sábado, 10 de fevereiro de 2018

MPF pede à Justiça que Geddel seja condenado a 7 anos de prisão por obstrução de Justiça

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF) enviou à Justiça nesta sexta-feira (9) as alegações finais em uma ação na qual o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) é réu por obstrução de Justiça.

No documento, os procuradores pedem que Geddel seja condenado a sete anos de prisão por ter tentado impedir a celebração de um acordo de delação premiada do operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro.

Funaro é apontado como parceiro do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em vários esquemas de propina, inclusive na Caixa Econômica – o ex-ministro foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da instituição financeira entre 2011 e 2013, no governo Dilma Rousseff.

Ao solicitar a condenação de Geddel, os procuradores argumentam que ele tentou atrapalhar investigações das operações Sépsis e Cui Bono.

Os procuradores apontam que, em um mês e meio, entre maio e julho deste ano, Geddel fez 17 ligações para a mulher de Funaro, Raquel Pita, a fim de sondar se ele faria um acordo de delação premiada, informa o site Folha Política.

Para o Ministério Público, os contatos de Geddel com Pita tinham como objetivo intimidar o casal, em razão do poder político de Geddel. Ainda segundo o MPF, antes da prisão de Funaro, o ex-ministro jamais havia tido contato com Raquel Pita.

"Dessa forma, era incutida em Lúcio Funaro a apreensão e o temor por represálias, para que não colaborasse espontaneamente com as investigações, causando, portanto, embaraço a investigação de crimes praticados por organização criminosa no âmbito da CEF (Operações Sépsis e Cui Bono)", afirmaram os procuradores nas alegações finais.

Ao solicitar a condenação e a pena de sete anos de reclusão, o MPF afirma ter levado em consideração a posição de Geddel à época dos fatos narrados – o peemedebista era ministro do governo Michel Temer.

"Sua conduta foi extremamente reprovável em comparação com qualquer outro agente em crimes que tem relação com o poder público. O acusado, como ministro de Estado, praticou crime em nome da cúpula política que atuava no próprio governo federal, traindo a confiança do povo brasileiro e ofendendo, por consequência, os titulares do poder soberano que devem ser respeitados no sistema democrático do país", explicaram os procuradores.

O que diz Geddel

À época da denúncia, apresentada em agosto de 2017, o advogado de Geddel, Gamil Föppel, criticou a denúncia, classificando-a de "inepta", "imprestável" e uma "coleção invulgar de erros jurídicos".

Em manifestação enviada à Justiça no decorrer do processo, a defesa do ex-ministro também apontou a "inépcia" da denúncia, a falta de provas e questionou a idoneidade de Lúcio Funaro como delator.

A REFORMA DOS CANALHAS, CORRUPTOS E MENTIROSOS

A meia laranja de Fernando Bittar

A defesa de Fernando Bittar encurralou os advogados de Lula na ação penal do sítio de Atibaia.

Bittar, dono formal de um dos imóveis que compõem o “Sítio Santa Bárbara”, alega que comprou o sítio, mas não tem qualquer relação com a reforma – paga por Odebrecht, OAS e Bumlai, segundo O Antagonista.

Parece que a relação dos Lula da Silva com os Bittar está azedando.

Temer sustenta indicação de Cristiane Brasil: “Muito competente”

Em entrevista à rádio Guaíba nesta sexta (9), Michel Temer, o ex-vice da Dilma, voltou a defender a indicação de Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho.

“Essa questão da deputada Cristiane Brasil não é de uma questão de mérito, é de princípio. A Constituição estabelece que é competência privativa do presidente nomear os seus ministros. Então, quando eu vou nomear eu posso até cometer um erro administrativo ou político, o que não é o caso, porque a deputada é muito competente, muito determinada, trabalhadora e presta bons serviços. Mas eu posso eventualmente cometer um equívoco administrativo. Agora isso não é revisável, especialmente por um juiz de primeiro grau.”

