quinta-feira, 7 de setembro de 2017

AUGUSTO NUNES:"LULA REVELOU A CAUSA DA MORTE DE MARISA LETÍCIA: LAVA JATO"

Augusto Nunes: "Lula revelou a causa da morte de Marisa Letícia: Lava Jato". Ouça o comentário completo

O POWERPOINT REJEITADO PELOS PETISTAS FOI TOTALMENTE CONFIRMADO POR PALOCCI A MORO

Antes de pensar em uma carreira política e passar muito tempo no Twitter, o procurador Deltan Dallagnol vinha fazendo excelente trabalho na Lava Jato. Esperamos que o tombo vindo com o "Escândalo Janoesley" o incentive a deixar a política de lado e voltar aos seus bons tempos. (Deltan pisou na bola ao ficar do lado de Janot na defesa do acordo de impunidade da JBS. Agora ele terá que voltar atrás neste apoio, como exige a absoluta maioria dos brasileiros.)
Recordemos um dos grandes momentos de Dallagnol: foi quando ele apresentou a denúncia sobre Lula apontando-o como chefão do esquema – exibindo um Power Point que fazia todas as conexões -, deixando os petistas inteiramente enlouquecidos.
A coisa foi tão visualmente impactante que dava a impressão de que agora o problema era terem utilizado o principal software adotado mundialmente para apresentações. Para os petistas Powerpoint virou sinônimo de palavrão.
Mas eis que agora o depoimento de Antonio Palocci a Sérgio Moro confirmou tudo aquilo que estava no Power Point.
fonte: site ceticismo político

PALOCCI DISSE O QUE TODOS NÓS JÁ SABÍAMOS: O PRÉ-SAL FEZ MAL AO BRASIL

Uma das declarações do ex-ministro Palocci ao juiz Sérgio Moro que mais incomodou aos petistas é aquela na qual o ex-ministro entregou a galinha dos ovos de ouro do projeto totalitário.
Ocorreu quando Palocci disse que a descoberta do pré-sal fez mal para o Brasil. Lembre-se que o pré-sal é responsável por mais da metade da produção brasileira de petróleo. Isso significa muita grana para ser usada em propinas.
O pré-sal foi um dos grandes males para o Brasil”, disse Palocci.
Porque se fez todo tipo de iniciativa, de processo sem controle, sem estudos adequados, sem cálculos adequados. E muitos projetos acabaram não saindo do papel”, afirmou.
Como é de se prever no socialismo, o dinheiro de estatais monopolistas e não essenciais sempre vai para a corrupção.
Saber disso incomoda aos socialistas pois essa é a fonte que eles encontram para escravizar o povo: usar o dinheiro das estatais para comprar o poder.
Foi desta maneira que a Venezuela se tornou uma ditadura: a partir do dinheiro da PDVSA ( a petrolífera venezuelana), usada para comprar militares, juízes e mídia. 
Este é o principal motivo para exigirmos a desestatização da Petrobras.
fonte: site ceticismo político

SE LULA ESTÁ DECEPCIONADO COM PALOCCI, O POVO BRASILEIRO TEM MOTIVOS PARA ESTAR SATISFEITO COM O DEPOIMENTO

Nesta quinta (7), Lula falou que está “muito decepcionado” com o ex-ministro Palocci.
Como não poderia deixar de ser, Lula da Silva  negou tudo que Antonio Palocci disse no depoimento e ficou especialmente incomodado com expressões como “pacto de sangue” e “propina”.
Para tentar falar de outro assunto, ele vai seguir em suas caravanas. Agora deve ir para MG.
Em abril deste ano, Lula havia tuitado: “Palocci é meu amigo, uma das maiores inteligências politicas do país. Ele tá trancafiado, mas não tenho nenhuma preocupação com delação dele”.
Este é mais um motivo para que o depoimento de Palocci tenha sido a bomba que foi.
Se Lula está tão decepcionado, é motivo para o povo brasileiro ficar muito satisfeito.
(site ceticismopolítico.com conteúdo)

SOB CRIVELLA, RIO FAZ CONVÊNIO COM BANCO DE EDIR MACEDO

Ministro da Indústria, Comércio e Serviços do governo federal é o procurador no Brasil do bispo Edir Macedo.
De acordo com consulta feita por The Intercept Brasil no site da Receita Federal, a B.A Empreendimentos e Participações, acionista do banco, tem sede no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Edir Macedo consta como “sócio residente no exterior” (Estados Unidos).
No cadastro da Receita, o procurador do bispo no Brasil é Marcos Antonio Pereira.
Marcos Pereira é bispo licenciado da Universal e ex-presidente do PRB, partido de Marcelo Crivella. Atualmente, é ministro da Indústria, Comércio e Serviços do governo Temer.
Pereira foi um dos apontados por delatores da JBS como beneficiário de repasses em dinheiro. Ao todo, teriam sido R$ 4,2 milhões, em troca de apoio na concessão de empréstimos da Caixa."

