quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Carmen Lucia diz que competência para decidir sobre Cristiane Brasil é do STF e mantém posse suspensa

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu manter suspensa a posse da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho. Ela atendeu a uma reclamação feita no Supremo que pedia a cassação da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que liberou a posse da parlamentar em janeiro.

Em decisão publicada nesta quarta-feira (14), a ministra decretou que a competência sobre o caso da deputada é do Supremo Tribunal Federal, e determinou o "imediato encaminhamento dos autos" da suspensão de liminar que havia sido acatada pelo vice-presidente do STJ, ministro Humberto Martins, para o STF, "cassando-se a decisão proferida pela autoridade reclamada por manifesta incompetência". Com isso, quem deverá julgar definitivamente o impasse da posse agora é o Supremo.

Por isso fica mantida a suspensão da posse que Cármen decretou no dia 22 de janeiro, horas antes da solenidade marcada para Cristiane assumir a pasta, logo depois da liberação do STJ. A decisão da presidente do STF foi feita no âmbito de um processo movido por advogados trabalhistas.

Ação. Um grupo de advogados recorreu ao STF para barrar a posse de Cristiane. O grupo, sediado no Estado do Rio de Janeiro, integra o Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes, o mesmo que foi autor da ação popular que impediu a posse de Cristine pela primeira instância. Segundo o movimento, o vice-presidente Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, responsável por autorizar a posse de Cristiane Brasil, "não detém competência para tanto".

Cristiane, que é deputada federal pelo PTB do Rio de Janeiro e filha de Roberto Jefferson, presidente do PTB e denunciante do Mensalão, foi indicada pelo presidente Michel Temer para assumir o Ministério do Trabalho no lugar de Ronaldo Nogueira, que pediu demissão para se dedicar às eleições deste ano.

A deputada foi anunciada para o cargo no dia 3 de janeiro e a sua nomeação, confirmada dia 4. No entanto, no dia 8 de janeiro, o juiz federal Leonardo da Costa Couceiro, da 4.ª Vara Federal de Niterói (RJ), suspendeu a posse de Cristiane, argumentando que a nomeação desrespeita a moralidade administrativa, pois a deputada já foi condenada pela justiça trabalhista.

O magistrado alegou também que a deputada "praticou pessoalmente graves violações das leis trabalhistas, flagradas e comprovadas em, pelo menos, duas demandas judiciais". Ela foi condenada a pagar mais de R$ 60 mil por violar a lei trabalhista, em processo movido por um ex-motorista em 2016 que dizia trabalhar sem carteira assinada.

O magistrado acatou pedido de liminar em uma das ações populares protocoladas na Justiça Federal do Rio pelo movimento de advogados. A Advocacia-Geral da União (AGU), porém, entrou com diversos recursos para resolver o impasse e, depois de sucessivas derrotas, havia conseguido a autorização do STJ para a posse, agora definitivamente derrubada por Cármen Lúcia. 

'A sociedade tem que parar de tratar com flor quem está com fuzil na mão', diz senador

O senador José Medeiros (Podemos) defendeu o projeto, de sua autoria, que dá autonomia aos policiais para atirarem em bandidos, portando armas de guerra. De acordo com o senador, a sociedade precisa parar de 'tratar com flores' bandidos que fazem rondas ostensivas em carrocerias de caminhonetes, portando fuzis e armas de uso restrito. 

"Nós chegamos a um ponto que a sociedade precisa decidir: vai ficar com essa hipocrisia de tratar com flor quem está com o fuzil na mão ou vamos reagir? Se for para reagir, nós temos de reagir à altura, temos de dar instrumentos para a polícia trabalhar. Essa lei é o instrumento", afirmou o senador, em entrevista à Rádio Capital FM. 
De acordo com o projeto de lei, em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, pessoas presas portando fuzis não vão responder pelo Código Penal, mas sim pela lei de terrorismo. Além disso, caso policiais avistem bandidos portando fuzis 'ostensivamente', eles poderão 'executar' o bandido. 

"Quem estiver sapeando, em comboio, a polícia poderia ficar de longe, cerca de 100 ou 200 metros e dá um tiro de fuzil. Aí não vai ter bala perdida, ela vai ter CEP, endereço e CPF do sujeito. É isso que a gente quer com esse projeto, dar segurança a quem nos dá segurança", afirmou Medeiros.

Ainda segundo o parlamentar, que também é policial rodoviário federal, diariamente a PRF, assim como a Polícia Militar de vários Estados apreendem 'centenas' de armas de guerra na entrada dos grandes centros, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Policiais só podem atirar contra bandidos mediante 'perigo iminente' ou após serem agredidos.

"O que um sujeito faz com um lança foguete no meio de um bairro residencial? O que o sujeito está fazendo com granadas, usadas em guerras, em um bairro cheio de crianças? O que um sujeito faz com um fuzil, o mesmo utilizado pelas Forças Armadas, em cima de caminhonete de forma ostensiva?", questiona.  

