quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Uso de snipers para abater quem porta fuzil está previsto em projeto no Senado

Um projeto de lei apresentado no ano passado pelo senador José Medeiros já previa a ideia de “presumir a legítima defesa quando o agente de segurança pública mata ou lesiona quem porta ilegal e ostensivamente arma de fogo de uso restrito”, publica O Antagonista.

O uso de atiradores de elite contra criminosos com fuzil não está previsto na lei hoje, mas foi defendido pelo governador eleito do Rio, Wilson Witzel.

No Senado, a proposta aguarda votação do parecer favorável na CCJ.

Eis a explicação da ementa:

“Cria presunção jurídica de legítima defesa de terceiros, ou legítima defesa da sociedade, quando o agente de segurança pública mata ou lesiona quem porta ilegalmente arma de fogo de uso restrito, representando perigo direto e iminente à integridade física das pessoas próximas.

MORO NO MJ SÓ DEPENDE DE BOLSONARO

Sergio Moro vai vincular sua ida para o Ministério da Justiça à aceitação por Jair Bolsonaro de um “plano anticorrupção e anticrime organizado”, segundo apurou O Antagonista.

Ou seja, Moro já topou mesmo. Só depende agora de Bolsonaro concordar com as condições do juiz da Lava Jato.

Sem Moro, Gabriela Hardt assumirá julgamentos da 13ª Vara

Com a possível ida de Sergio Moro para o Ministério da Justiça de Jair Bolsonaro, a 13ª Vara Federal no Paraná será ocupada interinamente pela juíza substituta Gabriela Hardt, registra O Antagonista.

Hardt já assumiu os casos da Lava Jato nas ausências temporárias de Moro e é considerada uma magistrada exemplar.

Ela ficará responsável por julgar os demais processos de Lula, até que a vaga de juiz titular seja ocupada por concurso interno.

Ao contrário do que dizem os petistas, a saída de Moro só reforçará o caráter impessoal da Justiça.

Para quem não conhece a juíza, segue abaixo uma de suas decisões:




Ciro: ‘Moro não é juiz, é político’

Ciro Gomes ironizou o convite que Jair Bolsonaro fez a Sergio Moro para que o juiz federal assuma o Ministério da Justiça em seu governo, registra o Estadão.

“Sergio Moro não é um juiz, é um político. Ele tem de assumir logo essa posição e dar a sua contribuição para o Brasil”, afirmou o pedetista, derrotado na disputa presidencial, em entrevista à rádio CBN.

Ex-ministro da Fazenda, Ciro também afirmou que “não tem como dar certo” a proposta de Bolsonaro de unir a pasta com os ministérios do Planejamento e da Indústria e Comércio.

“Falando na condição de uma pessoa muito experiente, não como candidato, isso não pode dar certo. São pastas com contradições, são orgânicas.”

Bolsonaro e Moro vão se encontrar nesta semana

Jair Bolsonaro vai se reunir com Sergio Moro ainda nesta semana. O juiz será convidado formalmente para comandar o Ministério da Justiça, segundo O Antagonista.

O contato inicial foi feito por Paulo Guedes na quinta-feira passada.

O ‘Lula livre’ voltou

No segundo turno, Fernando Haddad e o PT esqueceram Lula, trocaram a estrela do partido por uma bolota, a bandeira vermelha pela do Brasil…

Agora, o “Lula livre” voltou.

“Lula é inocente. Lula livre”, diz Gleisi Hoffmann, presidente do PT, em coletiva na tarde desta terça (30), registra O Antagonista.

Witzel já procura por atiradores de elite para “abater” bandidos de fuzil

Governador eleito pelo Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), já solicitou às tropas das polícias fluminenses um levantamento com um número de snipers (atiradores especializados) à disposição do estado para trabalhar no “abate de criminosos que estejam portando armas restritas à partir de primeiro de janeiro”.
Em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira (30), Witzel afirmou que este número já foi pedido ao Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) e à Core (Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil).
O novo governador disse que incentivará policiais a atirarem caso vejam suspeitos portando fuzis.
Nas palavras de Witzel, “a lei foi feita para ser interpretada e, por isso, o estado vai defender judicialmente os policiais que matarem traficantes com fuzis”.
Ainda segundo o ex-juiz federal:
“Prefiro defender um policial no tribunal do que ir ao funeral dele. Atirou, matou, está correto”, afirmou.
O juiz ressaltou, contudo, que se a Justiça entender que eles devem ser expulsos, eles serão.

Com informações, Conexão Política

Malafaia e a imprensa livre

Visitado hoje por Jair Bolsonaro, a quem apoiou na eleição presidencial, Silas Malafaia deu a seguinte declaração sobre a imprensa:

“Não existe democracia sem imprensa livre. O resto é falácia.”

E acrescentou, segundo o repórter Henrique Coelho, do G1:

“Mas, hoje, cada celular é uma emissora de televisão, é uma editoria de jornal. Acabou o monopólio”.

Bolsonaro culpado por acreditar em Deus

No culto de Silas Malafaia, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse:

“Primeiro eu quero agradecer a Deus por estar vivo, pelas mãos de profissionais da saúde, de Juiz de Fora. Em São Paulo, Deus operou milagre. Depois quero agradecer a Deus por essa missão, porque o Brasil está em uma situação um tanto quanto complicada. Crise ética, moral e econômica. Eu tenho certeza que não sou o mais capacitado, mas Deus capacita os escolhidos.”

Já que não dá mais para chamá-lo de “fascista”, agora o atacam por acreditar em Deus — como se estivesse invocando o Espírito Santo para escolher o ministério de um Estado laico ou pensasse ser o verdadeiro Messias.

Essa parte da imprensa ainda vai transformar Bolsonaro em santo.

Menos, aguerridos, ou quando ele fizer algo de realmente errado, ninguém vai acreditar nos jornalistas.

Com informações, O Antagonista