Leia a matéria na íntegra:

SOB CRIVELLA, RIO FAZ CONVÊNIO COM BANCO DE EDIR MACEDO

por Ruben Berta
A Secretaria Municipal de Fazenda do Rio de Janeiro publicou nesta quarta (6) em Diário Oficial o extrato de um contrato que permite ao Banco A.J. Renner S/A a realização de empréstimos consignados com desconto em folha de pagamento de todos os servidores ativos e inativos da prefeitura. A medida chama a atenção já que um dos acionistas da instituição financeira, que tem sede no Rio Grande do Sul, é a B.A Empreendimentos e Participações, holding do Grupo Record, que tem entre seus sócios Edir Macedo, tio de Marcelo Crivella e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, da qual o prefeito é bispo licenciado.
De acordo com o texto publicado nesta quarta, a assinatura do contrato com o banco foi feita no dia 30 de junho deste ano — há mais de dois meses —, e omitida no Diário Oficial de 24 de julho. Não há detalhes sobre os termos da parceria, informando apenas que ela será voltada para empréstimos pessoais consignados ou cartão de crédito consignado e tem vigência até 29 de junho de 2019. A publicação já traz um aditivo retificando duas cláusulas do contrato, sem detalhes sobre o teor delas.
Reprodução:publicação no Diário Oficial do contrato com o Banco A.J Renner.  
O contrato abre um grande mercado para a instituição financeira já que a prefeitura conta com cerca de 170 mil servidores, entre ativos e inativos. O banco passa a ter a garantia de que os pagamentos por eventuais empréstimos sairão diretamente do salário do funcionário.

Compra de ações em 2013

Uma reportagem do site do jornal “Valor” mostrou que, em junho de 2013, o Banco Central (BC) confirmou a compra de até 49% do capital social do Banco A.J. Renner pela empresa ligada ao bispo Macedo. Na época, segundo o “Valor”, o BC divulgou a seguinte nota: “Os controladores do Banco A.J. Renner S.A., com sede em Porto Alegre, negociaram parte de suas ações com a empresa B.A. Empreendimentos e Participações Ltda., que é controlada pela empresa Rádio e Televisão Record S.A., cujos sócios, Sr. Edir Macedo Bezerra e esposa, têm domicilio no exterior”.
O último relatório anual do banco, divulgado em junho deste ano e referente às atividades de 2016, confirma a participação acionária da empresa ligada a Macedo e ainda ressalta: “A instituição também atua em operações de crédito de capital de giro, desconto de títulos, crédito consignado privado, entre outros, frutos da sociedade com o Grupo Record”. O crédito consignado é exatamente o foco do contrato com a prefeitura do Rio.
Entre os produtos oferecidos pelo Banco Renner, há uma linha chamada “Eu sou Record”, voltada para funcionários e parceiros do grupo. Há ainda uma uma linha de crédito exclusiva para os proprietários de imóveis locados para a Igreja Universal.

Ministro de Temer é representante

De acordo com consulta feita por The Intercept Brasil no site da Receita Federal, a B.A Empreendimentos e Participações, acionista do banco, tem sede no bairro da Bela Vista, em São Paulo. Edir Macedo consta como “sócio residente no exterior” (Estados Unidos). No cadastro da Receita, o procurador do bispo no Brasil é Marcos Antonio Pereira.
Marcos Pereira é bispo licenciado da Universal e ex-presidente do PRB, partido de Marcelo Crivella. Atualmente, é ministro da Indústria, Comércio e Serviços do governo Temer. Pereira foi um dos apontados por delatores da JBS como beneficiário de repasses em dinheiro. Ao todo, teriam sido R$ 4,2 milhões, em troca de apoio na concessão de empréstimos da Caixa.
Na Receita Federal, não há referência atualmente à mulher do bispo Macedo entre os donos da B.A. Os outros sócios que constam são a Rádio e TV Record S.A, Isaías Ribeiro de Oliveira e João Luiz Urbaneja.

Cantoria para a Universal

Durante a campanha que terminou com sua eleição para prefeito, Marcelo Crivella procurou afastar sua imagem da Igreja Universal, chegando a omitir em seu site referência ao fato de ser bispo licenciado. The Intercept Brasil também mostrou que ligações entre Crivella e a igreja foram retiradas de reportagens publicadas no jornal “O Dia” em setembro do ano passado, no auge da corrida eleitoral.
Este ano, já como prefeito, Crivella viajou para a África do Sul, onde participou de cultos da Universal realizados num estádio. Em junho passado, ele cantou no Senado uma música em homenagem ao aniversário de 40 anos de fundação da igreja.

fonte site: The Intercept Com

PT PLANEJA REUNIR 5 MIL MILITANTES EM CURITIBA PARA O DEPOIMENTO DE LULA A MORO

O PT vai utilizar o depoimento de Lula da Silva a Moro, em Curitiba, na quarta-feira (13), para reagir à denúncia apresentada por Rodrigo Janot. O Partido dos Trabalhadores fará um ato para receber o ex-presidente Lula, no qual pretende reunir cerca de 5.000 pessoas no centro da capital paranaense.