URGENTE: Dodge se manifesta contra habeas corpus de Lula

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entregou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (14) manifestação na qual pede que a Corte rejeite o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que o petista não seja preso após a condenação em segunda instância no chamado caso do tríplex, da Operação Lava Jato.

Entre outros argumentos, Dodge diz que a prisão após condenação em segunda instância, entendimento usado atualmente pelo STF, é compatível com a presunção constitucional de inocência. Para os advogados de Lula e juristas que criticam a prisão nesta circunstância, a medida contraria a tese de que uma pessoa só pode ser efetivamente considerada culpada após o caso ser julgado em todas as instâncias.

Segundo a procuradora-geral, a execução da pena determinada pelo acórdão da segunda instância não causa constrangimento ilegal ao réu; "a decisão está fundamentada, não é precipitada e resulta de juízo exaustivo e definitivo sobre fatos e provas", escreveu Dodge.

Segundo Dodge, a revogação do entendimento do STF sobre a prisão em segunda instância "representaria triplo retrocesso": o sistema de precedentes "perderia estabilidade e credibilidade com reforma de decisão aprovada há pouco mais de um ano"; o combate ao crime perderia eficácia e daria margem a "prescrição e prevalência de recursos" destinados a alongar processos; e a confiança na Justiça ficaria abalada com a volta da "percepção de impunidade vigente" antes de o Supremo autorizar a prisão após a segunda instância.

Em sua manifestação, Dodge também cita a súmula 691 do STF, segundo a qual a Corte não pode discutir um pedido que ainda não foi completamente julgado em uma instância inferior --neste caso, o STJ (Superior Tribunal de Justiça). Lá, o habeas corpus de Lula foi negado em caráter liminar pelo ministro Humberto Martins, e ainda pode ser contestado dentro do próprio tribunal.

Fachin rejeitou pedido liminar

Na sexta (9), o ministro do STF Edson Fachin rejeitou uma liminar do pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa de Lula e remeteu o caso para que o plenário do STF discuta o mérito da ação. Ainda não há data para que isso ocorra.

Entre os argumentos citados por Fachin para indeferir o pedido, está o de que a Corte ainda não deliberou sobre outras duas ações que têm relação indireta com o caso de Lula. Elas questionam um entendimento de 2016 do próprio STF de que a prisão pode ser executada já após a condenação em segunda instância.

Para que essas ações entrem em pauta, é preciso que a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, coloque os temas na ordem do dia das sessões, o que ainda não tem data para ocorrer. O mesmo precisa acontecer com o pedido de habeas corpus de Lula.

No habeas corpus, a defesa do ex-presidente discorda do entendimento do STF que autoriza a prisão após os recursos de segunda instância, por considerar que a questão é inconstitucional.

A defesa alega ainda que o processo contra o petista "foi marcado por manifestas nulidades e sem ter praticado nenhum crime" e que o TRF-4 determinou a antecipação do cumprimento de pena mesmo sem o pedido do Ministério Público e sem que houvesse motivo para não aguardar o julgamento dos recursos em tribunais superiores.

O pedido foi feito depois de Lula ter sido condenado em segunda instância, em janeiro. A 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre) decidiu por unanimidade ampliar a pena de Lula para 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além disso, os desembargadores votaram a favor de que o petista seja preso assim que esgotados os recursos disponíveis à defesa na própria segunda instância.


Pela Lei da Ficha Limpa, a condenação também torna Lula inelegível. O petista liderou em todos os cenários na pesquisa de intenção de voto para presidente divulgada pelo Datafolha no fim de janeiro.

JANAÍNA PASCHOAL EXPÕE O AUTORITARISMO DO PT

JUIZ ROBERTO VELOSO AFIRMA QUE O PROBLEMA DO BRASIL É A CORRUPÇÃO

Venezuela é desconvidada de Cúpula das Américas

Após a convocação de eleições presidenciais antecipadas pelo governo venezuelano, Grupo de Lima afirma que Maduro não será "bem-vindo" em encontro no Peru. O bloco de países americanos exige novo calendário eleitoral.O chamado Grupo de Lima respaldou nesta terça-feira (13/02) o anúncio do governo peruano de que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não será bem-vindo na próxima Cúpula das Américas, a ser realizada em abril no Peru. O bloco manifestou seu rechaço à convocação de eleições presidenciais antecipadas na Venezuela.

Após uma reunião em Lima, o grupo - composto por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia - emitiu uma declaração em que reafirma que as eleições presidenciais antecipadas pelo governo venezuelano para 22 de abril "carecerão de toda legitimidade e credibilidade".

Antes do anúncio conjunto, a ministra do Exterior do Peru, Cayetana Aljovín, rechaçou a presença de Maduro na próxima Cúpula das Américas, apontando que, segundo a Declaração de Québec de 2001, assinada pelos países da Organização dos Estados Americanos (OEA), uma ruptura da democracia constitui um "obstáculo insuperável" para a participação de um Estado na reunião.