DIGA NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Bolsonaro festeja o não apoio de Eunício

Jair Bolsonaro comemorou a falta de apoio de Eunício Oliveira à sua candidatura ao Planalto, considerada por ele “notícia muito boa”.

“É sinal de que o Brasil não continuará sendo roubado. Não queremos apoio de político que enterrou o nosso país.”

FACHIN NEGA PEDIDO DE LULA PARA EVITAR PRISÃO

Edson Fachin negou nesta sexta (9) pedido de liminar no habeas corpus preventivo da defesa de Lula.

O ministro decidiu submeter a análise do mérito sobre o caso ao plenário do STF.

Cármen Lúcia: “O cidadão brasileiro está cansado de todos nós”

Durante a inauguração de um presídio em Goiás nesta sexta (9), a presidente do STF, Cármen Lúcia, disse o seguinte:

“O cidadão brasileiro está cansado da ineficiência de todos nós, e cansado inclusive de nós do sistema Judiciário. Por mais que tentemos, e estamos tentando com certeza, temos um débito enorme.”

Relator de investigação sobre Temer no STF intima Segovia a explicar declarações

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, a explicar declarações dadas em entrevista sobre investigação sobre o presidente Michel Temer.

Em entrevista à agência Reuters, Segovia disse que a tendência na PF é recomendar o arquivamento da investigação, na qual Temer é suspeito de beneficiar a empresa Rodrimar em um decreto que renovou concessões no Porto de Santos.

Para Barroso, a conduta de Segovia “é manifestamente imprópria e pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal”.

O ministro entendeu que na entrevista o diretor da PF ameaçou o delegado responsável pelo caso, “que deve ter autonomia para desenvolver o seu trabalho com isenção e livre de pressões”.

Considerou também que a investigação ainda tem diversas diligências pendentes, “razão pela qual não devem ser objeto de comentários públicos” e que, como relator do caso, ainda não recebeu relatório final” do delegado Cleyber Malta Lopes nem parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que conduz a investigação.

Segovia deverá confirmar as declarações, prestar esclarecimentos e se abster de novas manifestações sobre o caso.

Autor de xingamentos a Gilmar Mendes resolve se delatar

"(Des) Prezado Ministro Gilmar Mendes.

Quem te xingou? Confesso, fui eu. Mas eu não estava sozinho nessa empreitada. Também os meus filhos, meus parentes, meus amigos, os amigos dos meus amigos... Enfim, o senhor nem precisa da Polícia Federal para saber quem foi que te xingou, pois este tem um nome: Brasil.

Aquele avião nunca esteve tão cheio em seus tantos voos... Éramos ali mais de 200 milhões de passageiros e todos te xingando a plenos pulmões, e das palavras mais impublicáveis que o senhor pode imaginar. Aquelas poucas pessoas que o senhor ouviu, verbalizaram por todos nós, brasileiros, o repúdio que temos por V. Exa. e o juízo que fazemos do seu caráter, da sua retidão e da sua dignidade. Então, se quer culpar alguém pelo que ouviu, culpe a todos nós.

E sabe o que é mais interessante nisso tudo, Ministro Gilmar? O senhor procura um culpado pelas coisas que o senhor ouve, quando o verdadeiro culpado está bem na sua frente, quando o senhor olha no espelho, se é que tem coragem para tal. A sua soberba é tamanha, que é incapaz de enxergar ou perceber o sentimento de uma nação inteira em relação ao senhor! Mas ainda assim o senhor quer um culpado...

Se nem o desconforto de ser reconhecido e ‘sentenciado’ pelo povo o faz refletir, de fato não serão minhas palavras que o farão. Afinal, quem sou eu? Quem somos nós brasileiros para dizermos que o único errado é o senhor? Na sua visão não somos nada, pois não pertencemos ao seleto grupo de indicados políticos para a mais alta Corte, que ultimamente se encontra no mais baixo nível. Somos meros plebeus que não pertencem ao feudo formado por juízes construídos e moldados pelas mãos de políticos. Somos só o Brasil, que na sua concepção, em importância está bem abaixo do ‘olimpo’ onde senhor se outorga a autoridade de um semi-deus. Perdão... de um ‘deus’.