MARCO AURÉLIO ADMITE INIMIZADE COM GILMAR: 'EM UM DUELO, EU ESCOLHERIA UMA ARMA DE FOGO'

Marco Aurélio Mello, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), admitiu ter uma “inimizade capital” com o seu colega Gilmar Mendes. Em entrevista à rádio Guaíba, de Porto Alegre, Marco Aurélio afirmou que, se estivessem no século 18, os dois partiriam para um duelo de vida ou morte. “Em relação a mim ele passou de todos os limites inimagináveis. Caso estivéssemos no século 18, o embate acabaria em duelo e eu escolheria uma arma de fogo, não uma arma branca”, afirmou.

Ainda na entrevista, o ministro preferiu não comentar a declaração de Gilmar sobre o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem chamou de “delinquente”. “Eu não me pronuncio, não sou censor do ministro Gilmar Mendes”, declarou, esquivando-se.

Em maio, Gilmar Mendes não mediu palavras ao atacar Marco Aurélio. Em entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, do Globo, o ministro se referiu ao colega como “velhaco” e como uma personalidade da vida pública que nunca foi “grande coisa do ponto de vista ético, moral e intelectual”.

“Os antropólogos, quando forem estudar algumas personalidades da vida pública, terão uma grande surpresa: descobrirão que elas nunca foram grande coisa do ponto de vista ético, moral e intelectual e que essas pessoas ao envelhecerem passaram de velhos a velhacos. Ou seja, envelheceram e envileceram”, disparou Marco Aurélio.

Eike Batista

Gilmar Mendes reagiu ao ofício enviado por Marco Aurélio à presidência da corte, declarando-se impedido de participar de julgamentos que envolvam advogados ou clientes do escritório de Sérgio Bermudes.

Marco Aurélio tomou a iniciativa dois dias após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir o afastamento de Gilmar Mendes da relatoria de um habeas corpus por meio do qual concedeu liberdade ao empresário Eike Batista. O empresário é representado em outros processos por Sérgio Bermudes, que tem entre seus sócios Guiomar Mendes, mulher de Gilmar. Janot solicitou, ainda, que fosse anulada a decisão do ministro de soltar Eike.

No ofício à presidente Cármen Lúcia, o ministro disse que não poderia atuar em casos relacionados a Bermudes porque no escritório do advogado trabalha Paula Mendes de Farias Mello de Araújo, sua sobrinha. Marco Aurélio se declarou impedido de atuar em qualquer ação, administrativa, civil e penal vinculadas ao advogado. O gesto foi interpretado, nos bastidores, como uma forma de constranger o colega. “Não se coaduna com o meu espírito. Eu não provoco colega”, respondeu ele ao Estadão.

Entretanto Gilmar não se declarou impedido no caso de Eike, alegando que o escritório do qual sua mulher é sócia não atuou no processo e que a banca do advogado só atua em processos civis do empresário. Argumento semelhante foi utilizado por ele ao libertar, por duas vezes, o empresário Jacob Barata Filho, o “rei dos ônibus” no Rio, preso na Operação Lava Jato. O ministro Gilmar foi padrinho de casamento da filha do empresário.

Impedimento

No ofício a Cármen Lúcia, Marco Aurélio também se disse impedido de atuar em casos relacionados a outros familiares: a esposa, Sandra De Santis Mendes de Farias Mello, desembargadora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal; e as filhas Letícia De Santis Mendes de Farias Mello, juíza do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), e Cristiana De Santis Mendes de Farias Mello, advogada e procuradora do Distrito Federal.


Ainda na entrevista à Guaíba, Marco Aurélio defendeu a necessidade de ministros se declararem impedidos para o julgamento de determinados casos, como na ocasião em que o ministro Alexandre de Moraes atuou sobre peça referente a Michel Temer, de quem foi ministro da Justiça. Reforçou que Moraes pediu impedimento à Câmara neste caso, mas o processo ainda não foi analisado pela Casa. Também lembrou que ele mesmo se declarou impedido nos processos referentes ao ex-presidente Fernando Collor, seu primo, mesmo estando legalmente apto a julgá-los.

FACHIN TIRA HADDAD DAS MÃOS DE MORO E MANDA DELAÇÕES PARA A JUSTIÇA FEDERAL DE SP

Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), reconsiderou decisão tomada na Petição (PET) 6997 e determinou que as cópias dos depoimentos dos colaboradores João Santana, Monica Moura e André Luís Reis de Santana sobre a campanha eleitoral de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012 sejam remetidas à Justiça Federal de São Paulo, e não mais à Justiça Federal do Paraná, como havia designado em 10 de maio.