O Grupo de Lima disse respeitar o anúncio de Aljovín. A ministra do Exterior do Canadá, Chrysta Freeland, manifestou à imprensa que os países do bloco estão "orgulhosos" de apoiar o Peru na decisão. A declaração implica que o presidente venezuelano não poderá comparecer à reunião, à qual as autoridades da Venezuela já tinham anunciado que ele iria.

"Maduro não pode zombar de tudo o que foi travado para preservar a democracia nas Américas, onde muito sangue foi derramado. O Canadá está orgulhoso de apoiar nossos sócios nisso e estaremos juntos e comprometidos na busca de uma solução pacífica na Venezuela", disse Freeland.

A 8ª Cúpula das Américas, a ser realizada em 13 e 14 de abril, tem como tema central a corrupção, mas a situação na Venezuela acabou se transformando num dos principais assuntos do encontro.

No Peru, políticos de todos os setores apoiaram no Parlamento um pedido para que se rejeitasse a entrada do presidente venezuelano no país e para que ele fosse declarado "persona non grata".

Crítica a eleições antecipadas

O governo peruano convocou a reunião do Grupo de Lima após a presidente do Conselho Eleitoral da Venezuela, Tibisay Lucena, anunciar que as eleições presidenciais serão realizadas em 22 de abril, cumprindo um decreto da Assembleia Nacional Constituinte, dominada pelo chavismo, que ordenou que o pleito ocorresse antes de maio.

O Grupo de Lima pediu que o governo venezuelano reconsidere a convocação das eleições presidenciais para abril, as quais não serão "democráticas ou transparentes", e apresente um novo calendário eleitoral.

"Não pode haver eleições livres e justas com presos políticos. Sem a plena participação dos partidos políticos e líderes detidos ou inabilitados arbitrariamente. Com uma autoridade eleitoral controlada pelo governo. Sem a participação de milhões de venezuelanos no exterior impossibilitados de votar", diz a declaração do grupo.

A data e as condições para a realização das eleições presidenciais têm sido um dos principais obstáculos nas negociações entre governo e oposição. Após o anúncio do pleito para 22 de abril, o antichavismo reiterou que não estão garantidas as premissas para que a votação seja justa e transparente.

Entre as exigências da oposição estava a de que todos os líderes opositores que foram proibidos de participar das eleições, entre eles Henrique Capriles e Leopoldo Lopéz, tivessem as candidaturas habilitadas.

Maduro é candidato à reeleição. O presidente, que foi eleito em abril de 2013 para um mandato de seis anos, espera conseguir 10 milhões de votos dos quase 20 milhões de eleitores.

Crise política, econômica e social

O Grupo de Lima também ressaltou estar ciente dos informes da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) sobre a deterioração dos direitos humanos e a grave crise política, econômica e social que assolam a Venezuela, assim como da decisão do organismo de investigar crimes contra a humanidade que teriam ocorrido nos protestos antigoverno de 2017.

Criado diante da impossibilidade de se aprovarem resoluções sobre a Venezuela na OEA devido ao bloqueio dos países caribenhos, o Grupo de Lima pediu nesta terça-feira que seja aberto um corredor humanitário para ajudar a minimizar os efeitos da escassez de alimentos e medicamentos na Venezuela.

Bancada do PT no Senado pode ser 'dizimada' nas eleições

As eleições de outubro podem ser devastadoras para o PT, não apenas com a inelegibilidade do ex-presidente ficha suja Lula. Sua bancada no Senado, por exemplo, pode ser “dizimada”. O partido vai à luta, em outubro, para tentar renovar os mandatos de sete dos seus nove senadores, e nada indica que haverá chances de êxito. Somente dois têm mandato garantido até 2022 e não precisam disputar as eleições. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Gleisi Hoffmann (PR) e Lindbergh Farias (RJ) estão entre enrolados na Justiça. Ela é alvo da Lava Jato e ele já foi condenado por improbidade.

Além deles, terão de enfrentar as urnas Humberto Costa (PE), Regina Sousa (PI), José Pimentel (CE), Jorge Viana (AC) e Paulo Paim (RS).

Senadores Paulo Rocha (PA) e Fátima Bezerra (RN), eleitos em 2014, têm mais quatro anos e só disputam nova eleição em 2022.

Câmara emenda recesso e Carnaval e completa dois meses sem votações

No dia 19 de dezembro de 2017, os deputados se reuniram em plenário e aprovaram a criação da Universidade Federal do Delta do Parnaíba e do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, além de um acordo sobre transportes aéreos entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos. Nenhuma outra proposta foi aprovada pela Câmara desde então. Os parlamentares emendaram os 44 dias oficiais de recesso e ampliaram o Carnaval para uma semana. No intervalo, não chegaram a acordo para votar nos dois únicos dias destinados a votação até o momento. A próxima sessão destinada a votações está marcada para terça-feira (20). Serão pelo menos 61 dias seguidos sem deliberações.

