domingo, 25 de fevereiro de 2018

“Se privatizar tudo, você zera a dívida”, diz economista de Bolsonaro

A Folha entrevistou o economista Paulo Guedes, ministro da Fazenda do eventual governo de Jair Bolsonaro que, quando coordenou a programa de Afif Domingos nas eleições de 1989, propunha privatizar tudo.

“O país continua sendo um paraíso dos rentistas e inferno dos empreendedores. Os impostos subindo, os gastos públicos saindo de 18% do PIB quando os militares entraram para 45%, quando Lula e Dilma saíram, sendo 38% de impostos e 7% de deficit. É um governo totalmente disfuncional. O governo é muito grande, bebe muito combustível. Mas se você olhar para educação, saúde, ele é pequeno. Já que a democracia vai exigir a descentralização de recursos para Estados e municípios, o governo federal tem que economizar. Onde? Na dívida. Se privatizar tudo, você zera a dívida, tem muito recurso para saúde e educação. Ah, mas eu não quero privatizar tudo. Privatiza metade, então. Já baixa metade da dívida.”

Questionado se tem clima para privatizar, Paulo Guedes inverteu a questão.

“A pergunta é o contrário: tem clima para não privatizar? Onde começou o mensalão, Bradesco ou Correios? Onde se acusa o Eduardo Cunha? Caixa, loterias, fundos de pensão. Onde foi o petrolão? Petrobras. Você vê clima para continuar com as estatais?”

A Folha disse que “sempre há resistência”.

“Resistência de quem? O povo brasileiro é contra? Ou será que são vocês [imprensa]? Eu nunca escutei isso do povo. Eu escutei isso da Folha, de jornalistas tucanos, petistas…”

A corrupção das estatais chavistas, segundo o Império

Integrantes da cúpula do regime chavista são alvo de uma investigação nos Estados Unidos que apura o uso de estatais venezuelanas ao longo de mais de uma década para lavar bilhões de dólares, desviar fortunas para paraísos fiscais e ajudar traficantes de droga.

É o que informa o Estadão com base em documentos e processos da Justiça americana.

“As investigações foram conduzidas em cooperação com o Ministério Público de países como Suíça, Andorra e Espanha. As autoridades americanas acreditam que o desfalque na PDVSA – a estatal de petróleo envolvida em lavagem de dinheiro, corrupção e narcotráfico – chega a pelo menos US$ 2 bilhões.

Os inquéritos consultados incluem ações contra políticos, militares, presidentes de estatais, ex-embaixadores, ministros e funcionários de alto escalão do governo. O principal alvo da apuração do Departamento de Justiça dos EUA é a petrolífera, principal fonte de receita do governo venezuelano.

Embora a PDVSA seja o eixo da investigação, surpreende a suspeita de uso sistemático de várias outras estatais como instrumento de lavagem de dinheiro. Entre elas estão o Bandes (banco de desenvolvimento), a Suvinca (promoção industrial), a Companhia Nacional de Telefone e o Centro Nacional de Comércio Exterior (Cencoex).”

Não estamos surpresos.

A guerra do tráfico em estado governado pelo PT

Este trecho do Globo deste sábado resume a realidade do estado governado pelo petista Camilo Santana, que sucedeu Cid Gomes, irmão de Ciro:

“Em um intervalo de menos de três semanas, a chacina no bairro Cajazeiras, que deixou 14 mortos, e o duplo homicídio que envolveu Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, expoente do PCC, colocou Fortaleza, capital do Ceará, no centro da atenção da Segurança Pública.

A violência não é novidade no estado, com alto índice de homicídios, mas a configuração do crime passou por transformações nos últimos três anos. Há uma disputa territorial pelo tráfico entre PCC e Guardiões do Estado contra o Comando Vermelho, do Rio, e a FDN, do Amazonas.”

Um promotor ligado ao Gaeco disse ao jornal:

“O PCC age como cérebro dentro do presídio. Não é uma união formalizada, mas ele está unido com o GDE para rivalizar contra o avanço do Comando Vermelho, que se uniu à FDN — diz um promotor ligado ao Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, o Gaeco, do Ceará.”

A tropa de elite do Exército no Rio

Uma tropa que recebe treinamento de alto nível, com sede em Goiânia, chegou ao Rio de Janeiro para ficar na linha de frente da intervenção federal no estado, sob o comando do general Walter Souza Braga Netto, informa O Globo.