Em agravo regimental contra a decisão, a defesa de Fernando Haddad sustentou que, na colaboração premiada, os publicitários disseram ter recebido recursos não contabilizados do Grupo Odebrecht e de empresa ligada a Eike Batista, para quitar dívidas de campanha do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), e que tais fatos não têm relação com a Operação Lava-Jato, sendo que episódios semelhantes já são objeto de procedimento criminal em trâmite na 10ª Vara Federal de São Paulo.

Ao reconsiderar sua decisão, seguindo parecer da Procuradoria-Geral da República, o ministro Edson Fachin afirmou que, a partir da comparação entre as razões do recurso (agravo regimental) e os depoimentos prestados no âmbito de colaboração premiada pelos publicitários, é possível verificar que os fatos realmente não têm conexão com a Operação Lava-Jato, devendo ser prestigiada a regra prevista no artigo 70 do Código de Processo Penal (CPP), segundo a qual a competência para processar e julgar deve ser do Juízo do lugar em que se consuma a infração.


“Tratando-se de supostos fatos que se passaram na cidade de São Paulo, na qual eram realizados os pagamentos não contabilizados no contexto do pleito eleitoral ao Poder Executivo da aludida municipalidade, devem as cópias dos termos de depoimento ser remetidas à Seção Judiciária daquele Estado para as providências cabíveis, mormente em razão da apontada existência de inquérito policial já deflagrado com objeto semelhante”, concluiu o ministro Fachin.

FACHIN TIRA SIGILO DE INVESTIGAÇÃO CONTRA JUCÁ NA ZELOTES

O ministro do STF, Edson Fachin, retirou sigilo sobre os autos de denúncia contra o senador Romero Jucá (PMDB-RR) por suposto favorecimento ao Grupo Gerdau, por meio de medida provisória, no âmbito da Operação Zelotes. Além de Jucá, são investigados no mesmo caso os deputados Alfredo Kaefer (PSL-PR) e Jorge Côrte Real (PTB-PE).

A Operação Zelotes detectou indícios de que o senador Jucá alterou o texto da MP 627, de 2013, para beneficiar a siderúrgica. Jucá era o relator do texto, que mudava as regras de tributação dos lucros de empresas no exterior. Os deputados apresentaram emendas que beneficiaram o grupo, segundo os investigadores.

E-mails apreendidos pelos investigadores da sede da Gerdau mostraram que a alteração feita na MP foi sugerida pela própria empresa. Os três congressistas e a siderúrgica negam irregularidades.

Romero Jucá se tornou alvo de duas investigações na Zelotes — e foi denunciado pela PGR em uma delas.

Além da Zelotes, Jucá também é investigado pela PGR por suposto envolvimento no esquema apurado pela Lava Jato e foi um dos nomes citados pelos delatores da Odebrecht.

COM A PALAVRA, ANTONIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO, O KAKAY, QUE DEFENDE JUCÁ:

“Este talvez seja o caso mais clássico da prova de que a Procuradoria está tentando criminalizar a política.”

“Veja que é uma relação absolutamente normal de um senador, talvez a pessoa que mais entenda de economia no Senado, foi líder do governo Fernando Henrique, do Lula, da Dilma, do Temer, é o interlocutor de todos os setores produtivos.”

“Nesse caso concreto Jucá nada mais fez do que ter interlocução com Gerdau, por sinal nem enquanto dono da Gerdau, mas enquanto líder empresarial. É normal que eles trocassem ideias sobre determinada Medida Provisória que favorecia um setor.”

“Então, esse é um caso clássico da tentativa de criminalizar a política, num desprezo que o Ministério Público tem pelas regras comezinhas da democracia, onde o Poder Legislativo tem que cumprir o seu papel, o Poder Executivo tem que cumprir o seu.”

“Agora, veja bem, o próprio Ministério Público, quando precisa se relacionar com o Legislativo, por exemplo, na época de dotação orçamentária em que o Jucá era o presidente (da Comissão) ele se relacionava com o Jucá, mandava ofícios, dizia quais eram os interesses. Esse é o dia a dia da democracia.”

“Essa denúncia é completamente desfundamentada. A relação que se dava ali (Jucá/Gerdau) era absolutamente legítima. Infelizmente, é uma prova que o Ministério Público pretende criminalizar a política. Principalmente nesse momento final do mandato de Rodrigo Janot. Ele está vendo que Curitiba (origem da Lava Jato) apresentou diversas outras denúncias e começa a cumprir aquilo que ele mesmo disse, ou seja, que ia atirar flechas enquanto hovesse bambu.”

“Essa tentativa de criminalizar a política é antidemocrática.”