Nem todos os deputados voltaram ao trabalho em 2018. No último dia 6, quando foi registrado o maior número de presenças neste começo de ano legislativo, o painel indicava a falta de 75 dos 513 parlamentares.

Na terça e na quarta o plenário foi contaminado pelas discussões da reforma da Previdência. A oposição obstruiu as votações, ou seja, retirou-se da contagem de voto para efeito de quórum, em protesto contra as novas regras previdenciárias.

O governo, por outro lado, concentrou seus esforços na busca de votos e na definição de ajustes no texto para aprovar a reforma, considerada prioritária pelo Planalto. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fixou 28 de fevereiro como data-limite para votação da proposta.

Trabalho não falta para os deputados. Eles têm 20 medidas provisórias para votar. Entre elas, a que prevê mudanças na reforma trabalhista e a que prevê a privatização da Eletrobrás. As atividades nas comissões, porém, só devem ser retomadas em março. Os colegiados só são instalados após o rateio entre os partidos. A escolha é feita com base na proporcionalidade do tamanho da bancada. Caberá também às legendas indicar seus representantes em cada órgão.

Votação no Senado

Diferentemente da Câmara, no Senado a composição das comissões perdura por dois anos. Os colegiados já se reuniram e deliberaram na primeira semana do ano legislativo. O Plenário também votou. Entre outras coisas, os senadores aprovaram proposta que fixa prazo de seis meses para que bloqueadores de sinal de celular sejam instalados em unidades do sistema penitenciário nacional. A medida faz parte do pacote de segurança pública que o presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), quer tocar nos primeiros meses.

Também foi aprovado em plenário projeto que pretende impor mais restrições à aplicação do regime de substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional. O texto segue para análise da Câmara dos Deputados.

A tendência é que as votações sejam prejudicadas no Congresso este ano por causa do calendário eleitoral. Durante a campanha eleitoral, os parlamentares terão a benesse de um “recesso branco”, ou seja, uma folga para pedir votos em seus estados. No ano passado, o quórum já não foi dos melhores.

Como mostrou o site Congresso em Foco, dos 252 dias úteis de 2017, os deputados estavam obrigados a comparecer à Câmara em apenas 119. Mesmo assim, oito parlamentares faltaram a mais da metade das datas reservadas a votações na Casa.

Apenas 18 dos 513 deputados compareceram a todas as sessões reservadas a votação.

Advogado de Lula defende agora o que condenava quando era ministro do STF

Ministro do Supremo Tribunal Federal entre 1989 e 2007, Sepúlveda Pertence ajudou a construir a súmula 691, que veda a concessão de habeas corpus cuja liminar já tenha sido negada anteriormente por outro tribunal superior. Hoje, na pele de advogado de Lula, Pertence pede à Suprema Corte que impeça a prisão do condenado petista, concedendo-lhe uma liminar que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já indeferiu. Ou seja: o advogado Pertence defende algo que o ministro Pertence julgava indefensável.

Foi com base na súmula 691 que o ministro Edson Fachin negou a liminar (decisão provisória) que afastaria o risco de encarceramento de Lula, condenado pelo TRF-4 a 12 anos e 1 mês de cadeia no caso do tríplex do Guarujá. O ministro lembrou que a concessão de liminar só se justificaria em caso de constrangimento ilegal. O que não se verifica no processo de Lula. Fachin encaminhou o pedido para o plenário do Supremo, que dará a palavra final. Ainda não foi marcada a data da sessão.

As súmulas servem para tornar pacíficas no Supremo interpretações adotadas no julgamento de sucessivos casos análogos. Aprovada pelos ministros da Corte em 24 de setembro de 2003, ainda no primeiro ano do governo Lula, a súmula 691 reuniu dez casos envolvendo habeas corpus, todos indeferidos. Um dos processos que deram origem à súmula foi relatado pelo então ministro Sepúlveda Pertence. Leva o número 80550. Coisa de abril de 2001. A íntegra pode ser lida aqui.

Na sua decisão, Pertence negou habeas corpus a um réu de São Paulo que havia sido condenado por crime sexual. A sentença de primeira instância fora confirmada por um colegiado de segundo grau, o Tribunal de Justiça do Estado, que autorizou a expedição da ordem de prisão. O condenado protocolou habeas corpus no STJ. Ali, o então ministro Gilson Dipp, hoje aposentado, indeferiu um pedido de liminar. Recorreu-se, então, ao Supremo. E o processo aterrissou na mesa de Pertence.