“Na caserna, entre os militares, seus integrantes são chamados de ‘fantasmas’ por atuarem nas sombras, em operações sempre cercadas de sigilo. O Batalhão de Forças Especiais do Exército conta com aproximadamente 2 mil homens. Não raro, eles são comparados aos Navy Seals da Marinha americana, que mataram Osama bin Laden no Paquistão em 2011. Esses militares, preparados para ações antiterror, têm nas mãos uma missão muito difícil: expulsar o tráfico e as milícias de algumas favelas cariocas.”

Coronel da reserva e ex-integrante das Forças Especiais, Fernando Montenegro explicou ao jornal que os integrantes passam por um rígido processo de seleção no Forte Imbuí, em Niterói, antes de seguirem para um mínimo de cinco anos de preparação em Goiânia.


“É incomparável a qualidade deles. Eles alcançam uma qualificação extrema não só em nível tático, recebem treinamento de ponta para ações de alto risco em áreas urbanas. Trabalham com inteligência e entendem como funcionam as forças de sustentação de uma guerrilha. É um treinamento que capacita o militar a suportar situações extremas. Cada integrante das Forças Especiais tem um nível de conhecimento que o permite planejar sabotagens em grandes instalações e até produzir explosivos de forma improvisada.”

No brasão dos FEs, como são chamados, aparece uma mão empunhando uma faca, com uma luva – referência às ações sempre discretas, que não deixam rastros. A lâmina está manchada de vermelho e o fundo preto indica que a tropa, preferencialmente, age à noite.

Tremei, vagabundos do tráfico!

Carminha vai ceder à pressão para salvar Lula?

Cármen Lúcia acabará pautando um caso que sele o destino de Lula, seja o habeas corpus ou a ação que questiona de forma genérica a prisão após condenação em segunda instância.
É o que já admite o grupo próximo à presidente do STF, segundo o Painel da Folha.

“A ministra vive momento de extrema pressão. Tem evitado reuniões com o colegiado e reduziu ainda mais seu núcleo de conselheiros. No Supremo, dizem que não se vê isolamento semelhante desde a gestão de Cezar Peluso (2010-2012).

Ministros apontam várias decisões que renderam críticas à presidente do Supremo. O veto parcial ao indulto natalino de Michel Temer, a decisão que barrou a posse de Cristiane Brasil (PTB-RJ) no Ministério do Trabalho e a hesitação sobre o habeas corpus de Lula são citados como exemplos.

Cármen não submeteu nenhum desses casos ao plenário e tem sido definida como alguém que peca pelo apego à opinião pública e pela veia centralizadora.”

Resista, Carminha!


Mulher “tem que ter uma pistola em casa”, diz Bolsonaro no Japão

Em palestra neste domingo no Japão, Jair Bolsonaro prometeu combater a corrupção, falou sobre as reformas tributária e trabalhista, criticou a presença chinesa no Brasil e, segundo a Folha, tratou de segurança pública, defendendo inclusive que as mulheres se armem.

“A mulher vai querer aquela palhaçada da Lei do Feminicídio? Tem que ter uma pistola em casa. O vagabundo quando quer fazer uma maldade para uma mulher já sabe que ele está errado, mas se a mulher tiver uma arma em casa ele não vai fazer besteira.”

Após a sua fala, de acordo com a reportagem, os brasileiros elogiaram o deputado.

Lula, o filho do Jornal do Brasil

De volta às bancas neste domingo após oito anos, a edição impressa do Jornal do Brasil mostrou a que veio.

De acordo com a “Nota da Redação”, o conselho editorial não admitiu a colaboração de Sérgio Cabral e Jorge Picciani “em respeito aos leitores, aos eleitores e aos contribuintes do estado do Rio de Janeiro”.

Admitiu, no entanto, a colaboração de Lula – condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro – com o artigo “A democracia precisa de muitas vozes”, que começa com a curiosa formulação verbal “Num um país”.

Onde está o respeito pelos contribuintes do Brasil?


Cármen Lúcia se isola para suportar a pressão em favor de Lula


A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ministra Cármen Lúcia, decidida a não pautar como medida de urgência, o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vive momento de extrema pressão.

Outros ministros, autoridades das mais diversas, pessoas influentes e advogados estão fazendo o cerco.

A ministra não quer que o seu período a frente do STF fique marcado por ter impedido a prisão de um réu da estirpe de Lula, um réu condenado em 2ª instância, que os seus defensores tresloucados buscam insanamente mudar o entendimento da corte apenas para beneficiá-lo.