Ministro, eu não embarquei mas estava naquele avião, na voz de cada passageiro insurgente. E digo mais... O senhor não precisa da Polícia Federal para identificar todos aqueles que te xingaram. Recorra à Receita Federal e esta te fornecerá o número de cada CPF já emitido até hoje, e o senhor terá os seus tão procurados ‘culpados’, ou nem precisa ir tão longe... eu lhe digo o nome dele completo: ‘REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL’ . 

Procure por ela na lista telefônica.”

ASSISTA AO VÍDEO:

Gleisi é muito mais cara do que qualquer juiz (veja o vídeo)

A senadora petista Gleisi Hoffmann está envolvida em escabrosos casos de corrupção, na iminência de ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em um dos processos que responde. 

Segundo as planilhas da Odebrecht, dois sugestivos codinomes identificavam a senadora: Coxa e Amante.

De acordo com as denúncias nos supostos casos de corrupção envolvendo Gleisi, os prejuízos aos cofres públicos foram devastadores, astronômicos, verdadeiras fábulas.

Mesmo assim, petulante e agressiva, disposta a desviar a atenção com relação a seus casos, Gleisi escolheu o juiz Sérgio Moro como seu principal inimigo e invariavelmente o agride, sempre de maneira extremamente desrespeitosa e violenta.

Mais recentemente ela tem assacado o magistrado, considerando uma vergonha o auxílio-moradia recebido por Sergio Moro.

Diante disso, vale fazer uma comparação em quanto custam Moro e Gleisi para os cofres públicos.

Segundo o jornalista Augusto Nunes, da Revista Veja, ‘Moro ganha 28 mil por mês. Gleisi embolsa 33 mil. O auxílio concedido ao juiz da Lava Jato soma pouco mais de 50 mil por ano.’

“Em 2017, só no item ‘correios’, a senadora desperdiçou 56 mil e 286 reais. A gastança patrocinada pela cota para exercício da atividade parlamentar chegou a 376 mil 827 reais e 62 centavos no ano passado.”

“Com passagens aéreas, aquáticas e terrestres, a presidente do PT jogou pelo ralo mais de 157 mil reais.” 

Fica a pergunta: Quem produz mais para o pais?

Aliás, Gleisi que ganha mais que o juiz, produz contra o país.

ASSISTA AO VÍDEO:

A SEGUNDA CARTA DE PALOCCI

Palocci deve relatar crimes obscuros que envolvem Lula, o PT e sua cúpula.


O acordo de delação premiada de Antonio Palocci está emperrado. Tudo o que falou é considerado muito pouco, quase nada.

É esse o entendimento dos procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato.

Assim, Palocci acaba de pedir para ser novamente ouvido pelo juiz Sérgio Moro.

O ex-ministro joga um jogo, faz ameaças e espera com isso obter vantagens nas instâncias superiores do Judiciário.

Segundo o Jornal da Cidade On Line, uma segunda carta estaria sendo redigida. 

Na primeira Palocci relatou o ‘pacto de sangue’ havido entre o ex-presidente Lula e o empresário Emílio Odebrecht.

A expectativa é de que para destravar de vez o seu acordo de delação, desta feita Palocci escancare de uma vez crimes cometidos, que ainda permanecem obscuros e que envolvem a alta cúpula petista e o ex-presidente Lula.

Uma coisa parece certa. Efetivamente Palocci, não obstante já ter angariado todo o ódio da cúpula petista, ainda não falou praticamente nada, fez muita encenação, mas ainda não soltou a língua presa.

No novo interrogatório com Moro, fatalmente trará novidades que certamente irão escandalizar o mundo político e jurídico.