Numa primeira análise, Pertence deferiu o pedido de liminar. Posteriormente, ao submeter o caso à apreciação da Primeira Turma do Supremo, que integrava na época, Pertence reconheceu que havia cometido um erro. “Ao deferir a liminar, equivoquei-me quanto ao objeto da impetração, supondo haver decisão definitiva de denegação da ordem no STJ, onde só existia o indeferimento da liminar pelo relator”, anotou ele em seu voto.

Pertence acrescentou: “Ora, está consolidado no Supremo Tribunal o descabimento de habeas corpus contra indeferimento liminar em tribunal superior.” Na sequência, citou meia dúzia de precedentes —o primeiro datado de novembro de 1993; o último, de março de 2000. Ou seja: mesmo antes da existência da súmula 691, pedidos de habeas corpus como o que Lula protocolou no Supremo, ainda pendentes de deliberação em outro tribunal superior, eram usualmente tratados no Supremo como descabidos.

Em agosto de 2005, o então ministro Cezar Peluso, que também já se aposentou, propôs ao plenário do Supremo o cancelamento da súmula 691. Fez isso no âmbito de um caso em que o publicitário Roberto Luiz Justus, acusado de crime tributário, tentava obter um habeas corpus para trancar o processo. Por maioria de votos, os ministros aprovaram a manutenção dos termos da súmula. Ficaram vencidos apenas o relator Peluso e o ministro Marco Aurélio Mello.

Neste julgamento, cuja íntegra pode ser lida aqui, Pertence fez várias intervenções. Sempre para defender a manutenção da súmula que agora gostaria de ver flexibilizada em favor de Lula. A certa altura, o então magistrado Pertence afirmou no plenário do Supremo:

“…Está na nobre função dos advogados forçar as portas. E, então, hoje é rara a petição de habeas corpus —mesmo aquelas da nossa indiscutível competência— que não traga a tarja vermelha do pedido de liminar. Às vezes, são condenados a 50, 60, 70 anos de reclusão a alegar uma nulidade num processo de que teria decorrido uma parcela de 2 ou 3 anos desses 50 ou 60 anos. E, sobre isso, tem-se de proferir uma decisão de imediato.”

Pertence prosseguiu: “Os autos são remetidos à casa dos juízes a altas horas da noite. Mas não só pretensões grotescas como essa: é a tentativa de antecipar, a todo custo, a solução, quando não há a mais mínima probabilidade de uma violência real; mas há de incômodos, os quais não podem aguardar, não podem correr a hierarquia jurisdicional, sem nenhum risco de que eles se convertam em coação real à liberdade.”

Abra-se aqui um parêntese. No caso de Lula, ao negar a liminar pedida pela defesa, o ministro do STJ Humberto Martins anotou em seu despacho que a sentença do TRF-4 já havia deixado claro que o condenado petista não seria preso imediatamente. Antes, seriam julgados os chamados embargos declaratórios, recursos que os advogados de Lula têm o direito de apresentar no próprio TRF-4. Ou seja, não se observa aquilo que Pertence, ainda com a toga sobre os ombros, chamava de “coação real à liberdade.” Fecha parêntese.

No julgamento de agosto de 2005, aquele em que Cezar Peluso propunha a revogação da súmula 691, Pertence também declarou que o ideal seria que o Supremo pudesse se debruçar sobre todos os pedidos de habeas corpus, mesmo que tivesse que passar por cima de outros órgãos do Judiciário, suprimindo instâncias. Mas isso não seria viável, ele ponderou.

Vale a pena ler o que disse o Sepúlveda de 2005: “Seria o ideal que assim pudesse ser. Que, verificando o Supremo Tribunal, que, em uma remota delegacia de polícia, se está abrindo um inquérito por fato que seja de patente atipicidade, seria o ideal que este tribunal pudesse, de imediato conceder habeas corpus —contra a denegação de liminar em habeas corpus impetrado a tribunal superior contra denegação de liminar em segundo grau; este, por sua vez, impetrado contra denegação da liminar em primeiro grau, e restabelecer o império da lei e poupar o cidadão de incômodos, ou quem sabe, daqui há (sic) alguns anos, da ameaça de uma condenação à privação da liberdade.”

Pertence arrematou seu raciocínio: “Mas a máquina judiciária tem limites. E este Tribunal —como todos os tribunais—, mas este, particularmente, com essa triste responsabilidade de dizer a última palavra, tem responsabilidade também com a viabilidade do funcionamento dessa máquina judiciária. E, depois de décadas de vivência diária nesta Casa, convenço-me, realmente, de que o exagero na ambição de a tudo prover imediatamente acaba, dados limites humanos e temporais de sua capacidade, por inibi-la de desempenhar o seu papel inafastável. Mantenho a Súmula.”