COM A PALAVRA, GERDAU:

Esclarecimento Público

Em respeito à sociedade brasileira e aos nossos clientes, fornecedores, acionistas e colaboradores, a Gerdau vem a público prestar os seguintes esclarecimentos sobre o inquérito 4347 da Polícia Federal, que tramita no Supremo Tribunal Federal:

Em 2013 e 2014, com base em sua experiência internacional, a Gerdau atuou juntamente com entidades empresariais visando corrigir uma distorção na legislação tributária que prejudicava todas as empresas brasileiras com atuação no exterior. Tal legislação gerava muita insegurança jurídica há mais de dez anos e judicialização em razão da injusta bitributação do Imposto de Renda que desrespeitava, até mesmo, tratados internacionais. Ou seja, a multinacional brasileira estaria sujeita a recolher o tributo devido no exterior e a sofrê-lo com igual incidência aqui. Conforme informações já prestadas às autoridades, a Gerdau integrou grupos de trabalho técnicos tanto do Instituto de Estudos de Desenvolvimento Industrial (IEDI) como da Confederação Nacional da Indústria (CNI), atuando de forma absolutamente legal e ética na discussão da Medida Provisória 627/13 posteriormente convertida na Lei 12.973/14, que trata da bitributação das empresas multinacionais brasileiras e dos aspectos tributários  da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais.

No processo de tramitação da referida MP jamais houve qualquer pleito ou conduta irregular por parte da Gerdau ou de Jorge Gerdau Johannpeter – presidente do Conselho Consultivo da empresa -, líder empresarial reconhecido pela defesa da competitividade da indústria brasileira. A atuação foi legítima, buscando a defesa do setor industrial brasileiro, com o aprimoramento do texto legal e a redução dos litígios, sempre lastreada pela Constituição, que prevê o direito de petição.

Por fim, a Gerdau esclarece que todas as doações eleitorais realizadas pela empresa ocorreram rigorosamente de acordo com a legislação em vigor à época, de forma a colaborar com a democracia e o Estado de Direito e não com o objetivo de contrapartidas pessoais ou empresariais.

A Gerdau também reitera que, como empresa atuante há 116 anos, possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos, bem como irá defender firmemente, em todas as instâncias processuais, a legitimidade e lisura de seus atos. A empresa reafirma que sempre esteve à disposição para prestar todos esclarecimentos que se fizerem necessários.

DESFILE NO RIO TEM APLAUSOS A BOLSONARO E VAIAS PARA CRIVELLA

Jair Bolsonaro (PSC-RJ) acompanhou o desfile de 7 de setembro no Rio de Janeiro na tribuna de honra ao lado do prefeito da cidade, Marcelo Crivella (PRB), e do secretário estadual de segurança pública, Roberto Sá. O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) não compareceu.

Em negociação com o PEN para concorrer à Presidência, Jair Bolsonaro foi o único político a ser aplaudido durante o anúncio formal das autoridades. Já Crivella recebeu vaias de parte do público.

Segundo a última pesquisa Datafolha, Bolsonaro aparece na segunda colocação ao lado da ex-senadora Marina Silva (Rede) na corrida pelo Planalto. 

Na plateia, de cerca de 5 mil pessoas, chamava a atenção tanto a presença de cartazes pedindo a intervenção militar quando uma faixa com os dizeres "Imperador Dom Luiz, seu povo pede socorro", apoiando o retorno da monarquia. Em alguns momentos do desfile um grupo de aproximadamente 200 pessoas gritou "intervenção, intervenção".


Em frente ao local em que os militares desfilam há ainda uma faixa com os dizeres "os cariocas agradecem as forças de segurança por nos ajudarem a construir um Rio mais pacífico". Cerca de 10 mil militares reforçam a segurança do Estado desde o fim de julho.

As autoridades ainda não falaram com os jornalistas.

GLEISI HOFFMANN ATACA JORNAL POR APRESENTAR DENÚNCIA CONTRA LULA E DILMA E LEVA 'PATADA' DE MONICA WALDVOGEL

Os petistas denunciados na terça (5) por formação de quadrilha acharam por bem atacar a imprensa que noticiou o fato. 
A senadora ré Gleisi Hoffmann, em seu Twitter, criticou o fato de o jornal O Globo trazer na capa dois dos eventos mais falados do dia: a denúncia e as malas de dinheiro encontradas no "bunker de propina" do ex-ministro de Lula, Geddel Vieira Lima.

Para a senadora, o fato de a foto compartilhar a capa com a notícia de sua denúncia visa associar as malas de dinheiro ao PT,  o que ela classificou como "canalhice". 

A senadora ré publicou: "A Manipulação de O Globo não tem limites! Manchete principal é contra Lula e o PT e colocam de foto as malas de dinheiro do Gedel. Canalhice". 

A jornalista Mônica Waldwogel deu uma resposta arrasadora: "1,48bi não caberiam na foto".

LULA DIZ QUE PALOCCI NÃO MERECE CRÉDITO PORQUE É CONDENADO PELA JUSTIÇA

A página do ex-presidente Lula da Silva no Facebook está publicando explicações sobre os últimos acontecimentos, inclusive o depoimento de seu ex-ministro Antonio Palocci. Segundo Lula da Silva, "a história que Antonio Palocci conta é contraditória com outros depoimentos de testemunhas, réus, delatores da Odebrecht e provas e que só se compreende dentro da situação de um homem preso e condenado em outros processos pelo juiz Sérgio Moro que busca negociar com o Ministério Público e o próprio juiz Moro um acordo de delação premiada que exige que se justifique acusações falsas e sem provas contra o ex-presidente Lula".

