quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Caráter embaixo do colchão?

“Invadiram minha casa e viraram meu colchão achando que iam achar dólares e ouro. Encontraram foi caráter”, discursou Lula ontem (24), em Teófilo Otoni.

Bom saber que o ex-presidente tem um caráter em algum lugar, nem que seja bem escondido embaixo do colchão.

Os dólares, segundo Joesley Batista, estariam mesmo em outro lugar.

Viva o PLJ!

O Estado de S. Paulo disse ontem que há um Partido da Lava Jato.

Só temos uma pergunta: onde é que a gente pode se filiar?



À espera do outsider

Quem será ele?Eleitores rejeitam os velhos políticos e querem votar num candidato novo.

É o que mostra uma pesquisa do Ipsos encomendada pela UFPE.

Diz o Valor:

“17,78% dos entrevistados acreditam que a pessoa mais adequada para conduzir o país deveria ser de um partido tradicional.

A maioria aposta nos chamados outsiders: 57,05% querem um candidato que se oponha ao atual sistema político e 25,17% afirmam que o melhor seria alguém de fora da política, mas que saiba governar com políticos e partidos.”



Tirem as criancinhas da sala

Caetano Veloso perdoa os crimes de Lula porque, de acordo com ele, o condenado enfrentou a desigualdade.
Ele disse para O Globo:

“Os brasileiros têm o direito, talvez o dever, de desconfiar de moralizações que podem esconder evitação do enfrentamento do problema da desigualdade.”

Tirem as criancinhas da sala.




TEMER PASSA MAL E É LEVADO PARA CENTRO CIRÚRGICO

No dia em que a Câmara dos Deputados deve votar a segunda denúncia contra o presidente, Michel Temer passou mal no Palácio do Planalto e foi encaminhado para o centro cirúrgico do Hospital do Exército, em Brasília. 

As informações são da GloboNews e foram confirmadas pelo deputado Darcísio Perondi (PMDB-RJ), aliado do peemedebista.

DELTAN DALLAGNOL ANUNCIA PACOTE COM MAIS DE 100 PROPOSTAS CONTRA A CORRUPÇÃO

O procurador da República Deltan Dallagnol afirmou nesta terça-feira, 24, em São Paulo que está na mão da sociedade uma mudança que torne o Brasil um país “com menos corrupção e impunidade”. Para isso, entidades civis trabalham em um “pacote anticorrupção” com mais 100 medidas que será usado nas eleições de 2018 como “compromisso” a ser assumido por candidatos ficha limpa. 

“Entidades da sociedade civil respeitadas hoje estão planejando uma grande campanha anticorrupção para 2018. Isso envolve a realização de um grande pacote anticorrupção de regras que promovam a integridade no âmbito público e privado”, afirmou Dallagnol, durante o Fórum Estadão Mãos Limpas e Lava Jato, realizado na manhã desta terça, na sede do jornal, em São Paulo. 

“A ideia não é realizar uma nova campanha de voto limpo, mas sim usar esse pacote anticorrupção para renovação no Congresso. Para que possamos ter um Congresso plural, que representa as nossas diferenças. Mas que possamos ter como pressuposto da representação dessas nossas diferenças o compromisso com o interesse público, externado por meio de um compromisso com regras anticorrupção. Com mudanças que possam nos trazer um País com menores índices de corrupção e impunidade.”

 “A ideia é que essas mesmas entidades estejam a frente de uma campanha que possa incentivar a sociedade a votar em pessoas que tenham um passado limpo, que comunguem de valores democrático e tenham compromisso de apoio a esse pacote anticorrupção.” 

10 Medidas 

Dallagnol afirmou que o pacote feito pelas entidades aproveita parte das 10 Medidas Contra a Corrupção, lançadas pelo Ministério Público Federal em 2015 e que reuniu mais de 2 milhões de assinaturas para ser enviado ao Congresso em forma de proposta de lei de iniciativa popular. O pacote foi enterrado pelos parlamentares em 2016. 

“Esse pacote aproveita grande parte das 10 Medidas Contra a Corrupção e vai além, promovendo regras que melhoram o compliance, melhoram a transparência, melhoram licitações, sistema eleitoral”. 

Segundo o procurador, as entidades – ele não divulgou quais grupos estariam envolvidos – analisam mais de 100 propostas anticorrupção. “Estão sendo estudadas por essas instituições mais de 100 propostas anticorrupção que englobam boa parte das 10 Medidas Anticorrupção.” 

Para Dallagnol, a ideia é usar o novo pacote “como uma alavanca para transformação, para renovação política”.

“A mudança está nas mãos da sociedade. Se a maioria do Congresso não aprova o pacote anticorrupção, basta que a sociedade coloque lá quem vai aprovar”, diz Dallagnol. 

“A estratégia agora não é mais coletar assinaturas, mas escolher senadores e deputados que tenham passado limpo, espírito democrático, e apoiem o combate à corrupção”, defendeu o procurador. 

“Vejo que as pessoas se preocupam mais com a eleição para Presidência no ano que vem. Eu tenho preocupação maior com cargo de deputado federal e senador. Porque são deles que dependem as leis e a aprovação das reformas. A ideia da sociedade seria colocar no Congresso quem seja favorável às grandes reformas necessárias.”

“E os outros membros da sociedade, não têm direitos humanos?”

Marcelo Bretas desmontou o argumento de que a Lava Jato prende além da conta.
Ele disse, segundo O Globo:

“Os direitos humanos não podem ser obstáculo para a investigação. Não posso vislumbrar apenas o direito humano do investigado. E os outros membros da sociedade, não têm direitos humanos? São obrigados a compartilhar no dia a dia, numa mesa de restaurante, com uma pessoa reiteradamente criminosa? Eu tenho que conviver com essa pessoa? Eu não tenho direitos humanos, ele que tem direitos humanos de recorrer 200 vezes antes de uma decisão que valha?”

Viva o assassino Battisti!

Enquanto o não-julgamento do caso Cesare Battisti ocorria em Brasília, um grupelho de cretinos pedia “liberdade” para o assassino na frente do consulado da Itália em São Paulo:


Raquel volta a fazer duras críticas à portaria do trabalho escravo

Na manhã em que a ministra Rosa Weber, do STF, suspendeu liminarmente a portaria sobre trabalho escravo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou a criticar as mudanças feitas pelo governo de Michel Temer.

No entender da PGR, as novas regras para a fiscalização do trabalho análogo à escravidão é um “retrocesso” que “viola a lei penal brasileira” e “fere sobretudo a dignidade humana, não apenas a liberdade humana”.

As declarações foram feitas em reunião do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).






STF ADIA JULGAMENTO DO CASO BATTISTI

Luiz Fux, relator do pedido da defesa do terrorista Cesare Battisti para evitar a extradição do terrorista, disse que, como Battisti não está preso, não caberia à Primeira Turma analisar um habeas corpus. Ele afirmou que o tipo de recurso a ser apreciado deveria ser uma reclamação.

O julgamento do caso Battisti foi, portanto, adiado.



“Temer é bom para o Brasil”

Geraldo Alckmin defendeu Michel Temer:
“Espero que o presidente continue, porque estamos a menos de um ano do processo eleitoral. Precisamos ter cuidado para não fragilizar a economia que dá os primeiros passos de recuperação. Acredito que ele vai continuar e acho bom para o Brasil”.

Em matéria de popularidade, Geraldo Alckmin vai acabar empatando com Michel Temer.