Há seis dias, já incorporado à equipe de defensores de Lula, Pertence visitou o ministro Edson Fachin no Supremo. Pediu pressa no julgamento do habeas corpus que tenta livrar seu cliente da cadeia antes da expedição da ordem de prisão. Na saída do prédio do tribunal, Pertence conversou com os repórteres. Lero vai, lero vem alguém recordou ao doutor que o STJ rejeitara o pedido de liminar. Mais: o mesmo STJ ainda não havia julgado o mérito do habeas corpus de Lula. E Pertence, dando de ombros para tudo o que dissera no passado sobre a súmula 691, declarou que o Supremo pode, sim, atropelar outro tribunal superior, debruçando-se sobre o pedido de habeas corpus.

O novo Sepúlveda Pertence escorou sua argumentação numa hipotética pressa do TRF-4, sediado em Porto Alegre. Ele afirmou: “É possível [o STF dar liminar antes de um julgamento final no STJ]. Foi negada a liminar [no STJ]. E a liminar, no caso, é importantíssima a rapidez dela, dada a velocidade porto-alegrense da Justiça. […] Nós fizemos um apelo, dada a velocidade do tribunal de Porto Alegre. Está aberto o prazo para os embargos de declaração, e, consequentemente, próximo à queda da suspensão da ordem de prisão.”

Relator da Lava Jato no Supremo, Fachin foi célere. Mas contrariou a defesa de Lula em dois pontos. No primeiro, indeferiu o pedido de liminar, em respeito à súmula que Pertence decidiu ignorar. No segundo ponto, Fachin se absteve de submeter sua decisão à Segunda Turma da Suprema Corte, como queriam os defensores de Lula. Fez isso porque sabe que está em minoria nesse colegiado. Preferiu lançar a batata quente diretamente sobre o plenário do Supremo, integrado por 11 ministros.


Deve-se torcer para que Sepúlveda Pertence seja escalado para fazer a defesa oral das pretensões de Lula no plenário do Supremo. Será divertido observar o contorcionismo retórico que o ex-ministro terá de exibir para se contrapor aos termos de uma súmula que ajudou a construir e que defendeu com tanta tenacidade. Em situações assim, é estreita, muito estreita, estreitíssima a fronteira que separa uma argumentação razoável de uma desmoralização incontornável.

Stédile, o fora da lei, convoca em vão a esquerda para apoiar Maduro


O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), hoje na realidade uma verdadeira facção criminosa, onde tem de tudo, menos trabalhador rural, João Pedro Stédile, na contramão do sofrimento do povo venezuelano, está convocando a esquerda brasileira para apoiar o ditador Nicolas Maduro, relata o Jornal da Cidade Online.

A voz de Stédile, hoje sem o dinheiro fácil para recrutar seguidores, não ecoa.

O MST está raquítico, sem nenhuma força.

O tal exército de Stédile, proclamado por Lula, não existe mais...

Sua liderança era um grande engodo.

Ritmo alucinante para a Lava Jato nos próximos dias


A ‘Lava Jato’ vai fazer o povo delirar nos próximos dias. Um ritmo extremamente forte vai sacudir a maior operação contra a corrupção da história.

Segundo a jornalista Mirian Leitão de ‘O Globo’ ‘há vários motivos para isso, que vão da maneira como a Polícia Federal distribuiu o trabalho no fim do ano até o amadurecimento de investigações que vinham sendo feitas. As operações, que ficaram escassas nos últimos meses, devem ser retomadas neste pós-carnaval’.

O recesso do Judiciário fez com que o ritmo diminuísse, mas ‘passado o carnaval, há uma elevação natural do ritmo em outras atividades. É o que acontecerá a partir das próximas semanas’.

‘Em Curitiba, numa sala blindada trabalham policiais federais da Força-Tarefa para decifrar as informações do sistema Drousys, no qual a Odebrecht escondeu os dados da contabilidade paralela da corrupção. Inicialmente, a empreiteira entregou o sistema incompleto e só no fim do ano passado os investigadores passaram a trabalhar sobre os dados integrais. Essa nova rodada de informações poderá envolver outras pessoas na Lava-Jato ou trazer mais elementos para as atuais investigações. Novos peritos foram enviados a Curitiba para apressar o trabalho de análise desses dados, sobre os quais o Ministério Público também trabalha há algum tempo.’

O ano será muito produtivo, com muitos corruptos sendo encurralados e, ao menos na 1ª e 2ª instâncias, inúmeras condenações.

De qualquer forma, um avanço será finalmente notado nos trabalhos do STF. Políticos com ‘foro privilegiado’ envolvidos em casos de corrupção, finalmente serão julgados. É o caso de Gleisi Hoffmann, por exemplo.

Número de venezuelanos que fogem da ditadura já se aproxima do da crise de refugiados no Mediterrâneo

O fluxo de migrantes da Venezuela em direção às cidades colombianas e brasileiras já se assemelha ao fluxo mensal de migrantes que cruzaram o mar Mediterrâneo em direção às ilhas italianas no auge da crise. O alerta é de Joel Millman, porta-voz da Organização Internacional de Migrações (OIM).