Leia a seguir a nota de Lula:
A história que Antonio Palocci conta é contraditória com outros depoimentos de testemunhas, réus, delatores da Odebrecht e provas e que só se compreende dentro da situação de um homem preso e condenado em outros processos pelo juiz Sérgio Moro que busca negociar com o Ministério Público e o próprio juiz Moro um acordo de delação premiada que exige que se justifique acusações falsas e sem provas contra o ex-presidente Lula. Palocci repete o papel de réu que não só desiste de se defender como, sem o compromisso de dizer a verdade, valida as acusações do Ministério Público para obter redução de pena e que no processo do tríplex foi de Léo Pinheiro.
A acusação do Ministério Público fala que o terreno teria sido comprado com recursos desviados de contratos da Petrobrás, e só por envolver Petrobrás o caso é julgado no Paraná por Sérgio Moro. Não há nada no processo ou no depoimento de Palocci que confirme isso. Sobre a tal “planilha”, mesmo Palocci diz que era um controle interno do Marcelo Odebrecht e que “acha” que se refere a ele. Ou seja, nem Palocci conhecia a tal planilha, quanto mais Lula. 
Palocci falou de uma série de reuniões onde não estava e de outras onde não haveriam testemunhas de suas conversas. Todas falas sem provas.
Marcelo por sua vez diz ter pedido que seu pai contasse para Lula e Emílio negou ter contado isso para Lula.
O réu Glauco da Costa Marques reafirmou em depoimento ser o proprietário do imóvel vizinho ao da residência do ex-presidente e ter contrato de aluguel com a família do ex-presidente, e que está recebendo o aluguel. Uma relação de locador e locatário não se confunde com propriedade oculta.
 
Processos fora da devida jurisdição com juiz de notória parcialidade, sentenças que não apontam nem ato de corrupção nem benefício recebido, negociações secretas de delação com réus presos que mudam versões de depoimento em busca de acordos com o juízo explicitam cada vez mais que os processos contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato em Curitiba não obedecem o devido processo legal. 
O Instituto Lula reafirma que jamais solicitou ou recebeu qualquer terreno da empresa Odebrecht e jamais teve qualquer outra sede que não o sobrado onde funciona no bairro do Ipiranga em residência adquirida em 1991. 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirma que jamais cometeu qualquer ilícito nem antes, nem durante, nem depois de exercer dois mandatos de presidente da República eleito pela população brasileira.

DILMA FOI 'AMPLAMENTE BENEFICIADA' COM RECURSOS DE PROPINA, ACUSA JANOT

Dilma Rousseff foi “amplamente” beneficiada com recursos de propina inseridos em planilhas que somam R$ 170,4 milhões, acusou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao apresentar a denúncia contra a petista, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras seis pessoas por organização criminosa.

De acordo com Rodrigo Janot, esses valores também serviram para os interesses do grupo político beneficiado com a permanência da petista no poder. O processo tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) porque uma das investigadas é a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), que possui foro privilegiado.

A denúncia contra a cúpula do PT é embasada nas delações premiadas da Odebrecht, da JBS, do casal Mônica Moura e João Santana, e dos ex-executivos da Petrobras Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Pedro Barusco.

Ao analisar a planilha “Italiano”, referente a recursos de uma conta corrente mantida pela Odebrecht, Janot diz “é possível afirmar que Dilma recebeu no mínimo uma parte ou a totalidade das vantagens ilícitas de R$ 26 milhões pagas pela Odebrecht a João Santana (marqueteiro responsável pelas duas campanhas presidenciais da petista) em 2011, referentes a dívidas por serviços de marketing prestados à sua campanha de 2010 à Presidência da República, e de R$ 30 milhões repassadas a Palocci (ex-ministro da Casa Civil de Dilma), coordenador da referida campanha, em julho, agosto e setembro de 2010, meses coincidentes com o período eleitoral daquele ano”.

No que diz respeito à planilha “Pós-Itália”, o procurador-geral da República infere terem sido transferidos em benefício de Dilma parte ou a totalidade “das vantagens ilícitas de R$ 21 milhões repassadas pela Odebrecht em 2014 a João Santana, de R$ 69,4 milhões repassadas pela Odebrecht entre setembro e outubro de 2014” mediante autorização do então ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Janot também citou o suposto pagamento de R$ 24 milhões para a compra de apoio de partidos políticos à candidatura de Dilma à Presidência da República em 2014, visando à ampliação do tempo no horário político gratuito.

“Somados os referidos valores, verifica-se que Dilma foi favorecida, em 2010, com a quantia de R$ 56 milhões, com débitos da Planilha ‘Italiano’, e, em 2014, de R$ 114,4 milhões, com descontos da Planilha ‘Pós-Itália'”, concluiu Janot.
Organização criminosa. Segundo Janot, Dilma integrou a organização criminosa em questão desde 2003, quando assumiu o Ministério de Minas e Energia a convite de Lula.