Para tanto, a presidente do STF tem evitado reuniões e buscado o isolamento, dando mostras de que não irá ceder.

Vamos aguardar, mas a pressão é desmedida. 

Tem muita gente que não quer que Lula seja preso e punido.

Na quarta-feira (28) tem sessão do TRF-4. Caso os Embargos Declaratórios sejam julgados, na sequência já será expedido o mandado de prisão, esclarece o Jornal da Cidade Online.

A vitória da verdadeira justiça nunca esteve tão perto


O Brasil já esteve bem pior. Hoje, pelo menos, já conseguimos detectar o inimigo e o seu plano sórdido. 

A sociedade brasileira está cansada, desmotivada e desarticulada. Parece que não mais acredita na possibilidade de se virar o jogo.

Se invadíssimos as ruas das cidades brasileiras vestidos de verde e amarelo exigindo justiça e cobrando o que nos é de direito, esses desmandos não durariam por muito tempo.

Nenhum urubu de "boca mole" ousaria utilizar as leis para se beneficiar ou beneficiar os seus comparsas.

A frase sem sentido, "Tenho medo da reação popular caso Lula seja preso", utilizada para se tentar justificar uma possível e futura 'pizza', seria substituída pela frase mais coerente e verdadeira, "Tenho medo da reação popular caso não cumpramos com honestidade e imparcialidade o nosso dever para com a nação brasileira ".

Precisamos acordar esse gigante adormecido. 

O juiz Sérgio Moro e sua equipe, o General Mourão e outros corajosos patriotas necessitam do apoio popular.

texto por Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira
no Jornal da Cidade Online

Cara de pau, Frei Betto escreve “Carta ao General Braga Netto”


Frei Betto foi participe ativo de todo o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo exercido o cargo de assessor especial do presidente.

Assistiu de perto toda a bandalheira, corrupção, mensalão, petrólão e a farta distribuição de propina, durante os governos do PT.

Ele sabe perfeitamente que a situação do Rio de Janeiro foi determinada pelo conluio criminoso formado entre o trio Eduardo Paes, Sérgio Cabral e Lula/Dilma, relata o Jornal da Cidade.

Manteve-se inerte. Portanto, perdeu a autoridade para aconselhar e opinar com isenção.

De qualquer forma, veja a carta por ele dirigida ao interventor General Braga Netto: 

“General, o Rio precisa de intervenção cívica, e não militar. O Estado fluminense e a prefeitura carioca estão acéfalos.
Em 10 anos de implantação das UPPs houve tempo suficiente para evitar que uma geração de crianças e jovens escapasse das garras do narcotráfico. Cometeu-se o equívoco de instalar postos policiais nas comunidades, e não escolas, cursos profissionalizantes, quadras de esportes, oficinas de dança, teatro, música e literatura.
O Exército brasileiro acumula uma história de fracassos. Promoveu um genocídio no Paraguai, e até hoje os arquivos da guerra no século XIX são mantidos secretos para não envergonharem a nossa história militar. Fez uma matança desnecessária em Canudos para evitar que os nordestinos se livrassem da tutela dos donos de engenhos.
Deixou-se manipular pela Casa Branca, em 1964, para derrubar o governo democraticamente eleito de Jango, e implantou uma ditadura que durou 21 anos.
Não permita, general, que haja novo fracasso. Não autorize seus soldados a se transformarem em assassinos fardados que, ao ingressar nas comunidades, primeiro atiram e depois interrogam.
Sua missão será tão inútil quanto a das UPPs se acreditar que a violência que assola o Rio é culpa apenas do narcotráfico, dos bandidos e das milícias.
As causas é que precisam ser urgentemente combatidas: a desigualdade social, o sucateamento da escola pública, o desemprego, a falência do sistema de saúde.
Não admita que seus soldados e oficiais sejam corrompidos, como ocorre a tantos policiais e autoridades que engordam a conta bancária ao fazer vista grossa para o crime organizado. De onde procedem as sofisticadas armas em mãos dos bandidos? Quem os mantém previamente informados das operações repressivas?
Os problemas não estão apenas nos morros. Estão sobretudo no asfalto, onde residem os que alimentam o narcotráfico, os políticos corruptos, os que permitem que o nosso sistema carcerário seja sede do comando do crime.
Salve a imagem do Exército, general. E convença os governantes do povo fluminense e carioca a renunciarem, para que sejam convocadas eleições antecipadas. A democracia é sempre a melhor alternativa!
Frei Betto