"Fomos informados de um fluxo de 40 mil pessoas por mês cruzando a fronteira para a Colômbia", disse. "Isso é quase o equivalente ao que vimos no auge da crise na Europa, em 2015, no sul da Itália", explicou. "Trata-se de uma emergência diferente", afirmou Millman. "Mas acompanhamos de perto a situação com atenção", disse o porta-voz da OIM. 

Dados oficiais da organização destacam que a Itália, uma das principais portas para a Europa, recebeu 155 mil estrangeiros em 2015 e 181 mil em 2016. Praticamente todos eles partiram de portos líbios ou da Tunísia. 

No auge da crise de refugiados, a passagem entre a Turquia e a Grécia chegou a registrar cerca de 1 milhão de pessoas. Mas a rota foi fechada por um acordo entre a Europa e o governo de Ancara. Em 2017, a OIM estima que 186 mil pessoas entraram no continente europeu pelas rotas marítimas, principalmente pela Itália.

No caso sul-americano, os dados da entidade Migración Colômbia apontam que 470 mil venezuelanos entraram no país vizinho em 2017. Ao final do ano passado, existiam cerca de 202 mil cidadãos venezuelanos vivendo de forma irregular na Colômbia.

"Em alguns dos meses, já vemos um fluxo maior de venezuelanos para a Colômbia que o total mensal que a Itália recebe do norte da África", aponta Millman. 

Existem, porém, duas classificações no que se refere ao fluxo de pessoas. Aqueles que consideram que estão fugindo de perseguição ou repressão, podem pedir asilo. Um número bem mais elevado, porém, se refere a pessoas que deixam seus países de origem por conta da pobreza, o que não caracterizaria uma condição de refugiado. Nesse caso, são classificados como "migrantes econômicos".  

Do lado brasileiro, a cidade de Boa Vista já teria recebido 40 mil venezuelanos e o governo estuda medidas para repartir essa população em outros Estados da federação.  O presidente Michel Temer anunciou também um reforço da ação militar ao longo da fronteira, com o envio de 200 soldados por pelotões, além da duplicação dos postos de controle. 

O fluxo de venezuelanos tem sido gerado por uma situação cada vez mais dramática da economia do país e de sua crise política. Dados anunciados nesta semana pela Organização dos Estados Americanos (OEA) indicam que em 2014, 48% das famílias da Venezuela estavam em condições de pobreza. Em 2016, esse número já chegava a 81,1%.

Na semana passada, o Tribunal Penal Internacional anunciou que analisará supostos crimes cometidos pelo governo da Venezuela. Mas na ONU, apesar da pressão de certos governos, nenhuma resolução conseguiu sequer ser elaborada para denunciar o governo de Nicolás Maduro nos diferentes órgãos da entidade. Caracas, ao longo de anos, costurou um forte apoio entre governos do Movimento de Países não-alinhados e Maduro ainda tem o apoio chinês e russo. 

O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Al-Hussein, apontou também em 2017 que as violações cometidas pelo regime chavista poderiam ser considerados como crimes contra a humanidade. 

"Minha investigação sugere a possibilidade de que crimes contra humanidade possam ter sido cometidos, o que apenas pode ser confirmado por uma investigação criminal subsequente", disse Zeid. 

Ele acusou Maduro de "esmagar instituições democráticas e vozes críticas, incluindo por meio de processos criminais contra líderes da oposição, prisões arbitrárias e em alguns casos tortura". 

Com chegada de Bolsonaro, presidente do PSL prevê bancada com 40 deputados

O presidente do PSL, Luciano Bivar, calcula que a chegada de Jair Bolsonaro ao partido resultará no ingresso de 20 deputados federais até abril. 

A legenda atualmente conta com três. Bivar diz que, após as eleições, a bancada deverá contar com 40 deputados. Bivar inclui a si mesmo entre eles.

Lindbergh Farias, do PT, é o pior político, segundo ranking

O ranking dos políticos é uma ferramenta criada para avaliar quantitativamente, de acordo com critérios objetivos, o desempenho de deputados e senadores. O ranking engloba aspectos como falta em sessões, gastos parlamentares, processos judiciais e votação nas principais leis de interesse nacional. Uma matéria de interesse nacional é classificada de acordo com os seguintes critérios: o quanto ela ajuda no combate à corrupção, no fim dos privilégios e no desperdício da máquina pública. 

Por exemplo, de acordo com o índice, a aprovação pela reforma trabalhista teve uma pontuação positiva ao diminuir os desperdícios com a máquina pública e o fim de privilégios (imposto sindical). Nesse caso, se o deputado votou pela aprovação, terá uma pontuação favorável, caso contrário, perderá pontos.