“Desde ali contribuiu decisivamente para que os interesses privados negociados em troca de propina pudessem ser atendidos, especialmente no âmbito da Petrobras, da qual foi Presidente do Conselho de Administração entre 2003 e 2010”, disse Janot.

“Durante sua gestão junto à Presidência da República deu seguimento a todas as tratativas ilícitas iniciadas no governo Lula, com destaque para a atuação direta que teve nas negociações junto ao grupo Odebrecht”, acusou o procurador-geral da República.

Outro lado. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Dilma informou que Janot ofereceu uma denúncia “sem qualquer fundamento”.

“Caberá ao STF garantir o amplo direito de defesa e reparar a verdade, rejeitando-a. A Justiça será feita e não prevalecerá o Estado de Exceção. Não há mais espaço para a Justiça do Inimigo”, diz a nota da assessoria.

A Odebrecht não se manifestou nesta terça-feira. Em outras oportunidades, a empresa informou que está colaborando com a Justiça e que “já reconheceu os seus erros, pediu desculpas públicas, assinou um Acordo de Leniência com as autoridades do Brasil, Estados Unidos, Suíça, República Dominicana, Equador e Panamá, e está comprometida a combater e não tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas”.

LULA FAZ AGRADECIMENTO A GEDDEL

LULA FAZ AGRADECIMENTO A GEDDEL

PALOCCI RESOLVE CONTAR TUDO QUE SABE EM DEPOIMENTO A SÉRGIO MORO SOBRE L...

PALOCCI RESOLVE CONTAR TUDO QUE SABE A SÉRGIO MORO SOBRE LULA, PT E PROPINA


(Jornal da Globo conteúdo)

PALOCCI DIZ QUE HAVIA UM "PACTO DE SANGUE" ENTRE LULA E A ODEBRECHT E UM ACORDO DE R$ 300 MILHÕES

Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, nesta quarta-feira (6), o ex-ministro Antonio Palocci disse que o Instituto Lula recebeu R$ 4 milhões da Odebrecht e que havia uma espécie de “pacto de sangue” entre o PT e a empreiteira, que previa o pagamento de R$ 300 milhões ao partido. Segundo os advogados do ex-ministro, Palocci afirmou que os R$ 4 milhões foram dados em espécie.
O ex-ministro dos governos petistas também afirmou a Sérgio Moro que Lula da Silva sabia da compra de um terreno para o Instituto Lula e de um imóvel vizinho ao apartamento do ex-presidente, em São Bernardo do Campo.
“Em 2012, 2013, eu volto a tratar de alguns recursos a pedido do ex-presidente Lula. Tem um episódio, que o Marcelo [Odebrecht] relatou, que é verdadeiro. É um pedido que eu fiz a ele, de R$ 4 milhões pro Instituto Lula. Isso é verdade”, afirmou Palocci.
“O Paulo Okamotto me pediu para que eu ajudasse ele a cobrir o final de ano do instituto, que faltava recurso. Acho que foi meio para o final de 2013, começo de 2014. Ele tinha um buraco nas contas, me pediu para arrumar recursos. Eu fui ao Marcelo Odebrecht. Eu ia viajar para o exterior, ele disse que precisava com muita urgência. A ideia dele era que eu procurasse várias empresas. Eu disse: ‘Não posso, vou procurar só o Marcelo’. Pedi R$ 4 milhões”, detalhou o ex-ministro Palocci a Moro.
“O Marcelo concordou em dar, falou que tinha disponibilidade. Pedi ao Brani [Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci] para transmitir ao Paulo Okamotto que seriam dados os R$ 4 milhões que ele havia pedido.”
O advogado de Lula da Silva , Cristiano Zanin Martins, negou que o ex-presidente tenha recebido propina. “Não há vantagem indevida, não há qualquer relação com contratos firmados com a Petrobras. A denúncia é uma pura ficção, e os depoimentos prestados hoje não contribuem para nada. São depoimentos que não acrescentam nada, até porque sem qualquer prova”.
Ainda conforme Cristiano Zanin, que acompanhou o depoimento de Palocci na Justiça Federal de Curitiba, Lula da Silva esteve no terreno uma vez e descartou qualquer interesse. “Na verdade, a diretoria do Instituto Lula verificou que ele não era apropriado para a destinação que se buscava. Então, está muito claro e isso, evidentemente, é a verdade e é o que vai também ser esclarecido pelo ex-presidente Lula”. O petista depõe em Curitiba no próximo dia 13.
De acordo com os advogados de Palocci, uma das vantagens oferecidas pela Odebrecht para manter o bom relacionamento com o governo da presidente Dilma, era a manutenção de uma conta no valor de R$ 300 milhões.
Segundo eles, esse dinheiro poderia ser usado tanto para gastos partidários, quanto para assuntos pessoais do grupo envolvido nas negociações. Conforme a defesa de Antonio Palocci, desse montante, pelo menos R$ 4 milhões foram sacados pelo ex-presidente Lula.
“A destinação dos recursos era determinada a partir da cúpula do PT, seja pelo presidente Lula, Paulo Okamotto ou Antonio Palocci. Aí, foram destinados R$ 4 milhões do ex-presidente, questões pessoais de Antonio Palocci. Por exemplo, R$ 4 milhões em espécie que foram retirados para pagamento de gastos do Instituto Lula. Então, isso foi um favorecimento pessoal. Mas também, essa conta foi usada para o pagamento de campanha, seja por caixa dois, seja por caixa oficial”, disse o advogado André Pontarolli na saída da Justiça Federal, onde Palocci prestou depoimento a Moro.
Questionado por Moro sobre se a relação entre Marcelo Odebrecht e Lula da Silva era boa, Palocci respondeu que era “normal, mas pouco frequente”. O juiz Moro questionou ainda por que a empreiteira estaria envolvida na compra de um imóvel para o Instituto Lula.
Palocci respondeu: “Porque dr. Bumlai e dr. Roberto Teixeira sabiam que a Odebrecht era uma colaboradora… Colaboradora talvez seja uma palavra.. o senhor desculpa, às vezes eu sou 30 anos treinado pra falar dessa forma, mas que a Odebrecht dava propinas frequentes ao presidente Lula e ao PT, como se tratava de pagamento de uma propina, ela achou que a Odebrecht deveria pagar este terreno. Imagino que seja isso porque o Bumlai foi falar comigo, não foi pra me convidar pra visitar o prédio. Foi pra pedir pra eu pedir o dinheiro pro Marcelo Odebrecht. Que ele sabia que eu conversava com o Marcelo Odebrecht sobre essas coisas.

Instituto

“Especificamente no que tange o assunto do Instituto Lula, que é o objeto dessa denúncia, ficou absolutamente claro que esse assunto foi deliberado conjuntamente por um colegiado de pessoas composto por Paulo Okamotto, José Carlos Bumlai, Roberto Teixeira, o próprio Antonio Palocci, que não nega o seu mea culpa, não se exime da sua responsabilidade”, disse Adriano Bretas, outro advogado do ex-ministro.
“Mas que também admite e reconhece que integrava esse colegiado também o ex-presidente Lula da Silva, que participou e acompanhou cada passo do andamento dessa operação, que culminou pela compra desse imóvel”, completou o advogado Bretas.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Lula da Silva recebeu o terreno e o imóvel como vantagem indevida da Odebrecht.
Neste processo, Palocci responde pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele já foi condenado em outra ação da Lava Jato e está preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) na capital paranaense.

GILMAR MENDES CRITICA JANOT POR DENÚNCIA CONTRA CÚPULA DO PT

Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a disparar críticas contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta quarta-feira, em Paris, onde está em agenda oficial. Segundo o ministro Gilmar, a denúncia oferecida pelo procurador contra os ex-presidentes petistas Lula da Silva e Dilma Rousseff, na terça-feira, e a provável denúncia que será apresentada contra o presidente Michel Temer (PMDB) são tentativas de Janot “fazer um grand finale“.
As críticas foram feitas após um compromisso oficial no Ministério das Relações Exteriores da França, onde Mendes discutiu temas como financiamento de campanhas eleitorais, controle de gastos partidários e corrupção no Brasil e na América Latina. Na saída da reunião, o ministro disse não querer fazer uma apreciação jurídica da denúncia feita contra membros da cúpula do PT, mas não se furtou a fazer o que chamou de “uma análise política”.
“Eu imagino que o procurador-geral Janot pensou em fazer um grand finale, oferecer várias denúncias, inclusive a última contra o presidente da República. Mas acho que ele conseguiu coroar dignamente o encerramento de sua gestão com esse episódio do Joesley”, afirmou o ministro, de forma irônica. “Ele fez jus a tudo o que plantou ao longo de todos esses anos, e essa será a marca que nós vamos guardar dele, o procurador-geral da delação de Joesley, desse contrato com criminosos, dessa fita.”
Gilmar acusou Janot de ter “tentado envolver” o STF nas denúncias de corrupção, o que, segundo ele, mostra “pouca qualidade institucional” do procurador-geral da República.

STÉDILE CHAMA MORO DE "AQUELE MER...NHA" E "B..DÃO"

No encerramento da caravana de Lula da Silva pelo Nordeste, o líder do MST, João Pedro Stédile, convocou seu ‘exército’ para estar em Curitiba no próximo dia 13, quando o ex-presidente prestará novo depoimento a Sérgio Moro.

Moro, juiz responsável pela Lava Jato em Curitiba, foi chamado por Stédile de “aquele merd..nha” e “bun..ão”, informa o site O Antagonista.

Assista ao vídeo abaixo:




HINO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

SETE DE SETEMBRO - DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL