sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O cheiro de queimado de Lula

Lula está queimado.

A prova disso é que Renan Calheiros tenta se acertar com Michel Temer.

Diz a Veja:

“Os Calheiros dão sinais de reaproximação com o governo em pleno ano eleitoral.

Renan Filho se encontrou com o ministro das Cidades, Alexandre Baldy. Nos próximos dias, o governador de Alagoas vai se encontrar com Helder Barbalho.”

Temer suspende demissão de apadrinhado de Rosemary Noronha

Envolvido na Operação Porto Seguro, o procurador Rubens Carlos Vieira foi exonerado do serviço público em junho do ano passado – após responder a processo disciplinar aberto em 2013.

O site O Antagonista descobriu, porém, que ele não aceitou a decisão e recorreu ao presidente Michel Temer, que, tomado pelo clima das festas de fim de ano, acatou recurso e suspendeu a demissão.

Como se não bastasse, Rubens Vieira quer retomar suas funções na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Irmão de Paulo Vieira, líder do esquema de venda de pareceres, Rubens teve uma carreira meteórica no governo Lula, ocupando os cargos de corregedor e diretor de infraestrutura da ANAC. Chegou a ser indicado para a presidência da agência – sempre pelas mãos de Rosemary Noronha.

A sensação (assustadora) é de que ainda estamos no governo Lula.

O UOL é sereno e isento

O UOL adora Cristiano Zanin Martins.

Ele aparece todos os dias no portal.

Nesta sexta-feira, ele acusou Sergio Moro de não ser um juiz “sereno e isento” e de manifestar “animosidade descabida” em relação a Lula.

A entrevista é acompanhada por um vídeo semelhante àqueles realizados pela assessoria de imprensa do advogado.

A empresa que o “pai” da Reforma da Previdência comandava sonegou R$ 2,4 bi


Por que me sinto um completo imbecil toda vez que os aposentados-desde-muito-novos Michel Temer e Henrique Meirelles deitam falação sobre a "importância da Reforma da Previdência"? Pior: por que, neste momento, os maiores corruptos da História do Brasil desejam tanto essa reforma?

Na minha humilde concepção, uma reforma verdadeira na Previdência Social teria duas bases inegociáveis:

1) Isonomia. Todos só poderiam se aposentar após os 65 anos de idade e com um mínimo de 30 anos de contribuição, tendo os 10 salários mínimos como teto (o que seria equivalente hoje a R$. 9.370,00). Pouco importa se o cidadão é marceneiro ou deputado, gari ou ministro do STF, empregada doméstica ou presidente da República: TODOS estariam sujeitos ao mesmo teto previdenciário. Quem quiser ganhar mais, que complete seu projeto de renda com uma Previdência Privada;
2) Recuperação fiscal. Sabemos que, atualmente, as maiores e mais ricas empresas do Brasil, além de mergulhadas nos escândalos de corrupção, também são as maiores devedoras/sonegadoras. De acordo com os dados mais recentes da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, esses empresários "respeitadíssimos" devem cerca de R$ 424 bilhões à Previdência Social[Fonte: Época (veja aqui)]. Essas empresas  precisam ser severamente cobradas e punidas, porque elas estão custando caro demais ao Povo Brasileiro.

OBS.: Ainda segundo dados da PGFN, o grupo JBS, dos irmãos-presidiários Wesley e Joesley Batista, ocupa a 2ª posição entre os maiores devedores/sonegadores da Previdência, com uma dívida de quase R$ 2,4 bilhões. Agora, adivinhe: quem era o presidente do Conselho de Administração do grupo até pouco tempo atrás? Exatamente Henrique Meirelles, atual titular do Ministério da Fazenda e "pai" dessa Reforma da Previdência. Uma safadeza, pois não?!

Não espanta, portanto, que o Governo Michel Temer, para aprovar essa reforma bandida, esteja negociando o Ministério do Trabalho com um condenado pelo Supremo Tribunal Federal no Escândalo do Mensalão; e cargos de alto escalão (até a diretoria-geral da Polícia Federal do Brasil) com o imortal coronel bigodudo e sua família.

Agora, responda-me com franqueza: essa Reforma da Previdência é uma monumental safadeza ou eu realmente sou um imbecil?

Segue o enterro...

texto Helder Caldeira, escritor e comentarista político
no Jornal da Cidade Online

Carmen Lúcia, após ida a presídio, é questionada sobre visitas a quartéis, hospitais e universidades


Uma carta de um ‘brasileiro indignado’ está viralizando nas redes sociais. O conteúdo é simples, mas bastante significativo e ocorre após a recente visita da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, a um presidio em Goiás. O subscritor da missiva questiona a ministra sobre eventuais visitas a quartéis, hospitais e universidades.

Veja a integra:

Ministra Carmem Lúcia,
É com profunda indignação que, talvez quem sabe, esse desabafo chegue até Vossa Excelência.
Vi há pouco nos telejornais vossa presença em Goiás para averiguar, conversar e visitar o complexo prisional onde houve uma rebelião e algumas mortes.
Então, gostaria de saber que dia Vossa Excelência vai também visitar um batalhão da PM do RJ, onde no ano passado mais de 100 PM’s morreram trabalhando ou “só” porque eram PM’s?
Que dia Vossa Excelência vai visitar um hospital público onde pacientes estão jogados nos corredores e muitos morrem esperando atendimento médico?
Que dia Vossa Excelência vai visitar uma escola pública ou uma universidade federal onde os alunos estão morrendo intelectualmente?
Desculpe, mas esses marginais estão lá por opção! Eles infringiram a lei e optaram por estar lá. E se um está matando o outro que eles resolvam do modo deles! E Vossa Excelência, na minha singela opinião, deveria se preocupar com os homens e mulheres de bem desse país! E não com bandidos! Estamos fartos dessa inversão de valores nesse país! Chega!!!
Tenha dó ou pena do pai ou da mãe que acorda muito cedo pra trabalhar muito mais de 8h por dia para dar o mínimo para a sobrevivência de sua família! Chega de ter pena de quem não tem pena de nós que somos o povo que luta a cada dia pelo sustento de nossas famílias e por um país melhor. Chega!
Espero um dia falar para meus filhos que ajudamos a construir um país melhor. Mas está muito difícil a cada dia. Eleições estão por vir.
Espero que o brasileiro saiba eleger pessoas de bem e ainda com esperanças de mudar esse país!
De um brasileiro indignado.