De acordo com o ranking, o pior político é o senador Lindbergh Farias do PT com -570 pontos, ocupando a 594º posição. Recentemente, o senador foi criticado por incitar a violência ao gravar um vídeo chamando militantes para compor uma esquerda que não seja “frouxa”, poucos dias antes do julgamento do ex-presidente Lula pelo TRF-4. Já senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) também está na "lanterninha" ocupando a 517º posição. A senadora será julgada pelo STF por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Em sentido oposto, o deputado federal Miguel Lombardi (PR-SP) ficou em primeiro lugar do ranking com 518 pontos. Já a senadora Ana Amélia (PP-RS) ocupa a 8º posição, enquanto Renan Calheiros (PMDB-AL) o 503º lugar.

É importante ressaltar que o ranking não tem um viés político, mas liberal em sentido econômico. Por exemplo, se na hipótese remota um deputado federal do PT votar pela aprovação da reforma da previdência, esse receberá uma pontuação positiva. Em sentido contrário, se um parlamentar de viés mais liberal votar contra, receberá pontuação negativa.

É evidente que toda métrica tem suas limitações metodológicas. No entanto, o ranking dos políticos é uma métrica honesta ao mostrar abertamente os seus critérios metodológicos. O ranking é importante também ao refutar objetivamente a generalização de que “nenhum político presta”, tão em moda recentemente.


Vale lembrar que a escolha de parlamentares é tão importante quanto a escolha do presidente da república. Afinal, uma série de medidas passam obrigatoriamente pela aprovação do Congresso Nacional, e um presidente não governa sem uma base parlamentar forte. 

Certamente o ranking dos políticos é um instrumento que pode ajudar o eleitor a votar pra deputado e senador em 2018.

Filha e neta de Lula ficam fora das eleições de 2018



É enorme a possibilidade de a família Lula da Silva ficar fora das urnas neste ano. 

Os planos de lançar as candidaturas no Rio de Janeiro de Lurian e Beatriz – filha e neta do ex-presidente – foram adiados. 

Motivo: medo de hostilidade.

Eu fui de esquerda e odiava a direita...


Fui criado para ter pavor da direita.

A direita apoiava ditaduras. A direita era corrupta. A direita se juntava a grandes corporações para assaltar os cofres públicos.

Veio a esquerda e repetiu tudo. Igual. Sem tirar, nem pôr. 

Sem alternativas para prosseguir com os sonhos da juventude, achei melhor bandear para o liberalismo, com fé no mínimo de interferência do Estado na vida do indivíduo. 

Os países que deram mais certo descobriram isso antes de mim.

Sou lento, ok, mas não é a mesma coisa que ser burro.

(Texto de Marcos Hayun)
(Jornal da Cidade Online conteúdo)

Durante o hino nacional, esse cidadão patriota levantou esse cartaz até na Sapucaí ( veja o vídeo)

REVOLTANTE VER NOSSOS POLICIAIS SEREM TRATADOS DESSA MANEIRA. O QUE ESSES VAGABUNDOS MERECEM ?

Carnaval no MinC: R$ 120 milhões são autorizados para festividades via Lei Rounet


Parece que o Brasil já resolveu todos os seus problemas: a saúde é de primeiro mundo, os professores estão com os salários em dia e as estradas não possuem mais buracos. O país agora pode usar dinheiro público para financiar farra e entretenimento.

E é exatamente o que mais uma vez se repete em 2018. O Ministério da Cultura (MinC) autorizou a captação de um montante de pelo menos R$118,1 milhões através da Lei Rounet para financiamento de festividades de carnaval em fevereiro deste ano.

As regalias vão desde repasses de “pequenas” verbas para prefeituras, como R$90,1 mil para a prefeitura de Rio Pardo/RS, até isenção de impostos de R$9,9 milhões para a Dream Factory Comunicação e Eventos Ltda.

As informações são do site Contas Abertas.

“Lula e Dilma não moeram os inimigos”. Esse é o perigo...


Os imigrantes venezuelanos trazem consigo a experiência da miséria imposta pelo esquerdismo levado às últimas razões.

Os brasileiros não têm essa experiência. Por sorte, diria por detalhe, escapamos de um aprofundamento do laboratório de destruição das bases produtivas, laboratório que encabeçou o governo brasileiro entre 2003 e 2016, inclusive apoiando efusivamente a radicalidade do projeto esquerdista venezuelano.

Torço para que nunca tenhamos de passar pelo que passam os venezuelanos. E para que os aqui vindos não se esqueçam de porque vieram, fugidos da fome, chegados com a puída roupa do corpo e mais nada. 

Assim, ajudem a prevenir os brasileiros sobre o destino que aguarda a opção esquerdista levada às últimas razões.

Tudo que tenho ouvido entre a turma do "golpe" é "Lula e Dilma não fizeram o suficiente, não moeram os inimigos como deveriam".

Que não se lhes dê nova chance de o fazer.

Bem-vindos, venezuelanos. São vítimas de suas próprias escolhas, sim, mas não perdendo a memória da tragédia que se abateu sobre seu país, são portadores de valiosas lições aos brasileiros, noticiou o Jornal da Cidade OnLine.