da Folha de S. Paulo com os dados foi publicado alguns minutos antes da proibição. No artigo, o jornal afirma que o sigilo do processo foi levantado e publica imagens do celular da primeira-dama.

Veja a sentença que proibiu a divulgação, divulgada pelo site jurídico Jota: